Quase 10 mil pessoas morreram por ondas de calor no RJ entre 2000 e 2018

Os dados são de estudo realizado pela UFRJ em parceria com a Universidade de Lisboa.

Pesquisa divulgada na última edição da revista científica PLOS ONE apresenta dados alarmantes. Afinal, o estudo mostra que 9,641 pessoas morreram por ondas de calor na região metropolitana do Rio de Janeiro. Ao todo, foram contabilizadas 48,075 óbitos em todo o país. A cidade do Rio foi a segunda a registrar o maior número de vítimas, atrás apenas de São Paulo (14,850).

A pesquisa foi conduzida por profissionais da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e a Universidade de Lisboa. O estudo considerou dados referentes as 14 regiões metropolitanas mais populosas do Brasil, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Ao todo, os territórios reúnem aproximadamente 35% da população nacional.

Os pesquisadores coletaram os registros de eventos de calor extremo a partir da aplicação do Fator de Excesso de Calor (FEC). Em seguida, utilizaram o banco de dados do DATASUS para calcular o número de óbitos relacionados as altas temperaturas.

A partir do recorte temporal proposto, os dados indicam que das quase 48 mil mortes oriundas do calor extremo, as principais causas incluem doenças circulatórias e problemas respiratórios, agravados diante das temperaturas exacerbadas. Outrossim, essa correlação também mostra que a população acima dos 65 anos de idade concentra o número de vítimas das ondas de calor extremo. Na capital fluminense, os idosos representaram 59,9% do total de óbitos. Dentre todas as regiões metropolitanas observadas, os idosos representaram o maior percentual de vítimas por excesso de calor no Rio.

No que se refere as causas das mortes agravadas pelo calor extremo, a cidade do Rio de Janeiro também apresentou índice elevado para aquelas resultantes de doenças de pele (1,62). A pesquisa considerou este índice a partir de um cálculo estipulando o número de óbitos esperados para as ondas de calor que ocorreram no período, o tempo de duração delas, e o número real de mortes resultantes do calor extremo. Por exemplo, considerando uma onda de calor que se estimavam possíveis 10 vítimas, e, na verdade, foram registrados 5 óbitos, o índice seria de 0,5. No caso das doenças de pele, a estimativa previa 97,5 vítimas, e foram registradas 158 mortes.

O estudo possui um caráter inovador entre este tipo de relatório, tendo em vista que foi o primeiro a considerar fatores socioeconômicos com as incidências de vítimas das intensas ondas de calor. Dentre os idosos, os dados sugerem que houve uma maior incidência de óbitos entre aqueles autodeclarados pretos ou pardos, e entre os de menor grau de escolaridade.

Em nenhuma das regiões analisadas, o aumento na mortalidade de pessoas autodeclaradas brancas supera o de pessoas pretas e pardas.

“As mudanças climáticas têm forçado o movimento de pensar o calor para além das dinâmicas de lazer e proveito. É preciso pensar no calor também como um problema público, que deve ser enfrentado por meio de políticas públicas, intersetoriais, envolvendo as mais diferentes áreas como a saúde e o meio ambiente”, aponta Philippe Guedon, diretor de pesquisa no Instituto Rio21.

‘Até pneu cheira a queimado’: como é viver no Vale do Jequitinhonha, região do Brasil que mais aqueceu em 2023

Levantamento inédito do Cemaden, obtido com exclusividade pelo GLOBO, aponta as cidades que mais sofreram com o calor e baseia ferramenta que permite consultar os efeitos do fenômeno pelo país

A chuva das últimas semanas fez brotar esperança no coração da enfermeira Soraya Rocha, de 46 anos, e de tantos outros moradores de Turmalina e municípios vizinhos do Vale do Jequitinhonha. Chuva traz alívio e festa em um lugar onde reinam calor e seca. No ano que passou, Soraya viu aumentar o número de pacientes cada vez que o calor, que já é normalmente grande, se agravava. A região mineira concentra 18 das 20 cidades do país que mais aqueceram, como mostra um levantamento inédito do Cemaden, obtido com exclusividade pelo GLOBO, que baseia uma ferramenta que permite consultar os efeitos do fenômeno pelo país (confira mais abaixo).

Vinicius Freitas atravessou os municípios mais aquecidos do país de bicicleta — Foto: Arquivo pessoal

Há 22 anos na rede de saúde de Turmalina, Soraya diz que a maioria dos que procuram atendimento médico é de idosos. Em comum, a falta de hidratação e a reclamação “estou com um trem esquisito”, o jeito mineiro de dizer que não está se sentindo bem.

— O termômetro sobe e já sabemos que o povo virá. Vemos mais casos de doença cardíaca, de queixas generalizadas. É um problema de saúde negligenciado. O calor também ajuda o mosquito. Agora enfrentamos a dengue, hospitais lotados — destaca a enfermeira.

Dentro das casas é quente, pouca gente tem ar-condicionado. Mesmo ventilador não é comum. Uma realidade que não é apenas de Turmalina. No Brasil, só 13,91% dos domicílios dispõem de ar-condicionado, segundo a “Pesquisa de Posse e Hábitos de Uso de Equipamentos Elétricos de Classe Residencial”, da Eletrobras.

— Assistia na TV autoridades americanas mandando as pessoas irem para shoppings e outros lugares refrigerados durante as ondas de calor. Mas aqui o povo vai fugir para onde? Temos poucos espaços públicos refrigerados, nem mesmo nas unidades de saúde — lamenta Soraya.

2023 foi o ano mais quente da história

O salão do júri do fórum de Turmalina, por exemplo, não tem sistema de refrigeração. Que o diga o advogado e produtor rural Bruno César Viana:

— Imagine vestir beca com a temperatura nas alturas, em um salão não refrigerado. Fica tão intolerável que o juiz às vezes nos dispensa da beca nas horas mais quentes — conta.

Em Turmalina, como em outras cidades da região, o rural se confunde com o urbano. Quase todo mundo tem sítio ou alguma outra ligação com a roça, explica Viana. Como muita gente, ele teve que enfrentar as agruras do calor em duas frentes. Se de beca era duro, no campo tampouco havia alívio.

Exposta sem piedade ao sol e à seca, a roça definhou em municípios do Vale do Jequitinhonha. Plantações se perderam. O milho morreu quase todo e muita gente teve prejuízo, frisa Viana.

