Vereadores defendem ampla coalizão para governar Lafaiete

Com o apoio de Glaycom Francoe, Mario Marcus e Marco Antonio são eleitos em Lafaiete/ Foto: Reprodução
Glaycom Franco, Mario Marcus e Marco Antonio / Foto: Reprodução

Comentando a intenção do deputado Glaycon Franco (PV) em formar um governo de coalizão, lembrando matéria veiculada neste site de que o PT poderia fazer parte da base do governo, o vereador Gildo Dutra iniciou um debate que se estendeu pela sessão de ontem e afirmou que todos torcem por um bom governo de Mário Marcus. “Acredito que somente a união pode mudar Lafaiete”, comentou.

Toninho do PT lembrou que seu partido ofereceu apoio aos governos José Milton e Ivar Cerqueira, mas eles recusaram. “A discussão do partido de participar do novo governo não tem nada de oficial. Não vamos discutir cargos”, disse.

O vereador Tarciano Franco (PRTB) adiantou que o deputado Glaycon Franco (PV) não vai interferir não vai interferir na composição do novo secretariado nem buscar empregos. “Quem está dando as cartas é novo prefeito e ele que ditará seu trabalho e seu governo”, disse.

“Espero que o prefeito eleito não esteja usando ou empregos como moeda de troca. Se o fizer está começando mal”, alertou Gildo Dutra. “Espero que o novo governo no cometa os mesmo erros atuais”, comentou o futuro líder do governo, o vereador João Paulo Pé Quente.

Já Toninho disse que o novo prefeito vai depende de verbas dos governos estadual e federal. Nesta articulação o novo governo será fiel do deputado Glaycon Franco com emendas direcionadas a Lafaiete.

Deputado Glaycon solicita ao DEER, melhorias nas estradas

O deputado estadual Glaycon Franco esteve no dia 29/11, no Departamento de Edificações e Estradas de Rodagem – DEER, com o presidente da instituição, Dr. Célio Dantas de Brito, levando os vereadores de Desterro de Entre Rios Waldir Carlos dos Santos (Cavaquinho) e Edilson Pereira de Andrade (Tinho do Taíde), o ex candidato a prefeito, Mocrácio Ribeiro, o presidente da Associação Comunitária de São Sebastião do Gil, Ernandes Machado de Almeida e o membro da mesma associação, Odilon Resende Marques.

Vereadores Tinho e Cavaquinho, Mocrácio, deputado Glaycon Franco, presidente do DEER Célio Dantas, Ernandes Machado e Odilon Marques/Divulgação
Vereadores Tinho e Cavaquinho, Mocrácio, deputado Glaycon Franco, presidente do DEER Célio Dantas, Ernandes Machado e Odilon Marques/Divulgação

Durante a reunião, o deputado Glaycon solicitou providências ao DEER para a retomada das obras na MGC-383, no acesso às localidades de Mato dentro e Caeté em Conselheiro Lafaiete. Glaycon também requereu a realização de projeto para a construção de trevo na MG-270, no acesso aos municípios de Entre Rios de Minas e Piedade dos Gerais.

Os representantes do município de desterro de Entre Rios acompanharam os pedidos do deputado Glaycon e ressaltaram a necessidade das intervenções em benefício de motoristas que passam diariamente na via, e de pedestres que vivem em seu entorno.

O deputado Glaycon Franco é o presidente da Frente Parlamentar em Defesa da BR-040 e, desde 2013, trabalha buscando melhorias das estradas de Minas, principalmente do Território das Vertentes, incluinto as regiões do Alto Paraopeba e do Vale do Piranga.

“Uma de minhas principais atuações na Assembleia Legislativa de Minas Gerais, é buscar, junto aos municípios, melhorias nas estradas. Novamente estive no DEER levando algumas solicitações importantes para os municípios, que garantirão mais segurança nas estradas de Minas Gerais”, afirmou Glaycon.

