Mário Marcus busca apoio e diálogo com vereadores eleitos para enfrentar maratona de dificuldades

Vereadores prefeito definiram que vão se reunir semanalmente para discutir os problemas e soluções para Lafaiete como também acolher os pedidos e demandas coletivas

Na noite desta quarta, dia 21, o Prefeito eleito Mário Marcus (DEM) e o seu vice, Marco Antônio (PSDB) se reuniram com os vereadores eleitos para debater e enumerar os desafios da futura administração.
O novo prefeito destacou a importância da parceria e harmonia entre os dois poderes executivo e legislativo para somar esforços conjuntos pela comunidade lafaietense.

Mário Marcus buscou apoio para o diálogo permanente com os vereadores
Prefeito, vice e os vereadores eleitos conhecem os desafios da nova legislatura

Mário Marcus mostrou aos vereadores eleitos o perfil de diálogo permanente e a parceria como instrumentos que a nova gestão implementará na sua ação diária. “O povo soube escolher seus representantes. todos aqui estão interessados em fazer o melhor para a cidade. sem vaidades, sem discursos e sim com trabalho”, disse.

Na maratona de reuniões e encontros, Mário Marcus bem buscando uma sintonia com os movimentos organizados, associações comunitárias e agora com a Câmara, já que sem estes canais a governança se torna mais difícil.

O prefeito e os vereadores definiram que semanalmente haverá uma reunião com os representantes para acolhimentos de

Mário Marcus buscou apoio para o diálogo permanente com os vereadores
Mário Marcus buscou apoio para o diálogo permanente com os vereadores

sugestões e pedidos coletivos e mensalmente um encontro com os 13 eleitos.

Na reunião o prefeito e vice estavam acompanhados da futura secretária, Simone Claro que estará ligada diretamente a dupla

Vereadores fazem despedida com tom de “até breve”

Zezé do Salão, Tarciano Franco e Benito Laporte ensaiam disputa em 2018 para deputado estadual e federal; pastor Boaventura cobra a presença de negros na Câmara

O clima era de despedida com direito a saraivadas palmas após cada discurso na tribuna e quebra de protocolo na sessão noite de ontem, dia 20, a última da legislatura 2013/2016. Em meio a troca de fartos elogios, os vereadores Gildo Dutra e Carlos Magno, que deixam o cargo de vereador, levaram as respectivas famílias ao plenário. Entre os derrotados, a palavra de ordem era de até breve, já ensaiando uma volta em 2020.

“Abandonar, não. Mas não volto a esta Casa”, apontou Benito Laporte (PROS) que deixa o Legislativo após 4 mandatos. Ele voltou a lembrar o idealismo de seu pai, Alfredo Laporte, que este na Casa por 10 legislaturas. “Destas 9 foram sem receber nada e gostaria ver algum de nós vir a esta Casa com este idealismo”, pontuou. Benito fez elogios a diversos pares encerrando sua fala e citando Chico Xavier. “Relaxe o mundo dá volta”, citou, já ensaiando uma possível candidatura nas eleições de 2018.

Emocionado, Sandro José (PRTB) dedicou seu discurso aos 6 vereadores que não voltarão a Casa. “Me sinto orgulhoso de ter participado da vida de todos vocês. Foram 4 anos intensos”, resumiu.

Toninho do PT lembrou sua trajetória pessoal antes de assumir uma cadeira no Legislativo e adiantou que daria um tempo para decidir seu rumo político, falando das dificuldades enfrentadas pela sua sigla.

Carlos Magno (PT) disse que encerra um ciclo em sua vida e lembrou sua trajetória política em Itaverava. “Aprendi muito e cresci muito também. Saio de cabeça erguida principalmente quando comparam os políticos aos ladrões. Nosso partido sofreu muito”, comentou em meio às lágrimas.

“Não é um adeus, mas um até breve. Não volto mais a esta Casa e quem sabe vamos candidatar a deputado ou a um cargo no executivo. Todos fazem parte da minha família”, discorreu Tarciano Franco (PRTB).

O pastor Boaventura (PSDB) disse que faltará igualdade racial na próxima legislatura já que a cor negra não estará representada. “Precisamos incentivar a consciência negra. Não se voltarei a esta Casa, mas se Deus quiser, eis me aqui”, disse.