Ainda era agosto, inverno no calendário, quando os trabalhadores da fazenda de Viana pediram para mudar de horário. Passaram a madrugar, e a partir das 11h ninguém mais ficava no campo — uma adaptação semelhante à ocorrida em ondas de calor nos EUA.

— É um calor insuportável. Aqui sempre foi quente, mas o ano passado foi absurdo. E não só em Turmalina. Toda a região sofreu. Faço a minha parte, protejo a nascente que abastece famílias da comunidade, mas precisamos de reflorestamento, barragens — diz Viana.

Na roça e na cidade o sol castiga. Mas pode ser ainda pior de perneira (proteção contra cobras) e mochila carregada com marreta e pedras nas costas é pior. Equipada assim, a geóloga Julia Mascarenhas, de 29 anos, esquadrinhou o Vale do Jequitinhonha em um mapeamento até janeiro deste ano.

Ela estava pelas bandas de Araçuaí quando a cidade batia o recorde nacional de temperatura. Julia sempre carrega água congelada e encharca os cabelos sob o boné. Mas não adianta muito.

— No trabalho de campo, você vira lagarto. Durante as ondas de calor é ainda pior. O vento é quente, os morros são secos. Nada se mexe, nem formiga. Elas se escondem. Nesses meses todos, só vi duas cobras. Estavam as duas juntas numa pocinha de drenagem. Nenhum bicho encara o calor — afirma.

A geóloga trabalha com dois ajudantes nascidos na região. Mesmo acostumados a passar calor, penaram muito.

— O calor dessa região é de lascar os brabos — completa Julia.

O calor do Vale do Jequitinhonha impressiona mesmo quem está só de passagem. Literalmente. O empresário e ciclista de longa distância Vinícius Freitas, de 47 anos, há três anos, faça sol ou chuva, volta da casa que possuiu na Praia do Espelho, entre Trancoso e Caraíva, na Bahia, para Belo Horizonte, onde mora, pedalando. Traça uma rota que cruza exatos mil quilômetros e sempre coloca o Vale do Jequitinhonha no roteiro porque tem mais beleza e história.

O preço a pagar é o calor. E está cada vez mais alto.

— Em cicloviagens você não pode se dar ao luxo de parar de dia. Mas nessa região, não dá. O calor é demais. E das 11h ao início da tarde, não é possível suportar, até o pneu da bicicleta cheira a queimado. Não tem refresco. Quase nenhum lugar de parada, como postos de gasolina, tem ventilador. Ar-condicionado, só em sonho.

Sonho se fosse possível dormir. Mas com calor também é missão quase impossível. Freitas já pedalou muito Brasil afora e rodou pela América do Sul. Mas diz que o Vale do Jequitinhonha é imbatível no calor. O que alivia é a hospitalidade das pessoas.

— O calor é sempre assunto. Todo mundo reclama. E as pessoas ficam impressionadas de eu estar pedalando naquelas condições, se preocupam, são gentis — diz Freitas que, a despeito do calor, continuará a pedalar na região. — Faz parte do desafio.

FONTE O GLOBO

Calor matou mais que deslizamentos de terra no Brasil, aponta estudo

Nos anos de 2010, o Brasil enfrentou de 3 a 11 ondas de calor por ano, quase quatro vezes mais do que na década de 1970, quando de zero a no máximo três desses eventos climáticos extremos foram registrados.

As consequências são fatais: de 2000 a 2018, em torno de 48 mil brasileiros morreram por efeito de bruscos aumentos de temperatura – número superior ao de mortes por deslizamentos de terra.

Os dados inéditos foram compilados em estudo publicado na quarta-feira (24/1) por 12 pesquisadores de sete universidades e instituições brasileiras e portuguesas, como a Universidade de Lisboa e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no periódico científico Plos One.

“Os eventos de ondas de calor aumentaram em frequência e intensidade”, diz à BBC News Brasil o físico Djacinto Monteiro dos Santos, que liderou o estudo, como parte de sua pesquisa no Departamento de Meteorologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Para definir o que são ondas de calor, usou-se um padrão conhecido como Fator de Excesso de Calor (EHF, na sigla em inglês), que leva em consideração a intensidade, duração e frequência de aumentos na temperatura para prever níveis considerados nocivos à saúde humana.

A pesquisa analisou dados das 14 áreas metropolitanas mais populosas do Brasil, onde vive 35% da população nacional, um total de 74 milhões de brasileiros.

Foram assim consideradas as seguintes cidades: Manaus e Belém, no Norte; Fortaleza, Salvador e Recife, no Nordeste; São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte, no Sudeste; Curitiba, Florianópolis e Porto Alegre, no Sul; e as regiões metropolitanas de Goiânia, Cuiabá e do Distrito Federal, no Centro-Oeste.

Além de aumentarem em volume, as ondas de calor também estão cada vez mais prolongadas.

Nas décadas de 1970 e 1980, esses eventos adversos duravam de três a cinco dias. Entre os anos de 2000 e 2010, entre quatro e seis dias.

As vítimas do calor

Para calcular as vítimas das ondas de calor, os pesquisadores analisaram mais de 9 milhões de registros de óbitos de períodos em que ocorreram esses fenômenos no Brasil.

“Seguimos uma série de padrões de tratamentos de dados para evitar alterações nos resultados”, afirma Renata Libonati, professora do Instituto de Geociências da UFRJ e coautora da pesquisa.

Os cálculos levaram à conclusão de que em torno de 48 mil brasileiros morreram por consequência de ondas de calor entre 2000 e 2018.

As mortes se deram por razões como problemas circulatórios, doenças respiratórias e por condições crônicas agravadas pela alta temperatura.

ANADOLU/GETTY IMAGES
Legenda da foto,’Os eventos climáticos extremos não são democráticos, eles atingem muito mais aqueles que não têm acesso a recursos de adaptação’, diz pesquisador da UFRJ.

Outra descoberta da pesquisa é a de que há grupos mais vulneráveis a esses eventos extremos do clima. Em primeiro lugar, os idosos e, entre eles, as mulheres.

“Pela questão fisiológica, sabemos que os mais velhos são os mais vulneráveis, por terem corpos com menor capacidade de regulação térmica e por apresentarem mais comorbidades”, esclarece Libonati.

A maior vulnerabilidade das mulheres também se justifica por razões fisiológicas, segundo o estudo.