O presidente do DEER, Célio Dantas, recebeu todos os documentos levados pelo deputado Glaycon e comprometeu-se averiguar as situações apresentadas e a trabalhar para que sejam feitas as mudanças.

Juiz detona os autores de pedido de suspeição em ação eleitoral contra Carla Sassi

Para José Aluísio eles atentam contra sua honra e dignidade profissional

Continua rendendo a disputa em torno da eleição da vereadora Carla Sassi (PSB), a mais votada em Lafaiete com 1.715 votos. Enquanto esta semana, o Juiz Eleitoral, José Aluísio da Silva Neves, aprovou suas contas liberando-a a diplomação, o mesmo magistrado foi alvo de um pedido de suspeição requerido por um grupo de 12 candidatos a vereador em uma Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE), que tramita na 87ª Zona Eleitoral, e que apura suposto abuso de poder político envolvendo Carla Sassi. Os autores fizeram parte da coligação (PSB/PTB) que elegeu a vereadora eleita.

O pedido de substituição revoltou o magistrado, José Aluísio Neves da Silva, que proferiu uma decisão publicada no Diário do Judiciário Eletrônico, do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, em que fez um desabafo e esculhambou os autores da ação. Nas suas duras palavras, o magistrado lembrou que no período de registro dos candidatos houve a tentativa de impugnação da Carla Sassi via Ministério Público. José Aluísio aprovou o seu registro e disse na ocasião não houve qualquer recurso contra a sua decisão. Até a própria promotoria, segundo ele, “convenceu, pois, de que a decisão proferida tinha suporte suficiente à conclusão posta. Desse deferimento não houve, pois, oposição daqueles que, agora, propõem investigação judicial eleitoral”.

Para o Juiz, “os fatos até então enunciados, não tem o condão de determinar qualquer espécie de suspeição nos termos em que postos nessa peça de ingresso. As razões invocadas pelos excipientes, pois, em nenhum momento comprometem a atuação desse juiz que é, como desde que assumiu a honrada função de julgar os conflitos sociais “comprometido” apenas com o julgar dos fatos e nunca das pessoas”.

Mas contundente frisou o Juiz: “O espelho de minha vida é o meu passado e não o passado de qualquer deles. Com certeza não há qualquer forma, ainda que “subliminar ou inconsciente” que faça um magistrado, de vida profissional proba, honesta e honrada em seus 35 anos de atividade jurisdicional que pudesse deixar mínima suspeita sobre sua isenção.

Segundo ele a suspeição como “posta agride a dignidade do magistrado de forma a que, por dever de consciência, tenho que meu foro íntimo requer de mim uma posição”. A decisão será encaminhada a Corregedoria do Tribunal Regional Eleitora (PTRE) para nomeação do juiz substituto.

José Aluísio fez um desabafo e criticou duramente autores da ação contra Carla Sassi que pediram sua suspeição no caso

 

Entenda o caso

Há 20 dias, 12 candidatos a vereador da coligação, formada pelas legendas do PSB e PTB, ingressaram com uma Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE) com objetivo apurar possíveis irregularidades praticadas por Carla Sassi que configurariam como abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação social e querem declarará-la como inelegível por 8 anos e a cassação do diploma ou do mandato.

No momento da propositura da ação foi protocolizado a suspeição do Titular da 87ª Zona Eleitoral, o Juiz José Aluísio Neves da Silva. Segundo ela, o magistrado seria amigo do empresário Renzo Rinoldi, sogro de Carla Sássi. A ação mostraria fotos dos eventos nas redes sociais, como o instagram da ALPA (Associação lafaietense de Proteção aos Animas).

Na ação, os autores, muitos quais ligados diretamente a administração municipal, da qual a própria Carla integrava, justificam  a participação dela no evento de entrega da unidade móvel veterinária, adquirida por meio de convênio com o Estado de Minas Gerais, em período proibido.

