Os dados são de estudo realizado pela UFRJ em parceria com a Universidade de Lisboa.
Pesquisa divulgada na última edição da revista científica PLOS ONE apresenta dados alarmantes. Afinal, o estudo mostra que 9,641 pessoas morreram por ondas de calor na região metropolitana do Rio de Janeiro. Ao todo, foram contabilizadas 48,075 óbitos em todo o país. A cidade do Rio foi a segunda a registrar o maior número de vítimas, atrás apenas de São Paulo (14,850).
A pesquisa foi conduzida por profissionais da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e a Universidade de Lisboa. O estudo considerou dados referentes as 14 regiões metropolitanas mais populosas do Brasil, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Ao todo, os territórios reúnem aproximadamente 35% da população nacional.
Os pesquisadores coletaram os registros de eventos de calor extremo a partir da aplicação do Fator de Excesso de Calor (FEC). Em seguida, utilizaram o banco de dados do DATASUS para calcular o número de óbitos relacionados as altas temperaturas.
A partir do recorte temporal proposto, os dados indicam que das quase 48 mil mortes oriundas do calor extremo, as principais causas incluem doenças circulatórias e problemas respiratórios, agravados diante das temperaturas exacerbadas. Outrossim, essa correlação também mostra que a população acima dos 65 anos de idade concentra o número de vítimas das ondas de calor extremo. Na capital fluminense, os idosos representaram 59,9% do total de óbitos. Dentre todas as regiões metropolitanas observadas, os idosos representaram o maior percentual de vítimas por excesso de calor no Rio.
No que se refere as causas das mortes agravadas pelo calor extremo, a cidade do Rio de Janeiro também apresentou índice elevado para aquelas resultantes de doenças de pele (1,62). A pesquisa considerou este índice a partir de um cálculo estipulando o número de óbitos esperados para as ondas de calor que ocorreram no período, o tempo de duração delas, e o número real de mortes resultantes do calor extremo. Por exemplo, considerando uma onda de calor que se estimavam possíveis 10 vítimas, e, na verdade, foram registrados 5 óbitos, o índice seria de 0,5. No caso das doenças de pele, a estimativa previa 97,5 vítimas, e foram registradas 158 mortes.
O estudo possui um caráter inovador entre este tipo de relatório, tendo em vista que foi o primeiro a considerar fatores socioeconômicos com as incidências de vítimas das intensas ondas de calor. Dentre os idosos, os dados sugerem que houve uma maior incidência de óbitos entre aqueles autodeclarados pretos ou pardos, e entre os de menor grau de escolaridade.
Em nenhuma das regiões analisadas, o aumento na mortalidade de pessoas autodeclaradas brancas supera o de pessoas pretas e pardas.
“As mudanças climáticas têm forçado o movimento de pensar o calor para além das dinâmicas de lazer e proveito. É preciso pensar no calor também como um problema público, que deve ser enfrentado por meio de políticas públicas, intersetoriais, envolvendo as mais diferentes áreas como a saúde e o meio ambiente”, aponta Philippe Guedon, diretor de pesquisa no Instituto Rio21.
Levantamento inédito do Cemaden, obtido com exclusividade pelo GLOBO, aponta as cidades que mais sofreram com o calor e baseia ferramenta que permite consultar os efeitos do fenômeno pelo país
A chuva das últimas semanas fez brotar esperança no coração da enfermeira Soraya Rocha, de 46 anos, e de tantos outros moradores de Turmalina e municípios vizinhos do Vale do Jequitinhonha. Chuva traz alívio e festa em um lugar onde reinam calor e seca. No ano que passou, Soraya viu aumentar o número de pacientes cada vez que o calor, que já é normalmente grande, se agravava. A região mineira concentra 18 das 20 cidades do país que mais aqueceram, como mostra um levantamento inédito do Cemaden, obtido com exclusividade pelo GLOBO, que baseia uma ferramenta que permite consultar os efeitos do fenômeno pelo país (confira mais abaixo).
Há 22 anos na rede de saúde de Turmalina, Soraya diz que a maioria dos que procuram atendimento médico é de idosos. Em comum, a falta de hidratação e a reclamação “estou com um trem esquisito”, o jeito mineiro de dizer que não está se sentindo bem.
— O termômetro sobe e já sabemos que o povo virá. Vemos mais casos de doença cardíaca, de queixas generalizadas. É um problema de saúde negligenciado. O calor também ajuda o mosquito. Agora enfrentamos a dengue, hospitais lotados — destaca a enfermeira.
Dentro das casas é quente, pouca gente tem ar-condicionado. Mesmo ventilador não é comum. Uma realidade que não é apenas de Turmalina. No Brasil, só 13,91% dos domicílios dispõem de ar-condicionado, segundo a “Pesquisa de Posse e Hábitos de Uso de Equipamentos Elétricos de Classe Residencial”, da Eletrobras.
— Assistia na TV autoridades americanas mandando as pessoas irem para shoppings e outros lugares refrigerados durante as ondas de calor. Mas aqui o povo vai fugir para onde? Temos poucos espaços públicos refrigerados, nem mesmo nas unidades de saúde — lamenta Soraya.
2023 foi o ano mais quente da história
O salão do júri do fórum de Turmalina, por exemplo, não tem sistema de refrigeração. Que o diga o advogado e produtor rural Bruno César Viana:
— Imagine vestir beca com a temperatura nas alturas, em um salão não refrigerado. Fica tão intolerável que o juiz às vezes nos dispensa da beca nas horas mais quentes — conta.
Em Turmalina, como em outras cidades da região, o rural se confunde com o urbano. Quase todo mundo tem sítio ou alguma outra ligação com a roça, explica Viana. Como muita gente, ele teve que enfrentar as agruras do calor em duas frentes. Se de beca era duro, no campo tampouco havia alívio.
Exposta sem piedade ao sol e à seca, a roça definhou em municípios do Vale do Jequitinhonha. Plantações se perderam. O milho morreu quase todo e muita gente teve prejuízo, frisa Viana.