João Paulo Pé Quente (DEM) falou da integridade de seus colegas e citou o clima interno como de uma irmandade. Pedro Américo (PT) pregou a fidelidade ao seu partido e lamentou que o país está piorando.

“Vou deixar de ser chorão, mas vamos enaltecer a amizade, o respeito e dignidade desta Casa”, assinalou Fernando Bandeira (PTB). Zezé do Salão (PMN) lembrou que os escândalos em Brasília repercutiram em Lafaiete. “Não foi uma campanha fácil. Mas vamos voltar sim na próxima eleição e quem sabe chegar aos 30 mil votos”, disse, discorrendo que sua mágoa foi ser presidente da Casa em 2013, como seu passado humilde entre os quais de vendedor de picolés na adolescência.

Ele pregou uma união do seu grupo e de Gildo Dutra. Divino Pereira elogiou seus pares. “Eu sei o que faço par aos meus desfavorecidos”, comentou.

Já Gildo Dutra (PV) reforçou seu discurso em torno dos valores familiares e fez um elogiou particular ao vereador Zezé do Salão com que trocou farpas na legislatura.

Ao encerrar a fase de discursos, o presidente Pedro Loureiro (DEM) fez um balanço de seu mandato enumerando seus projetos aprovados como os não aprovados. Ele discorreu sobre os números de atendimentos do Centro Atendimento do Cidadão (CAC) que somente em 2016 chegaram a mais de 25 mil, entre os diversos serviços.

No processo legislativo foram quase 500 projetos aprovados, 801 requerimentos e 1.974 indicações. “Vamos sair com o dever cumprido”, sintetizou Loureiro

Lavação de roupa suja: suposto acordo para manutenção do 13º vira bate boca, provocação e tumulto em Lafaiete

Divino Pereira contradiz versão dos reeleitos e afirma que foi enganado ao pedir vista do projeto abrindo uma discussão sem fim na Casa

 

Divino Pereira disse que foi enganado pelos colegas reeleitos ao pedir pedido de vistas
Divino Pereira disse que foi enganado pelos colegas reeleitos ao pedir pedido de vistas

O clima era de paz reinante, harmonia e troca de amabilidades na última sessão da legislatura, ocorrida ontem dia 20.  Os 13 vereadores discursaram em meio a emoção de despedida e até houve distribuição de presentes entre os parlamentares municipais, tal o momento de cercado de fartos elogios entre os edis.

Mas o que se presenciou em seguida foram momentos de insultos, quando o vereador Divino Pereira (PSL) pediu vistas ao projeto que revogava o 13º salário.  O vereador Carlos Magno (PT) questionou que seu colega, que segundo ele, havia feito o pedido quando a votação já estava encerrada. Em seguida o Presidente Pedro Loureiro (DEM) pediu a verificação do sistema de áudio para confirmar veracidade da suspeição.

A partir deste instante a sessão virou um grande tumulto, confusão generalizada e bate boca. “Isso é lamentável para esta Casa e para Lafaiete. A cidade não merece isso. Esta atitude do vereador Divino na última hora, no apagar das luzes, suja a história de forma lamentável deste legislativo”, protestou Gildo Dutra (PV). A revolta é que com pedido de vistas naquela hora o suspenderia a votação da revogação do projeto e o 13º salário valeria para a próxima legislatura, inclusive para prefeito, vice e secretários. João Paulo Pé Quente justificou o pedido já que queria incluir os secretários municipais como beneficiários do 13º, discussão que na semana anterior os vereadores foram favoráveis como incentivo pela falta de profissionais qualificados.

 

“È uma vergonha e armação”, protestou Benito Laporte

Tarciano Franco conversa com Divino para retirar pedido de vistas
Tarciano Franco conversa com Divino para retirar pedido de vistas

No plenário o vereador Benito Laporte (POS) bradava que tudo não passava de uma armação dos vereadores reeleitos. “Isso é uma vergonha o que acontece com esta Câmara. Se o pedido de vistas for aprovado vou levar a questão ao Ministério Público”, ameaçou.