Carla Sassi tem sua prestação contas contestada pela Justiça o que pode levar ao indeferimento de sua candidatura/Reprodução
Contas de Carla Sassi foram aprovadas, mas ela é alvo de uma ação eleitoral por suposto crime de abuso político/Reprodução

Também versa sobre o afastamento dela dos cargos públicos que é exigido na legislação eleitoral. Ela se desincompatibilizou formalmente do CCZ (Centro Controle de Zoonose), em contrapartida, segundo a denúncia, permaneceu mantendo uma relação de influência com funcionários bem como exercendo procedimentos que eram pertinentes ao cargo ocupado, e ao projeto social “Quem ama castra”.

Em outra vertente a denúncia aponta o uso promocional deste programa de castração em período eleitoral. Ele se encontra em sua quarta etapa, e em todas as suas fases foi realizada parceria apenas entre município/CCZ, o Ministério Público e a ARPA.

Entre os autores da ação estão funcionários contratados na atual administração como José Luiz, procurador adjunto, ex secretário Major Marco Antônio, este suplente na vaga de Carla Sassi. Também figuram candidatos com Valdney Alves e Rosangela Marteleto.

Carla acusa seus detratores de perseguição política desenfreada, mas novos desdobramentos aguardam o final o caso.

Alerta dos vereadores: orçamento curto vai exigir criatividade e cortes de gastos a Márcio Marcus

 

Do orçamento de quase R$217 milhões para 2017, 65% estão

comprometidos com saúde e educação

 

A Câmara aprovou ontem à noite, dia 1º, por unanimidade, o novo orçamento para 2017 no valor exato de R$216.982.894,54, um aumento de 10% no orçamento em relação ao ano anterior.

Com plenário vazio, Câmara aprovou novo orçamento de R$ 217 milhões para 2017/CORREIO DE MINAS
Com plenário vazio, Câmara aprovou novo orçamento de R$ 217 milhões para 2017/CORREIO DE MINAS

Porém o nome mais lembrando foi do futuro prefeito Mário Marcus (DEM). Nas mais diversas falas e discursos, o tom era de alerta e precaução sobre a pequena margem de recursos para investimentos. “Eu não votei nele, mas torço por ele. Orçamento curto vai exigir criatividade e que ele não se renda a cultura do empreguismo e enxugue a máquina”, exortou Toninho do PT. “Precisamos de um prefeito com um novo perfil”, completou.

Já Gildo Dutra (VP) fez um diagnóstico pessimista e sombrio para a economia brasileira com reflexos diretos na queda de receita. “Estamos falando em previsão de R$217 milhões, mas deve haver uma queda de 10% a 15% no valor total. O ano que vem será dificílimo. O prefeito terá uma margem de recursos muito pequena para trabalhar e investir”, alertou. “Olha o valor é muito grande e se o prefeito quiser faz muita coisa. Vai depender da inteligência dele de saber usar bem o orçamento”, considerou Divino Pereira (PSL).

Outro ponto para o novo prefeito é que ele ganha a possibilidade de 25% de remanejamento do orçamento sem autorização legislativa, garantindo mais independência e autonomia a futura gestão.

Saúde e educação

Os números dos vereadores apontam que está em torno de R$10 milhões o que Mário Marcus terá disponível de sobra para investimentos. O restante são recursos carimbados em eras como saúde e educação, funcionalismo, repasse a Câmara, etc.

Na saúde estão previstos investimentos de quase R$79 milhões e na educação o valor chega a R$64,7 milhões. As duas áreas somadas chegam perto de R$144 milhões, o que corresponde a 65% do orçamento. O repasse a Câmara Municipal tem previsão em torno de R$ 7 milhões.