Ainda era agosto, inverno no calendário, quando os trabalhadores da fazenda de Viana pediram para mudar de horário. Passaram a madrugar, e a partir das 11h ninguém mais ficava no campo — uma adaptação semelhante à ocorrida em ondas de calor nos EUA.
— É um calor insuportável. Aqui sempre foi quente, mas o ano passado foi absurdo. E não só em Turmalina. Toda a região sofreu. Faço a minha parte, protejo a nascente que abastece famílias da comunidade, mas precisamos de reflorestamento, barragens — diz Viana.
Na roça e na cidade o sol castiga. Mas pode ser ainda pior de perneira (proteção contra cobras) e mochila carregada com marreta e pedras nas costas é pior. Equipada assim, a geóloga Julia Mascarenhas, de 29 anos, esquadrinhou o Vale do Jequitinhonha em um mapeamento até janeiro deste ano.
Ela estava pelas bandas de Araçuaí quando a cidade batia o recorde nacional de temperatura. Julia sempre carrega água congelada e encharca os cabelos sob o boné. Mas não adianta muito.
— No trabalho de campo, você vira lagarto. Durante as ondas de calor é ainda pior. O vento é quente, os morros são secos. Nada se mexe, nem formiga. Elas se escondem. Nesses meses todos, só vi duas cobras. Estavam as duas juntas numa pocinha de drenagem. Nenhum bicho encara o calor — afirma.
A geóloga trabalha com dois ajudantes nascidos na região. Mesmo acostumados a passar calor, penaram muito.
— O calor dessa região é de lascar os brabos — completa Julia.
O calor do Vale do Jequitinhonha impressiona mesmo quem está só de passagem. Literalmente. O empresário e ciclista de longa distância Vinícius Freitas, de 47 anos, há três anos, faça sol ou chuva, volta da casa que possuiu na Praia do Espelho, entre Trancoso e Caraíva, na Bahia, para Belo Horizonte, onde mora, pedalando. Traça uma rota que cruza exatos mil quilômetros e sempre coloca o Vale do Jequitinhonha no roteiro porque tem mais beleza e história.
O preço a pagar é o calor. E está cada vez mais alto.
— Em cicloviagens você não pode se dar ao luxo de parar de dia. Mas nessa região, não dá. O calor é demais. E das 11h ao início da tarde, não é possível suportar, até o pneu da bicicleta cheira a queimado. Não tem refresco. Quase nenhum lugar de parada, como postos de gasolina, tem ventilador. Ar-condicionado, só em sonho.
Sonho se fosse possível dormir. Mas com calor também é missão quase impossível. Freitas já pedalou muito Brasil afora e rodou pela América do Sul. Mas diz que o Vale do Jequitinhonha é imbatível no calor. O que alivia é a hospitalidade das pessoas.
— O calor é sempre assunto. Todo mundo reclama. E as pessoas ficam impressionadas de eu estar pedalando naquelas condições, se preocupam, são gentis — diz Freitas que, a despeito do calor, continuará a pedalar na região. — Faz parte do desafio.
Nos anos de 2010, o Brasil enfrentou de 3 a 11 ondas de calor por ano, quase quatro vezes mais do que na década de 1970, quando de zero a no máximo três desses eventos climáticos extremos foram registrados.
As consequências são fatais: de 2000 a 2018, em torno de 48 mil brasileiros morreram por efeito de bruscos aumentos de temperatura – número superior ao de mortes por deslizamentos de terra.
Os dados inéditos foram compilados em estudo publicado na quarta-feira (24/1) por 12 pesquisadores de sete universidades e instituições brasileiras e portuguesas, como a Universidade de Lisboa e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no periódico científico Plos One.
“Os eventos de ondas de calor aumentaram em frequência e intensidade”, diz à BBC News Brasil o físico Djacinto Monteiro dos Santos, que liderou o estudo, como parte de sua pesquisa no Departamento de Meteorologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
Para definir o que são ondas de calor, usou-se um padrão conhecido como Fator de Excesso de Calor (EHF, na sigla em inglês), que leva em consideração a intensidade, duração e frequência de aumentos na temperatura para prever níveis considerados nocivos à saúde humana.
A pesquisa analisou dados das 14 áreas metropolitanas mais populosas do Brasil, onde vive 35% da população nacional, um total de 74 milhões de brasileiros.
Foram assim consideradas as seguintes cidades: Manaus e Belém, no Norte; Fortaleza, Salvador e Recife, no Nordeste; São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte, no Sudeste; Curitiba, Florianópolis e Porto Alegre, no Sul; e as regiões metropolitanas de Goiânia, Cuiabá e do Distrito Federal, no Centro-Oeste.
Além de aumentarem em volume, as ondas de calor também estão cada vez mais prolongadas.
Nas décadas de 1970 e 1980, esses eventos adversos duravam de três a cinco dias. Entre os anos de 2000 e 2010, entre quatro e seis dias.
As vítimas do calor
Para calcular as vítimas das ondas de calor, os pesquisadores analisaram mais de 9 milhões de registros de óbitos de períodos em que ocorreram esses fenômenos no Brasil.
“Seguimos uma série de padrões de tratamentos de dados para evitar alterações nos resultados”, afirma Renata Libonati, professora do Instituto de Geociências da UFRJ e coautora da pesquisa.
Os cálculos levaram à conclusão de que em torno de 48 mil brasileiros morreram por consequência de ondas de calor entre 2000 e 2018.
As mortes se deram por razões como problemas circulatórios, doenças respiratórias e por condições crônicas agravadas pela alta temperatura.
Outra descoberta da pesquisa é a de que há grupos mais vulneráveis a esses eventos extremos do clima. Em primeiro lugar, os idosos e, entre eles, as mulheres.
“Pela questão fisiológica, sabemos que os mais velhos são os mais vulneráveis, por terem corpos com menor capacidade de regulação térmica e por apresentarem mais comorbidades”, esclarece Libonati.