Pessoas pardas, pretas e menos escolarizadas também estão entre os grupos considerados mais vulneráveis, conforme a pesquisa.

“Os eventos climáticos extremos não são democráticos, eles atingem muito mais aqueles que não têm acesso a recursos de adaptação”, comenta o físico Monteiro dos Santos, da UFRJ.

“Situações socioeconômica precárias, que atingem as faixas mais pobres, levam a acesso também precário a condições de moradia, sistema de saúde e meios de prevenção.”

Santos afirma que as condições urbanas também costumam fazer com que regiões mais pobres das cidades sejam mais vulneráveis.

“Quando a sensação térmica é de 45ºC na Zona Sul do Rio de Janeiro [onde estão bairros de famílias mais ricas], aí é de 58ºC em Bangu, na Zona Oeste [área mais pobre]”, exemplifica o pesquisador.

O climatologista Carlos Nobre, pesquisador sênior do Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo (USP) e copresidente do Painel Científico para a Amazônia, ressalta que estes impactos do calor extremo tem sido evidenciados por pesquisas científicas.

“Já há dados globais que mostram que as ondas de calor são os eventos climáticos extremos que mais vitimam no planeta, à frente, por exemplo, de enchentes, e que há grupos mais vulneráveis a essas tragédias”, diz Nobre.

Membro da Academia Brasileira de Ciências, Nobre é hoje um dos mais renomados nomes no campo de estudos das mudanças climáticas. Ele não tem ligação com o estudo da UFRJ e o leu a pedido da BBC News Brasil.

GETTY IMAGES
Legenda da foto,’Já há dados globais que mostram que as ondas de calor são os eventos climáticos extremos que mais vitimam no planeta’, diz o climatologista Carlos Nobre

“A pesquisa é interessante por trazer dados inéditos e por mostrar como as ondas de calor tem efeitos no Brasil que já foram vistos em outras regiões do planeta”, opina o climatologista.

“Outro aspecto que quero destacar é como a análise foi feita em torno de centros urbanos, nos quais os efeitos do aquecimento global são ainda mais sentidos, por efeitos como o da ilha de calor [fenômeno caracterizado pela maior temperatura em cidades, em relação às áreas rurais].”

Nobre ressalta que, na cidade de São Paulo, a temperatura média é 4ºC acima do que em áreas menos urbanizadas do Estado.

Quando há aumentos bruscos, com as ondas de calor, os efeitos são ainda mais drásticos em regiões urbanas.

“Já se tem ciência de que populações com menos acesso a recursos, como os mais pobres, sofrem mais. Afinal, ter um ar condicionado, por exemplo, já soluciona o problema”, complementa o pesquisador da USP.

“Essa nova pesquisa, contudo, faz associações socioeconômicas e traz dados inéditos que podem ajudar a guiar políticas públicas.”

Os autores da pesquisa avaliam que, apesar de ter matado mais de 48 mil brasileiros em duas décadas, as ondas de calor tem menos visibilidade e recebem menos atenção em comparação com outros eventos climáticos catastróficos.

“Mesmo com a alta mortalidade, as ondas de calor são desastres negligenciados no Brasil”, diz Renata Libonati, da UFRJ e coautora do estudo.

“Em comparação a deslizamentos e enchentes, que apresentam grande impacto visual, o aumento de temperatura pode ser tido como invisível.”

O levantamento calculou que ocorreram mais mortes por efeito de ondas de calor no Brasil do que por deslizamentos de terra, que costumam ocorrer por efeito de tempestades.

A referência para a comparação é uma pesquisa do ano passado do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) que chegou à conclusão de que, de 1988 a 2022, houve cerca de 4,1 mil mortes de brasileiros por deslizamentos em 269 municípios de 16 Estados.

O climatologista Carlos Nobre acrescenta outro motivo para desastres como alagamentos terem recebido maior atenção midiática do que as ondas de calor.

“Outros desastres climáticos causam mortes imediatamente, como em enchentes. Já o aumento da temperatura por vezes leva dias, semanas ou até meses para matar.”

Medidas urgentes

Segundo os autores do novo estudo brasileiro, o interesse global pelas consequências das ondas de calor aumentou após 2003. Carlos Nobre concorda com a conclusão, que é um consenso entre pesquisadores do campo.

Naquele ano, uma onda de calor atingiu a Europa, em particular a França, vitimando cerca de 70 mil pessoas durante o verão.

Desde então, segundo os cientistas escrevem no artigo publicado na Plos One, “a mega onda de calor do verão europeu de 2003 foi estudada profundamente”.

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Legenda da foto,Túmulos de vítimas da onda de calor de 2003 na França: corpos não reclamados por familiares foram enterrados sem identificação

Segundo um relatório conjunto da Organização Mundial de Saúde (OMS) e da Organização Mundial de Meteorologia (OMM), divulgado no ano passado, o calor mata 15 milhões de pessoas ao ano em todo o mundo.

“Após o trauma de 2003, os países europeus passaram a adotar protocolos transversais de prevenção e combate, unindo defesa civil, meteorologia, sistemas de saúde e esforços de comunicação, o que tem mostrado resultados positivos”, diz Libonati, da UFRJ.

Carlos Nobre, que também é ex-diretor do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), indica que seria preciso começar pela implementação de sistemas de alertas de ondas de calor.

“Mortes por deslizamentos e alagamentos ocorrem, mas diminuem ano a ano, pelo sucesso de forças de prevenir e combater que o Brasil tem implementado, com mais de 4 mil pluviômetros espalhados por 1,2 mil cidades, monitorando pontos de maior risco.”

Uma das medidas apresentadas pelo estudo lançado na Plos One é a instalação de sistemas similares para alertar a população sobre a chegada de ondas de calor.

“Se nada for feito nesse sentido, mortes por efeito das altas temperaturas, que poderiam ser prevenidas, vão aumentar ano a ano”, conclui Nobre.

FONTE BBC NEWS BRASIL

Previsão do tempo: MG deve ter calor de 36 graus e típicas pancadas de chuva de verão

Na capital mineira, conforme a Defesa Civil, o dia será de céu nublado, com chuvas a partir da tarde

Esta sexta-feira (12) deve ter típicas pancadas de verão em grande parte de Minas Gerais. De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), as condições são favoráveis para ocorrência de chuva intensas, entre 20 e 30 milímetros/h ou até 50 milímetros/dia, acompanhadas rajadas de vento ocasionais de até 60 km/h no Noroeste, Central Mineira, Triângulo Mineiro/Alto Paranaíba, Oeste, Sul/Sudoeste, Zona da Mata e Metropolitana. No Norte, os termômetros podem marcar até 36ºC.