Vereador Pedro Américo/arquivo
Vereador Pedrinho (PT) apresentou 18 emendas na áreas social, cultura e esportiva/arquivo

Pedrinho é o campeão de emendas

A Câmara aprovou o orçamento para 2017 com 18 emendas apresentadas pelo vereador Pedro Américo (PT). Ele conseguiu reduzir cerca de R$250 mil de diversas de setores diversos para redistribuir os investimentos em áreas prioritárias como apoio de mais de R$150 mil aos hospitais, R$118 para ONG’s, R$50 mil para entidades esportivas e R$42 mil para a cultura entre outras áreas sociais atendidas como mais recursos.

Pedido de homenagem ao líder cubano Fidel Castro vira provocação e bate boca na Câmara

Na sessão de ontem à noite, dia 1º, na Câmara ocorreu de tudo um pouco. Já na Tribuna, os vereadores já anunciavam troca de farpas. Toninho do PT lembrando a morte do líder cubano Fidel Castro, morto há 4 dias, elogiou sua trajetória. Em seguida, ele foi duramente criticado pelo vereador João Paulo Pé Quente (DEM). Benito também acompanhou seu colega denunciando como ditadura o regime político de Cuba.

O tempo esquentou quando o vereador Pastor Boaventura (PSDB) sugeriu a aprovação da Casa de um minuto de silêncio aos 77 mortos do acidente na Colômbia, entre os quais os jogadores do Chapecoense. Na homenagem ele também pediu a inclusão do nome de Fidel Castro.

Vereadores fazem um minuto de silêncio pelas vítimas de acidente aéreo na Colômbia/CORREIO DE MINAS
Vereadores fazem um minuto de silêncio pelas vítimas de acidente aéreo na Colômbia/CORREIO DE MINAS

Prontamente Zezé do Salão (PMN) discordou e pediu que separassem as duas homenagens. “O pastor é um homem de Deus mas eu discordo. Fidel era ateu. Gostaria que votassem em separado as duas homenagens, caso contrário deixarei o plenário”, ameaçou Toninho do PT.

Gildo Dutra (PV) ponderou a discussão áspera apelando a tolerância humana. “Deixemos a ideologia de lado nestes momentos. A questão que estamos analisando está em outra dimensão humana bem acima de nossos debates aqui na Casa. Não me parece ser esta discussão necessária. Conheço bem a história de Cuba e também do líder Che Guevara. Podemos ficar mais de uma hora discutindo a história de Cuba”, frisou.

Para finalizar a discussão pastor Boaventura disse que não era este o contesto da discussão quando propôs a homenagem. “Fidel ao final de sua vida recebeu até o Papa João Paulo II. Ele abriu Cuba ao evangelho”, comentou.

Após a polêmica, a Câmara aprovou e prestou homenagem apenas aos mortos do acidente aéreo.

Promotoria arquiva inquérito e Benito Laporte faz critica de que denúncias foram vazias e motivadas por vingança eleitoral

Vereador Benito Laporte/Arquivo
Vereador Benito Laporte/Arquivo

A Promotora, Alessia Alves Alvarenga Santa Bárbara, arquivou um Procedimento Preparatório Eleitoral instaurado para apurar notícia de provável realização de propaganda eleitoral antecipada entre outras denúncias encaminhadas por uma pessoa identificada por João Guilherme contra o vereador Benito Laporte.

Ontem na sessão da Câmara, dia 29, ele usou a tribuna para um contundente discurso em que frisou suas qualidades morais e esculhambou o autor caracterizando as denúncias como vazias e carregadas de sentimento de perseguição eleitoral e até mesmo de vingança pessoal. “Venho aqui mostrar que as denúncias eram falsas e de uma pessoa que sequer teve a coragem de se identificar. Eu sei quem é o autor”, disparou Benito mostrando o ofício em que o Ministério Público arquivou as denúncias constatando-as sem quaisquer provas.

“A verdade veio à tona agora e provamos que tudo não passava de armação contra a minha candidatura. Mas a verdade tarda, mas não falta. Me sinto assim de alma lavada e consciência tranquila”, arrematou o vereador que voltou a descartar volta ao legislativo. “Não tenho medo de ninguém”, finalizou.

