‘Mini-furacão’ Akará: entenda fenômeno que causou semana chuvosa em Minas Gerais

A tempestade subtropical que atingiu o litoral Sul do Brasil acabou causando dias de chuva quase ininterrupta sobre os municípios mineiros

As chuvas que atingem Minas Gerais há uma semana estão previstas de diminuírem já a partir deste sábado (24 de fevereiro), segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). Mas você sabia que as nuvens que “estacionaram” sobre o Estado são consequência de um “mini-furacão”?

Quem explica o fenômeno, uma tempestade subtropical que foi batizada de “Akará” pela Marinha Brasileira, é a meteorologista Anete Fernandes, do instituto federal. “Na semana passada se formou uma área de baixa pressão no litoral do Rio de Janeiro, causando um aumento de nebulosidade e chuvas isoladas até o último domingo (18)”, lembra. 

“Mas, no decorrer do final de semana, essa área de baixa pressão se intensificou e começou a deslocar em direção ao litoral Sul. De baixa pressão, passou para um ciclone subtropical. Em seguida, esse ciclone continuou se intensificando e virou uma depressão subtropical e, após se intensificar ainda mais, virou a tempestade subtropical que a Marinha denominou de ‘Akará’. A tempestade subtropical é um mini-furacão ocorrendo em latitudes subtropicais”, explicou a meteorologista.

Apesar do fenômeno, que começou a perder força na última quinta-feira (22), ter ocorrido sobre o oceano no litoral do Sul do Brasil, Minas Gerais acabou sendo fortemente impacto, uma vez que a umidade vinda de diversas partes do país “estacionou” sobre o Estado.

“Quando você tem um sistema com essa intensidade, todo o escoamento de umidade do interior do continente é direcionado para o litoral. A gente tinha, sobre o Minas, umidade vinda do sul da Amazônia, das regiões Centro-Oeste. Sudeste, mesmo do Nordeste, sendo canalizada para alimentar essa tempestade. Isso aconteceu até ontem (quinta-feira) pela manhã, mas esse sistema se desintensificou e já começou a reduzir”, concluiu Anete.

Chuva deve começar a diminuir neste sábado

Com o fim da tempestade subtropical, a partir desta sexta-feira os moradores da Grande BH já notarão uma redução no volume de chuvas, inclusive com momentos de mormaço e abertura do céu, principalmente na parte da tarde. Apesar disso, esta sexta ainda deve ser de muitas nuvens e chuva a qualquer momento.

“A partir de sábado, a tendência é de redução da nebulosidade e da chuva em todo o Estado. Será um dia de céu nublado, com pancadas de chuva, principalmente no Triângulo, Oeste e Sul. Já na faixa mais central de Minas, pegando as regiões Noroeste, Central, metropolitana de Belo Horizonte e Zona da Mata, o dia amanhece com muitas nuvens, mas a tendência é de redução das chuvas no decorrer do dia”, detalhou Anete.

Já para o domingo a expectativa é de sol entre nuvens com possibilidade de chuva somente na região Noroeste e Norte do Estado. “BH e região metropolitana não têm perspectiva de chuva. As temperaturas terão elevação já no sábado na capital, ficando entre 19 e 28º C. No domingo ela sobe um pouco mais, entre 18 e 30º C”, completou a meteorologista.

Semana que vem será de tempo estável

Ainda de acordo com a meteorologista do Inmet, Anete Fernandes, a população da Grande BH pode esperar dias com o clima mais agradável na próxima semana.

“A tendência é de melhora no clima até o final da semana que vem, com tempo estável na maior parte do tempo. Só temos previsão de mudança no meio do final de semana que vem, com o avanço de uma frente fria pelo litoral, que deverá trazer instabilidade. Mas não da forma como foi essa, mas de uma maneira mais tranquila”, concluiu.

FONTE O TEMPO

Quer fugir da folia e se conectar com o divino e a natureza em Minas?

Anote a dica: Santuário do Caraça, na região Central, e São Thomé das Letras, na Serra da Mantiqueira, são lugares sagrados, místicos e, sobretudo, recantos de paz.

Visitar o Caraça é fazer uma viagem espiritual única. Localizado entre os municípios de Catas Altas e Santa Bárbara, na região Central de Minas Gerais, o santuário é um destino de paz que concilia o equilíbrio entre a natureza, história, a fé e os turistas que por lá passam e, claro, o lar para milhares de espécies da exuberante fauna e flora da mata atlântica.

Mas, o que fazer no Santuário do Caraça? Bem, a resposta é simples: tudo o que sua alma desejar! Se você quiser relaxar, o santuário oferece aquele momento único de não fazer nada, só contemplar a natureza ao redor e ouvir a sinfonia dos cantos dos pássaros, do vento e das cigarras. Já se você é apaixonado por natureza, poderá caminhar pelas trilhas ecológicas e admirar as belezas ao redor, que inclui diversas espécies de aves, borboletas e animais silvestres. Além de mergulhar em cachoeiras, piscinas naturais, rios e lagos. E se você é uma pessoa religiosa, poderá participar de missas, rezas e atividades religiosas na igreja do santuário.