A maior vulnerabilidade das mulheres também se justifica por razões fisiológicas, segundo o estudo.
Pessoas pardas, pretas e menos escolarizadas também estão entre os grupos considerados mais vulneráveis, conforme a pesquisa.
“Os eventos climáticos extremos não são democráticos, eles atingem muito mais aqueles que não têm acesso a recursos de adaptação”, comenta o físico Monteiro dos Santos, da UFRJ.
“Situações socioeconômica precárias, que atingem as faixas mais pobres, levam a acesso também precário a condições de moradia, sistema de saúde e meios de prevenção.”
Santos afirma que as condições urbanas também costumam fazer com que regiões mais pobres das cidades sejam mais vulneráveis.
“Quando a sensação térmica é de 45ºC na Zona Sul do Rio de Janeiro [onde estão bairros de famílias mais ricas], aí é de 58ºC em Bangu, na Zona Oeste [área mais pobre]”, exemplifica o pesquisador.
O climatologista Carlos Nobre, pesquisador sênior do Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo (USP) e copresidente do Painel Científico para a Amazônia, ressalta que estes impactos do calor extremo tem sido evidenciados por pesquisas científicas.
“Já há dados globais que mostram que as ondas de calor são os eventos climáticos extremos que mais vitimam no planeta, à frente, por exemplo, de enchentes, e que há grupos mais vulneráveis a essas tragédias”, diz Nobre.
Membro da Academia Brasileira de Ciências, Nobre é hoje um dos mais renomados nomes no campo de estudos das mudanças climáticas. Ele não tem ligação com o estudo da UFRJ e o leu a pedido da BBC News Brasil.
“A pesquisa é interessante por trazer dados inéditos e por mostrar como as ondas de calor tem efeitos no Brasil que já foram vistos em outras regiões do planeta”, opina o climatologista.
“Outro aspecto que quero destacar é como a análise foi feita em torno de centros urbanos, nos quais os efeitos do aquecimento global são ainda mais sentidos, por efeitos como o da ilha de calor [fenômeno caracterizado pela maior temperatura em cidades, em relação às áreas rurais].”
Nobre ressalta que, na cidade de São Paulo, a temperatura média é 4ºC acima do que em áreas menos urbanizadas do Estado.
Quando há aumentos bruscos, com as ondas de calor, os efeitos são ainda mais drásticos em regiões urbanas.
“Já se tem ciência de que populações com menos acesso a recursos, como os mais pobres, sofrem mais. Afinal, ter um ar condicionado, por exemplo, já soluciona o problema”, complementa o pesquisador da USP.
“Essa nova pesquisa, contudo, faz associações socioeconômicas e traz dados inéditos que podem ajudar a guiar políticas públicas.”
Os autores da pesquisa avaliam que, apesar de ter matado mais de 48 mil brasileiros em duas décadas, as ondas de calor tem menos visibilidade e recebem menos atenção em comparação com outros eventos climáticos catastróficos.
“Mesmo com a alta mortalidade, as ondas de calor são desastres negligenciados no Brasil”, diz Renata Libonati, da UFRJ e coautora do estudo.
“Em comparação a deslizamentos e enchentes, que apresentam grande impacto visual, o aumento de temperatura pode ser tido como invisível.”
O levantamento calculou que ocorreram mais mortes por efeito de ondas de calor no Brasil do que por deslizamentos de terra, que costumam ocorrer por efeito de tempestades.
A referência para a comparação é uma pesquisa do ano passado do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) que chegou à conclusão de que, de 1988 a 2022, houve cerca de 4,1 mil mortes de brasileiros por deslizamentos em 269 municípios de 16 Estados.
O climatologista Carlos Nobre acrescenta outro motivo para desastres como alagamentos terem recebido maior atenção midiática do que as ondas de calor.
“Outros desastres climáticos causam mortes imediatamente, como em enchentes. Já o aumento da temperatura por vezes leva dias, semanas ou até meses para matar.”
Medidas urgentes
Segundo os autores do novo estudo brasileiro, o interesse global pelas consequências das ondas de calor aumentou após 2003. Carlos Nobre concorda com a conclusão, que é um consenso entre pesquisadores do campo.
Naquele ano, uma onda de calor atingiu a Europa, em particular a França, vitimando cerca de 70 mil pessoas durante o verão.
Desde então, segundo os cientistas escrevem no artigo publicado na Plos One, “a mega onda de calor do verão europeu de 2003 foi estudada profundamente”.
Segundo um relatório conjunto da Organização Mundial de Saúde (OMS) e da Organização Mundial de Meteorologia (OMM), divulgado no ano passado, o calor mata 15 milhões de pessoas ao ano em todo o mundo.
“Após o trauma de 2003, os países europeus passaram a adotar protocolos transversais de prevenção e combate, unindo defesa civil, meteorologia, sistemas de saúde e esforços de comunicação, o que tem mostrado resultados positivos”, diz Libonati, da UFRJ.
Carlos Nobre, que também é ex-diretor do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), indica que seria preciso começar pela implementação de sistemas de alertas de ondas de calor.
“Mortes por deslizamentos e alagamentos ocorrem, mas diminuem ano a ano, pelo sucesso de forças de prevenir e combater que o Brasil tem implementado, com mais de 4 mil pluviômetros espalhados por 1,2 mil cidades, monitorando pontos de maior risco.”
Uma das medidas apresentadas pelo estudo lançado na Plos One é a instalação de sistemas similares para alertar a população sobre a chegada de ondas de calor.
“Se nada for feito nesse sentido, mortes por efeito das altas temperaturas, que poderiam ser prevenidas, vão aumentar ano a ano”, conclui Nobre.
