Para combater o covid-19, prefeito suspende recesso na prefeitura em Piranga

O Prefeito Municipal de Piranga, José Carlos(PV), publicou agora há pouco o Decreto nº 3070/2020 em que suspende o recesso de sexta-feira (12), nas repartições públicas do município.

O gestor aponta que o quadro epidemiológico da cidade com 30 casos confirmados do novo Coronavírus (2019-nCoV), com 3 óbitos, necessita de adoção de medidas para conter a disseminação do vírus. “Todos os servidores e prestadores de serviços do Município de Piranga são essenciais ao combate do novo Coronavírus”, diz o decreto.

  • Foto capa: DIVULGAÇÃO/PREFEITURA MUNICIPAL

Quadrangular São Dimas se reinventa durante a Pandemia e se torna referência nas redes sociais

Liderada pelo casal de Pastores Jonas e Jussara Nepomuceno, a Igreja Quadrangular São Dimas se reinventou desde a proibição da realização dos cultos presenciais. Já na mesma semana da publicação do Decreto Municipal que ordenou o fechamento das Igrejas, a Quadrangular São Dimas passou a veicular os cultos através das redes sociais, em especial o facebook onde já tinha uma fan page criada e também pelo YouTube onde procedeu com a criação de uma nova conta.
Rapidamente a comunidade que acompanha a Quadrangular São Dimas aderiu a essa nova forma de se conectar com a Palavra de Deus e o que se viu foi a veiculação dos cultos on-line extrapolar as fronteiras e ser acompanhado por pessoas de outras cidades e países.
Logo no início da Quarentena o Pastor Jonas identificou que muitas pessoas estavam enfrentando dificuldades, como o esfriamento na fé e também com desorientações emocionais, isto fez com que o Pastor Jonas iniciasse também a gravação de várias mensagens de fé que rapidamente viralizaram nas redes sociais e vêm sendo compartilhadas aos montes para os quatro cantos do mundo.
A nutricionista Leandra Resende é uma telespectadora assídua dos cultos e mensagens on-line. Leandra que é residente no município de Carandaí, nos relatou que antes do estado de quarentena não conhecia a Quadrangular São Dimas e muito menos o Pastor Jonas, porém depois que assistiu o primeiro culto e as mensagens, não parou mais e tem sido muito edificada com as mensagens que são muito abençoadas. Segundo a nutricionista ela não vê a hora de poder conhecer a Quadrangular São Dimas presencialmente.
Já a estudante de psicologia Christiane Fernanda do Nascimento que pertence a membresia da Igreja relatou que no começo foi bem difícil adaptar a forma online, ela se viu meio perdida, sem entender direito o que estava acontecendo. Isso gerou nela um esfriamento para receber a palavra e as mensagens. Mas com o passar do tempo, percebeu que a única diferença dos cultos online para os presenciais era realmente a presença física, porque o Espírito Santo está aonde estamos e o recebemos. Segundo Christiane ela conseguiu sentir a equipe toda empenhada em frente e por trás das câmeras para levar a Palavra de Deus da melhor maneira possível, e isso a tocou. O mover de Deus vem sobre aqueles que em comunhão permanecem ainda que através das vias tecnológicas, não estamos juntos fisicamente, mas certamente os corações estão ligados a um propósito: JESUS.
Para quem quiser assistir aos cultos online, eles acontecem na quarta-feira, sexta-feira e domingo sempre as 19:30 horas pelo link: https://www.youtube.com/channel/UCsthSYW4i6DDiQFjPeNG-dg ou pelo https://www.facebook.com/quadrangularsaodimas/?ref=bookmarks, periodicamente também são veiculadas mensagens com o propósito de edificar as pessoas, fortalecê-las na fé e em seu ânimo. Também as crianças semanalmente são evangelizadas através de mensagens produzidas pela Quadrangular Kids que é uma Igreja especializada em crianças, vinculada a Quadrangular São Dimas e sob a direção da Pastora Isabel Elias.
Campanha para atingir 1000 inscritos no seu canal no YouTube
Com a quarentena e a recente criação do seu canal no YouTube a Quadrangular São Dimas incrementou uma campanha para atingir 1000 inscritos para que assim sejam abertas novas ferramentas que possam ampliar a qualidade de suas produções, bem como melhorar o alcance de seu conteúdo. Participe você também, visite nosso canal e inscreva-se acessando o link: https://www.youtube.com/channel/UCsthSYW4i6DDiQFjPeNG-dg
Conheça a Quadrangular São Dimas
A Quadrangular São Dimas foi fundada em 3 de março de 2001, sua sede está situada na Rua: Diacono Edimo Videira, n. 80, São Dimas, Conselheiro Lafaiete – MG. A Quadrangular São Dimas tem extensão em Catas Altas da Noruega, Rio Espera e também a Quadrangular Kids no bairro Expedicionário em Conselheiro Lafaiete. A Quadrangular São Dimas é vinculada a denominação cristã evangélica pentecostal fundada por Aimeé Semple Mcpherson (ao lado) em janeiro de 1923, com a inauguração do Angelus Temple, em Los Angeles, Califórnia, a partir de 2000, teve uma adesão de mais de 8.000.000 de pessoas, com 66.000 igrejas em 144 países.

