Moradores de Piranga pedem socorro com trânsito de carretas; estrada entre Lafaiete e Viçosa sente o impacto

Desde o início da pavimentação da BR 482, em meados da década de 1990, quatro prefeitos estiveram no comando do município de Piranga e pouco se caminhou para resolver o problema do trânsito de veículos pesados na cidade e o anel e a construção do anel viário se tornou hoje uma prioridade. Passados pouco mais de vinte anos, somente agora a população resolveu acordar para esse grande problema. De fato, nesses últimos vinte e poucos anos, o trânsito mudou, e muito, gerando novos problemas para a cidade. A participação efetiva de parte da população nas reuniões da Câmara envolvendo o assunto é, de fato, um marco para a nossa democracia representativa.

Trânsito de carreta já provoca danos nas ruas de Piranga/DIVULGAÇÃO

Em diversos vídeos, os moradores expõem a situação de perigo e ameaça a infraestrutura da cidade, gerando problemas para as residências e para a rede de abastecimento de água da cidade. Nos últimos meses, tal problema se intensificou em virtude da exploração de magnetita no município de Teixeiras. Infelizmente, nosso município está situado na rota de transporte desse minério. A cidade não tem condições de suportar tal movimento de carretas.

O projeto de exploração da área em Teixeiras prevê nos próximos dez anos a exploração de 300.000 toneladas do minério, montante que poderá chegar a 4,5 milhões de toneladas. As carretas irão afetar não apenas a mas inclusive nossas estradas como a BR482, causando desgastes e acidentes. Se vivêssemos num país sério, os órgãos ambientais competentes teriam obrigado a empresa responsável a escoar tal produção por via férrea. Para resolução de tal problema eu só acredito numa via: no poder da população de se organizar e pressionar os órgãos competentes (DNIT, DER, MINISTÉRIO DAS CIDADES, PREFEITURAS ATINGIDAS ORGANIZADAS) a buscarem uma solução rápida e eficaz.

A intenção de se buscar uma via alternativa para retirar as carretas da área urbana.

Assista os vídeos:

Cegonha trava trânsito em Piranga e moradores pedem providencia

https://www.youtube.com/watch?time_continue=14&v=mnAglNDEnHA

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Cegonha trava o centro da cidade de Piranga

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Moradores flagram animais na BR 482

Flagrante de animais soltos no bairro Gigante/DIVULGAÇÃO

Quinze dias após a morte do comerciante Jair Egg, moradores flagraram hoje (23) animais soltos na BR 485 no bairro Gigante. “Não tem jeito mesmo”, disse uma lafaietense que enviou as fotos a nossa reportagem. “Acho que pouco adiantou nossa indignação”, completou.

A tragédia que vitimou Jair tomou conta da cidade em uma mobilização popular pelo recolhimento de animais soltos nas rodovias e nas via públicas de Lafaiete. Por outro lado, a Prefeitura está buscando um local para construir um curral e promete multar os donos.

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Após reação popular, prefeitura vai recolher animais e multar proprietários

Cachorro é envenenado no centro de Lafaiete

Nossa reportagem recebeu denúncias de um cachorro que teria sido envenenado. Ele foi localizado no centro de Lafaiete, em frente ao Edifício Irmão Oliveira, hoje (23) pela manhã e até então se encontra jogado na via pública.

Revoltados, os populares pedem que seja apurado o caso e que o cachorro seja retirado da rua.

Falta de água aflige moradores de Queluzito e prefeito diz que esclarecerá situação

Estiagem e falta de água castigam o principal cartão postal de Queluzito/DIVULGAÇÃO

O problema da escassez de água em Queluzito já vem de décadas, mas, a situação piorou nos últimos meses, afligindo a população. Há relatos de que residências estão a 8 dias sem o produto.

Há mais de dois meses os moradores estão ligando diariamente para nossa redação, denunciando a caótica situação de falta de água, inclusive para tomar banho e para preparar os alimentos.

A denúncia está sendo apurada pela nossa redação que amanhã o prefeito Célio Pereira (PR), o Celinho, disse que estará na nossa redação para dar esclarecimentos sobre essa grave situação.

O principal cartão postal da cidade, a Praça Santo Amaro, por falta de água, as plantas estão secando.

Mais informações em breve.