Presença do imperador

 Dentro da primeira igreja neogótica do Brasil, o visitante poderá contemplar os belíssimos vitrais franceses, presente do imperador dom Pedro II
Dentro da primeira igreja neogótica do Brasil, o visitante poderá contemplar os belíssimos vitrais franceses, presente do imperador dom Pedro IIMarcos Michelin/EM

Famoso no Brasil e no mundo, o Santuário do Caraça tem um roteiro imperdível, com trilhas para os atrativos naturais, históricos e religiosos. Repleto de cultura e antiguidades históricas, o Centro Histórico do lugar conta com a bela igreja de Nossa Senhora Mãe dos Homens, que tem celebrações diárias de missas onde é possível ver o primeiro órgão de tubos fabricado no Brasil.

Além disso, o Santuário conta uma extraordinária Santa Ceia, pintada pelo Mestre Ataíde, e belíssimos vitrais franceses, os quais foram presentes do próprio dom Pedro II – figura histórica que visitou a região em abril de 1881. Dentro das ruínas do colégio, que foi tomado pelo fogo em 1968, ficam o museu e a biblioteca, dois atrativos turísticos imperdíveis. Outro ponto de visitação são as catacumbas, onde estão sepultados párocos que atuaram no Santuário, desde 1774.


Fonte de conhecimento

Constantemente vistos no santuário, os lobos-guará encantam os visitantes
Constantemente vistos no santuário, os lobos-guará encantam os visitantesTiago Parreiras/Santuario do Caraça

O complexo é tombado como Patrimônio Histórico e Artístico Nacional e Estadual. O local foi escolhido como uma das Sete Maravilhas da Estrada Real. Conta com um amplo Conjunto Arquitetônico onde estão a primeira igreja de estilo neogótico do Brasil, o prédio do antigo Colégio (hoje Museu e Biblioteca), o hotel com 57 apartamentos e quartos, com capacidade para até 230 pessoas, e a Fazenda do Engenho, com 26 apartamentos. O Complexo do Caraça possui enorme diversidade de fauna e flora, com raridades de animais e plantas no meio ambiente. Na ampla diversidade de sua fauna, há 386 espécies de aves, 42 espécies de répteis, 12 espécies de peixes e 76 espécies de mamíferos.

Na ampla diversidade de sua fauna, há 386 espécies de aves
Na ampla diversidade de sua fauna, há 386 espécies de avesGladyston Rodrigues/EM

Onde se refrescar

De fácil acesso, a Cachoeira Cascatinha fica cerca de 2 quilômetros do santuário
De fácil acesso, a Cachoeira Cascatinha fica cerca de 2 quilômetros do santuárioAlvaro Duarte/EM


Para se ligar à natureza, a dica é: aproveite os banhos de cachoeiras e piscinas e, claro, as trilhas. A Cascatinha é o principal atrativo entre tantas cachoeiras do Caraça. De fácil acesso, o banho no local é imperdível – sua beleza é rara e suas águas relaxantes. Perto dela fica a Prainha, como o próprio nome já diz, um banco de finíssima areia, onde o Ribeirão Caraça passa tranquilamente.

Douglas Henrique, coordenador ambiental do Santuário do Caraça, lembra que o destino turístico está dentro de uma Reserva Particular do Patrimônio Natural – RPPN e por isso é dever de todos preservar a natureza: “temos diversas opções de passeios, tanto para quem deseja fazer uma trilha mais longa ou mesmo para quem busca apenas um modo de espantar a onda de calor. Mas para todos os visitantes, fica o nosso pedido para que cada pessoa que vier aqui, faça a sua parte e ajude a manter vivo o nosso pedacinho do paraíso”, convida.

Cascatinha


A Cascatinha é formada por quatro quedas d’água e quatro piscinas naturais, das quais duas são permitidas para banho. Localiza-se a 2 quilômetros do Santuário, por uma trilha de fácil acesso. Suas águas puras nascem acima das quedas, de onde vêm saltando pela encosta e pelas pedras. De acordo com Douglas Henrique, a Cascatinha é um dos locais mais procurados. “Isso se deve pela curta distância, pela facilidade de acesso e, claro, pela beleza de sua paisagem e pela atração de suas águas”, diz.

Prainha


Ela se encontra na mesma trilha da Cascatinha e, como o próprio nome já diz, é uma prainha de água doce, em que o Ribeirão Caraça passa tranquilamente, com suas margens embelezadas por finíssima areia. Caminho de fácil acesso, recomendado para todas as estações. Muito apropriado para crianças, desde que acompanhadas por seus responsáveis, pois as águas são muito rasas e tranquilas, além de ser muito próximo do Centro Histórico, não chegando a 1 km.

Banho do Belchior


O Banho do Belchior é uma corredeira de água, isto é, nem uma cachoeira nem um rio manso. A água cai como que cortando as rochas e fazendo várias piscinas naturais. Situa-se a 2 quilômetros do Centro Histórico. O caminho é de fácil acesso, plano e sem desníveis.

Cascatona


Para quem animar andar um pouco mais, há a opção da Cascatona, uma cachoeira de 80m. Uma trilha de 4,5 quilômetros por uma área de Mata Atlântica leva o visitante até o local, na sua grande extensão o visitante está protegido do sol. A trilha possui trechos íngremes, principalmente na volta ao Santuário, exigindo um esforço maior. Chegando até à Cascatona, o visitante pode ir até o Oratório, de onde se tem uma bela vista panorâmica. Para chegar a cachoeira, você descerá por uma secadora com 264 degraus para um banho ou um mergulho em suas águas geladas. Não é recomendado a visita a este atrativo no período das chuvas.