CNM acha inviável eleições e defende prorrogação dos mandatos dos prefeitos

Por considerar “inviável” a realização das eleições municipais deste ano, a Confederação Nacional dos Municípios (CNM) defendeu, nesta segunda (25), a prorrogação dos atuais mandatos. Se aprovada pelo Congresso Nacional, a medida alcançaria prefeitos e vereadores eleitos em 2016.

A manifestação unânime foi feita em reunião virtual do conselho político da Confederação, formado por presidentes de entidades estaduais, como a Associação Mineira dos Municípios (AMM).

Reunião virtual da CNM para discutir as eleições, foto reprodução do site da CNM / DIVULGAÇÃO

A posição da ampla maioria é que a realização das eleições seria inviável por conta do agravamento da pandemia do coronavírus, que, até o momento, infectou mais de 300 mil brasileiros e, desses, matou mais de 23 mil. Por isso, em nome dos prefeitos de norte a sul do país, os dirigentes defenderam a unificação de mandatos e eleições únicas em 2022, conforme antiga reivindicação. As informações são da Agência CNM de notícias.

PEC já foi apresentada

Em concordância com o entendimento dos prefeitos, a Proposta de Emenda à Constituição 19/2020 foi apresentada pelo presidente da CNM, Glademir Aroldi, com esse objetivo. A PEC foi assumida pelo senador Wellington Fagundes (PL-MT) e por outros 28.

Aroldi defendeu a atuação dos presidentes das entidades estaduais para garantir a quantidade de assinaturas necessárias para a sustentação da proposta. Adiantou que o empenho será necessário para convencer muitos parlamentares que manifestam apoio ao adiamento para dezembro.

Segundo o presidente nacional, se ocorrer neste ano, as eleições não serão democráticas e não permitirão igualdade de oportunidades, por conta do impacto da pandemia do novo coronavírus (Covid-19).

Documento aponta riscos da pandemia

Um documento ‘Carta Aberta à Nação sobre as Eleições’, com o posicionamento do movimento municipalista, aprovado na reunião, deve ser entregue ao Congresso Nacional e à Justiça eleitoral. A carta pontua os motivos da reivindicação em torno da unificação do pleito e destaca, inclusive, que 80% dos prefeitos em exercício têm o direito de concorrer à reeleição. Atualmente, 1.313 prefeitos em exercício têm mais de 60 anos e, desses, 1.040 têm o direito de concorrer à reeleição.

O documento menciona também os números das últimas eleições municipais, entre eles o eleitorado nacional de 146.658.156 cidadãos votantes. “Esse contingente estaria correndo risco e boa parcela, certamente, por medo, se absteria de votar”, advertiu o documento.