Benito questionou um suposto acordo de bastidores definido em uma reunião, ocorrida ontem a tarde no gabinete do vereador Sandro José (PRTB), juntamente com Divino Pereira, Fernando Bandeira (PTB), Pedro Américo (PT) e João Paulo Pé Quente (DEM) para que o pedido de vistas adiasse a votação do 13º. “Isso é uma manobra no apagar das luzes e é uma covardia. Vocês estão usando o Divino”, indignou-se Laporte.

Toninho também entrou na áspera e acalorada discussão que inflamava os ânimos. “Nesta altura não podemos concordar com este pedido. Será uma afronta a esta casa”, frisou. A sessão virou uma bagunça. “O senhor está jogando terra em sua bela carreira política. O senhor sempre foi contra porque agora quer rever esta situação. O senhor está sendo usado e será um equívoco para esta Casa como foi aprovar o 13º”, admitiu Tarciano Franco (PRTB). “Este legislativo vai dar um mau exemplo”, discursou Zezé do Salão (PMN).

Tarciano Franco conversa com Divino para retirar pedido de vistas
O vereador Benito criticou duramente e se revoltou com suposta manobra para manutenção do 13º

Pressionado, Divino Pereira contestou e saiu em sua defesa, acusando seus colegas reeleitos de que fora enganado por eles. “Estive sim na reunião, mas eu não tenho cara de bobo. Sou contra o 13º e eles tentaram me enganar. Não sou trouxa e eles me pediram para entrar com o pedido de vistas”, atacou.

Em meio a polêmica, o presidente Pedro Loureiro suspendeu a sessão por 10 minutos pra acalmar os ânimos e os vereadores entraram na sala pressionando Divino Pereira a desistir do pedido de vistas. “Esta Casa pode ficar manchada em sua honra se nós votarmos favoráveis a este pedido. Me surpreendeu esta atitude do Divino. Podemos pagar caro’, considerou Toninho do PT. “Se querem vamos convocar uma sessão e discutir melhor o projeto. Agora temos que discutir o assunto aberto”, frisou o petista. “Eles tentaram fazer um coisa certa de maneira errada. Porque não colocaram o pedido de inclusão dos secretários para ganhar o 13º na sessão? Isso vai jogar a população contra a nossa Casa”, avisou pastor Boaventura (PSDB).

Justificativa para conceder o 13º aos secretários

Vereador Sandro José/Arquivo
Para o vereador Sandro José não houve manobras/Arquivo

O vereador Sandro José (PSDB) confirmou a reunião em seu gabinete, porém ele disse que discussão era em torno da formação das comissões temáticas da próxima legislatura.  “A discussão do 13º veio porque a gente acredita que devemos instituir o benefício aos secretários municipais. Em hora algum simulamos tirar proveito da situação”, pontuou.

Sandro já é dado como certo que irá assumir a presidência no ano que vem e Divino Pereira ameaçou não votar nele.

Panos quentes e Inconfidência Mineira

Na tentativa de chegar a um acordo, Toninho do PT considerou que os 5 reeleitos não agiram de má fé.  “Em hora alguma sou cara de pau defender o recebimento do 13º. Sou contra”, afirmou Fernando Bandeira.

Zezé do Salão defendeu congelamento do salários para os próximos
Zezé do Salão defendeu congelamento do salários para os próximos

Benito insistiu no seu discurso de covardia da parte dos 5 releitos e comparou  situação a Inconfidência Mineira. “A situação é triste. Queria abraçar a cada um mas eles não merecem. Esse jogo de bastidores é idêntico a Inconfidência Mineira quando armou  revolução”, disse. “Não houve qualquer negociata. O senhor não deveria ficar falando isso. Até discutimos nós 5 assinarmos o pedido de vistas”, justificou Pé Quente.

Divino voltou a insinuar que eles pediram que ele entrasse com o pedido de vistas. “Quero encerrar este assunto Sou homem e não pedaço”, atacou.

Sandro defendeu a sua postura afirmando que a questão de vistas era de que o futuro prefeito poderia entender que haveria privilégios quando a Câmara concedesse o 13º somente aos secretários. “Volto a frisar que não houve manobras”, provocou.