Taboões


Os Taboões estão a 3 quilômetros do Centro Histórico do Caraça. Pode-se ir de carro até certa altura da estrada asfaltada. A trilha tem uma bifurcação e ambos os caminhos levam ao local. O da direita leva a uma grande piscina natural. O da esquerda leva a corredeiras formadas por entre o leito rochoso do Ribeirão Caraça. Oferecem oportunidade de descanso e lazer, possibilidade de nadar e se banhar. Inclusive, uma pequena duna de areia fina ajuda a formar uma pequena praia em uma de suas margens.

Piscina


A Piscina do Caraça está num pequeno descampado, localizado a menos de 2 quilômetros do Centro Histórico. É rústica, sem ladrilhos, e com água corrente. Um local muito apropriado para o descanso, o lazer e a confraternização. Vai-se até lá pela estrada asfaltada, e é um dos poucos lugares do Caraça onde se pode ir de carro.

Banho do Imperador


O Banho do Imperador era o local onde, no tempo do Colégio, os meninos tomavam seu banho semanal. Quando da visita de Sua Majestade Dom Pedro II, o próprio Imperador, segundo o relato que fez em seu diário, ali tomou banho, deixando sua imperial assinatura no nome que até hoje este bosque cheio de encantos, cortado pelo Ribeirão Caraça, carrega.

Mais atrações

Gastronomia

 Com rica gastronomia, visitante vai se deliciar com o melhor da comida e quitutes mineiros
Com rica gastronomia, visitante vai se deliciar com o melhor da comida e quitutes mineirosAlexandre Guzanshe/EM


A gastronomia do Caraça é um ponto que merece atenção especial dos visitantes. O queijo minas artesanal, cujo processo de fabricação existe há mais de 200 anos, é uma das delícias mais procuradas no Santuário e é matéria prima de vários pratos da região em concursos e festivais gastronômicos. Além da experiência de comer no refeitório histórico, com toda a simplicidade e variedade de sabores da comida mineira, há uma adega no local onde dá para ver o processo de produção do vinho tinto, do hidromel e dos fermentados de laranja, jabuticaba e morango. Há também a padaria, que fabrica pães, bolos e biscoitos, e a doçaria, para doces, geleias e compotas.

Museu


O museu, montado a partir de mobiliário e artefatos diversos de uso diário, pertencentes ao próprio Caraça e com algumas peças remanescentes de séculos passados, constitui um interessante lugar de visitação, diariamente procurado pelos hóspedes e visitantes, através de percursos guiados pelos monitores.

Serviço

Santuário do Caraça

Local: Estrada do Caraça, Km 9 – Entre os municípios de Catas Altas e Santa Bárbara. Fácil acesso pelas rodovias BR 381 e MG 436, além do da possibilidade de ir por trem (Estação Dois Irmãos – Barão de Cocais)

www.santuariodocaraca.com.br

Instagram:

@santuariodocaraca

REFÚGIO MÍSTICO

Casa da Pirâmide, em São Thomé das Letras, é o local mais místico e procurado para avistar o pôr do Sol
Casa da Pirâmide, em São Thomé das Letras, é o local mais místico e procurado para avistar o pôr do SolTúlio Santos/EM

São Thomé das Letras é aquele lugar onde o misticismo se entrelaça com a natureza exuberante, convidando os visitantes a explorar não apenas suas belezas naturais, mas também as energias e histórias que permeiam suas ruas e montanhas. Para quem busca um carnaval longe do convencional, imerso em uma atmosfera mágica e renovadora, a vila mística se apresenta como o destino ideal.

Localizada na Serra da Mantiqueira, no Sul de Minas Gerais, São Thomé das Letras tem pouco mais de 10 mil habitantes e atrai visitantes de todo o Brasil e do mundo por sua beleza natural..Durante o carnaval, a pequena cidade mineira oferece uma programação alternativa, com eventos culturais, apresentações musicais e atividades ligadas à espiritualidade, proporcionando aos visitantes a oportunidade de vivenciar uma celebração única, longe do fervor carnavalesco tradicional. A cidade atrai também artistas, músicos e praticantes de terapias alternativas, tornando-se um ponto de encontro para aqueles que buscam uma experiência enriquecedora e espiritual durante o período festivo.

A cidade é cercada por montanhas, cachoeiras e grutas, que formam um cenário deslumbrante. As pedras que compõem o relevo local são de origem vulcânica, o que confere à região uma energia especial, segundo os místicos. A história de São Thomé das Letras também é envolta em mistérios. Diz a lenda que o nome da cidade é uma homenagem a um ex-escravizado fugitivo, João Antão, que se refugiou em uma gruta no alto da montanha. Outras histórias populares contam que a cidade foi habitada por civilizações antigas, dotadas de conhecimentos mágicos e capazes de se comunicar com seres extraterrestres. Essas histórias criam um ambiente místico que cativa e fascina aqueles que a visitam.

 Com vista para cidade e o vale, turistas contemplam a paisagem no refúgio de paz
Com vista para cidade e o vale, turistas contemplam a paisagem no refúgio de pazJefferson da Fonseca Coutinho/EM

São Thomé das Letras é um destino popular para adeptos de religiões e filosofias esotéricas. É comum ver grupos de pessoas fazendo meditação, yoga ou outras práticas espirituais nas ruas e praças da cidade. Também é conhecida por seus relatos de aparições de óvnis. A cidade já foi palco de diversos avistamentos, que foram registrados por testemunhas e até mesmo por câmeras.