Na capital mineira, de acordo com a Defesa Civil, o dia será de céu parcialmente nublado a nublado com chuvas, por vezes fortes, raios e rajadas de vento, principalmente a partir da tarde. A temperatura mínima prevista será de 18 °C e a máxima de 29 ºC.

Segundo o Inmet, para o fim de semana, a previsão é de grandes volumes acumulados de até 100 milímetros em 48 horas no Sul/Sudoeste, Campo das Vertente e Zona da Mata.

FONTE ITATIAIA

Ano mais quente já registrado, 2023 teve aquecimento brutal: 50% dos dias acima do limiar de perigo

Planeta vai esquentar mais neste verão

Com metade dos dias acima do limiar de perigo para extremos climáticos, o ano de 2023 foi confirmado como o mais quente já registrado, afirma o relatório do Serviço de Mudanças Climáticas Copernicus (C3S), a agência europeia do clima, divulgado nesta terça-feira (9).

O documento ainda revela um aquecimento brutal, com todos os recordes diários, mensais e anuais ultrapassados.

O relatório ainda afirma que 2024 será ainda mais brusco, com recordes de temperatura manifestados em extremos climáticos.

Segundo os dados, mais de 50% dos dias de 2023 estiveram 1,5ºC acima dos níveis de 1850-1900, o período pré-industrial. Dois dias de novembro chegaram a 2ºC. E, pela primeira vez, todos os dias do ano excederam em pelo menos 1ºC as temperaturas.

A vice-diretora do Copernicus, Samantha Burguess, disse em comunicado que em 2023 “as temperaturas excederam as de qualquer período em, pelo menos, 100 mil anos”.

“Tanto aquecimento na atmosfera causou ondas de calor e frio brutais, incêndios florestais sem precedentes, degelo nunca observado e tempestades devastadoras. O ano de 2023 vem na sequência de uma década de elevação recorde da temperatura global”, afirma a pesquisa.

Mais recordes de calor neste verão

Os pesquisadores do Copernicus agitaram ainda que, neste verão do Hemisfério Sul, novos recordes devem ser batidos.

O período de janeiro de 2023 a janeiro de 2024 deve ser ainda mais quente, mas pode ser superado pelo compreendido entre os fevereiros destes dois anos.

O Copernicus considera altamente provável que o limiar de 1,5ºC seja ultrapassado.

FONTE VOZ DOS INCONFIDENTES

El Niño: estiagem prolongada e ondas de calor até março

O fenômeno El Niño, que provoca o aquecimento das águas do Oceano Pacífico Equatorial, deve continuar influenciando o tempo em Santa Catarina

fenômeno El Niño, que provoca o aquecimento das águas do Oceano Pacífico Equatorial, deve continuar influenciando o tempo em Santa Catarina até março.

De acordo com o monitoramento da Secretaria de Proteção e Defesa Civil do estado, as chuvas devem ficar dentro ou até abaixo da média a depender da região do estado, enquanto as temperaturas devem ficar acima da média para todo o trimestre.

“A partir de março, abril a gente começa a entrar já na estação do outono. É esperado que algumas frentes frias, algumas massas de ar frio comecem a ingressar e a influenciar o tempo aqui no nosso estado. A partir desse período já é normal que tenhamos uma diminuição das temperaturas com relação aos meses anteriores e partindo pro outono e pro inverno com as massas de ar ficando inclusive mais frequentes”, explica o meteorologista-chefe da Secretaria, Felipe Theodorovitz.

O El Niño e a La Niña são fenômenos de escala global que trazem algum tipo de impacto para todas as regiões do globo terrestre. Isso mexe com padrões de temperatura e de chuvas.

O El Niño age tornando as águas do Oceano Pacífico Equatorial mais aquecidas e também altera o padrão de circulação dos ventos na atmosfera.

Já na La Niña ocorre justamente o contrário: as águas do Oceano Pacífico Equatorial ficam mais frias. E esse resfriamento também altera o padrão de circulação do dos ventos na atmosfera.

Nos últimos anos foi justamente isso que aconteceu. O La Niña causou estiagem prolongada no grande Oeste Catarinense entre 2019 e 2023.

“E já ao longo do ano de 2023 nós passamos por um período de transição em que as águas do Oceano Pacifico Equatorial voltaram ao periodo de neutralidade, voltaram ao normal. E a partir do mês de junho, julho, os oceanos voltaram a ficar mais aquecidos e a influência aqui pra região Sul do Brasil e Santa Catarina começou a ser sentida já no segundo semestre de 2023. Não por acaso, no mês de outubro e novembro nós tivemos grandes volumes de chuva sendo observados durante um período prolongado de quase dois meses de chuvas, bastante volumosas e frequentes no nosso estado”, finalizou o meteorologista.

FONTE CANAL RURAL

Novas ondas de calor? Saiba o que esperar das temperaturas em 2024

El Niño e mudanças climáticas vão influenciar previsões para o ano que começou nesta segunda (1°)

O ano de 2024 deve ser ainda mais quente do que 2023. É o que projeta a Organização Meteorológica Mundial (OMM), que atribui a previsão a uma combinação entre as mudanças climáticas e o fenômeno El Niño, que se estenderá até o meio do ano.

No ano que passou, o Brasil foi um dos diversos lugares do mundo a registrar novos recordes de temperatura. Até por isso, a expressão “onda de calor” se popularizou. De acordo com o novo relatório da OMM, ligada à Organização das Nações Unidas (ONU), esses eventos representaram o início do colapso climático. Como o El Niño — o aquecimento das águas do Oceano Pacífico — só deve se dissipar entre abril e junho de 2024, é possível esperar novas ondas de calor.

De acordo com relatório da OMM assinado pelo diretor-geral da organização Petteri Taalas, o principal fator por trás do aumento das temperaturas é o aquecimento global, mas o El Niño “tem impacto na temperatura global, especialmente no ano seguinte ao de sua formação, neste caso, 2024″.

“Como resultado das temperaturas recordes da superfície e dos oceanos desde junho, 2023 deverá ser o ano mais quente já registrado até hoje, mas a previsão é de que o próximo ano seja ainda mais quente.”