O arquivamento

As denúncias contra Benito Laporte foram levadas ao Ministério Público a partir de um email enviado a promotoria eleitoral de que teria irregularidades na prestação de contas nas eleições de 2012 quando foi eleito pela 4ª vez como vereador.

Em outra denúncia dizia que o vereador, então pré candidato a prefeito, teria beneficiado associações em festas em seu sítio.

Nas justificativas do arquivamento a promotora aponta que nada de ilegalidade foi apurado nas denúncias ou mesmo de antecipação do clima na seara eleitoral. “Na verdade o que se provou que tudo não passava de perseguição eleitoral contra a minha candidatura”, finalizou Benito.

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Adeus: vereadores descartam volta ao legislativo de Lafaiete

Vereador Benito Laporte/Arquivo
Vereador Benito Laporte/Arquivo
Vereador Tarciano Franco/Arquivo
Vereador Tarciano Franco/Arquivo

Usando a Tribuna na noite de ontem, dia 22, o vereador Benito Laporte (PROS) cobrou do prefeito Ivar Cerqueira (PSB) a sanção ou não dos projetos que flexibilizam a liberação de alvarás para funcionamento. “Estamos aqui aguardando a boa vontade do prefeito. Se ele vetar, vamos derrubar os vetos e valer a lei aprovada nesta Casa. O comércio está quebrado por isso muitos empresários preferem investir em outras cidades. Aqui tem muita burocracia”, criticou.

Em seguida fez um desabafo. “È por esse e outros motivos que acredito que aqui eu não volto nunca mais. Encerro minha carreira política. Acredito que está na hora de uma renovação nos quadros de nossa política. Ainda temos um mês de reuniões eu voltarei a esta Tribuna para discorrer sobre diversos assuntos”, finalizou Benito se referindo que não disputará mais eleições como vereador.

Outro vereador que também disse adeus ao legislativo foi Tarciano Franco (PRTB). “È minha única passagem por esta Casa”, comentou. Ele não descartou concorrer às eleições de 2018 como deputado. Ou a prefeito em 2020.

PEC 241: ex secretário faz alerta sobre a queda de recursos e diminuição dos serviços da saúde e educação em Lafaiete nos próximos anos

Apesar do clima de confronto ideológico onde os estudantes defendiam que as discussões em torno da PEC 241 deveriam estar distantes das disputas partidárias ao contrário de outros militantes, o principal alerta sobre os impactos negativos da aprovação da nova legislação, que limitará em 20 anos os gastos públicos, veio ex secretário adjunto de saúde, na gestão Ivar Cerqueira (PSB), e representante dos conselhos de saúde e educação de Lafaiete, Roberto Santana.

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Representantes de diversos segmentos alertam para a queda de investimentos em saúde e educação

A reflexão veio ontem, dia 23, durante a discussão pela Câmara de Lafaiete, em audiência pública, sobre a PEC 241, hoje PEC 55, e a reforma do ensino médio. Com dados ele fez um prenúncio sombrio para o próximo prefeito de Lafaiete. Segundo  suas projeções já nos próximos dois anos, acentuando em 2018, Mário Marcus (DEM) sentirá um baque vertiginoso na receita com desdobramentos nos recursos aplicados as duas áreas vitais de uma administração: a saúde e a educação.  O ex secretário adjunto disse que nos últimos 4 anos houve um aumento substancial de aplicação de recursos na saúde saltando, em 2013, de R$ 53 milhões para, em 2016, a R$76 milhões. Já na educação, no mesmo período, os investimentos pularam de R$ 43 milhões para R$61 milhões.