Roteiros turísticos:

 Recarregue as energias e sinta toda a magia da Cachoeira Vale das Borboletas
Recarregue as energias e sinta toda a magia da Cachoeira Vale das BorboletasMARDEN COUTO/TURISMO DE MINAS

Casa da Pirâmide: localizada no alto de uma montanha, a construção em pedra em forma de pirâmide é considerada um local de energia especial e o mais visitado da cidade

Gruta de São Thomé: uma das atrações mais famosas da cidade, a Gruta de São Thomé é um local de beleza impressionante, com formações rochosas surpreendentes e uma atmosfera mística que atrai visitantes em busca de contemplação e espiritualidade.

Pedra da Bruxa: O local oferece uma vista deslumbrante da região, além de ser associada a lendas e histórias místicas que despertam a curiosidade dos visitantes.

Cachoeiras:

São Thomé das Letras é cercada por belas cachoeiras, como a Cachoeira Véu da Noiva e a Antares, que convidam os visitantes a desfrutar de momentos de conexão com a natureza e renovação espiritual.

Como chegar

São Thomé das Letras fica a cerca de 350 quilômetros de Belo Horizonte, a capital de Minas Gerais. De carro, o acesso é pela BR-383. De ônibus, há linhas regulares que partem de Belo Horizonte, São Paulo e outras cidades. De avião, o aeroporto mais próximo é o de Varginha, que fica a cerca de 100 quilômetros de São Thomé das Letras.

Onde ficar

São Thomé das Letras oferece uma variedade de opções de hospedagem, desde pousadas simples até hotéis de luxo. A cidade também tem uma boa infraestrutura de restaurantes e bares.

Onde comer

A culinária de São Thomé das Letras é uma mistura de sabores de Minas. Entre os pratos típicos da região estão o frango com quiabo, o feijão tropeiro e o angu.

FONTE ESTADO DE MINAS

Vídeo mostra aurora boreal em formato raro no sul da Islândia

Uma aurora boreal pouco comum brilhou no céu de Kerid, no sul da Islândia, em 16 de janeiro. O fenômeno foi registrado em um vídeo do astrofotógrafo Jeff Dai, que mostra longas faixas esverdeadas ondulando no céu. 

Normalmente, as auroras boreais têm formato que lembra o de cortinas esvoaçantes. Mas, neste caso, o fenômeno apareceu com várias ondas em sequência. 

Confira:

https://www.instagram.com/reel/C2NvW8DNhRh/

A aurora ficou com este formato devido a grandes ondas se movendo pelo campo magnético terrestre. “Imagine que o campo magnético da Terra é como a corda de um violão”, explicou Xing-Yu Li, especialista da Universidade de Pequim, na China. Pensando nisso, as ondas são simplesmente vibrações nesta “corda”.

O mais comum é que estes pulsos sejam visíveis só para instrumentos magnéticos de alta sensibilidade, que as registram como linhas irregulares. Mas, neste caso, as partículas fluíram pelo campo magnético do nosso planeta e causaram a aurora, iluminando a ondulação.

O que é aurora boreal?

As auroras boreais acontecem quando partículas energéticas vinda do Sol chegam à Terra e são direcionadas aos polos pelo campo magnético do nosso planeta. Depois, elas interagem com os átomos e moléculas na atmosfera terrestre, liberando energia na forma de luz. 

Elizabeth MacDonald, física espacial, destacou a importância das auroras para a compreensão de características da atmosfera superior, como sua densidade e composição. “Estas, por sua vez, nos dizem sobre o campo magnético da Terra, como ele se estende para o espaço e como muda de forma dinâmica”, finalizou. 

Fonte: SpaceWeather; Via: Space.com

FONTE CANAL TECH

Vídeo mostra raros “cachos de aurora” no céu da Islândia

Segundo o astrofotógrafo Jeff Dai, a exibição dos “cachos de aurora” durou vários minutos até desaparecer no céu do sul da Islândia

Um fenômeno extremamente raro, resultado de grandes ondas vibrando no campo magnético da Terra que são desencadeadas pelo impacto de partículas solares, foi registrado por um astrofotógrafo da Islândia: a formação de “cachos de aurora”.

Jeff Dai avistou o espetáculo luminoso em zigue-zague sobre o lago da cratera Kerid em 16 de janeiro, segundo o site Spaceweather.com. Segundo ele relatou em uma publicação no Instagram, o fenômeno incomum durou vários minutos antes de desaparecer completamente.

https://www.instagram.com/reel/C2NvW8DNhRh

As auroras são criadas quando partículas altamente energéticas do Sol ultrapassam o campo magnético (magnetosfera) da Terra e excitam moléculas de gás, que emitem luzes coloridas como resultado. Normalmente, esses rastros luminosos dançantes giram aleatoriamente pelo céu noturno sem forma ou padrão definido.

O que são cachos de aurora?

Os “cachos de aurora” são uma versão rara e altamente formatada dessas luzes causadas por ondulações significativas na magnetosfera, conhecidas como ondas de ultrabaixa frequência (ULF). 

Esses tremores magnéticos são mais comumente desencadeados por uma rajada de radiação do Sol (vento solar) colidindo com o escudo protetor do nosso planeta e podem fazer com que a atmosfera “ressoe como um sino”.