No Brasil, além das ondas de calor e elevação das temperaturas, o El Niño pode provocar alteração no regime de chuvas, causando novos eventos de secas e estiagens intensas, sobretudo no Nordeste e no Norte, e chuvas acima do normal no Sul, a exemplo do que já ocorreu em 2023. Além disso, incêndios florestais no Cerrado e na Amazônia podem ocorrer com mais frequência.

Municípios atingidos

Por causa do fenômeno, em 2023, mais da metade dos 5.568 municípios brasileiros foi afetada por algum evento climático extremo, como tempestades, enchentes e secas. Segundo a Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil, 2.797 municípios foram reconhecidos em situação de emergência ou estado de calamidade pública. Ao todo, 14.541.438 pessoas foram afetadas e R$ 1,4 bilhão foram gastos na contenção de danos.

O início do ano foi marcado por chuvas intensas em inundações no litoral de São Paulo, que deixaram 64 mortos e resultaram na interdição da Rodovia Rio-Santos. Ciclones extratropicais atingiram a região Sul do País em junho, deixando 49 mortos e mais de cem municípios afetados, sobretudo no Rio Grande do Sul. Também no Rio Grande do Sul, uma forte estiagem levou à situação de emergência em 252 municípios. Na região Norte, 100 municípios registraram escassez hídrica devido à seca histórica.

O aumento da temperatura do planeta deve ultrapassar a simbólica marca de 1,5ºC acima da média registrada antes da Revolução Industrial já a partir de 2024. Em 2023, marcado por ondas de calor e vários recordes de temperatura, a média global ficou 1 4ºC acima da marca pré-industrial. Pelo Acordo de Paris, de 2015 os países signatários se comprometeram a tentar manter o aumento das temperaturas pelas mudanças climáticas abaixo de 1 5ºC. Cientistas vêm alertando que um aumento superior a 1,5ºC deflagraria uma cascata de impactos catastróficos para o planeta potencialmente irreversíveis.

Segundo o alerta da OMM, a marca será alcançada pelo menos uma vez nos próximos cinco anos. Embora não seja ainda um aumento permanente, representa uma aceleração dos impactos humanos no sistema climático global e lança a humanidade em um “território desconhecido”, segundo a agência da ONU.

Temperatura média

Segundo dados da OMM, o ano de 2023 será o mais quente já registrado, com um aumento médio de 1,4ºC, batendo os recordes anteriores, de 2016, com uma elevação de 1,29ºC, e 2020, com aumento de 1,27ºC.

“Não temos como fazer uma previsão exata, mas, se em 2024, teremos condições de El Niño durante parte do ano, temos que nos preparar”, afirmou a climatologista Karina Lima, pesquisadora da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. “Independentemente do El Niño, que é um fator que contribui, o aquecimento global é o fator principal e continua escalando. Sabemos que, em um mundo mais quente, a tendência geral é de aumento de frequência e intensidade de eventos extremos.”

FONTE ITATIAIA

Onda de calor? Cidades de Minas estão entre as mais frias do Brasil

Monte Verde, distrito turístico de Camanducaia, Maria da Fé, no Sul do Estado, aparecem na lista do Inmet

Em meio à nova onda de calor que atinge Minas Gerais, Monte Verde, distrito turístico de Camanducaia, e Maria da Fé, no Sul do Estado, aparecem na lista das cidades mais frias do Brasil, entre a noite dessa quinta-feira (14) e o começo da manhã de hoje. Medição do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) mostra Monte Verde na segunda colocação, com 14,1°C, e Maria da Fé na quinta posição, com 14,5°C. Veja a lista:

  • Águas Emendadas (DF): 12,9°C
  • Monte Verde (MG): 14,1°C
  • Nova Friburgo-Salinas (RJ): 14,3°C
  • Campos do Jordão (SP): 14,3°C
  • Maria da Fé (MG): 14,5°C
  • Alto Paraíso de Goiás (GO): 14,6°C

Apesar do frio registrado em Monte Verde e Maria da Fé, Minas vive nova onda de calor, iniciada nessa quinta-feira (14). A previsão é de temperatura 5°C acima da média por um período de 3 a 5 dias.

A onda de calor é o fenômeno em que as temperaturas ficam acima da média por um período de cinco dias consecutivos ou mais. Normalmente, esses fenômenos afetam grandes áreas e causam risco à saúde humana.

Conforme o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a nova onda de calor não será tão forte com as registradas em agosto, setembro e novembro. Veja a lista das cidades aqui!

FONTE ITATIAIA

Com umidade de deserto, 101 cidades de MG estão em alerta de risco à saúde

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu na manhã desta sexta-feira (15 de dezembro) um alerta de perigo para 101 cidades mineiras por conta da baixa umidade. O índice deve ficar entre 12% e 20%, considerado semelhante à umidade de deserto.

O alerta é válido das 10h até as 18h desta sexta-feira, segundo o Inmet. Há risco de incêndios florestais e também risco à saúde, como ressecamento da pele, desconforto nos olhos, boca e nariz.

Entre as recomendações do Inmet estão a ingestão de bastante líquido, não realizar atividade física, evitar exposição ao sol nas horas mais quentes do dia, além do uso de hidratante para a pele e umidificador de ar para ambientes. 

Em caso de necessidade, a população pode entrar em contato com a Defesa Civil (telefone 199) e com o Corpo de Bombeiros (telefone 193).