Sobre isso, o Aroldi salientou ainda que a unificação das eleições é a melhor decisão. “A grande maioria dos prefeitos do Brasil está se manifestando nesse sentido”, confirmou. “A Europa está convicta de uma segunda e até uma terceira onda de coronavírus. Aqui no Brasil, não chegamos no topo da primeira, e isso é muito preocupante”, alertou.

AMM reprova adiamento

Na mesma linha, o presidente da AMM e prefeito de Moema (centro-oeste mineiro), Julvan Lacerda, disse que o foco da atuação das entidades é rejeitar o adiamento das eleições para dezembro. “Vamos lutar pela unificação”, declarou. (Alem do Fato UAI)

Lions e Academia promovem live sobre a saúde mental em tempos de pandemia

 A Academia de Ciências e Letras de Conselheiro Lafayette, em parceria com o Lions Clube de Lafaiete-Centro e o Distrito Lions Clube LC4 promovem palestra sobre saúde mental em tempos de isolamento social.

Dados coletados pela UERJ informam um aumento significativo de 90% de casos de depressão entre os meses de março e abril do corrente ano. Um fato preocupante que merece nossa atenção.

Por este motivo convidamos a psicóloga clínica e perita Dra. Nara Lúcia de Rezende para trazer mecanismos de preservação de nossa saúde psicológica nesse momento. A palestra Saúde mental é essencial!!! Cuidados possíveis em tempos de pandemia será ministrada no próximo sábado, 30/05, às 15h, na sala virtual de reuniões da entidade.

Retire seu ingresso até o dia 30/05 às 8h.

Caso não consiga participar ao vivo acompanhe a publicação da gravação nas redes sociais da ACLCL.

YouTube   –   Facebook   –   Instagram

Nara Rezende é formada pela Universidade Federal de São João del-Rey, perita pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais, Tribunal Regional Eleitoral, Tribunal Regional do Trabalho, Tribunal Regional Federal da primeira região. Leciona no curso de Psicologia Relacional na Faculdade Dom Luciano Pedro Mendes de Almeida e realiza atendimentos clínicos a crianças, jovens, adultos e idosos.

Tel.: (31) 988303392
E-mail.: nlrezendepsicologia@yahoo.com
Facebook.: Psicóloga Nara Rezende
Instagram.: @psinara.rezende

Pandemia: Lafaiete perde mais 600 empregos e Congonhas ganha 348 novos postos de trabalho em 2020

Lafaiete perdeu 608 postos de trabalho / DIVULGAÇÃO

Lafaiete perde nos 4 primeiros meses 608 postos de trabalho. A informação foi divulgada nesta quarta-feira (27), pela primeira vez neste ano, pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério da Economia. Os dados são referentes aos meses entre janeiro e abril.
Ouro Branco é 2ª na região com maior perda de emprego com 192. Já Congonhas gerou 248 empregos nos 3 primeiros meses.  Jeceaba também ganhou 43 novos empregados.
No acumulado das mais de 20 cidades o impacto é perda de 504 postos de trabalho.

Pandemia
Com a pandemia do novo coronavírus, que foi decretada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) no dia 11 de março, os municípios adotaram restrições nas atividades econômicas, que exigiram o fechamento de grande parte do comércio, por exemplo, entre outras atividades.

Dados positivos

Em 2019, a região gerou 2.310 postos de trabalho e somente Lafaiete alcançou a marca de 800 novos empregos. Ouro Branco gerou 604 e Congonhas 462 empregos.

*Dados refentes aos meses de janeiro à abril

Projeto desenvolvido por promotores cria uma rede de entidade para atender famílias atingidas pela pandemia

O Ministério Público de Lafaiete, através dos Promotores de Justiça da família, Edgard Augusto Alves Santos e Aléssia Alves de Alvarenga Santa Bárbara, desde o ano de 2017, desenvolvem o  Projeto “Família  Presente”. Ele possui o objetivo originário de empoderamento, conscientização dos núcleos familiares para que reconheçam suas responsabilidades e exerçam com autonomia e liberdade suas escolhas, na busca de uma sociedade mais justa. Tal trabalho, predominantemente feito nas escolas, materializava-se com reuniões com diretores, professores, alunos e pais/responsáveis.

