Fechamento da unidade dos Correios afetará serviços e vai superlotar agência central

Ontem (5) foi o último dia de funcionamento da agência dos Correios na Tavares de Melo, em Lafaiete

Lafaiete perde mais um serviço essencial à população. Os Correios fecharam a Agência Queluz que ficava na Rua Tavares de Melo, no centro da cidade. Ontem (5) foi o último dia de fucionamento.

A situação é enfrentada por diversas outras cidades do país. O plano da estatal, anunciado em maio, encerra atividades de cerca de 161 de suas unidades até 5 de julho. Os motivos alegados são “readequação da rede de atendimento e da força de trabalho”. A maioria das unidades que serão desativadas ocupa imóveis alugados e está próxima de outras agências.

Agência Queluz, centro de Lafaiete, foi fechada pelo “plano de readequação” da Estatal.

A agência Queluz é uma das 12 unidades fechadas em Minas. O fechamento deve piorar o atendimento, com o calvário de filas dobrando as esquinas da cidade.

Porém, segundo os Correios, a população não será afetada. Todos os serviços serão concentrados na agência central na rua Dias de Souza.

Mas a unidade já é alvo de recorrentes reclamações de longas filas, demora na entrega de cartas e correspondência em geral diante do acúmulo de serviço e falta de funcionários.

Outros serviços públicos 

O vereador Pedro Américo (PT) vem cobrando informações a direção do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal sobre a precariedade no atendimento como a falta de funcionários e superlotação nas agências.

Nesta quinta-feira (04/07),  quem precisou ir ao Banco do Brasil, situado na rua Melo Viana, no centro de Lafaiete, encontrou a agência fechada e o o terminal de caixas eletrônicos desativados. A  situação acontece justamente nas proximidades do quinto dia útil, o que aborreceu usuários que se surpreenderam com avisos de inoperância do sistema do banco, afixados pela entrada da agência.

 

 

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Secretaria de Meio Ambiente vai usar drone na fiscalização e monitoramento ambiental

A Secretaria Municipal de Meio Ambiente da Prefeitura de Congonhas utilizará uma moderna tecnologia para os trabalhos de monitoramento, fiscalização e vistoria ambiental. A equipe está recebendo treinamento para usar em seus trabalhos de campo um veículo aéreo não tripulado (VANT), mais conhecido como drone.

O mapeamento e reconhecimento aéreo com drones têm a vantagem de ser mais rápido, barato e preciso, se comparado com outros métodos, produzindo imagens e vídeos em alta resolução que irão instruir os procedimentos ambientais.

Drone foi adquirido através de multa ambiental

Os drones têm se revelado ferramentas de trabalho extremamente versáteis para as questões ambientais. Eles podem ser aliados tanto na fiscalização quanto no monitoramento, no licenciamento e no controle ambiental. A grande vantagem dos VANTs é que eles são capazes de monitorar regiões perigosas ou de difícil acesso em pouco tempo, sem que os agentes e fiscais ambientais fiquem expostos aos riscos dos trabalhos em campo.

De modo geral, o drone é uma tecnologia que fornece imagens de alta resolução, em tempo real e de baixo custo, com possibilidade de monitorar espécies animais, florestais, realizar mapeamento do solo, fiscalizar empresas, acompanhar barragens visualmente e identificar crimes ambientais mais distantes, como o desmatamento e a queimada.

 

Lamim: pedido empréstimo de R$1,8 milhões acirra disputa entre Câmara e Prefeitura

Os bastidores políticos estão agitados em Lamim acirrando a discussão em torno de um projeto de lei, que se aprovado, o Município poderá contrair um empréstimo até de R$1,82 milhões. A adesão ao Programa BDMG Solidário depende da aprovação simples dos vereadores. Hoje, o prefeito Marco Antônio de Assis (PR), mais conhecido como Marcão, tem a maioria na Câmara, mas a discussão já provoca atritos entre os dois poderes. Existe a possibilidade de um reverso político a reprovação do projeto, o senário político é de incerteza e enfrentamento.

Recursos do financiamento serão utilizados em estragos deixados pela chuva do final do ano passado/DIVULGAÇÃO

O financiamento, segundo a prefeitura, seria para resolver “graves problemas estruturais que afligem a população de Lamim há décadas, como a encosta do Morro do Cruzeiro, já condenada pela defesa civil, o talude (barranco) do campo de futebol, além da necessidade de construção de redes pluviais em varias ruas da cidade”. Segundo o prefeito Marcão, a possibilidade de adesão ao Programa BDMG Solidário se tornou factível devido ao Reconhecimento por parte do Estado de Minas Gerais da “Situação de emergência” decretada em decorrência dos estragos e transtornos gerados pelas chuvas do dia 30/12/2018 nas áreas afetadas pelas inundações. “Neste sentido e diante da grave dificuldade financeira que tem enfrentado o Município de Lamim, principalmente em decorrência de retenção de recursos por parte do Governo Federal e Estadual, lembrando que a dívida do estado com o município se aproxima da cifra de 2 milhões de reais , o Prefeito Municipal está buscando solucionar estes problemas através de financiamento junto ao Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais S/A (BDMG ),haja vista ser impossível realizar obras de grande porte com recursos próprios”, salientou o prefeito. “Com a aprovação do Projeto de Lei a população laminense será beneficiada com as obras tão sonhadas e necessárias para nossa cidade, além de gerar emprego e renda”, completou o prefeito pedindo que os laminenses procurem os vereadores para cobrando aprovação do projeto de interesse público. A projeção é que as obras iniciem após o período chuvoso.