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Estudantes se mobilizam para defender a educação durante audiência

Santana disse com a aprovação da PEC 241, agora PEC 55, (segundo ele já garantida no Senado) haverá um congelamento nos investimentos com menor repasse aos municípios, em especial em Lafaiete, causando déficit em serviços. “O governo Temer vai congelar os gastos com aumento de repasse aos municípios de acordo com o índice de inflação, prevista para a 6% a 7% próximos anos. Por outro lado há uma demanda crescente de serviços nas áreas de saúde e educação”, assinalou afirmando a grande migração dos usuários de planos de saúde privados para o SUS provocada crise financeira. “A tendência é queda nos serviços e sucateamento dos setores. A população vai pagar um preço alto já que os pobres são os que mais precisam das políticas e serviços públicos. Temos que cobrar dos senadores e deputados que aprovarem esta PEC deixando de votar neles em 2018”, cutucou.

“A realidade na saúde e na educação que não vai ter recursos para se manter nem ampliar investimentos. Como diminuir serviços se tendência é aumentar?”, refletiu. Segundo ele Lafaiete necessitaria 61 unidades básica de saúde, mas existem apenas 27. “A saúde é na atenção básica e não nos hospitais”, orientou.

A secretária de Desenvolvimento Econômico, Zilda Helena traçou um quadro de aumento da degradação social. “Sem saúde e educação os jovens e adolescentes serão impactados com aumento da violência”, previu.

Liderança estudantil prevê corte na gratuidade do ensino superior

Nos mais variados depoimentos os participantes classificaram a PEC 241 como um regime fiscal que trará ainda mais a recessão e retrocesso. “Não sanamos o déficit públicos com cortes na educação e saúde. Ao contrário o Estado sacrificará ainda mais a população com congelamento de investimentos em pesquisas e haverá queda no poder de compra”, salientou o professor Pedro Mitsua, da Universidade Federal de São João Del Rei, campus de Ouro Branco.

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Desde o dia 16 estudantes ocupam o prédio do IFMG em Lafaiete e mantém uma série de atividades como por exemplo discussões internas e mesmo o plantio de uma horta comunitária orgânica

O estudante José Carlos, do Diretório Acadêmico da UFSJ, afirmou que própria comunidade acadêmica já sofre com os cortes do Governo Federal desde a gestão de Dilma (PT). “Quem vai entrar na faculdade ou se formar nos próximos 5 anos é que sofrerá com cortes e até mesmo com o corte da gratuidade no ensino superior”, salientou defendo que a questão ideológica esteja distante da discussão da PEC 241. Ele informou que o campus da UFSJ e o IFMF, ambos Ouro branco, e o IFMG de Lafaiete estão ocupados.

Já o vereador Toninho do PT defendeu a politização do debate. “Nós não estamos forçando a ocupações”, adiantou. Na palavra aberta, em sua grande maioria de estudantes dos IFMG’s da região e da UFSJ, o clima era de críticas e preocupação e incerteza sobre o futuro da educação. “O que gente entende é que o governo está tentando revolver o problema econômico do país”, pontuou o vereador Pedro Loureiro (DEM).

Ao final da audiência os participantes assinaram um documento de protesto contra a aprovação da PEC 241 e que será enviado ao Congresso Nacional. O autor do requerimento que originou a audiência foi do vereador Pedro Américo (PT).

 

Túnel da Marechal vira motivo de disputa, polêmica e ironia na Câmara e vereadores sugerem construção de rampa

“Só pobre que passa pelo túnel”, discorreu Toninho do PT

  

Vereador Pedro Américo
Vereador Pedro Américo/Arquivo
Vereador Benito Laporte/Arquivo
Vereador Benito Laporte/Arquivo

Assim que entrou o requerimento do vereador Pedro Américo (PT) que solicitava do  secretário municipal de obras informações se há recurso para execução de obra de acessibilidade na passagem subterrânea Ovídio Barbosa, mais conhecido como túnel da Marechal, com a construção de rampas de acesso, especialmente se é possível a mesma ser realizada ainda neste ano, a polêmica invadiu o recinto da Câmara acalorando o debate. “Eu tenho certeza que o prefeito corre o risco de nem responder este requerimento. Se ele te responde você vai ganhar um presente de natal”, ironizou Benito Laporte (PROS). “Este mesmo requerimento meu foi aprovado nesta Casa em 2014 e até hoje oi prefeito Ivar sequer respondeu”, criticou Carlos Magno (PT). “A resposta do prefeito ou secretário se resumirá a dizer que não tem recursos”, pontuou Sandro José (PSDB).