Ministério público de Lafaiete engaja na formação de uma rede de assistência social / DIVULGAÇÃO

No decurso desse projeto, no ano de 2019 foi verificada a necessidade de que alguns núcleos familiares em situação vulnerável fossem atendidos de uma forma específica, pelo qual foi criada uma rede formada pelo Ministério Público, entidades da sociedade civil e poder público.

Assim, ante a Pandemia COVID-19, os Promotores de Justiça entenderam por bem acionar essa rede já formada, buscando ainda agregar novos parceiros, para a construção de uma atuação  conjunta coordenada,  cooperativa, no auxílio às famílias  de demais necessitados em situação de vulnerabilidade, por meio de duas frentes: fornecimento de meios de subsistência e higiene para as famílias e disseminação de informações de natureza educativa acerca das medidas de higiene e isolamento.

Quem compõe a rede?

Os órgãos compõem essa rede são os Promotores de Justiça da Família, os órgãos públicos afins e entidades da sociedade civil que apoiam famílias e outros indivíduos em situação de desestruturação e vulnerabilidade social.

As redes de apoio estão sendo construídas e nosso objetivo é agregar todos os órgãos e entidades que atuem em prol dos necessitados, o que vai ocorrer de forma progressiva.

Atualmente já integram a rede, além do Ministério Público:  Secretaria Municipal de Assistência Social, Polícia Militar, Central da Solidariedade, Fraternidade Feminina Estrela de Queluz, Movimento Familiar Cristão, Só Amor, Centro Adolescente Ativo, Conselho Tutelar, Famocol, Polícia Civil, Poder Judiciário (CEJUSC), Defensoria Pública, Rede Solidária, Câmara de Vereadores, Secretaria de Assistência Social, Conselho Central Imaculada Conceição (Vicentinos), Conselho Sagrado Coração de Jesus (Vicentinos), Grupo Espírita André Luiz, Lions Clube Lafaiete Centro, Lions Clube Alvorada, Paróquia N. Sra. da Conceição e Rádio Queluz, Paróquia São João, Clube do Bem,  Loja Maçônica Fraternidade  Lafaietense, Bazar do Bem, Mãos Ajudadoras, Viralize Amor, Igreja Presbiteriana Betel, Fraternidade Feminina Loja Maçônica Fraternidade Lafaietense, Matemática e Solidariedade, Obra Santa Filomena, Voluntários Anônimos, Associação Rompendo em Fé,  dentre outros.

Noticiamos que a rede para a atuação emergência está ainda sendo formada  e vários colaboradores vão ainda ser agregados, estando ainda em andamento  esse processo. As entidades e órgãos que ainda não integram a rede e que se identifiquem com a proposta estão convidadas a integra-las, pelo que reconhecemos e honramos o grandioso trabalho de todos, mesmo os não mencionados, demonstrando a grande generosidade e amor ao próximo da comunidade lafaietense.

Quais os fundamentos do trabalho da rede?

Foram estabelecidas algumas diretrizes para a atuação, dentre estas: ação cooperativa, colaborativa e participativa; o Ministério Público atuará apenas como intermediário, agregador e fomentador da rede, não recebendo doações ou as distribuindo, o que ficará a cargo das entidades parceiras, órgãos públicos e voluntários; respeito absoluto entre os participantes,  e à forma de atuação de cada um;  impessoalidade e apartidarismo; manutenção da autonomia de cada entidade para trabalhar na  sua comunidade, com seus grupos, plataformas e outras formas de ação;  será  procedida ainda à conscientização da comunidade, doadores e beneficiários do grande valor da ajuda arrecadada/recebida, pelo que orientamos a todos os envolvidos quanto à responsabilidade em manter a prestação de contas e de  que a fiscalização do emprego das doações ficará a cargo de cada doador e das entidades.

Muitas pessoas estão necessitando de doações. Assim a rede irá dividir informações, compartilhar experiências, cooperar em ações, para que todos os necessitados possam ser assistidos e sejam evitadas doações em duplicidade.