Na capital mineira, conforme a Defesa Civil, o dia será de céu nublado, com chuvas a partir da tarde
Esta sexta-feira (12) deve ter típicas pancadas de verão em grande parte de Minas Gerais. De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), as condições são favoráveis para ocorrência de chuva intensas, entre 20 e 30 milímetros/h ou até 50 milímetros/dia, acompanhadas rajadas de vento ocasionais de até 60 km/h no Noroeste, Central Mineira, Triângulo Mineiro/Alto Paranaíba, Oeste, Sul/Sudoeste, Zona da Mata e Metropolitana. No Norte, os termômetros podem marcar até 36ºC.
Na capital mineira, de acordo com a Defesa Civil, o dia será de céu parcialmente nublado a nublado com chuvas, por vezes fortes, raios e rajadas de vento, principalmente a partir da tarde. A temperatura mínima prevista será de 18 °C e a máxima de 29 ºC.
Segundo o Inmet, para o fim de semana, a previsão é de grandes volumes acumulados de até 100 milímetros em 48 horas no Sul/Sudoeste, Campo das Vertente e Zona da Mata.
Com metade dos dias acima do limiar de perigo para extremos climáticos, o ano de 2023 foi confirmado como o mais quente já registrado, afirma o relatório do Serviço de Mudanças Climáticas Copernicus (C3S), a agência europeia do clima, divulgado nesta terça-feira (9).
O documento ainda revela um aquecimento brutal, com todos os recordes diários, mensais e anuais ultrapassados.
O relatório ainda afirma que 2024 será ainda mais brusco, com recordes de temperatura manifestados em extremos climáticos.
Segundo os dados, mais de 50% dos dias de 2023 estiveram 1,5ºC acima dos níveis de 1850-1900, o período pré-industrial. Dois dias de novembro chegaram a 2ºC. E, pela primeira vez, todos os dias do ano excederam em pelo menos 1ºC as temperaturas.
A vice-diretora do Copernicus, Samantha Burguess, disse em comunicado que em 2023 “as temperaturas excederam as de qualquer período em, pelo menos, 100 mil anos”.
“Tanto aquecimento na atmosfera causou ondas de calor e frio brutais, incêndios florestais sem precedentes, degelo nunca observado e tempestades devastadoras. O ano de 2023 vem na sequência de uma década de elevação recorde da temperatura global”, afirma a pesquisa.
Mais recordes de calor neste verão
Os pesquisadores do Copernicus agitaram ainda que, neste verão do Hemisfério Sul, novos recordes devem ser batidos.
O período de janeiro de 2023 a janeiro de 2024 deve ser ainda mais quente, mas pode ser superado pelo compreendido entre os fevereiros destes dois anos.
O Copernicus considera altamente provável que o limiar de 1,5ºC seja ultrapassado.
O fenômeno El Niño, que provoca o aquecimento das águas do Oceano Pacífico Equatorial, deve continuar influenciando o tempo em Santa Catarina
O fenômeno El Niño, que provoca o aquecimento das águas do Oceano Pacífico Equatorial, deve continuar influenciando o tempo em Santa Catarina até março.
De acordo com o monitoramento da Secretaria de Proteção e Defesa Civil do estado, as chuvas devem ficar dentro ou até abaixo da média a depender da região do estado, enquanto as temperaturas devem ficar acima da média para todo o trimestre.
“A partir de março, abril a gente começa a entrar já na estação do outono. É esperado que algumas frentes frias, algumas massas de ar frio comecem a ingressar e a influenciar o tempo aqui no nosso estado. A partir desse período já é normal que tenhamos uma diminuição das temperaturas com relação aos meses anteriores e partindo pro outono e pro inverno com as massas de ar ficando inclusive mais frequentes”, explica o meteorologista-chefe da Secretaria, Felipe Theodorovitz.
O El Niño e a La Niña são fenômenos de escala global que trazem algum tipo de impacto para todas as regiões do globo terrestre. Isso mexe com padrões de temperatura e de chuvas.
O El Niño age tornando as águas do Oceano Pacífico Equatorial mais aquecidas e também altera o padrão de circulação dos ventos na atmosfera.
Já na La Niña ocorre justamente o contrário: as águas do Oceano Pacífico Equatorial ficam mais frias. E esse resfriamento também altera o padrão de circulação do dos ventos na atmosfera.
Nos últimos anos foi justamente isso que aconteceu. O La Niña causou estiagem prolongada no grande Oeste Catarinense entre 2019 e 2023.
“E já ao longo do ano de 2023 nós passamos por um período de transição em que as águas do Oceano Pacifico Equatorial voltaram ao periodo de neutralidade, voltaram ao normal. E a partir do mês de junho, julho, os oceanos voltaram a ficar mais aquecidos e a influência aqui pra região Sul do Brasil e Santa Catarina começou a ser sentida já no segundo semestre de 2023. Não por acaso, no mês de outubro e novembro nós tivemos grandes volumes de chuva sendo observados durante um período prolongado de quase dois meses de chuvas, bastante volumosas e frequentes no nosso estado”, finalizou o meteorologista.
El Niño e mudanças climáticas vão influenciar previsões para o ano que começou nesta segunda (1°)
O ano de 2024 deve ser ainda mais quente do que 2023. É o que projeta a Organização Meteorológica Mundial (OMM), que atribui a previsão a uma combinação entre as mudanças climáticas e o fenômeno El Niño, que se estenderá até o meio do ano.
No ano que passou, o Brasil foi um dos diversos lugares do mundo a registrar novos recordes de temperatura. Até por isso, a expressão “onda de calor” se popularizou. De acordo com o novo relatório da OMM, ligada à Organização das Nações Unidas (ONU), esses eventos representaram o início do colapso climático. Como o El Niño — o aquecimento das águas do Oceano Pacífico — só deve se dissipar entre abril e junho de 2024, é possível esperar novas ondas de calor.
De acordo com relatório da OMM assinado pelo diretor-geral da organização Petteri Taalas, o principal fator por trás do aumento das temperaturas é o aquecimento global, mas o El Niño “tem impacto na temperatura global, especialmente no ano seguinte ao de sua formação, neste caso, 2024″.