Veja a lista das cidades em alerta:

  1. Águas Vermelhas
  2. Almenara
  3. Arinos
  4. Berizal
  5. Bonfinópolis de Minas
  6. Bonito de Minas
  7. Botumirim
  8. Brasilândia de Minas
  9. Brasília de Minas
  10. Buritis
  11. Buritizeiro
  12. Cabeceira Grande
  13. Cachoeira de Pajeú
  14. Campo Azul
  15. Capitão Enéas
  16. Catuti
  17. Chapada Gaúcha
  18. Claro dos Poções
  19. Comercinho
  20. Cônego Marinho
  21. Coração de Jesus
  22. Coronel Murta
  23. Cristália
  24. Curral de Dentro
  25. Divisa Alegre
  26. Divisópolis
  27. Dom Bosco
  28. Espinosa
  29. Formoso
  30. Francisco Sá
  31. Fruta de Leite
  32. Gameleiras
  33. Grão Mogol
  34. Ibiaí
  35. Ibiracatu
  36. Icaraí de Minas
  37. Indaiabira
  38. Itacambira
  39. Itacarambi
  40. Itinga
  41. Jaíba
  42. Janaúba
  43. Januária
  44. Japonvar
  45. Jequitinhonha
  46. João Pinheiro
  47. Josenópolis
  48. Juramento
  49. Juvenília
  50. Lagoa dos Patos
  51. Lontra
  52. Luislândia
  53. Mamonas
  54. Manga
  55. Matias Cardoso
  56. Mato Verde
  57. Medina
  58. Mirabela
  59. Miravânia
  60. Montalvânia
  61. Monte Azul
  62. Montes Claros
  63. Montezuma
  64. Natalândia
  65. Ninheira
  66. Nova Porteirinha
  67. Novorizonte
  68. Padre Carvalho
  69. Pai Pedro
  70. Paracatu
  71. Patis
  72. Pedra Azul
  73. Pedras de Maria da Cruz
  74. Pintópolis
  75. Ponto Chique
  76. Porteirinha
  77. Riachinho
  78. Riacho dos Machados
  79. Rio Pardo de Minas
  80. Rubelita
  81. Salinas
  82. Santa Cruz de Salinas
  83. Santa Fé de Minas
  84. Santo Antônio do Retiro
  85. São Francisco
  86. São João da Lagoa
  87. São João da Ponte
  88. São João das Missões
  89. São João do Pacuí
  90. São João do Paraíso
  91. São Romão
  92. Serranópolis de Minas
  93. Taiobeiras
  94. Ubaí
  95. Unaí
  96. Uruana de Minas
  97. Urucuia
  98. Vargem Grande do Rio Pardo
  99. Varzelândia
  100. Verdelândia
  101. Virgem da Lapa

FONTE O TEMPO

Onda de calor começa nesta quinta-feira em 833 cidades de Minas; veja quais

Conforme o Inmet, a nova onda de calor não será tão forte com as registradas em agosto, setembro e novembro

A quarta onda de calor em Minas neste ano começa nesta quinta-feira (14) com previsão de temperatura 5°C acima da média por um período de 3 a 5 dias. Belo Horizonte está na lista. A onda de calor é o fenômeno em que as temperaturas ficam acima da média por um período de cinco dias consecutivos ou mais. Normalmente, esses fenômenos afetam grandes áreas e causam risco à saúde humana.

Conforme o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a nova onda de calor não será tão forte com as registradas em agosto, setembro e novembro.

  • Dicas para se proteger durante a nova onda de calor
  • Hidrate-se durante o dia;
  • Prefira alimentos leves e frescos, como saladas, frutas, carnes grelhadas;
  • Evite frituras;
  • Durma em local arejado e umedecido por aparelhos umidificadores, ou ainda coloque uma bacia com água;
  • Evite atividades físicas ao ar livre e exposição ao sol entre as 10 e 17 horas;
  • Evite banhos com água muito quente, para não potencializar o ressecamento da pele, se necessário use hidratante;
  • Em caso de problemas respiratórios procure um especialista;
  • Não provoque queimadas em lotes vagos, matas ou florestas;
  • Em caso de incêndio avise imediatamente, ao Corpo de Bombeiros (193), Defesa Civil (199) ou Polícia Militar (190).

Veja as cidades:

Abadia dos Dourados

Abaeté

Abre Campo

Acaiaca

Açucena

Água Boa

Água Comprida

Aguanil

Águas Formosas

Águas Vermelhas

Aimorés

Aiuruoca

Alagoa

Albertina

Além Paraíba

Alfenas

Alfredo Vasconcelos

Alpercata

Alpinópolis

Alterosa

Alto Caparaó

Alto Jequitibá

Alto Rio Doce

Alvarenga

Alvinópolis

Alvorada de Minas

Amparo do Serra

Andradas

Andrelândia

Angelândia

Antônio Carlos

Antônio Dias

Antônio Prado de Minas

Araçaí

Aracitaba

Araçuaí

Araguari

Arantina

Araponga

Araporã

Arapuá

Araújos

Araxá

Arceburgo

Arcos

Areado

Argirita

Aricanduva

Arinos

Astolfo Dutra

Ataléia

Augusto de Lima

Baependi

Baldim

Bambuí

Bandeira do Sul

Barão de Cocais

Barão de Monte Alto

Barbacena

Barra Longa

Barroso

Bela Vista de Minas

Belmiro Braga

Belo Horizonte

Belo Oriente

Belo Vale

Berilo

Berizal

Betim

Bias Fortes

Bicas

Biquinhas

Boa Esperança

Bocaina de Minas

Bocaiúva

Bom Despacho

Bom Jardim de Minas

Bom Jesus da Penha

Bom Jesus do Amparo

Bom Jesus do Galho

Bom Repouso

Bom Sucesso

Bonfim

Bonfinópolis de Minas

Bonito de Minas

Borda da Mata

Botelhos

Botumirim

Brasilândia de Minas

Brasília de Minas

Brás Pires

Braúnas

Brazópolis

Brumadinho

Bueno Brandão

Buenópolis

Bugre

Buritis

Buritizeiro

Cabeceira Grande

Cabo Verde

Cachoeira da Prata

Cachoeira de Minas

Cachoeira de Pajeú

Cachoeira Dourada

Caetanópolis

Caeté

Caiana

Cajuri

Caldas

Camacho

Camanducaia

Cambuí

Cambuquira

Campanário

Campanha

Campestre

Campina Verde

Campo Azul

Campo Belo

Campo do Meio

Campo Florido

Campos Altos

Campos Gerais

Canaã

Canápolis

Cana Verde

Candeias

Cantagalo

Caparaó

Capela Nova

Capelinha

Capetinga

Capim Branco

Capinópolis

Capitão Andrade

Capitão Enéas

Capitólio

Caputira

Caraí

Caranaíba

Carandaí

Carangola

Caratinga

Carbonita

Careaçu

Carlos Chagas

Carmésia

Carmo da Cachoeira

Carmo da Mata

Carmo de Minas

Carmo do Cajuru

Carmo do Paranaíba

Carmo do Rio Claro

Carmópolis de Minas

Carneirinho

Carrancas

Carvalhópolis

Carvalhos

Casa Grande

Cascalho Rico

Cássia

Cataguases

Catas Altas

Catas Altas da Noruega

Catuji

Catuti

Caxambu

Cedro do Abaeté

Central de Minas

Centralina

Chácara

Chalé

Chapada do Norte

Chapada Gaúcha

Chiador

Cipotânea

Claraval

Claro dos Poções

Cláudio

Coimbra

Coluna

Comendador Gomes

Comercinho

Conceição da Aparecida

Conceição da Barra de Minas

Conceição das Alagoas

Conceição das Pedras

Conceição de Ipanema

Conceição do Mato Dentro

Conceição do Pará

Conceição do Rio Verde

Conceição dos Ouros

Cônego Marinho

Confins

Congonhal

Congonhas

Congonhas do Norte

Conquista

Conselheiro Lafaiete

Conselheiro Pena

Consolação

Contagem

Coqueiral

Coração de Jesus

Cordisburgo

Cordislândia

Corinto

Coroaci

Coromandel

Coronel Fabriciano

Coronel Murta

Coronel Pacheco

Coronel Xavier Chaves

Córrego Danta

Córrego do Bom Jesus

Córrego Fundo

Córrego Novo

Couto de Magalhães de Minas

Crisólita

Cristais

Cristália

Cristiano Otoni

Cristina

Crucilândia

Cruzeiro da Fortaleza

Cruzília

Cuparaque

Curral de Dentro

Curvelo

Datas

Delfim Moreira

Delfinópolis

Delta

Descoberto

Desterro de Entre Rios

Desterro do Melo

Diamantina

Diogo de Vasconcelos

Dionísio

Divinésia

Divino

Divino das Laranjeiras

Divinolândia de Minas

Divinópolis

Divisa Nova

Dom Bosco

Dom Cavati

Dom Joaquim

Dom Silvério

Dom Viçoso

Dona Eusébia

Dores de Campos

Dores de Guanhães

Dores do Indaiá

Dores do Turvo

Doresópolis

Douradoquara

Durandé

Elói Mendes

Engenheiro Caldas

Engenheiro Navarro

Entre Folhas

Entre Rios de Minas

Ervália

Esmeraldas

Espera Feliz

Espinosa

Espírito Santo do Dourado

Estiva

Estrela Dalva

Estrela do Indaiá

Estrela do Sul

Eugenópolis

Ewbank da Câmara

Extrema

Fama

Faria Lemos

Felício dos Santos

Felixlândia

Fernandes Tourinho

Ferros

Fervedouro

Florestal

Formiga

Formoso

Fortaleza de Minas

Fortuna de Minas

Francisco Badaró

Francisco Dumont

Franciscópolis

Francisco Sá

Frei Gaspar

Frei Inocêncio

Frei Lagonegro

Fronteira

Fruta de Leite

Frutal

Funilândia

Galiléia

Gameleiras

Glaucilândia

Goiabeira

Goianá

Gonçalves

Gonzaga

Gouveia

Governador Valadares

Grão Mogol

Grupiara

Guanhães

Guapé

Guaraciaba

Guaraciama

Guaranésia

Guarani

Guarará

Guarda-Mor

Guaxupé

Guidoval

Guimarânia

Guiricema

Gurinhatã

Heliodora

Iapu

Ibertioga

Ibiá

Ibiaí

Ibiracatu

Ibiraci

Ibirité

Ibitiúra de Minas

Ibituruna

Icaraí de Minas

Igarapé

Igaratinga

Iguatama

Ijaci

Ilicínea

Imbé de Minas

Inconfidentes

Indaiabira

Indianópolis

Ingaí

Inhapim

Inhaúma

Inimutaba

Ipaba

Ipanema

Ipatinga

Ipiaçu

Ipuiúna

Iraí de Minas

Itabira

Itabirinha

Itabirito

Itacambira

Itacarambi

Itaguara

Itaipé

Itajubá

Itamarandiba

Itamarati de Minas

Itambacuri

Itambé do Mato Dentro

Itamogi

Itamonte

Itanhandu

Itanhomi

Itaobim

Itapagipe

Itapecerica

Itapeva

Itatiaiuçu

Itaú de Minas

Itaúna

Itaverava

Itinga

Itueta

Ituiutaba

Itumirim

Iturama

Itutinga

Jaboticatubas

Jacuí

Jacutinga

Jaguaraçu

Jaíba

Jampruca

Janaúba

Januária

Japaraíba

Japonvar

Jeceaba

Jenipapo de Minas

Jequeri

Jequitaí

Jequitibá

Jequitinhonha

Jesuânia

Joaíma

Joanésia

João Monlevade

João Pinheiro

Joaquim Felício

José Gonçalves de Minas

Josenópolis

José Raydan

Juatuba

Juiz de Fora

Juramento

Juruaia

Juvenília

Ladainha

Lagamar

Lagoa da Prata

Lagoa dos Patos

Lagoa Dourada

Lagoa Formosa

Lagoa Grande

Lagoa Santa

Lajinha

Lambari

Lamim

Laranjal

Lassance

Lavras

Leandro Ferreira

Leme do Prado

Leopoldina

Liberdade

Lima Duarte

Limeira do Oeste

Lontra

Luisburgo

Luislândia