As doações poderão ser dirigidas  diretamente às entidades componentes da rede, da confiança do doador, ou diretamente à rede, neste caso,  sem qualquer arrecadação de dinheiro, sendo entretanto mantido o direito de cada entidade, individualmente, fazê-lo.

A rede irá conectar, agregar todos os que já estão trabalhando.

Há outros objetivos da rede além da doação de alimentos e produtos de higiene?

Ao lado da assistência material, a rede também objetiva a disseminação de informações acerca dos cuidados necessários nesse período de pandemia.  A urgência da situação vivida pelas famílias exigiu que a ação tivesse início em caráter experimental, tendo o objetivo de ser aprimorada, para que vá além desta ação emergencial.

Além do mais, tem a rede o objetivo que vai além da doação mas um a eficaz promoção social. Pretende a rede fomentar essa conexão a fim de que  a assistência prestadas pelos grupos e órgãos vá além da necessidade imediata  e possa capacitar aquela família na resolução de seus problemas, por exemplo com capacitação profissional, ajuda psicológica,  assistência jurídica, encaminhamentos a serviços públicos,   e outros. E esse compartilhamento de ações acredita-se possa proporcionar essa ação qualificada.

Quais os meios de contato  da rede? Como um doador ou alguém que necessite pode acionar a rede?

Entidades e órgãos públicos,  que se interessarem em participar da rede podem solicitar esse ingresso.

Também doadores que se dispuserem a colaborar com a Rede Família são muito bem vindos. As pessoas podem contribuir acionando as entidades participantes ou entregando suas doações diretamente a Rede da Familia, no quartel da PMMG, que as repassará às entidades, de forma organizada e coordenada.

Nossos contatos:

  • Instagram e facebook  da Rede Familia ( Redefamiliaclmp )

Temos ainda pelo instagram  os  sites de cada uma das entidades participantes e respectivos telefones.

A Rede Família conta ainda com  números dos  celulares de plantão, que são: 98597 9192; 98359 9734 e 97183 6558.

  • Telefone do Ministério Público, 3763 80 88, segunda a sexta, 12 as 18 horas, só informar que quer falar sobre a rede ou pelo e-mail: pjclafaiete@mpmg.mp.br.
  • Para os pedidos de doações de cestas da Rede Família, precisamos seja informado o nome completo do necessitado, seu endereço completo, CPF  e outros dados que possam possibilitar  o cadastramento dessa família e inclusive permitir uma melhor assistência, seguindo no anexo o formulário que pode ser retirado no Ministério Público ou apenas respondidas as indagações.

Deputado Glaycon Franco debate com especialistas efeitos e consequências da pandemia da Covid-19

Sempre honrando a confiança da população que o elegeu para a Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) como representante do Alto Paraopeba, Vale do Piranga e Território das Vertentes, o deputado estadual Glaycon Franco tem empreendido máximo esforço na construção de alternativas capazes de atenuar os efeitos da pandemia do novo coronavírus sobre o estado e a região. Valendo-se da larga experiência acumulada como médico e homem público, o parlamentar é um dos que melhor aproveitam as oportunidades de arguir gestores e especialistas convidados a comparecer à Casa nas Reuniões

Glaycon Franco (deputado estadual PV/MG)

Especiais, promovidas todas as quartas-feiras, para discutir sugestões e prestar esclarecimentos sobre as iniciativas que tem sido adotadas com o propósito de amenizar as consequências sanitárias, econômicas e sociais desta grave crise. Glaycon tem a convicção de que, para vencer a guerra contra a COVID-19, é necessária uma luta sem trégua em dois campos de batalha: dotar os municípios, principalmente os do interior, dos recursos e equipamentos necessários para acolher e tratar adequadamente os contaminados e impedir que o contágio fique fora de controle, além de começar agora a pavimentar o caminho que conduzirá à reconstrução social e econômica depois que a crise passar.

Foi apoiado nestes dois pilares que o deputado formulou uma série de questionamentos encaminhados para o debate entre os especialistas convidados para a Reunião Especial promovida pela Assembleia na tarde desta quarta-feira, 20 de maio.