O outro lado 

Pressionada, a Câmara de Lamim divulgou nota de esclarecimento retrucando a prefeitura. Segundo os vereadores, o projeto foi publicado na reunião ordinária realizada no dia 22 de abril. No dia 26, as Comissões Permanentes da Casa Legislativa reunirão para apresentar pareceres, bem como requerer informações necessárias ao Executivo Municipal para a tramitação do Projeto. “Os Vereadores sabem da necessidade da execução das obras contidas na Justificativa do Projeto, porém como o Projeto se trata de um financiamento que gerará ônus ao Município, os membros desta Casa Legislativa estão buscando informações sobre a necessidade do valor pretendido, o número de parcelas, taxa de juros e disponibilidade financeira do Município para que os serviços públicos essenciais, como saúde, educação e folha de pagamento dos servidores públicos municipais não sejam comprometidos”, observa a nota.

Os vereadores afirmaram que estão preocupados coma queda de receita, onde muitas das vezes a prefeitura tem tido dificuldade de honrar com as despesas, inclusive editou Estado de Calamidade.           “As informações divulgadas pela Administração Municipal por meio das redes sociais sobre o Projeto têm divulgado locais que serão beneficiados com esse endividamento, porém esses locais não foram pleiteados pelo Executivo no Projeto em pauta, além de levar a duplicidade de interpretações, haja vista o uso contínuo da palavra recurso nas redes sociais, gerando o entendimento de que o Município receberá gratuitamente esse valor do BDMG, sendo que se trata de um financiamento com taxas de juros e valores de parcelas não informados no corpo do Projeto”, salientou os vereadores.

Vereadores reclamam que não são atendidos: Sandro José cobra participação popular

O Vereador Alan Teixeira/ CORREIO DE MINAS

Na sessão ordinária, os vereadores voltaram a reclamar do tratamento dispensado as demandas apresentadas ao prefeito Mário Marcus (DEM). O tucano Lúcio Barbosa mostrou-se indignado com a situação na qual ele solicitou a capina no bairro Satélite. “São coisas simples de resolver, o que falta é boa vontade. A gente cobra, mas não é atendido. O povo do Satélite está pedindo socorro. A ponte da Francisco Lobo também é outra demanda. Acredito no prefeito e que ele vá atender aqueles mais pobres que o elegeram e acreditaram na mudança”, assinalou.

Sempre mais equilibrado em suas posições, o vereador Alan Teixeira (PHS) usou a tribuna para criticar o governo municipal. “No geral o município é bem conduzido. Sinceramente não estou sendo escutado nas demandas. Há mais de 6 meses pedi para pintar faixas em uma escola na Padre Lobo e até hoje nada. No Jardim Europa, solicitei para melhora o acesso dos moradores e nada. O prefeito esteve lá comigo. É um desrespeito com os moradores. No Satélite o bairro é puro mato.

O vereador Sandro José/CORREIO DE MINAS

Na Francisco Lobo, a ponte não demora a ceder. A gente sabe o que pode ser esperado e o que não pode ser esperado”, pontuou Alan que vem apresentando requerimentos mais contundentes de cobranças de informações ao Executivo. Na semana passada, ele solicitou a documentação detalhada do processo de licitação de reforma do Viaduto Duartina Nogueira e o envio de informações em mídia digital. A obra custou cerca de R$333 mil.

“A gente não quer tirar casquinha, mas sabemos das coisas que estão acontecendo. Quando de se trabalha de forma multi mãos, as coisas tendem a dar certo. Carregar um piano com 3 ou 4 pessoas é mais fácil do que carregar sozinho. É a reciprocidade. Quando falamos é porque somos a voz do povo. Não podemos aceitar que umas 10 ou 15 pessoas mandem na cidade.  Tomara que a próxima gestão trabalhe com a participação popular”, disparou, Sandro José (PSDB).

Moradores de Congonhas vão às ruas e cobram segurança em barragem que rodeiam a cidade

Moradores da cidade histórica de Congonhas fizeram uma manifestação na manhã deste sábado. Eles pediram medidas de segurança para as barragens que rodeiam a cidade. Os manifestantes acordaram fazendo barulho na praça, em frente à prefeitura do município. A barragem Casa de Pedra, da CSN, foi o principal motivo do protesto. Em caso de rompimento, boa parte de Congonhas corre risco. Mas quem mora pertinho da barragem vive ainda mais apavorado.

Protestos tomaram as ruas por segurança

A CSN informou que não vai se pronunciar sobre o protesto, mas em nota enviada na semaa passada atestou a segurança na estableidade da barragem Casa de Pedra e anunciou que até fim de 2019 vai operar em processo a seco. No dia 30 janeiro, a prefeitura de Congonhas informou que as atividades da barragem serão encerradas.

Além da Casa de Pedra, Congonhas tem outras 21 barragens – da Vale, da Gerdau e da Ferrous. Os últimos monitoramentos mostram que elas estão estáveis. Porém, em Brumadinho, os laudos de segurança diziam o mesmo. E aconteceu, no mês passado, a tragédia do rompimento da barragem da Mina do Feijão, que foi lembrada no protesto.

Prefeitura aciona mineradoras

A Prefeitura de Congonhas, na Região Central de Minas Gerais, anunciou nesta segunda-feira (4) que notificou as mineradoras com barragens na cidade para que revejam todos os protocolos de segurança. As empresas podem ser multadas caso não cumpram o prazo determinado pela prefeitura de Congonhas, no valor de R$8.380 por dia de atraso.

Reunião

Na segunda feira, dia 11, às 1800 horas, acontece na Quadra do Dom Oscar, reunião para discutir a barragem Casa de Pedra da CSN. Diversos segmentos vão participar do encontro popular que pede a suspensão das atividades da barragem.

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