Luminárias

Luz

Machado

Madre de Deus de Minas

Malacacheta

Mamonas

Manga

Manhuaçu

Manhumirim

Mantena

Maravilhas

Mar de Espanha

Maria da Fé

Mariana

Marilac

Mário Campos

Maripá de Minas

Marliéria

Marmelópolis

Martinho Campos

Martins Soares

Materlândia

Mateus Leme

Mathias Lobato

Matias Barbosa

Matias Cardoso

Matipó

Mato Verde

Matozinhos

Matutina

Medeiros

Medina

Mendes Pimentel

Mercês

Mesquita

Minas Novas

Minduri

Mirabela

Miradouro

Miraí

Miravânia

Moeda

Moema

Monjolos

Monsenhor Paulo

Montalvânia

Monte Alegre de Minas

Monte Azul

Monte Belo

Monte Carmelo

Monte Formoso

Monte Santo de Minas

Montes Claros

Monte Sião

Montezuma

Morada Nova de Minas

Morro da Garça

Morro do Pilar

Munhoz

Muriaé

Mutum

Muzambinho

Nacip Raydan

Nanuque

Naque

Natalândia

Natércia

Nazareno

Nepomuceno

Ninheira

Nova Belém

Nova Era

Nova Lima

Nova Módica

Nova Ponte

Nova Porteirinha

Nova Resende

Nova Serrana

Nova União

Novo Cruzeiro

Novo Oriente de Minas

Novorizonte

Olaria

Olhos-d’Água

Olímpio Noronha

Oliveira

Oliveira Fortes

Onça de Pitangui

Oratórios

Orizânia

Ouro Branco

Ouro Fino

Ouro Preto

Ouro Verde de Minas

Padre Carvalho

Padre Paraíso

Paineiras

Pains

Pai Pedro

Paiva

Palma

Papagaios

Paracatu

Pará de Minas

Paraguaçu

Paraisópolis

Paraopeba

Passabém

Passa Quatro

Passa Tempo

Passa Vinte

Passos

Patis

Patos de Minas

Patrocínio

Patrocínio do Muriaé

Paula Cândido

Paulistas

Pavão

Peçanha

Pedra Azul

Pedra Bonita

Pedra do Anta

Pedra do Indaiá

Pedra Dourada

Pedralva

Pedras de Maria da Cruz

Pedrinópolis

Pedro Leopoldo

Pedro Teixeira

Pequeri

Pequi

Perdigão

Perdizes

Perdões

Periquito

Pescador

Piau

Piedade de Caratinga

Piedade de Ponte Nova

Piedade do Rio Grande

Piedade dos Gerais

Pimenta

Pingo d’Água

Pintópolis

Piracema

Pirajuba

Piranga

Piranguçu

Piranguinho

Pirapetinga

Pirapora

Piraúba

Pitangui

Piumhi

Planura

Poço Fundo

Poços de Caldas

Pocrane

Pompéu

Ponte Nova

Ponto Chique

Ponto dos Volantes

Porteirinha

Porto Firme

Poté

Pouso Alegre

Pouso Alto

Prados

Prata

Pratápolis

Pratinha

Presidente Bernardes

Presidente Juscelino

Presidente Kubitschek

Presidente Olegário

Prudente de Morais

Quartel Geral

Queluzito

Raposos

Raul Soares

Recreio

Reduto

Resende Costa

Resplendor

Ressaquinha

Riachinho

Riacho dos Machados

Ribeirão das Neves

Ribeirão Vermelho

Rio Acima

Rio Casca

Rio Doce

Rio Espera

Rio Manso

Rio Novo

Rio Paranaíba

Rio Pardo de Minas

Rio Piracicaba

Rio Pomba

Rio Preto

Rio Vermelho

Ritápolis

Rochedo de Minas

Rodeiro

Romaria

Rosário da Limeira

Rubelita

Sabará

Sabinópolis

Sacramento

Salinas

Santa Bárbara

Santa Bárbara do Leste

Santa Bárbara do Monte Verde

Santa Bárbara do Tugúrio

Santa Cruz de Minas

Santa Cruz de Salinas

Santa Cruz do Escalvado

Santa Efigênia de Minas

Santa Fé de Minas

Santa Juliana

Santa Luzia

Santa Margarida

Santa Maria de Itabira

Santa Maria do Suaçuí

Santana da Vargem

Santana de Cataguases

Santana de Pirapama

Santana do Deserto

Santana do Garambéu

Santana do Jacaré

Santana do Manhuaçu

Santana do Paraíso

Santana do Riacho

Santana dos Montes

Santa Rita de Caldas

Santa Rita de Ibitipoca

Santa Rita de Jacutinga

Santa Rita de Minas

Santa Rita do Itueto

Santa Rita do Sapucaí

Santa Rosa da Serra

Santa Vitória

Santo Antônio do Amparo

Santo Antônio do Aventureiro

Santo Antônio do Grama

Santo Antônio do Itambé

Santo Antônio do Monte

Santo Antônio do Retiro

Santo Antônio do Rio Abaixo

Santo Hipólito

Santos Dumont

São Bento Abade

São Brás do Suaçuí

São Domingos das Dores

São Domingos do Prata

São Félix de Minas

São Francisco

São Francisco de Paula

São Francisco de Sales

São Francisco do Glória

São Geraldo

São Geraldo da Piedade

São Geraldo do Baixio

São Gonçalo do Abaeté

São Gonçalo do Pará

São Gonçalo do Rio Abaixo

São Gonçalo do Rio Preto

São Gonçalo do Sapucaí

São Gotardo

São João Batista do Glória

São João da Lagoa

São João da Mata

São João da Ponte

São João das Missões

São João del Rei

São João do Manhuaçu

São João do Manteninha

São João do Oriente

São João do Pacuí

São João do Paraíso

São João Evangelista

São João Nepomuceno

São Joaquim de Bicas

São José da Barra

São José da Lapa

São José da Safira

São José da Varginha

São José do Alegre

São José do Divino

São José do Goiabal

São José do Jacuri

São José do Mantimento

São Lourenço

São Miguel do Anta

São Pedro da União

São Pedro dos Ferros

São Pedro do Suaçuí

São Romão

São Roque de Minas

São Sebastião da Bela Vista

São Sebastião da Vargem Alegre

São Sebastião do Anta

São Sebastião do Maranhão

São Sebastião do Oeste

São Sebastião do Paraíso

São Sebastião do Rio Preto

São Sebastião do Rio Verde

São Thomé das Letras

São Tiago

São Tomás de Aquino

São Vicente de Minas

Sapucaí-Mirim

Sardoá

Sarzedo

Sem-Peixe

Senador Amaral

Senador Cortes

Senador Firmino

Senador José Bento

Senador Modestino Gonçalves

Senhora de Oliveira

Senhora do Porto

Senhora dos Remédios

Sericita

Seritinga

Serra Azul de Minas

Serra da Saudade

Serra do Salitre

Serrania

Serranópolis de Minas

Serranos

Serro

Sete Lagoas

Setubinha

Silveirânia

Silvianópolis

Simão Pereira

Simonésia

Sobrália

Soledade de Minas

Tabuleiro

Taiobeiras

Taparuba

Tapira

Tapiraí

Taquaraçu de Minas

Tarumirim

Teixeiras

Teófilo Otoni

Timóteo

Tiradentes

Tiros

Tocantins

Tocos do Moji

Toledo

Tombos

Três Corações

Três Marias

Três Pontas

Tumiritinga

Tupaciguara

Turmalina

FONTE ITATIAIA

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