À economista Daniela de Brito Pereira, gerente de recursos Econômicos da FIEMG (Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais), Glaycon pediu uma análise sobre a efetividade das políticas públicas implementadas pelos governos Federal e Estadual para socorrer as micro e pequenas empresas. A preocupação de Glaycon Franco foi saber se o dinheiro dos financiamentos está, de fato, chegando aos pequenos, médios e microempreendedores.

A economista, que atua no núcleo da Fiemg que presta apoio às empresas no acesso ao crédito, traçou um cenário pouco otimista. Ela reconheceu que, com o avanço do novo coronavírus, a demanda por financiamentos públicos avançou consideravelmente, mas a oferta permaneceu estagnada: “A realidade é que quem já tinha acesso ao crédito antes da pandemia continua tendo, ainda que em condições um pouco menos favoráveis do que as anteriores. Mas quem não tinha crédito enfrenta agora muito mais dificuldade para obter empréstimos. As micro e pequenas empresas constituem justamente o grupo que já tinha dificuldade para obter crédito antes da COVID-19”, explicou a consultora Daniela de Brito Pereira.

O deputado também esclareceu dúvidas pontuais junto ao epidemiologista Rômulo Paes de Sousa, pesquisador da Fundação Oswaldo Cruz em Minas Gerais (Fiocruz-MG) e detentor de vasto conhecimento acumulado em funções exercidas no país e no exterior. Glaycon perguntou se as informações que têm sido disponibilizadas pelo Ministério e pela Secretaria Estadual de Saúde refletem a real situação da pandemia no Brasil e em Minas. Caso não estejam, que providências podem ser tomadas, particularmente em Minas Gerais, para adequar os dados à realidade a fim de que possam embasar a adoção de decisões mais seguras?

O epidemiologista também foi provocado por Glaycon Franco a avaliar a eficácia dos testes rápidos disponíveis no mercado para determinar, de forma segura, se a pessoa está ou não infectada pelo novo coronavírus: “Existem problemas em relação aos testes rápidos. Muitos destes exames disponíveis no mercado são de má qualidade. Análises feitas por laboratórios privados confirmaram que a capacidade destes testes para identificar corretamente quem está infectado é inferior a 30%. Um segundo problema é a disponibilidade dos equipamentos utilizados nesse tipo de exame. Há falta no mercado do instrumento utilizado para coleta de material. Por isso, em Belo Horizonte, existe uma defasagem nos resultados dos testes”, observou o epidemiologista.

Por fim, o deputado aproveitou as interpelações ao epidemiologista Rômulo Paes de Souza para manifestar sua opinião pessoal sobre a centralização pelo Ministério da Saúde da distribuição de recursos e insumos, como os EPIs – equipamentos de proteção individual. Citando a impressão colhida junto a gestores da região, Glaycon alertou que o excesso de burocracia está dificultando o acesso de governadores e prefeitos a estes insumos fundamentais, cuja distribuição tem de ser agilizada para que cheguem o mais rápido possível aos profissionais que lutam na linha de frente salvando vidas.

O deputado apresentou informações divulgadas pela Secretaria de Estado de Saúde, que mostram índices relativamente baixos de contaminação e óbitos provocados pela COVID-19 em Minas Gerais em relação ao que vem ocorrendo em outros estados, e confrontou os números oficiais com estudos divulgados pela UFMG, segundo os quais poderíamos ter até 16 vezes o número de casos divulgados.

Mais uma vez, a questão foi respondida pelo Professor Rômulo Paes de Sousa. Ele explicou que a subnotificação de contaminações e óbitos ocorre no mundo inteiro, mas o Brasil poderia estar em condições mais favoráveis para combater o problema, bastaria, para tanto, adotar um padrão único e consistente para o registro de casos que permita a atualização regular do quadro com informações plausíveis e coerentes.

Outra dúvida manifestada pelo deputado é se, com o baixo número de testagens feitas em Minas, os especialistas presentes poderiam afiançar que o estado dispõe de dados suficientemente sólidos para o estabelecimento de políticas públicas de isolamento social.