Normalmente invisíveis, as ondas ULF são detectadas apenas por instrumentos científicos que são aperfeiçoados na atmosfera superior da Terra. Neste caso, no entanto, as pulsações permitiram que a radiação solar penetrasse na magnetosfera e criasse uma faixa singular de luz que assumiu a forma ondulada.

“Imagine que o campo magnético da Terra é como uma corda de guitarra”, disse Xing-Yu Li, especialista em ondas ULF da Universidade de Pequim, na China. “Na imagem, estamos vendo vibrações nessa corda”.

Não está totalmente claro que tipo de ondas criaram os cachos de aurora porque os tremores magnéticos não foram captados por equipamentos científicos. Com base nas imagens, Li estima que as pulsações magnéticas tinham um comprimento de onda de cerca de um quilômetro.

Tanto as auroras quanto as ondas ULF são mais comuns durante períodos de alta atividade solar. O Sol está próximo ao pico de seu ciclo de atividade atual de aproximadamente 11 anos – auge conhecido como o máximo solar. Nessa fase, as tempestades solares se tornam mais frequentes e poderosas, e o astro dispara surtos mais intensos de vento solar. Com isso, aumentam as chances de vermos mais cachos de aurora nos próximos anos.

FONTE CANAL TECH

Estados Unidos aguardam por ‘apocalipse das cigarras’, fenômeno que deve infestar ruas do país

Esse tipo de evento ocorre a cada 221 anos, sendo o último registrado em 1803

Um ‘apocalipse de cigarras’ está prestes a infestar as ruas do Centro-Oeste e Sudeste dos Estados Unidos, um evento que ocorre a cada 221 anos.

Segundo informações do Daily Mail, durante aproximadamente seis semanas, quatro espécies da ninhada XIX no sul e três espécies da ninhada XIII no norte irão se reproduzir, depositar ovos e morrer. Embora seja matematicamente raro, é previsto que ambas as ninhadas apareçam simultaneamente em maio deste ano.

Em um alerta feito por um professor da Tennesse Tech University, a infestação está prevista para atingir 16 Estados, causando danos irreparáveis a centenas de árvores.

Professor, entomologista e especialista em cigarras da Mount St. Joseph University, Gene Kritsky disse ao Daily Mail que a emergência dupla é um evento que acontece 12 vezes a cada 221 anos, mas esta é a primeira vez desde 1803 que essas ninhadas surgirão juntas.

Segundo Kristky, os Estados do sul vão testemunhar o surgimento das cigarras na última semana de abril, seguidos por partes de Missouri, Kentucky, Carolina do Norte e Virgínia em maio. “Na terceira semana de maio, os insetos começaram a aparecer em Illinois e Missouri, Wisconsin e Iowa”, acrescentou Kritsky.

As cigarras passam a maior parte de suas vidas como larvas vivendo debaixo da terra e se alimentando da seiva das raízes das árvores. Após vários anos de crescimento, elas emergem do solo como adultos, trocam de pele e voam em busca de um parceiro. Essa fase adulta dura apenas algumas semanas, período em que se reproduzem antes de morrerem.

FONTE TERRA

O extraordinário legado de Jacinto Melo: distribuindo amor pela natureza em forma de mudas de árvores frutíferas nativas

Em um gesto verdadeiramente notável, no dia 25 de novembro, o visionário Jacinto Melo, um verdadeiro guardião da natureza residente em Queluzito, MG, compartilhou seu amor pela flora do Brasil ao receber calorosamente o grupo Plantadores Alto Paraopeba em seu sítio. Jacinto não apenas abriu as portas de seu paraíso verde, mas também distribuiu mais de 400 mudas de árvores frutíferas nativas, incluindo espécies raras como gabirobas, araçás, bacuparis e uma variedade de jabuticabas.

Um apaixonado incansável desde a infância, Jacinto dedicou-se com fervor durante a pandemia para preservar e propagar essas plantas, assegurando que espécies ameaçadas de extinção possam florescer na região do Alto Paraopeba. Sua dedicação e amor pela natureza não se limitaram apenas à distribuição de mudas, mas estenderam-se à preparação de um almoço, onde ele habilmente preparou alimentos cultivados em seu próprio sítio, oferecendo assim um banquete de sua própria colheita.

O grupo Plantadores Alto Paraopeba, concebido pelo biólogo e advogado João Luís Lobo, reúne entusiastas da natureza com a missão de espalhar o verde pela região, promovendo a preservação e a propagação de espécies nativas.

A ação memorável do Sr. Jacinto não apenas evidencia a importância crucial de preservar o meio ambiente, mas também serve como um exemplo inspirador para todos que compartilham a paixão pela natureza. A genialidade e a dedicação de Jacinto Melo não só impactaram o presente, mas também deixaram uma marca para o futuro com as mudas frutas do seu trabalho já tendo sido plantadas em Congonhas, Conselheiro Lafaiete, Entre Rios e Ouro Branco. Este evento foi tão significativo que já está sendo planejado um segundo encontro para 2024, demonstrando o compromisso contínuo e a paixão incansável desses defensores da natureza.

21 Fotos provando que a natureza é a grande dona do planeta

Por mais que as ações da humanidade tenham prejudicado os recursos naturais ao longo dos anos, a natureza ainda é bem mais forte do que nós. Prova disso é que não podemos controlar desastres naturais, como tsunamis e terremotos, por exemplo.

