28 de abril de 2024 03:41

Ano mais quente já registrado, 2023 teve aquecimento brutal: 50% dos dias acima do limiar de perigo

Planeta vai esquentar mais neste verão

Com metade dos dias acima do limiar de perigo para extremos climáticos, o ano de 2023 foi confirmado como o mais quente já registrado, afirma o relatório do Serviço de Mudanças Climáticas Copernicus (C3S), a agência europeia do clima, divulgado nesta terça-feira (9).

O documento ainda revela um aquecimento brutal, com todos os recordes diários, mensais e anuais ultrapassados.

O relatório ainda afirma que 2024 será ainda mais brusco, com recordes de temperatura manifestados em extremos climáticos.

Segundo os dados, mais de 50% dos dias de 2023 estiveram 1,5ºC acima dos níveis de 1850-1900, o período pré-industrial. Dois dias de novembro chegaram a 2ºC. E, pela primeira vez, todos os dias do ano excederam em pelo menos 1ºC as temperaturas.

A vice-diretora do Copernicus, Samantha Burguess, disse em comunicado que em 2023 “as temperaturas excederam as de qualquer período em, pelo menos, 100 mil anos”.

“Tanto aquecimento na atmosfera causou ondas de calor e frio brutais, incêndios florestais sem precedentes, degelo nunca observado e tempestades devastadoras. O ano de 2023 vem na sequência de uma década de elevação recorde da temperatura global”, afirma a pesquisa.

Mais recordes de calor neste verão

Os pesquisadores do Copernicus agitaram ainda que, neste verão do Hemisfério Sul, novos recordes devem ser batidos.

O período de janeiro de 2023 a janeiro de 2024 deve ser ainda mais quente, mas pode ser superado pelo compreendido entre os fevereiros destes dois anos.

O Copernicus considera altamente provável que o limiar de 1,5ºC seja ultrapassado.

FONTE VOZ DOS INCONFIDENTES

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