“Como resultado das temperaturas recordes da superfície e dos oceanos desde junho, 2023 deverá ser o ano mais quente já registrado até hoje, mas a previsão é de que o próximo ano seja ainda mais quente.”
No Brasil, além das ondas de calor e elevação das temperaturas, o El Niño pode provocar alteração no regime de chuvas, causando novos eventos de secas e estiagens intensas, sobretudo no Nordeste e no Norte, e chuvas acima do normal no Sul, a exemplo do que já ocorreu em 2023. Além disso, incêndios florestais no Cerrado e na Amazônia podem ocorrer com mais frequência.
Municípios atingidos
Por causa do fenômeno, em 2023, mais da metade dos 5.568 municípios brasileiros foi afetada por algum evento climático extremo, como tempestades, enchentes e secas. Segundo a Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil, 2.797 municípios foram reconhecidos em situação de emergência ou estado de calamidade pública. Ao todo, 14.541.438 pessoas foram afetadas e R$ 1,4 bilhão foram gastos na contenção de danos.
O início do ano foi marcado por chuvas intensas em inundações no litoral de São Paulo, que deixaram 64 mortos e resultaram na interdição da Rodovia Rio-Santos. Ciclones extratropicais atingiram a região Sul do País em junho, deixando 49 mortos e mais de cem municípios afetados, sobretudo no Rio Grande do Sul. Também no Rio Grande do Sul, uma forte estiagem levou à situação de emergência em 252 municípios. Na região Norte, 100 municípios registraram escassez hídrica devido à seca histórica.
O aumento da temperatura do planeta deve ultrapassar a simbólica marca de 1,5ºC acima da média registrada antes da Revolução Industrial já a partir de 2024. Em 2023, marcado por ondas de calor e vários recordes de temperatura, a média global ficou 1 4ºC acima da marca pré-industrial. Pelo Acordo de Paris, de 2015 os países signatários se comprometeram a tentar manter o aumento das temperaturas pelas mudanças climáticas abaixo de 1 5ºC. Cientistas vêm alertando que um aumento superior a 1,5ºC deflagraria uma cascata de impactos catastróficos para o planeta potencialmente irreversíveis.
Segundo o alerta da OMM, a marca será alcançada pelo menos uma vez nos próximos cinco anos. Embora não seja ainda um aumento permanente, representa uma aceleração dos impactos humanos no sistema climático global e lança a humanidade em um “território desconhecido”, segundo a agência da ONU.
Temperatura média
Segundo dados da OMM, o ano de 2023 será o mais quente já registrado, com um aumento médio de 1,4ºC, batendo os recordes anteriores, de 2016, com uma elevação de 1,29ºC, e 2020, com aumento de 1,27ºC.
“Não temos como fazer uma previsão exata, mas, se em 2024, teremos condições de El Niño durante parte do ano, temos que nos preparar”, afirmou a climatologista Karina Lima, pesquisadora da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. “Independentemente do El Niño, que é um fator que contribui, o aquecimento global é o fator principal e continua escalando. Sabemos que, em um mundo mais quente, a tendência geral é de aumento de frequência e intensidade de eventos extremos.”
Monte Verde, distrito turístico de Camanducaia, Maria da Fé, no Sul do Estado, aparecem na lista do Inmet
Em meio à nova onda de calor que atinge Minas Gerais, Monte Verde, distrito turístico de Camanducaia, e Maria da Fé, no Sul do Estado, aparecem na lista das cidades mais frias do Brasil, entre a noite dessa quinta-feira (14) e o começo da manhã de hoje. Medição do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) mostra Monte Verde na segunda colocação, com 14,1°C, e Maria da Fé na quinta posição, com 14,5°C. Veja a lista:
Águas Emendadas (DF): 12,9°C
Monte Verde (MG): 14,1°C
Nova Friburgo-Salinas (RJ): 14,3°C
Campos do Jordão (SP): 14,3°C
Maria da Fé (MG): 14,5°C
Alto Paraíso de Goiás (GO): 14,6°C
Apesar do frio registrado em Monte Verde e Maria da Fé, Minas vive nova onda de calor, iniciada nessa quinta-feira (14). A previsão é de temperatura 5°C acima da média por um período de 3 a 5 dias.
A onda de calor é o fenômeno em que as temperaturas ficam acima da média por um período de cinco dias consecutivos ou mais. Normalmente, esses fenômenos afetam grandes áreas e causam risco à saúde humana.
Conforme o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a nova onda de calor não será tão forte com as registradas em agosto, setembro e novembro. Veja a lista das cidades aqui!
O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu na manhã desta sexta-feira (15 de dezembro) um alerta de perigo para 101 cidades mineiras por conta da baixa umidade. O índice deve ficar entre 12% e 20%, considerado semelhante à umidade de deserto.
O alerta é válido das 10h até as 18h desta sexta-feira, segundo o Inmet. Há risco de incêndios florestais e também risco à saúde, como ressecamento da pele, desconforto nos olhos, boca e nariz.
Entre as recomendações do Inmet estão a ingestão de bastante líquido, não realizar atividade física, evitar exposição ao sol nas horas mais quentes do dia, além do uso de hidratante para a pele e umidificador de ar para ambientes.
Em caso de necessidade, a população pode entrar em contato com a Defesa Civil (telefone 199) e com o Corpo de Bombeiros (telefone 193).
Conforme o Inmet, a nova onda de calor não será tão forte com as registradas em agosto, setembro e novembro
A quarta onda de calor em Minas neste ano começa nesta quinta-feira (14) com previsão de temperatura 5°C acima da média por um período de 3 a 5 dias. Belo Horizonte está na lista. A onda de calor é o fenômeno em que as temperaturas ficam acima da média por um período de cinco dias consecutivos ou mais. Normalmente, esses fenômenos afetam grandes áreas e causam risco à saúde humana.
Conforme o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a nova onda de calor não será tão forte com as registradas em agosto, setembro e novembro.