Gido Dutra cobrou conscientização e participação do eleitora/ Foto:Arquivo
Gido Dutra criticou postura de colegas

Quando já passavam de mais de 2 horas de discussão, Toninho do PT propôs uma saída honrosa pedindo uma orientação ao Ministério Público.  “Foi uma infelicidade dos 5 reeleitos. Repetiria tudo que falei aqui da idoneidade dos 13 vereadores. Acredito que esta situação pode dar uma interpretação errada da população”, disse Tarciano.

Quando os ânimos acalmaram já faltavam poucos minutos para romper do dia 20. Benito ainda voltou a sugerir que abolissem os salários dos vereadores da próxima Câmara. Após o bate boca, Toninho do PT sugeriu a pacificação das discussões principalmente envolvendo Pé Quente e Benito Laporte. “Precisamos relevar o desentendimento”, pontuou.

Já no final da sessão, o pedido de vistas foi retirado por Divino Pereira e nominalmente os 13 vereadores revogaram o 13º salário em Lafaiete. Definitivamente.

Mário Marcus destaca atuação do novo governo junto às empresas

Prefeito eleito Mario Marcus/Arquivo
Prefeito eleito Mario Marcus/Arquivo

Durante a posse da nova diretoria da Federação das Associações de Bairros de Conselheiro Lafaiete, a FAMOCOL, realizada na noite desta terça feira, dia 13, o prefeito eleito Mário Marcus enumerou algumas ações de seu governo junto às grandes empresas da região.

Ele adiantou que alguns problemas estruturais já estão sendo articulados com a aproximação com iniciativa privada.

Com a Via 040, Mário Marcus procurou para levar o projeto de construção de rotor com passagem subterrânea perto da Globo veículos. Ele solicitou também a concessionária a construção, através de multas ambientais, uma passagem subterrânea unindo a avenida Marechal Floriano ao Bairro Paulo VI sob BR 040.

Junto a MRS ele levou a solicitação de construção de um viaduto ligando o Bairro Cachoeira a Praça do Trabalhador por sobre a linha férrea eliminando o gargalo de engarrafamentos quando da passagem dos trens.

Mário Marcus também comentou que já se reuniu com algo comando da Polícia Militar para ampliação do efetivo em Lafaiete.

Vereador Sandro José faz alerta a prefeitura

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Sandro José quer informações porque até hoje a reforma da praça São Sebastião não foi finalizada/Reprodução

Usando a Tribuna, o vereador Sandro José (PSDB) fez um alerta sobre a implementação dos prontuários eletrônicos. Segundo ele, adoção dos sistemas pode otimizar atendimentos, mas há desafios pela frente.

O edil informou que o Ministério da Saúde estipulou que as Unidades Básicas de Saúde tiveram até o dia 10 de dezembro para adotar o prontuário médico eletrônico. A plataforma digital permite que todos os serviços de saúde do município possam acompanhar o histórico, dados e resultado de exames dos pacientes, além de verificar a disponibilidade de medicamentos. “Os prontuários vão facilitar a vida dos pacientes. Se adotado, quando você estiver em outra cidade ou em outra unidade de saúde diferente da sua, os profissionais já saberão suas informações como tipo de sangue, tipologia da doença entre outras. Esperamos que a nossa prefeitura adote este novo sistema o mais breve possível”, disse Sandro.

Atualmente, mais de 75% das unidades básicas de saúde do Brasil ainda registram o histórico do paciente em papel, entre as quais Lafaiete.

Esta semana o vereador cobrou informações sobre a inclusa reforma da praça São Sebastião.

Após 8 anos de abandono, novo prefeito e associações de bairro afinam discurso e restabelecem nova relação de parceria

 O vice prefeito eleito, Marco Antônio, frisou parceria com a Famocol /CORREIO DE MINAS

O vice prefeito eleito, Marco Antônio, frisou parceria com a Famocol
/CORREIO DE MINAS

Em tom de parceria e participação no futuro governo, foi empossada na noite desta terça feira, dia 13, a nova diretoria da Federação das Associações de Bairros de Conselheiro Lafaiete, a FAMOCOL, para o biênio 2016/ 2018.

O ponto alto do evento foi a participação de parte da futura administração, o prefeito eleito Mário Marcus (DEM), seu vice, Marco Antônio (PSDB), o que antecipa o clima de harmonia e sintonia entre o primeiro e o terceiro setores.