 

Em tom de desabafo, Vereadora Carla Sassi critica demora na solução de animais soltos, cobra engajamento da sociedade e expõe perseguição

Três dias do acidente criminoso que tirou prematuramente a vida do comerciante Jair Egg de Miranda, a problemática de animais soltos nas rodovias e ruas de Lafaiete mobilizou os debates e discussões na sessão de ontem (10) à noite na Câmara. Ardorosa defensora da causa animal, a Vereador Carla Sassi (PSB) classificou a morte de Jair como “tragédia anunciada”. “Quantos ainda vão ter que perder a vida para que as pessoas entrem nesta briga? Desde 2012, estou nesta luta, sofrendo ameaças e expondo, sem qualquer companhia”, assinalou, citando que logo que assumiu uma cadeira no Legislativo, uma de suas primeiras ações foi promover uma audiência para discutir as responsabilidades dos animais soltos nas ruas de Lafaiete.

https://www.youtube.com/watch?v=hdf7RKm1VOA&feature=youtu.be

Em um discurso em tom de pessimismo e desabafo, Carla avaliou que não vê uma solução a curto prazo. “Sem ser pessimista, de imediato não vejo uma solução”, sentenciou. Ela disse que somente em 2019, ela fez 10 eutanásias de animais atropelados nas rodovias inclusive a BR040.  Ela citou a impunidade como principal fator que alimenta a irresponsabilidade dos proprietários. “No perímetro urbano, a responsabilidade recolhimento é da prefeitura e nas estradas do DEER. Porém o órgão sequer veio a nossa audiência. A responsabilidade é de todos. A briga para resolver esta questão não é somente da família do senhor Jair, mas de todos a sociedade”, argumentou. “Depois de tantas lutas, muitos ainda insistem em afirmar que tento me promover em cima de tragédias”, contestou, respaldando sua luta  e comprometimento em favor das causa dos animais.

Outras falas

A temática provocou discussões na Casa. O Vereador Lúcio Barbosa (PSDB) lamentou a morte do comerciante, mas criticou aqueles que querem imputar a responsabilidade de animais soltos nas ruas aos vereadores. “Há quanto tempo estamos cobrando do Executivo uma ação? Agora culpar os vereadores por estas mazelas e tragédias, beira a irresponsabilidade”, disparou.

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Atenção: motoristas alertam sobre perigo de animais na

Lafaiete concentra quase 30% da população regional; Congonhas e Jeceaba experimentam queda de habitantes

População de Congonhas reduziu em 2019/ Foto: Bruno Senna

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou esta semana as estimativas da população com referência de 1º de julho 2019. Os mais de 25 Municípios da região somam uma população de 362.563 habitantes, quando no ano passado era de 360.443, o que representa menos de 1%. Lafaiete é maior cidade do Alto Parapeba e Vale do Piranga com 128.589, um aumento em relação a 1º de julho do ano passado quando tinha 127.539, um aumento de 1,9%. 30% da população regional está concentrada em Lafaiete.

Jeceaba e Congonhas experimentaram queda no número de habitantes. O menor município é Queluzito com 1.939 moradores fixos.

Brasil

O Brasil tem uma população total de 210.147.125 pessoas. Em 1º de julho do ano passado, o número era de 208.494.900. O crescimento absoluto da população em um ano foi 1.652.225 pessoas, o que representa aumento de 0,79%. O estado com a menor população continua a ser Roraima, que chegou a 605.761 pessoas, um crescimento de 5,06% frente os 576.568 registrados no ano passado. Amapá tem população de 845.731 pessoas e o Acre somou 881.935.

A maior população se encontra em São Paulo, com 45.919.049 pessoas, um aumento de 0,83% em relação aos 45.538.936 estimados há um ano. Minas Gerais tem uma estimativa de população de 21.168.791 pessoas e o Rio de Janeiro aparece em terceiro lugar, com 17.264.943.


Piranga: carretas de minério desrespeitam acordo de trafegar na madruga; revolta toma conta da população

Carretas importunam moradores de Piranga /DIVULGAÇÃO

Moradores de Piranga sofrem com o crescente fluxo de carretas carregadas de minério que cortam as ruas estreitas e impactam no casario colonial e ns igrejas centenárias colocando em risco o patrimônio histórico. Na semana passada, o prefeito e vereadores se reuniram com o representante da Zona da Mata Mineração responsável pelo fluxo das carretas oriundas da mina de Teixeiras, perto de Viçosa.

