“E as vacas estão soltas e quase entraram em meu salão. Até quanto”, questiona empresária

Moradores do Santuários, Vela Resende e Tietê protestam contra animais soltos nas ruas

Enquanto o CODAP e prefeitura de Lafaiete trabalham para a construção de um curral regional, os moradores de Lafaiete continuam sofrendo com os animais soltos às ruas. Indignada da situação de risco recorrente, Nirlene Cardoso Gonçalves, resolveu protestar e postou nas redes sociais fotos de vacas passeado pela Rua Sandoval Chaves, na divida entre os Bairros Vila Resende e o Tietê. “Elas passam quase todos os dias, mais na madrugada tipo 1:00 hora da manhã e algumas vezes durante o dia. Esta situação é diária”, protestou Nirlene, dona do salão de beleza. “Ontem quase entraram em meu salão”, completou.

Ela afirmou que, antes ainda do acidente que vitimou o comerciante Jair Egg de Miranda, na BR 482,  ocorrido no dia 7 de setembro, quando uma vaca atingiu sua moto, a empreendedora já alertava para a situação de risco. “Talvez elas querem dar um novo visual”, ironizou uma internauta, reagindo a postagem de Nirlene na internet.

Movimentos Sociais vão as ruas amanhã contra desmonte na Educação Pública

Os movimentos Sociais e o Partido dos Trabalhadores (PT), vão as ruas amanhã (13), a partir das 15:00 horas, na praça da Rodoviária em Lafaiete, contra o Governo Bolsonaro.

Na pauta do ato estão os protestos contra os Desmontes na Educação Pública promovidos pelo atual Governo Bolsonaro.

O ato também pede liberdade para o ex presidente Lula preso em Curitiba.

 

Com gritos de “Lula Livre” e contra a Reforma da Previdência, petistas e movimentos sociais protestam contra o Governo Bolsonaro

Ato marcou protestos contra Governo Bolsonaro

Com faixas e bandeiras, integrantes e simpatizantes do Partido dos Trabalhadores (PT) de Conselheiro Lafaiete foram às ruas para manifestar contra a Reforma da Previdência e os cortes na educação anunciados pelo Governo Federal. O ato público aconteceu na praça da Rodoviária, no Centro da cidade.

Os manifestantes criticaram o governo de Jair Bolsonaro (PSL) e voltaram a gritar “Lula Livre” e estenderam faixas em apoio ao movimento que pede a libertação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva que se encontra preso na sede da Polícia Federal em Curitiba-PR.

Reforma da Previdência

O Congresso Nacional aprovou na quarta-feira, 10/07, por 379 a 131 votos, o texto-base da proposta de emenda a Constituição, que irá alterar regras na aposentadoria. O texto-base prevê, entre os principais pontos, idade mínima de aposentadoria de 62 anos para mulheres e 65 anos para homens. Após análise dos destaques os parlamentares concluíram a votação na madrugada deste sábado, 13/07. (Lafaiete Agora)

Fotos: Divulgação /PT Lafaiete

 

Lafaiete: projeto prevê que prefeitura proteste dívidas de contribuintes inadimplentes

O prefeito Mário Marcus /Reprodução

A grave crise financeira que atravessa Lafaiete leva o executivo municipal a apresentar à Câmara de Vereadores Projeto de Lei que autoriza a Secretaria de Fazenda a enviar, para protesto, as dívidas de contribuintes do município. A proposta entrou para discussão em março no Legislativo local, mas já avança nas comissões da Casa antes de ser analisada pelo Plenário. De acordo com o projeto (PL-017/2019), estarão sujeitos à cobrança em Cartório as pessoas inscritas na dívida ativa de créditos tributários e não tributários, bem como os débitos executados judicialmente em fase de cumprimento de sentença. Considerada urgente pelo executivo, a medida é uma alternativa à execução judicial porque busca desburocratizar e acelerar o recebimento dos débitos junto à Fazenda Municipal.

De acordo com a Secretaria de Fazenda, a urgência na tramitação da proposta se justifica devido às dificuldades financeiras e fiscais enfrentadas pela Prefeitura, às voltas para incrementar as receitas e reequilibrar as contas públicas. Ainda segundo o projeto, os créditos protestados e inscritos em dívida ativa, iguais ou inferiores a R$ 4 mil, não serão objeto de execução fiscal. A medida também prevê o registro dos devedores nos serviços de proteção ao crédito ou cadastros de inadimplentes, como SERASA.

A situação econômica de cidade foi agravada nos últimos anos com o atraso de repasses de ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) e do Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica) pelos governos estadual e federal.