Ao passar o comando da entidade o ex presidente Ângelo Júnior não poupou críticas a abandono das duas últimas administrações às associações de bairros. “Nos últimos 8 anos sequer fomos ouvidos e fomos abandonados. Um administração que quer ser aprovada precisa estar atenda às demandas das associações e trabalhar em parceria”, frisou.

O novo presidente, Wilanderlan Júnior, saudou o novo momento por que passa a entidade e o resgate de sua função junto ao novo governo. “Vamos ouvir todas associações e levar as demandas ao prefeito. Vamos ser um canal entre a prefeitura e as comunidades”, afirmou.

Após passar o comando para o novo presidente, Ângelo disse que Famocol foi abandonada nas duas últimas gestões ; ao seu lado o ovo presidente  Wilanderlan Júnior,/CORREIO DE MINAS
Após passar o comando para o novo presidente, Ângelo disse que Famocol foi abandonada nas duas últimas gestões ; ao seu lado o ovo presidente Wilanderlan Júnior,/CORREIO DE MINAS

No mesmo tom de parceria, o vice prefeito eleito, Marco Antônio, reforçou a participação popular na nova gestão através da Famocol. O ex presidente da entidade, José de Pádua, lembrou a fundação da entidade.

O vice presidente da Famocol, José César de Paula, destacou que hoje a cidade tem mais de 100 bairros e destes 60 estão organizados em associações. “Esta entidade ficou 8 anos jogada pelos cantos e por isso teve que fazer oposição a eles. Agora acredito temos uma oportunidade de fazer uma nova política”, frisou.

Mário Marcus destacou que em seu governo vai inaugurar logo nos primeiros dias uma nova relação com a sociedade através da Famocol. “Isso não vai acontecer e vamos vencer os desafios juntos com as associações, ouvindo e atendendo das demandas. Vamos juntos encontrar as soluções. Muitos problemas que vivenciei quando deixei há 12 anos atrás a secretaria de obras ainda estão por resolver. Temos um orçamento reduzido mas sabíamos antes de sermos eleitos que temos poucos recursos”, finalizou.

 

Mário Marcus já monta grande parte do alto escalão e nomes são definidos

Novo governo define que os cargos de secretário adjunto não serão ocupados

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Geraldo Lafayette
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Moisés Matias

Mesmo sendo um segredo “guardado a sete chaves” pelo prefeito eleito o novo
secretariado começa a ganhar forma e ser definido. Perguntado quem sãos nomes do primeiro escalão ou quando vai divulgar o secretariado, Mário Marcus desconversa.

Pelo o que nossa reportagem apurou nos bastidores do novo governo o secretariado está praticamente definido faltando menos de 2 nomes.

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Paulo Ênio
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João Batista ( Joãozinho )

O Chefe de Gabinete deve ser do empresário ligado ao ramo imobiliário, João Batista Assis Pereira. Quem vai chefiar o setor de imprensa e comunicação é João Batista, mas conhecido como “Joãozinho”.
Para o setor de saúde o nome já definido é de Alessandro Gonçalves Pereira e na educação vem o nome do ex prefeito de São Brás e educador, Moisés Matias.

N cultura o nome dado como certo é do teatrólogo e vereador eleito Geraldo Lafayette.

Na Secretaria de Fazenda vem o nome de Cláudio Castro Sá Filho e na pasta de desenvolvimento Social será chefiada por Magna Cupertino.

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João Batista Assis Pereira

Na pasta de obra o nome escolhido é de Paulo Ênio. A secretaria de administração será gerida por Luiz Carlos Dutra. Já a procurador do Município será José Antônio Reis Chagas.

Pelo o que apurou tanto o vice como o prefeito terão um gabinete comum e a secretária será uma mulher.

Para o cargo de meio ambiente, ligado a secretaria de obras, o nome mais cotado é do ambientalista Ricardo Rocha.

Mudanças

A secretaria de esporte deve ser absorvida na pasta de cultura juntamente com a área de turismo. A pasta de desenvolvimento econômico ainda não tem nome revelado, mas a secretaria de planejamento deve ser desmembrada. A secretaria de governo, pasta de relação com a Câmara e setores organizados, também não tem um nome definido e pode até ser absorvida.