A natureza é quem governa este mundo, e não há nada que possamos fazer para mudar tal fato. Por um lado isso é incrível, já que a natureza é encantadora e sem ela nem existiríamos, por outro pode ser um tanto assustador por ela ser imprevisível e repleta de surpresas nem sempre agradáveis. De qualquer forma, não podemos deixar de admirar essa força e habilidade natural de resistir à humanidade.

1 – A natureza pode contornar até os pequenos detalhes urbanos

2 – Este bonsai de 400 anos sobreviveu ao bombardeio de Hiroshima, apesar de estar a duas milhas de distância do marco zero

3 – Até uma pequena árvore tem seu valor

4 – Quem diria que de um parafuso poderia surgir uma flor

5 – Árvore engolindo uma lápide

6 – Esse salgadinho de batata ainda tem as raízes em si

7 – Um “tijolo natural”

8 – Árvores cobertas de teias de aranha

9 – A natureza tomando conta do que os humanos criaram

10 – A natureza é mais forte do que qualquer barreira que inventamos

11 – Quando as flores resolvem surgir dos lugares mais inusitados…

12 – A vegetação deixou essa casa, na Romênia, muito mais interessante

13 – As máquinas não são nada perto da natureza

14 – As criações humanas são temporárias, a vida selvagem é para sempre

15 – Nenhum muro é capaz de parar o que está destinado a crescer

16 – Sempre há espaço para uma nova vida

17 – A natureza está até nos pequenos detalhes

18 – A civilização medindo forças com a natureza

19 – Quem disse que os humanos mandam no mundo?

20 – A vida sempre arranja um jeitinho de aparecer

21 – O reino natural é muito mais encantador do que o nosso

Fonte: Bright Side

FONTE TUDO INTERESSANTE

Por que 2024 é o ano das auroras boreais?

As melhores luzes do norte em duas décadas, as auroras boreais, podem impressionar os habitantes da Terra no próximo ano; leia e entenda a seguir.

Um dos melhores espetáculos da natureza são, sem dúvida, as auroras boreais, também chamadas de luzes do norte. E segundo especialistas em astronomia, o próximo 2024 será o ano em que elas ficarão ainda mais bonitas.

A aurora boreal é um fenômeno atmosférico natural que ocorre na região polar do hemisfério norte, isto é, no Ártico. Essas luzes do norte manifestam-se como ondas coloridas em tons de verde, vermelho, roxo e amarelo, movendo-se no céu escuro na forma de cortinas, faixas e arcos.

Por outro lado, a aurora austral, sua contraparte no hemisfério sul, ocorre no Círculo Polar Antártico, exibindo cores como verde, azul e violeta. A formação destas luzes ocorre devido à interação de partículas carregadas do vento solar com a atmosfera terrestre, liberando energia luminosa, cujas cores são influenciadas pela composição dos gases atmosféricos, como oxigênio e nitrogênio.

Por que os especialistas afirmam que 2024 é o ano das auroras boreais?

Os especialistas afirmam que 2024 é o ano das auroras boreais porque o sol vai atingir antecipadamente o pico do seu ciclo de atividade de cerca de 11 anos, chamado de “máximo solar”. Nesse período, a atividade solar será maior, criando condições ideais para a formação de luzes mais intensas e visíveis em regiões mais amplas da Terra.

Além disso, o último máximo solar, em 2014, foi o mais fraco em um século, o que aumenta a expectativa de que 2024 seja um ano excepcional para as auroras.

Para observá-las, é preciso estar em uma região próxima ao polo magnético da Terra, chamada de “zona auroral”. Essa área, no entanto, é dinâmica e varia conforme a força do vento solar.

Quando há mais energia, a zona auroral se expande para o sul, permitindo que as auroras sejam vistas em latitudes mais baixas. Portanto, o ano que vem pode ser uma ótima oportunidade para observar esse fenômeno incrível.

Onde é possível ver as auroras boreais?

Os melhores lugares para ver as luzes do norte incluem:

  • Fairbanks, Alasca, EUA: oferece espetáculos frequentes de auroras, especialmente durante as longas noites de inverno.
  • Tromsø, Noruega: localizado ao norte do Círculo Polar Ártico, é um ponto estratégico para a observação das luzes do norte.
  • Yellowknife, Canadá: conhecida como a capital mundial da Aurora Boreal, oferece ótimas condições para a visualização.
  • Lacônia finlandesa, Finlândia: especialmente em Rovaniemi, onde as auroras podem ser vistas até 150 noites por ano.
  • Abisko, Suécia: o Parque Nacional Abisko é um local privilegiado para apreciar as luzes em tons de verde, azul e violeta.
  • Reykjavík, Islândia: as auroras podem ser observadas na capital, mas locais afastados da poluição luminosa são ideais, como a região do Viajante do Sol (também chamado Escultura Sólfar).
  • Luosto, Finlândia: outra excelente localização na Lapônia finlandesa para a observação das auroras.
  • Cabo Norte, Noruega: uma região no extremo norte norueguês que oferece vistas espetaculares das auroras boreais.
  • Ilha de Senja, Noruega: com paisagens deslumbrantes, é um ótimo local para combinar a observação das auroras com cenários naturais incríveis.
  • Parque Nacional Vatnajökull, Islândia: além de Reykjavík, esta área oferece uma experiência única para ver as auroras boreais, especialmente no maior parque nacional da Europa.