Vereador João Paulo Pé Quente
Vereador João Paulo Pé Quente/Arquivo
Vereador Sandro José
Vereador Sandro José/Arquivo

Em seguida aos questionamentos o autor ponderou. “Mas é nossa obrigação cobrar informações da prefeitura”, disse Américo.

O vereador Gildo Dutra (PV) sugeriu a construção de uma rampa sobre a linha férrea. “Investir no túnel é jogar dinheiro fora. Ali não tem solução a altura do que  cidade precisa. O certo é construir um  rampa por cima da linha como o apoio da MRS”, frisou.

“Caso fosse eleito, eu tinha em mente elaborar um estudo para melhor destinar o túnel ou mesmo a construção de uma rampa ou passarela com acessibilidade”, discorreu Laporte.

Vereador Gildo Dutra/Arquivo
Vereador Gildo Dutra/Arquivo
Vereador Toninho do PT/Foto:Arquivo
Vereador Toninho do PT/Foto:Arquivo

João Paulo questionou o requerimento do vereador Pedro Américo. “Nada contra o senhor pois  fiquei aqui 4 anos lutando para tentando resolver o problema do túnel. Agora parece que senhor quer fazer média com a população. De nada vai adiantar este requerimento”, frisou.

Em seguida arrancando risos de seus colegas e em tom firme o que lhe é peculiar, Toninho Do PT inflamou as discussões com tons ideológicos. “O atual prefeito era letárgico e agora sua administração foi enterrada pelo povo. De anda adianta a gente ficar discutindo este assunto. O senhor como eleito vereador Pedro tem de cobrar isso do novo gestor. Agora pobre não passa no túnel. O rico passa de carro ou de avião. Aquilo pé um lugar fedorento”, comparou já depois de quase 40 minutos de discussão do requerimento que foi aprovado por 10 votos favoráveis e 2 contrários.

Eleições 2016: polêmica sobre as contas de vereadores eleitos já têm parecer do Ministério Público

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Justiça eleitoral ainda dará sua decisão final sobre a aprovação ou não das contas de campanha/Reprodução

Após analise dos procedimentos de prestação de contas, o Ministério Público opinou pela aprovação das contas dos candidatos eleitos: André Luis de Menezes, Sandro José dos Santos, João Paulo Fernandes de Resende, Washington Fernando Bandeira e José Geraldo de Almeida.
Em relação aos candidatos Francisco Paulo da Silva, Pedro Américo de Almeida, Darcy José de Souza, José Lúcio de Souza Barbosa, Alan Teixeira de Carvalho, Carlos Aparecido da Silva e Divino Pereira o parecer foi pela aprovação das contas com ressalvas.

Quanto a aprovação com ressalvas foram constatadas apenas irregularidades tidas com formais, como por exemplo, doações de valores que a lei determina que aportem nas contas dos candidatos por transferência  (valores maiores que R$ 1.064,10) e foram feitos por depósito. Em todos eles comprovou-se a origem dos recursos não havendo indícios de fraude.

Apenas em relação a candidata Carla Maria Sassi de Miranda o parecer foi pela desaprovação. A questão principal versou sobre o fato de ter sido ultrapassado o teto máximo previsto para despesas com alimentação, tendo sido instaurado procedimento investigatório na Promotoria de Justiça, para maiores averiguações.

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