Entre as medidas para mitigar a poluição sonora, risco e a falta de segurança ficou acordado que somente passariam cerca de 40 carretas/dias em um intervalo de 10 minutos entre elas, como também não circulariam após às 22:00 horas.

Porém as tratativas ficaram no papel  e os moradores afiram que a “cidade virou um inferno”. Na quinta feira, por volta 4:30 horas, um carreta carregada de minério travou o trânsito na rua José Euclides, esquina com a Santo Antônio. O barulho acordou todos os moradores que revoltaram com a situação de risco por passam em Piranga. A cena foi registrada pelos moradores.

Diversos abaixo assinados circulam na cidade exigindo providências em face de “uma tragédia anunciada”. Diante da balbúrdia pela qual passa a cidade, a Associação Comercial entrou na polêmica cobrando uma solução, já que até mesmo os comerciantes estão sendo atingidos pelo trânsito pesado. Os abaixo assinados foram entregues a Promotoria.

Na quarta feira (4), acontece na Câmara Municipal. reunião aberta com diversos representantes de Piranga, Lafaiete, Viçosa, Itaverava e outras cidades e Movimento Atingidos pelas Barragens (MAB) para articular e planejar uma ação conjunta contra os impactos da mineradora na região.

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Trânsito de carretas revolta população de Piranga e moradores fazem abaixo assinados; “aqui está um inferno”, desabafa piranguense

Entre palmas, vaias e foguetes, Câmara de Itaverava aprova empréstimo de R$1,5 para asfaltamento de Monsenhor Isidro

Prefeito criticou gestão anterior/CORREIO DE MINAS

Apesar da previsão de um embate político que cercava a votação final, os vereadores de Itaverava aprovaram por unanimidade o projeto de lei que autoriza o Município a contrair até R$1,5 milhão junto ao BDMG para investimento para asfaltamento de ruas no Distrito de Monsenhor Isidro, Sobradinho, Bairro Bananal e outras vias urbanas. A sessão terminou por volta das 22:00 horas. Os moradores lotaram o prédio da Câmara e participaram com vaias e aplausos na sessão. Um aparato policial se fez presente diante da expectativa de confronto e bate boca. Na primeira votação, o projeto tinha sido rejeitado por 4 votos a 3.

Discurso

Em meio aos foguetes após a aprovação do projeto, o prefeito José Flaviano Pinto (PR), mais conhecido como “Nô”, fez um duro discurso atacando a gestão do ex prefeito Nicolau Carvalho, culpou o governo do Estado por atraso em repasse cuja dívida de mais de R$2,5 milhões e agradeceu aos vereadores pela vitória. “Peguei a prefeitura com muitas dívidas e sem obras. Vou deixar dividas mas com obras”, assinalou Nô.

Segundo ele, o valor total do empréstimo ainda depende de análise do Banco, mas o valor mensal será de R$1,5 mil. “Com o valor que temos a receber de R$2,5 milhões do Estado a ser pago a partir do ano que vem, podemos contrair este empréstimo e ainda vai sobrar R$1 milhão. Estamos governando para o povo e não para grupos políticos”, desabafou.

População aplaudiu prefeito em seu discurso/CORREIO DE MINAS

Durante as discussões, os vereadores alertaram sobre o endividamento e cobraram água tratada e saneamento básico em Monsenhor Isidro.O Município já tem outro empréstimo, aprovado pela Câmara junto ao BDMG no valor de R$1,5 milhão “Não me venham com esta desculpa de dívidas para deixar de aprovar um projeto que trará benefícios a comunidade. Qual prefeitura no Brasil não deve?”, questionou o Padre Gilmar Lopes da Silva, favorável a aprovação do projeto, e há 8 meses reside em Monsenhor Isidro.

O prefeito Nô disse que vai destinar os recursos para eliminar a poeira da comunidade do Sobradinho e se compromissou a asfaltar cerca de 5 km que faltam para ligar o Monsenhor Isidro a Ouro Branco, a chamada Rodovia da Batata. Atualmente a prefeitura de Ouro Branco vem pavimentando quase 6 km até a comunidade de João Gote, divisa com Itaverava.