FONTE CONCURSOS NO BRASIL

Fantástico santuário da natureza em Minas Gerais abriga a nascente do extraordinário ‘Velho Chico’

A Serra da Canastra, um esplêndido santuário de natureza e cultura em Minas Gerais, é palco da nascente do Rio São Francisco e casa de espécies ameaçadas. Do aventureiro ao amante da história, todos encontram seu lugar neste paraíso

Não é todo dia que nos deparamos com um lugar que nos leva a uma imersão total na natureza, que nos transporta para um universo paralelo de paisagens estonteantes e rica biodiversidade. A Serra da Canastra, situada no sudoeste de Minas Gerais, é justamente esse tipo de destino, uma joia escondida em meio às montanhas mineiras.

Origens e curiosidades

O Parque Nacional da Serra da Canastra, criado em 1972, é a guarda de uma das mais significativas nascentes do Brasil: a do Rio São Francisco. O rio que canta nas letras de músicas e povoa as histórias nordestinas nasce aqui, em São Roque de Minas. Embora o parque tenha sido projetado inicialmente para abranger 200 mil hectares, sua extensão real é de 71.525 ha, fato que gerou debates ao longo dos anos devido à intenção de desapropriação do IBAMA.
A paisagem é moldada pelo formato de um baú que, como o nome sugere, se assemelha a uma “canastra”, um tipo de baú antigo. Este cenário de tirar o fôlego é completado pela Cachoeira Casca d’Anta, com impressionantes 186 metros de altura.

Uma natureza exuberante

Em meio a uma mistura de Mata Atlântica e Cerrado, o parque abriga uma variedade de espécies, muitas das quais estão em risco de extinção, como o pato mergulhão e o tatu-canastra. A presença de centenas de nascentes e a umidade absorvida pelas rochas conferem à área uma singularidade hídrica, garantindo vida e beleza ao local.

Navegando o Velho Chico

O Rio São Francisco, carinhosamente chamado de Velho Chico, é um símbolo brasileiro. Embora sua nascente geográfica tenha sido redefinida em Medeiros, a nascente histórica dentro do parque continua sendo um marco importante e um atrativo turístico imperdível.

Aventura e contemplação

Se sua paixão é a aventura, a Serra da Canastra não decepciona. Da parte baixa da Casca D’Anta, acessível por carro, à mais desafiadora trilha até a parte alta da cachoeira, o parque oferece opções para todos os níveis de aventureiros. Outros destaques incluem a Cachoeira do Fundão, com suas águas esverdeadas e cristalinas, e a Cachoeira dos Rolinhos, dividida em três quedas majestosas.

Conexão com o passado

Para além de suas belezas naturais, a Serra da Canastra também nos conecta com a história brasileira. O Curral de Pedras é um exemplo disso. Estas são ruínas de muros feitos através da técnica de encaixe de pedras, uma memória viva do período da escravidão no Brasil.

Quando ir e como se preparar

A região pode ser visitada o ano todo, mas se deseja evitar as chuvas, os meses de abril a outubro são ideais. Prepare-se para atividades ao ar livre, não esqueça o repelente, protetor solar, capa de chuva e, claro, uma máscara e álcool em gel.

A Serra da Canastra é mais do que um destino turístico. É um convite para uma jornada de descoberta, aventura e conexão com a natureza. Se você ainda não conhece, não perca a chance de explorar este tesouro de Minas Gerais. E se já visitou, a Canastra sempre tem algo novo a revelar, motivando um retorno. Seja para contemplar, aventurar-se ou simplesmente degustar um delicioso queijo artesanal da região, este é um destino que permanece vivo em nossos corações.

Observação da Vida Silvestre na Serra da Canastra

Esta região é um santuário para inúmeras espécies raras e distintas. Além do tamanduá-bandeira, lobo-guará, veadocampeiro e uma vasta variedade de aves como o urubu-rei, carcará e pato mergulhão, a área ainda preserva características únicas da flora do cerrado e dos campos de altitude de Minas Gerais.

Para ter a melhor chance de avistar essas maravilhas naturais, é aconselhável começar cedo. Importante: sempre siga as trilhas sinalizadas, nunca alimente os animais e não colete flores ou plantas. Se deseja maximizar sua experiência, contrate um guia especializado em observação da vida silvestre. Eles têm o conhecimento e a experiência para indicar os melhores lugares e horários para observação.

Arredores do Parque Nacional da Serra da Canastra

Letreiro “Eu Amo Canastra”
Este é um novo ponto turístico da região. Vale a pena conferir e registrar momentos com a impressionante paisagem da Serra da Canastra como pano de fundo.

Reservas Particulares de Proteção à Natureza
Próximo ao parque, diversas reservas particulares abrem suas portas para os visitantes, oferecendo trilhas cativantes e cachoeiras exuberantes.

Fazendas Produtoras de Queijo da Canastra
A tradição leiteira e o cultivo de café são marcas registradas da região da Canastra. Seus queijos, premiados até em competições internacionais, são mais do que uma delícia: são um convite à imersão cultural. Durante as visitas guiadas às fazendas, além da degustação, você terá a oportunidade de se aprofundar na rica cultura e tradição da região. Não é apenas sobre levar para casa um queijo genuíno, mas levar consigo uma experiência inesquecível da essência da Canastra.