Dicas para se proteger durante a nova onda de calor
Hidrate-se durante o dia;
Prefira alimentos leves e frescos, como saladas, frutas, carnes grelhadas;
Evite frituras;
Durma em local arejado e umedecido por aparelhos umidificadores, ou ainda coloque uma bacia com água;
Evite atividades físicas ao ar livre e exposição ao sol entre as 10 e 17 horas;
Evite banhos com água muito quente, para não potencializar o ressecamento da pele, se necessário use hidratante;
Em caso de problemas respiratórios procure um especialista;
Não provoque queimadas em lotes vagos, matas ou florestas;
Em caso de incêndio avise imediatamente, ao Corpo de Bombeiros (193), Defesa Civil (199) ou Polícia Militar (190).
Veja as cidades:
Abadia dos Dourados
Abaeté
Abre Campo
Acaiaca
Açucena
Água Boa
Água Comprida
Aguanil
Águas Formosas
Águas Vermelhas
Aimorés
Aiuruoca
Alagoa
Albertina
Além Paraíba
Alfenas
Alfredo Vasconcelos
Alpercata
Alpinópolis
Alterosa
Alto Caparaó
Alto Jequitibá
Alto Rio Doce
Alvarenga
Alvinópolis
Alvorada de Minas
Amparo do Serra
Andradas
Andrelândia
Angelândia
Antônio Carlos
Antônio Dias
Antônio Prado de Minas
Araçaí
Aracitaba
Araçuaí
Araguari
Arantina
Araponga
Araporã
Arapuá
Araújos
Araxá
Arceburgo
Arcos
Areado
Argirita
Aricanduva
Arinos
Astolfo Dutra
Ataléia
Augusto de Lima
Baependi
Baldim
Bambuí
Bandeira do Sul
Barão de Cocais
Barão de Monte Alto
Barbacena
Barra Longa
Barroso
Bela Vista de Minas
Belmiro Braga
Belo Horizonte
Belo Oriente
Belo Vale
Berilo
Berizal
Betim
Bias Fortes
Bicas
Biquinhas
Boa Esperança
Bocaina de Minas
Bocaiúva
Bom Despacho
Bom Jardim de Minas
Bom Jesus da Penha
Bom Jesus do Amparo
Bom Jesus do Galho
Bom Repouso
Bom Sucesso
Bonfim
Bonfinópolis de Minas
Bonito de Minas
Borda da Mata
Botelhos
Botumirim
Brasilândia de Minas
Brasília de Minas
Brás Pires
Braúnas
Brazópolis
Brumadinho
Bueno Brandão
Buenópolis
Bugre
Buritis
Buritizeiro
Cabeceira Grande
Cabo Verde
Cachoeira da Prata
Cachoeira de Minas
Cachoeira de Pajeú
Cachoeira Dourada
Caetanópolis
Caeté
Caiana
Cajuri
Caldas
Camacho
Camanducaia
Cambuí
Cambuquira
Campanário
Campanha
Campestre
Campina Verde
Campo Azul
Campo Belo
Campo do Meio
Campo Florido
Campos Altos
Campos Gerais
Canaã
Canápolis
Cana Verde
Candeias
Cantagalo
Caparaó
Capela Nova
Capelinha
Capetinga
Capim Branco
Capinópolis
Capitão Andrade
Capitão Enéas
Capitólio
Caputira
Caraí
Caranaíba
Carandaí
Carangola
Caratinga
Carbonita
Careaçu
Carlos Chagas
Carmésia
Carmo da Cachoeira
Carmo da Mata
Carmo de Minas
Carmo do Cajuru
Carmo do Paranaíba
Carmo do Rio Claro
Carmópolis de Minas
Carneirinho
Carrancas
Carvalhópolis
Carvalhos
Casa Grande
Cascalho Rico
Cássia
Cataguases
Catas Altas
Catas Altas da Noruega
Catuji
Catuti
Caxambu
Cedro do Abaeté
Central de Minas
Centralina
Chácara
Chalé
Chapada do Norte
Chapada Gaúcha
Chiador
Cipotânea
Claraval
Claro dos Poções
Cláudio
Coimbra
Coluna
Comendador Gomes
Comercinho
Conceição da Aparecida
Conceição da Barra de Minas
Conceição das Alagoas
Conceição das Pedras
Conceição de Ipanema
Conceição do Mato Dentro
Conceição do Pará
Conceição do Rio Verde
Conceição dos Ouros
Cônego Marinho
Confins
Congonhal
Congonhas
Congonhas do Norte
Conquista
Conselheiro Lafaiete
Conselheiro Pena
Consolação
Contagem
Coqueiral
Coração de Jesus
Cordisburgo
Cordislândia
Corinto
Coroaci
Coromandel
Coronel Fabriciano
Coronel Murta
Coronel Pacheco
Coronel Xavier Chaves
Córrego Danta
Córrego do Bom Jesus
Córrego Fundo
Córrego Novo
Couto de Magalhães de Minas
Crisólita
Cristais
Cristália
Cristiano Otoni
Cristina
Crucilândia
Cruzeiro da Fortaleza
Cruzília
Cuparaque
Curral de Dentro
Curvelo
Datas
Delfim Moreira
Delfinópolis
Delta
Descoberto
Desterro de Entre Rios
Desterro do Melo
Diamantina
Diogo de Vasconcelos
Dionísio
Divinésia
Divino
Divino das Laranjeiras
Divinolândia de Minas
Divinópolis
Divisa Nova
Dom Bosco
Dom Cavati
Dom Joaquim
Dom Silvério
Dom Viçoso
Dona Eusébia
Dores de Campos
Dores de Guanhães
Dores do Indaiá
Dores do Turvo
Doresópolis
Douradoquara
Durandé
Elói Mendes
Engenheiro Caldas
Engenheiro Navarro
Entre Folhas
Entre Rios de Minas
Ervália
Esmeraldas
Espera Feliz
Espinosa
Espírito Santo do Dourado
Estiva
Estrela Dalva
Estrela do Indaiá
Estrela do Sul
Eugenópolis
Ewbank da Câmara
Extrema
Fama