O deputado ainda propôs aos convidados para a Reunião Especial desta quarta-feira o debate sobre medida recente implantada em Belo Horizonte e acompanhada por diversas cidades mineiras: a criação de barreiras sanitárias para checar a temperatura e detectar suspeitas de contágio entre motoristas e passageiros que trafegam pelos centros urbanos. Glaycon perguntou se a ação tem eficácia e aproveitou para questionar se o chamado “lockdown” (bloqueio total à circulação de pessoas nas ruas) seria recomendável em minas.

Finalmente, Glaycon deu voz à perguntas cujas respostas todo mundo quer saber: quando ocorrerá o pico de contaminações em Minas e quando começará o declínio do novo coronavírus no estado?

Para o geógrafo Sérgio Henrique de Oliveira Teixeira, coordenador de estudos de planejamento ambiental e territorial do IFMG no sul de Minas, a radicalização do confinamento com o reforço do controle ao acesso nas divisas das cidades configura uma estratégia de guerra e equivaleria a cravar trincheiras, nas quais vigias permaneceriam de prontidão fiscalizando os acessos até à pandemia passar. Embora pareça uma atitude extrema, ele disse que o reforço ao isolamento pode gerar resultados positivos, pois as consequências podem ser desastrosas se o combate à pandemia for afrouxado agora: “Só que temos o problema da autonomia política dos municípios, que esbarra na dependência financeira dos outros níveis de governo. Além disso, o prefeito do Município fica muito mais suscetível à pressão dos empresários locais, que, obviamente, querem a reabertura do comércio. Esta é uma questão com a qual é difícil de lidar”, admitiu o geógrafo.

Sobre à implantação de barreiras sanitárias, o professor Sérgio Henrique Teixeira de Oliveira definiu a medida como uma estratégia inteligente que consiste em criar zonas de controle sanitário nas áreas de maior fluxo, o que evitaria a difusão da pandemia com a detecção dos primeiros contágios.

Quanto ao pico de contaminações em Minas, a resposta coube ao infectologista Unaí Tupinambás, mestre e doutor em medicina tropical e professor em clínica médica da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). O renomado especialista disse que ainda é impossível precisar quando Minas Gerais alcançará o topo da curva de contaminações, mas estudos indicam que o ponto máximo da epidemia deva ser atingido entre o final de junho e início de julho próximo. Isso, se as medidas de isolamento social e proteção (o que implica o uso constante de máscaras e equipamentos de proteção individual) continuar sendo respeitados com o máximo rigor pela população de todo o estado.

Da reunião, extraiu-se, de forma geral, que a pandemia é grave e ainda tem efeitos imprevisíveis no Brasil. A opinião geral é de que o isolamento social deve continuar até que o sistema de saúde esteja pronto para atender aos possíveis casos que, infelizmente, só têm aumentado nos últimos dias, com recordes de números de mortos.

Itaverava: “decisão da Juíza foi surpresa”, critica Nô; vice, inimigo político do prefeito, pode assumir cargo e promete “limpa”

A polêmica do pedido de afastamento do Prefeito José Flaviano Pinto, mais conhecido como “Nô”, antecipada pelo site CORREIO DE MINAS, é o principal assunto na região e principalmente na simpática Itaverava, terra de Marília de Dirceu, Musa da Inconfidência Mineira.

O Prefeito José Flaviano de Itaverava/DIVULGAÇÃO

Na quinta-feira (14), a Justiça  quer sua saída por 60 dias do gestor por descumprir o decreto com regras e medidas de combate a pandemia e liberando a abertura do comércio local. A decisão ganhou o noticiário nacional. Ele pode recorrer da decisão no cargo.
“A gente ficou surpreso com a decisão. Não fomos notificados. Já vou entrar com recurso. Hora nenhuma fui a favor do comércio aberto”, disse o prefeito.
O chefe do Executivo informou que está orientando comerciantes a esperarem para reabrir as portas. Segundo Pinto, apesar do decreto que prevê a reabertura da atividade comercial publicado dia 21, ele pediu comerciantes a aguardarem até segunda-feira.
“Estamos com cisma por causa de Barbacena, que teve aumento no número de casos”, disse.
O advogado do prefeito, Anderson Oliveira, informou que não foi intimado da decisão, mas que a defesa vai recorrer.