FOTNE CURTA MAIS

Fantástico santuário da natureza em Minas Gerais abriga a nascente do extraordinário ‘Velho Chico’

A Serra da Canastra, um esplêndido santuário de natureza e cultura em Minas Gerais, é palco da nascente do Rio São Francisco e casa de espécies ameaçadas. Do aventureiro ao amante da história, todos encontram seu lugar neste paraíso

Não é todo dia que nos deparamos com um lugar que nos leva a uma imersão total na natureza, que nos transporta para um universo paralelo de paisagens estonteantes e rica biodiversidade. A Serra da Canastra, situada no sudoeste de Minas Gerais, é justamente esse tipo de destino, uma joia escondida em meio às montanhas mineiras.

Origens e curiosidades

O Parque Nacional da Serra da Canastra, criado em 1972, é a guarda de uma das mais significativas nascentes do Brasil: a do Rio São Francisco. O rio que canta nas letras de músicas e povoa as histórias nordestinas nasce aqui, em São Roque de Minas. Embora o parque tenha sido projetado inicialmente para abranger 200 mil hectares, sua extensão real é de 71.525 ha, fato que gerou debates ao longo dos anos devido à intenção de desapropriação do IBAMA.
A paisagem é moldada pelo formato de um baú que, como o nome sugere, se assemelha a uma “canastra”, um tipo de baú antigo. Este cenário de tirar o fôlego é completado pela Cachoeira Casca d’Anta, com impressionantes 186 metros de altura.

Uma natureza exuberante

Em meio a uma mistura de Mata Atlântica e Cerrado, o parque abriga uma variedade de espécies, muitas das quais estão em risco de extinção, como o pato mergulhão e o tatu-canastra. A presença de centenas de nascentes e a umidade absorvida pelas rochas conferem à área uma singularidade hídrica, garantindo vida e beleza ao local.

Navegando o Velho Chico

O Rio São Francisco, carinhosamente chamado de Velho Chico, é um símbolo brasileiro. Embora sua nascente geográfica tenha sido redefinida em Medeiros, a nascente histórica dentro do parque continua sendo um marco importante e um atrativo turístico imperdível.

Aventura e contemplação

Se sua paixão é a aventura, a Serra da Canastra não decepciona. Da parte baixa da Casca D’Anta, acessível por carro, à mais desafiadora trilha até a parte alta da cachoeira, o parque oferece opções para todos os níveis de aventureiros. Outros destaques incluem a Cachoeira do Fundão, com suas águas esverdeadas e cristalinas, e a Cachoeira dos Rolinhos, dividida em três quedas majestosas.

Conexão com o passado

Para além de suas belezas naturais, a Serra da Canastra também nos conecta com a história brasileira. O Curral de Pedras é um exemplo disso. Estas são ruínas de muros feitos através da técnica de encaixe de pedras, uma memória viva do período da escravidão no Brasil.

Quando ir e como se preparar

A região pode ser visitada o ano todo, mas se deseja evitar as chuvas, os meses de abril a outubro são ideais. Prepare-se para atividades ao ar livre, não esqueça o repelente, protetor solar, capa de chuva e, claro, uma máscara e álcool em gel.

A Serra da Canastra é mais do que um destino turístico. É um convite para uma jornada de descoberta, aventura e conexão com a natureza. Se você ainda não conhece, não perca a chance de explorar este tesouro de Minas Gerais. E se já visitou, a Canastra sempre tem algo novo a revelar, motivando um retorno. Seja para contemplar, aventurar-se ou simplesmente degustar um delicioso queijo artesanal da região, este é um destino que permanece vivo em nossos corações.

Observação da Vida Silvestre na Serra da Canastra

Esta região é um santuário para inúmeras espécies raras e distintas. Além do tamanduá-bandeira, lobo-guará, veadocampeiro e uma vasta variedade de aves como o urubu-rei, carcará e pato mergulhão, a área ainda preserva características únicas da flora do cerrado e dos campos de altitude de Minas Gerais.

Para ter a melhor chance de avistar essas maravilhas naturais, é aconselhável começar cedo. Importante: sempre siga as trilhas sinalizadas, nunca alimente os animais e não colete flores ou plantas. Se deseja maximizar sua experiência, contrate um guia especializado em observação da vida silvestre. Eles têm o conhecimento e a experiência para indicar os melhores lugares e horários para observação.

Arredores do Parque Nacional da Serra da Canastra

Letreiro “Eu Amo Canastra”
Este é um novo ponto turístico da região. Vale a pena conferir e registrar momentos com a impressionante paisagem da Serra da Canastra como pano de fundo.

Reservas Particulares de Proteção à Natureza
Próximo ao parque, diversas reservas particulares abrem suas portas para os visitantes, oferecendo trilhas cativantes e cachoeiras exuberantes.

Fazendas Produtoras de Queijo da Canastra
A tradição leiteira e o cultivo de café são marcas registradas da região da Canastra. Seus queijos, premiados até em competições internacionais, são mais do que uma delícia: são um convite à imersão cultural. Durante as visitas guiadas às fazendas, além da degustação, você terá a oportunidade de se aprofundar na rica cultura e tradição da região. Não é apenas sobre levar para casa um queijo genuíno, mas levar consigo uma experiência inesquecível da essência da Canastra.

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