Faria Lemos
Felício dos Santos
Felixlândia
Fernandes Tourinho
Ferros
Fervedouro
Florestal
Formiga
Formoso
Fortaleza de Minas
Fortuna de Minas
Francisco Badaró
Francisco Dumont
Franciscópolis
Francisco Sá
Frei Gaspar
Frei Inocêncio
Frei Lagonegro
Fronteira
Fruta de Leite
Frutal
Funilândia
Galiléia
Gameleiras
Glaucilândia
Goiabeira
Goianá
Gonçalves
Gonzaga
Gouveia
Governador Valadares
Grão Mogol
Grupiara
Guanhães
Guapé
Guaraciaba
Guaraciama
Guaranésia
Guarani
Guarará
Guarda-Mor
Guaxupé
Guidoval
Guimarânia
Guiricema
Gurinhatã
Heliodora
Iapu
Ibertioga
Ibiá
Ibiaí
Ibiracatu
Ibiraci
Ibirité
Ibitiúra de Minas
Ibituruna
Icaraí de Minas
Igarapé
Igaratinga
Iguatama
Ijaci
Ilicínea
Imbé de Minas
Inconfidentes
Indaiabira
Indianópolis
Ingaí
Inhapim
Inhaúma
Inimutaba
Ipaba
Ipanema
Ipatinga
Ipiaçu
Ipuiúna
Iraí de Minas
Itabira
Itabirinha
Itabirito
Itacambira
Itacarambi
Itaguara
Itaipé
Itajubá
Itamarandiba
Itamarati de Minas
Itambacuri
Itambé do Mato Dentro
Itamogi
Itamonte
Itanhandu
Itanhomi
Itaobim
Itapagipe
Itapecerica
Itapeva
Itatiaiuçu
Itaú de Minas
Itaúna
Itaverava
Itinga
Itueta
Ituiutaba
Itumirim
Iturama
Itutinga
Jaboticatubas
Jacuí
Jacutinga
Jaguaraçu
Jaíba
Jampruca
Janaúba
Januária
Japaraíba
Japonvar
Jeceaba
Jenipapo de Minas
Jequeri
Jequitaí
Jequitibá
Jequitinhonha
Jesuânia
Joaíma
Joanésia
João Monlevade
João Pinheiro
Joaquim Felício
José Gonçalves de Minas
Josenópolis
José Raydan
Juatuba
Juiz de Fora
Juramento
Juruaia
Juvenília
Ladainha
Lagamar
Lagoa da Prata
Lagoa dos Patos
Lagoa Dourada
Lagoa Formosa
Lagoa Grande
Lagoa Santa
Lajinha
Lambari
Lamim
Laranjal
Lassance
Lavras
Leandro Ferreira
Leme do Prado
Leopoldina
Liberdade
Lima Duarte
Limeira do Oeste
Lontra
Luisburgo
Luislândia
Luminárias
Luz
Machado
Madre de Deus de Minas
Malacacheta
Mamonas
Manga
Manhuaçu
Manhumirim
Mantena
Maravilhas
Mar de Espanha
Maria da Fé
Mariana
Marilac
Mário Campos
Maripá de Minas
Marliéria
Marmelópolis
Martinho Campos
Martins Soares
Materlândia
Mateus Leme
Mathias Lobato
Matias Barbosa
Matias Cardoso
Matipó
Mato Verde
Matozinhos
Matutina
Medeiros
Medina
Mendes Pimentel
Mercês
Mesquita
Minas Novas
Minduri
Mirabela
Miradouro
Miraí
Miravânia
Moeda
Moema
Monjolos
Monsenhor Paulo
Montalvânia
Monte Alegre de Minas
Monte Azul
Monte Belo
Monte Carmelo
Monte Formoso
Monte Santo de Minas
Montes Claros
Monte Sião
Montezuma
Morada Nova de Minas
Morro da Garça
Morro do Pilar
Munhoz
Muriaé
Mutum
Muzambinho
Nacip Raydan
Nanuque
Naque
Natalândia
Natércia
Nazareno
Nepomuceno
Ninheira
Nova Belém
Nova Era
Nova Lima
Nova Módica
Nova Ponte
Nova Porteirinha
Nova Resende
Nova Serrana
Nova União
Novo Cruzeiro
Novo Oriente de Minas
Novorizonte
Olaria
Olhos-d’Água
Olímpio Noronha
Oliveira
Oliveira Fortes
Onça de Pitangui
Oratórios
Orizânia
Ouro Branco
Ouro Fino
Ouro Preto
Ouro Verde de Minas
Padre Carvalho
Padre Paraíso
Paineiras
Pains
Pai Pedro
Paiva
Palma
Papagaios
Paracatu
Pará de Minas
Paraguaçu
Paraisópolis
Paraopeba
Passabém
Passa Quatro
Passa Tempo
Passa Vinte
Passos
Patis
Patos de Minas
Patrocínio
Patrocínio do Muriaé
Paula Cândido
Paulistas
Pavão
Peçanha
Pedra Azul
Pedra Bonita
Pedra do Anta
Pedra do Indaiá
Pedra Dourada
Pedralva
Pedras de Maria da Cruz
Pedrinópolis
Pedro Leopoldo
Pedro Teixeira
Pequeri
Pequi
Perdigão
Perdizes
Perdões
Periquito
Pescador
Piau
Piedade de Caratinga
Piedade de Ponte Nova
Piedade do Rio Grande
Piedade dos Gerais
Pimenta
Pingo d’Água
Pintópolis
Piracema
Pirajuba
Piranga
Piranguçu
Piranguinho
Pirapetinga
Pirapora
Piraúba
Pitangui
Piumhi
Planura
Poço Fundo
Poços de Caldas
Pocrane
Pompéu
Ponte Nova
Ponto Chique
Ponto dos Volantes
Porteirinha
Porto Firme
Poté
Pouso Alegre
Pouso Alto
Prados
Prata
Pratápolis
Pratinha
Presidente Bernardes
Presidente Juscelino
Presidente Kubitschek
Presidente Olegário
Prudente de Morais
Quartel Geral
Queluzito
Raposos
Raul Soares
Recreio
Reduto
Resende Costa
Resplendor
Ressaquinha
Riachinho
Riacho dos Machados
Ribeirão das Neves
Ribeirão Vermelho
Rio Acima
Rio Casca
Rio Doce
Rio Espera
Rio Manso
Rio Novo
Rio Paranaíba
Rio Pardo de Minas
Rio Piracicaba
Rio Pomba
Rio Preto
Rio Vermelho
Ritápolis
Rochedo de Minas
Rodeiro
Romaria
Rosário da Limeira
Rubelita
Sabará
Sabinópolis
Sacramento
Salinas
Santa Bárbara
Santa Bárbara do Leste