Retomada do comércio

João Borges vice prefeito de Itaverava / DIVULGAÇÃO

Em 21 de maio, a prefeitura de Itaverava aderiu ao Plano Minas Consciente, do governo do de Minas, com orientações sobre a retomada da atividade econômica.
Segundo o Decreto nº 26/2020, bancos, empresas de alimento, agropecuária, saúde, lojas de móveis e tecidos, artigos esportivos e jogos eletrônicos, escolas de formação de condutores, setor industrial e construção civil. O decreto também permite a retomada de “outras atividades acessórias”.

Vice
Caso o Tribunal mantenha a decisão, assume a prefeitura, o vice, João Borges, inimigo político de Nô. Ele salientou que fará uma completa mudança nos principais cargos do primeiro escalão e já estaria escolhendo nomes para compor seu secretariado.

 

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Pandemia: Vereadora alerta para o aumento de moradores de rua e aglomeração no coreto

Vereadora alerta para o aumento de moradores de rua no coreto / DIVULGAÇÃO

A pandemia ampliou a vulnerabilidade social em Lafaiete. Em sua fala na Tribuna da Câmara, a Vereadora Carla Sassi (PSDB) elogiou as ações da Secretaria de Desenvolvimento Social, mas alertou sobre o aumento do número de moradores de rua no coreto da Praça Tiradentes, tradicional ponto de abrigo e aglomeração.
Ela explicou que, diante do isolamento, o Centro Pop não mais disponibiliza neste momento um local para banho para os pessoas de passagem, mas a abordagem permanece em diversos pontos da cidade.
Para quem passa pelo coreto percebe o aumento das pessoas em vulnerabilidade, oferecendo risco a saúde com a aglomeração. Segundo Carla Sassi, a Prefeitura alugou uma casa na Fonte Grande para abrigar este grupo, mas aos poucos eles voltaram a rua. “Antes eram 7 a 8 refeições servidas agora são 14 no coreto. Eles estão retornando ao local, muitos dos quais novatos. A grande maioria é de pessoas de Lafaiete que deveriam voltar para suas casas ou ir para residência alugada pela prefeitura. A gente torce para que a secretaria tenha sucesso nas abordagens”, finalizou.

Congonhas recebe doação de 5,5 mil máscaras faciais

A Secretaria de Saúde da Prefeitura de Congonhas recebeu 5.500 máscaras faciais, doadas por meio da parceria estabelecida entre a Associação dos Municípios Mineradores de Minas Gerais e do Brasil (AMIG) e do Instituto Brasileiro de Mineriação (IBRAM). Estas máscaras serão distribuídas entre a população em geral e servidores municipais.

Prefeito de Congonhas e ex-presidente da AMIG, o prefeito de Congonhas, Zelinho, comenta a iniciativa: “Agradecemos aos Diretor-Presidente do IBRAM, Flávio Ottoni Penido, e  ao presidente da AMIG, Vítor Penido de Barros, e suas equipes de trabalho, por mais esta colaboração com Congonhas e demais municípios mineradores, principalmente por passarmos por um  momento tão difícil. Estas máscaras se juntam às adquiridas pelo Município para a proteção dos moradores de nossa cidade. Mas a máscara é de uso individual, precisa ser lavada após 3 horas de uso e, principalmente, ser usada por quem tem extrema necessidade de sair de casa ou pertence a algum grupo de risco. O coronavírus já chegou a Congonhas e o único remédio é a prevenção. Portanto, fique em casa. Juntos vamos vencer a pandemia e, aí então, retomaremos a normalidade”.

AMIG e IBRAM doaram às cidades mineradoras um total de 100 mil máscaras como forma de contribuição para o combate à covid-19.

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