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José Antônio Reis Chagas

O prefeito eleito Mário Marcus que trabalhar com um secretariado coeso e enxuto tanto que não serão ocupados os cargos de secretários adjuntos.

Para articular e receber a nova estrutura um projeto de reforma administrativa será enviada a Câmara enxugando os quadros pessoais e concentrando áreas e setores administrativos.

A informação é que na próxima quarta feira, dia 21, Mário Marcus anuncie oficialmente os nomes do novo secretariado.

 

 

PT não vai participar da administração de Mário Marcus

A tese defendida pelo ex prefeito Júlio Barros de que o Partido dos Trabalhadores deveria participar da futura gestão de Mário Marcus (DEM) foi rechaçada na reunião do diretório municipal.

Por 6 votos contrários e um favor os militantes reprovaram um aproximação com novo governo como também uma eventual participação em cargos.  Discussão ainda será aprofundada em reunião da Executiva Municipal. A decisão de afastar e manter independência viria de aversão latente por parte de certos integrantes do novo governo ao PT.

Antes das eleições o deputado Glaycon Franco tentou, sem sucesso, uma coalizão de forças políticas em torno de um candidato. A cerca de 15 dias, Julio Barros e o deputado se reuniram e discutiram uma eventual participação do PT no governo Mário Marcus. O ex prefeito foi o interlocutor direto junto a sigla. A intenção das duas lideranças era agregar força junto a nova administração.

Na semana passada os vereadores elogiaram a iniciativa em torno de união de grupos para comandar a cidade.

Herança maldita: Tribunal ordena seguestro de receita e precatórios acendem luz vermelha ao futuro governo

Lafaiete sequer foi avaliada por falta de dados oficiais/Foto:CORREIO DE MINAS
Prefeitura Municipal de Conselheiro Lafaiete /Foto:CORREIO DE MINAS

Já antes do início do Governo de Mário Marcus (DEM) ele já tem um “abacaxi para descascar.” Somente com os 28 precatórios a dívida que ele herdará será de R$17 milhões. O valor não está atualizado, mas chega a R$30 milhões.

Mas o que traz insegurança é o valor de uma dívida com a CSN de cerca de R$8 milhões. Isso porque na desapropriação do imóvel, feita em 1998 para abrigar a sede do 31º Batalhão de Polícia Militar, na gestão de Vicente Faria, não foi quitado o valor. A CSN recorreu a justiça para receber o recurso.

No dia 11 de novembro através de uma solicitação da siderúrgica ela requereu uma audiência para conciliação do pagamento do precatório.

O Tribunal entendeu que em primeiro lugar não há como pagar o valor já que o recurso é insuficiente para a quitação que precedem este na cronologia do Município.

Porém nada obstante, a parcela de 1/14 avos da dívida total já está sendo objeto de sequestro e após o depósito do valor serão avalizadas as condições de pagamento do precatório da CSN.

O valor a ser pago gira em torno de R$ 1,2 milhão (valor não atualizado mas que deve chegar perto de R$2 milhões). O Tribunal de Justiça aguarda a finalização deste pagamento para apreciar o precatório da CSN.

Além dos precatórios, a gestão de Mário Marcus vai herdar uma divida milionária com o INSS, oriunda de vários prefeitos. Nas quarta feira, dia 7, nossa reportagem enviou uma série de perguntas a Procuradoria do Município de Lafaiete e aguarda as respostas.

13º salário: vereadores devem acabar de vez com gratificação

A Câmara deve votar entre as duas últimas semanas antes do fim da legislatura o projeto de lei, assinada pelos 13 vereadores, que põe fim ao 13º salário. Os pareceres de duas comissões dão legalidade ao fim do benefício.

Instituído em setembro de 2012, o 13º foi alvo de intensa crítica da população como também de ações judiciais questionavam a ilegalidade do ato.

O assunto do 13º veio à tona novamente após as eleições quando ao assunto voltou a discussão interna. O Ministério público questionou à época a provação mas apontou que seu recebimento valeria paras a próximas legislaturas.

Internamente para os reeleitos, o fim do 13º é uma vingança ou revide pela derrota de parte de parte dos vereadores nas urnas.

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