Santa Bárbara do Monte Verde
Santa Bárbara do Tugúrio
Santa Cruz de Minas
Santa Cruz de Salinas
Santa Cruz do Escalvado
Santa Efigênia de Minas
Santa Fé de Minas
Santa Juliana
Santa Luzia
Santa Margarida
Santa Maria de Itabira
Santa Maria do Suaçuí
Santana da Vargem
Santana de Cataguases
Santana de Pirapama
Santana do Deserto
Santana do Garambéu
Santana do Jacaré
Santana do Manhuaçu
Santana do Paraíso
Santana do Riacho
Santana dos Montes
Santa Rita de Caldas
Santa Rita de Ibitipoca
Santa Rita de Jacutinga
Santa Rita de Minas
Santa Rita do Itueto
Santa Rita do Sapucaí
Santa Rosa da Serra
Santa Vitória
Santo Antônio do Amparo
Santo Antônio do Aventureiro
Santo Antônio do Grama
Santo Antônio do Itambé
Santo Antônio do Monte
Santo Antônio do Retiro
Santo Antônio do Rio Abaixo
Santo Hipólito
Santos Dumont
São Bento Abade
São Brás do Suaçuí
São Domingos das Dores
São Domingos do Prata
São Félix de Minas
São Francisco
São Francisco de Paula
São Francisco de Sales
São Francisco do Glória
São Geraldo
São Geraldo da Piedade
São Geraldo do Baixio
São Gonçalo do Abaeté
São Gonçalo do Pará
São Gonçalo do Rio Abaixo
São Gonçalo do Rio Preto
São Gonçalo do Sapucaí
São Gotardo
São João Batista do Glória
São João da Lagoa
São João da Mata
São João da Ponte
São João das Missões
São João del Rei
São João do Manhuaçu
São João do Manteninha
São João do Oriente
São João do Pacuí
São João do Paraíso
São João Evangelista
São João Nepomuceno
São Joaquim de Bicas
São José da Barra
São José da Lapa
São José da Safira
São José da Varginha
São José do Alegre
São José do Divino
São José do Goiabal
São José do Jacuri
São José do Mantimento
São Lourenço
São Miguel do Anta
São Pedro da União
São Pedro dos Ferros
São Pedro do Suaçuí
São Romão
São Roque de Minas
São Sebastião da Bela Vista
São Sebastião da Vargem Alegre
São Sebastião do Anta
São Sebastião do Maranhão
São Sebastião do Oeste
São Sebastião do Paraíso
São Sebastião do Rio Preto
São Sebastião do Rio Verde
São Thomé das Letras
São Tiago
São Tomás de Aquino
São Vicente de Minas
Sapucaí-Mirim
Sardoá
Sarzedo
Sem-Peixe
Senador Amaral
Senador Cortes
Senador Firmino
Senador José Bento
Senador Modestino Gonçalves
Senhora de Oliveira
Senhora do Porto
Senhora dos Remédios
Sericita
Seritinga
Serra Azul de Minas
Serra da Saudade
Serra do Salitre
Serrania
Serranópolis de Minas
Serranos
Serro
Sete Lagoas
Setubinha
Silveirânia
Silvianópolis
Simão Pereira
Simonésia
Sobrália
Soledade de Minas
Tabuleiro
Taiobeiras
Taparuba
Tapira
Tapiraí
Taquaraçu de Minas
Tarumirim
Teixeiras
Teófilo Otoni
Timóteo
Tiradentes
Tiros
Tocantins
Tocos do Moji
Toledo
Tombos
Três Corações
Três Marias
Três Pontas
Tumiritinga
Tupaciguara
Turmalina
FONTE ITATIAIA
Políticas de Privacidade
Para fornecer as melhores experiências, usamos tecnologias como cookies para armazenar e/ou acessar informações do dispositivo. O consentimento para essas tecnologias nos permitirá processar dados como comportamento de navegação ou IDs exclusivos neste site. Não consentir ou retirar o consentimento pode afetar negativamente certos recursos e funções.
Funcional
Sempre ativo
O armazenamento ou acesso técnico é estritamente necessário para a finalidade legítima de permitir a utilização de um serviço específico explicitamente solicitado pelo assinante ou utilizador, ou com a finalidade exclusiva de efetuar a transmissão de uma comunicação através de uma rede de comunicações eletrónicas.
Preferências
O armazenamento ou acesso técnico é necessário para o propósito legítimo de armazenar preferências que não são solicitadas pelo assinante ou usuário.
Estatísticas
O armazenamento ou acesso técnico que é usado exclusivamente para fins estatísticos.O armazenamento técnico ou acesso que é usado exclusivamente para fins estatísticos anônimos. Sem uma intimação, conformidade voluntária por parte de seu provedor de serviços de Internet ou registros adicionais de terceiros, as informações armazenadas ou recuperadas apenas para esse fim geralmente não podem ser usadas para identificá-lo.
Marketing
O armazenamento ou acesso técnico é necessário para criar perfis de usuário para enviar publicidade ou para rastrear o usuário em um site ou em vários sites para fins de marketing semelhantes.