Cidadania e descaso: elevador de coletivo não funciona e cadeirante faz protesto contra Viação Presidente

O transporte público em Lafaiete passou dos limites de afronta aos direitos e dignidade dos usuários.  O jovem Carlos Henrique postou um vídeo nas redes sociais quando não conseguiu seguir viagem já que o sistema de acessibilidade do coletivo não funcionou na linha do bairro Sion ao centro de Lafaiete. A “carroça”, como os lafaietenses denominam os ônibus, apresentou um problema no elevador quando o cadeirante embarcaria.

Em protesto, cadeirante parou em frente de ônibus

O jovem se demonstrou indignado com a situação e parou na frente do ônibus com a sua cadeira de rodas. No vídeo ele diz que só sairia quando a empresa trocasse o coletivo e não deixaria o ônibus seguir viagem. “Se a empresa não preocupa com os horários que tenho a cumprir, eu também não vou me importar com os horários dela”, disse Carlos.

Moradores de Gagé fazem protesto e fecham trânsito; tráfego intenso de carretas impacta na comunidade

Minério corre pelas ruas de Gagé/DIVULGAÇÃO

Moradores do Gagé, em Lafaiete, promovem, neste momento, um protesto por mais segurança no Bairro como também buscam solução para o túnel que liga a BR 040. A manifestação chama a atenção das autoridades para o grande fluxo de carretas pelas ruas de Gagé. Moradores atearam fogo em pneus.

A situação

Três anos após nossa primeira reportagem, os moradores de Gagé, bairro de Lafaiete, ainda vivem o drama do tráfego intenso das caminhões. Porém a situação piorou já que o fluxo dobrou chegando a travar a trânsito como ocorreu há duas semanas. Nossa reportagem visitou o bairro para verificar e constatar como vivem os moradores.

Em 2016, o Ministério Público e a empresa Scof e prefeitura assinaram um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) em que restringia o trânsito de carretas. Segundo moradores, elas não respeitam os horários de tráfego determinados de segunda a sexta (6:00 às 2:00 horas) e sábado (6:00 às 14:00 horas).

Minério escorre para os cursos d´água/DIVULGAÇÃO

“O trânsito aqui começa é de madrugada com buzina, má conduta do motorista e excesso de velocidade”, protestou o morador. Ele cobrou fiscalização do Departamento Municipal de Trânsito. “Tem dias aqui que ninguém entra o sai de Gagé. È um caos. Estamos abandonados a própria sorte”, denunciou. Ele calcula que mais de 800 carretas transitam por Gagé diariamente.

As carretas que cortam a estreita rua Santa Efigênia usam o trajeto para transportar minério até a ferrovia via Joaquim Murtinho e assim ganhar a exportação. A empresa responsável pelo embarque é a Scoffi que há mais de 5 anos asfaltou as ruas de Gagé. O minério vem de grandes empresas do setor como Vale Gerdau, JMM, entre outras.

Moradores querem solução para o túnel em Gagé /DIVULGAÇÃO

Os moradores reclamam da falta de segurança, poeira e poluição sonora. São comuns relatos de problemas respiratórios em pessoas, principalmente crianças. Um morador mostrou vídeos e fotos que evidenciam o intenso tráfego nas ruas, o excesso de velocidade e a poeira que se levanta quando as carretas cortam Gagé. Quando chove a situação piora já que o pó do minério é carreado para os córregos e nascentes. Segundo informações, a Scoff busca parceria para construir um viaduto que interligaria a MG 383 ao embarque em Joaquim Murtinho, porém a obra está orçada em cerca de R$ 9 milhões.

Pó de minério invadem casas e traz prejuízos a saúde dos moradores/DIVULGAÇÃO

Prejuízos a saúde

Á época, através de um abaixo assinado, promotoria foi provocada a entrar na questão em favor dos moradores. Um laudo do Ministério Público, divulgado em 14 de abril de 2016, após medição sonora, constatou que a “passagem continuada de veículos pesados na rua Santa Efigênia, com o nível de impacto sonoro apurado, prejudica a qualidade de vida dos moradores, podendo prejudicar o estado de saúde físico psíquico e social destes”.

Nossa reportagem entrou em contato com a empresa Scoff, porém não respondeu aos nossos questionamentos.