Veja fotos a seguir:

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Lafaietenses protestam e cobram medidas contra as mazelas e quebra de contrato da Viação Presidente

Os lafaientenses não pouparam críticas, principalmente, direcionadas a atual gestão pela falta de fiscalização no serviço prestado pela concessionária do transporte público. A omissão criou no setor uma “terra sem lei”, na qual a Viação Presidente se coloca acima da lei e descumpre diariamente o contrato, sem qualquer sanção pelo poder concedente.

Andar de ônibus se transformou em risco de morte diante de inúmeros acidentes de trânsito/REPRODUÇÃO

A situação de descaso, afronta e irresponsabilidade chegou ao limite que andar de ônibus se transformou em risco de morte diante de inúmeros acidentes de trânsito, isso sem contar a quebradeira diária de ônibus. Sem um tratamento adequado, a Presidente faz o que bem entende no transporte público.

Selecionamos a seguir os principais comentários a cerca da reportagem veiculada ontem (9) sob o título “Presidente afronta usuários, esnoba prefeitura, quebra contrato e ainda recebe aumento da passagem; transporte público é “terra sem lei”.

Os lafaietenses e usuários cobram medidas urgentes e até mesmo sugestões para melhorar o transporte público. Pelos comentários o nível de revolta é grande em relação a Viação Presidente a fala de fiscalização.

Repercussão

  • “Cadê o setor de contratos dessa prefeitura, que não aplica penalidades e realiza uma nova licitação?”
  • “Estimular coorporativas e empresas de transporte (bicicletas elétricas, Tuk tuk etc) realizar contratos de prestação de serviços bem elaborados ” sistema ganha ganha” projeto com redução de custos nos transportes, geração de empregos e melhoria no trânsito da cidade!
  • “Tem que haver licitações com no mínimo três empresas de ônibus, uma concorrência legal que agrade e atenda o nosso povo de Conselheiro Lafaiete”
  • “Sem fiscalização,fica tudo mais difícil…Sem concorrência, os usuários acabam pagando por isso,infelizmente o serviço prestado é muito ruim”
  • “Os usuários fazer uma passeata na prefeitura para pedir providências”
  • “As autoridades fazem vistas grossas parecem estarem por trás disto tudo”
  • “É um descaso total”
  • “Verdade e uma falta de respeito. Uma vergonha”
  • “Cadê as autoridades competentes da cidade isso é descaso com usuários”
  • “Chama a Record ou MGTV, pra fazer reportagem desse absurdo dessa viação presidente, que isso é uma falta de respeito com nós usuários pagamos um absurdo de passagem e ainda com a vida em risco, andando nessas carroças aí”
  • “Quando os usuários partirem para a quebradeira ai eles vão acordar pra realidade”

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Ouvidoria-Geral do Estado de Minas Gerais ouve demandas da população de Lafaiete e visitará unidades de saúde

Equipe da Ouvidoria Móvel vai acolher manifestações dos cidadãos e realizar visitas técnicas às unidades de saúde

A Ouvidoria-Geral do Estado de Minas Gerais (OGE), por meio do Projeto Ouvidoria Móvel, estará nesta segunda-feira (8/7), das 10 às 16h, em Lafaiete, para acolher as manifestações da população.

Demandas serão encaminhadas para apuração/DIVULGAÇÃO

A ação, que tem como objetivo ouvir queixas, denúncias, sugestões e elogios referentes aos serviços prestados pela administração pública estadual, será realizada durante as visitas técnicas ao Centro de Saúde Sagrado Coração de Jesus e à Policlínica Municipal da cidade.

A ouvidora de saúde, Thamiris Maciel, destaca a importância desta iniciativa. “As visitas aos estabelecimentos de saúde são realizadas para escutar o cidadão, usuário dos serviços públicos de saúde.  Acreditamos que podemos fortalecer os acertos e corrigir os erros, quando temos a participação de quem utiliza estes serviços, neste caso, os usuários do SUS”, explicou.

Os registros das manifestações serão encaminhados aos órgãos competentes para as devidas apurações e, dentro do prazo legal, as respostas serão enviadas aos manifestantes que se identificarem.

Ouvidoria Móvel:

A Ouvidoria Móvel é um projeto da Ouvidoria-Geral do Estado de Minas Gerais (OGE) que atua, desde 2012, nos municípios de Minas Gerais. A proposta da OGE é ouvir, presencialmente, as manifestações da população, dando força à voz do cidadão e fortalecendo a democracia no país.

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