“ABRACE A SERRA DA MOEDA” reúne mais de 3 mil pessoas e homenageia as vítimas de Brumadinho

Maria Teresa Corujo (Teca) e Beatriz Vignolo, mulheres que lutam pela preservação das serras e águas de Minas/ Tarcísio Martins

“Nosso Luto é Nossa Luta” – Todos de preto, foi o tema do protesto anual do “Abrace”, que veio forte, com apoio da população de Brumadinho, para homenagear suas mais de 300 vítimas. Outro homenageado, ‘Corpo de Bombeiros’, pelo gratificante trabalho. A 12ª. Edição do “Abrace a Serra da Moeda”, que aconteceu na manhã de 21 de abril, no Topo do Mundo, Serra da Moeda, expôs temas, para reflexão, adotados pela política de Minas na concessão de licenciamentos às mineradoras. Os ambientalistas querem mudanças nas políticas públicas, fiscalização eficaz nos empreendimentos da região; sobretudo: preservação da água da Serra da Moeda e do Vale do Paraopeba.

Grupos ambientalistas ganham apoio da sociedade

A organização não governamental “Abrace a Serra da Moeda”, responsável pelo evento que tem bons apoiadores, desenvolve trabalhos em defesa das águas, e contra a expansão de grandes empreendimentos poluidores que causam impactos na serra. Dessa vez, trouxe para o cume da serra, um grupo de bailarinos dirigidos pelo ator, ‘dancer’ e ativista Tiago Gambogi. O coreógrafo apresentou movimentos devassadores: solidão, dor e perda de vidas, na tentativa de se sobreviver ao mar de lamas, provocado pelo rompimento da barragem do Feijão, em 25 de janeiro, Brumadinho.

O coreógrafo Tiago Gambogi e bailarinos dançaram a dor em meio ao mar de lama/Tarcísio Martins 

A sirene tocou às 12h28min. No ar fresco da serra rolou um clima de sentimento pelas mortes de Brumadinho. Em seguida, veio um caloroso abraço, simbólico, mas tremulando bandeiras negras: contra as injustiças sociais, naturais e culturais, que insistem em destruir a Serra da Moeda.

Texto e Fotos: Tarcísio Martins, jornalista e ambientalista.

Lafaietense envia carta ao vereadores em que relata o drama do transporte público: “tive que voltar a pé após o mesmo ônibus estragar duas vezes. Quero meu dinheiro de volta”, desabafou

Já passaram dos limites as péssimas condições da frota da Viação Presidente. As recorrentes denúncias e reclamações dos ônibus tornaram-se rotinas, mas mereceriam uma fiscalização minuciosa da prefeitura já que a situação coloca em risco a vida dos lafaietenses.
Alguns relatos são de que acidentes ocorreram pela falta de manutenção dos veículos que transportam os usuários caindo aos pedaços, porta e janelas soltando pelo trajeto. A situação caiu no esquecimento das autoridades e está na hora do prefeito Mário Marcus (DEM) e interferir na situação em favor dos lafaietenses. A omissão do poder público pode acarretar um risco aos usuários.

Ontem à noite, dia 10, durante a sessão da Câmara, Giovana Antônia, moradora do Bairro São Jorge, entregou uma carta que foi lida pelo vereador Pedro Américo (PT). O relato expõe a extrema situação de abandono da frota e reflete a realidade cruel pela qual que milhares de lafaeitenses passam diariamente em função do abandono do transporte público.

Giovana levou carta aos vereadores relatando as péssimas condições em que são submetidos os usuários do transporte público

Na segunda feira, dia 7, ela veio da comunidade de São Gonçalo, onde trabalha na Escola Pedro Silva. Chegando ao terminal por volta das 10:00, Giovana tomou o ônibus da linha para Santa Matilde.
Já desde o início do trajeto o veículo apresentava defeito e quando chegou no “bando da lua”, na Benjamim Constant, o ônibus estragou de vez, obrigando os passageiros desceram e seguiram a pé no meio da viagem, porém o valor da passagem não foi devolvido. Com isso, quase perdeu o horário de retorno ao trabalho.

Por azar, por volta das 5:20 horas, Giovana tomou lotação e quando percebeu estava no mesmo ônibus e como o mesmo motorista da parte da manhã. Ela seguia para São Vicente e novamente o ônibus estragou antes do destino final.

Ela e dezenas de usuários foram obrigados a descer e seguir a pé até o destino final. O valor da passagem também não foi devolvido. “Estou aqui na Câmara para que os vereadores fiscalizem esta empresa e que ela ofereça um serviço digno a população. Os vereadores precisam olhar para o povo que sequer tem o direito de ir e vir. Esta empresa está sacrificando os trabalhadores”, lamentou, comentando risco de perder o emprego.

Repercussão

Após a leitura da carta, os vereadores cobram uma ação da prefeitura na efetiva fiscalização da empresa e enviaram um ofício pedindo quais providências foram tomadas para resgatar a qualidade do transporte público em Lafaiete.

 

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