Jornal Correio de Minas
Moradores e frequentadores da Rua Dudu Nascimento, no Campo Alegre dos Carijós, em Lafaiete (MG), sofrem não somente com a insegurança por causa de roubos de carros.
Como se bastassem a via foi tomada pelo mato, sujeiro e lixo espalhado pela sua extensão. Os moradores pedem uma solução.
Em mais um dia os moradores de Lafaiete (MG) voltam a reclamar da demora constante da situação da coleta e lixo espalhado pelas ruas no Museu e outros bairros.
A situação do bairro é de descaso com dias sem coleta em frente as casas colocando em risco a saúde público diante da explosão de casos de dengue. Hoje pela manhã (20) nossa reportagem flagrou lixo em diversas ruas do Museu.
Nossa reportagem fez questionamentos a prefeitura e a empresa Mega Construtura, responsável pelo serviço. “A Prefeitura de Conselheiro Lafaiete apura todas as denúncias relacionadas ao tema e continuará tomando todas as medidas necessárias para a manutenção adequada do serviço a população, conforme estipulado em contrato”, informou a Prefeitura.
Ontem a noite (19), o Vereador Vado Silva (DC), que já havia antecipado o caos na cidade diante da coleta de lixo, informou que foi até a empresa quando recebeu a informação de que grande parte dos coletores estão afastados devido a dengue o que acarretou problemas no serviço.
Nossa reportagem recebeu diversas imagens dos Bairro Fonte Grande e Rosário, em Lafaiete (MG). As reclamações giram em torno da demora na coleta. Os moradores citaram que o caminhão teria recolhido o material ainda no final da tarde de ontem (26), porém grande parte dos bairros ficou com o lixo espalhado nas ruas. Em tempos de pandemia da dengue a situação se agrava com riscos a saúde pública. São frequentes as reclamações sobre a qualidade do serviço prestado pela empresa Mega que atua há quase um ano em Lafaiete.
Fala do vereador
Na semana passada, o Vereador Vado Silva (DC), previu que Lafaiete caminha para o caos. “O recolhimento do lixo está um caos. São denúncias de diversas ruas da inconstância de horário e falta de planejamento”, citou. “A esta beira do caos. Tem lixo espalhado por diversas ruas”, criticou.
Segundo ele, a Mega opera a coleta com 4 caminhões e um reserva aguarda por manutenção. Ele também disse que há um déficit de funcionários para atender mais de 120 bairros da cidade. “Precisamos de uma providência imediata e estamos a beira do caos”, afirmou.
Mas a principal denúncia do Vereador Vado Silva é que a empresa não estaria com o recolhimento do FGTS em dia. “Funcionários me mostraram seus demonstrativos sem o devido recolhimento do FGTS há mais de 6 ou 7 meses. A cidade precisa rever seus contratos com suas concessionárias”, encerrou.
Na sessão de ontem (22), o Líder do Governo, o Vereador João Paulo Pé Quente (UNião Brasil) criticou a coleta de lixo e pediu a convocação do gerente da Mega para explicar o serviço executado em Lafaiete.
Sem respostas
Nossa reportagem enviou questionamentos a Prefeitura Municipal como a empresa Mega sobre as críticase falta de recolhimento do FGTS, mas não recebeu respostas.
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Nossa reportagem recebeu reclamações de uma rua no Bairro São Dimas, já na subida para o Topázio, em Conselheiro Lafaiete (MG) solicitam ajuda da prefeitura na urgente manutenção da limpeza. “Já reclamamos e nada”, disse uma morada, Em uma via há lixo espalhado há mais de 15 dias com mau odor e risco a saúde. Isso sem contar o perigo dos lotes tomados de mato com perigo de proliferação da dengue. Em alguns casos, denunciam os moradores, os lotes servem de descarte ilegal de TV e entulhos. “Estamos abandonados a própria sorte”, arrematou a moradora.
Não é a primeira reclamação que chega a nossa redação. No final da tarde de ontem (2), moradores relataram muito barro na Rua Duque de Caxias. Segundo ele, quando chove desce o barro da obra da construção da nova escola Meridional. “Qualquer chuva desce muito barro da obra. Já procurei o gestor da Vale e ele disse q está trabalhando pra resolver, mais esse problema já vem acontecendo há mais de 3 meses”, contou um morador. “Já não estamos aguentando mais, esse descaso com nós moradores abaixo da escola””, arrematou.
Há vários anos os moradores da Rua Liberalino Felicio Sobrinho, no Bairro São José, em Lafaiete, que conta com cerca de 15 residências, lutam por infra-estrutura e sérios transtornos de tráfego que comprometem a mobilidade. “Umas das dificuldades maiores e que se alguém passar mal durante a noite fica muito difícil pra socorrer pois não tem como descer e nem subir com carro para uma assistência médica”, comentou um morador.
Eles já solicitaram várias vezes a visita da prefeitura dos órgãos competentes para solucionar o problema mas sem sucesso. “Ficamos muito preocupados com pessoas idosas e crianças que moram nesta rua por esta razão apelamos pela sua ajuda da imprensa”, frisou o morador. “Qualquer hora os buracos vão engolir a rua”, completou.
Há 5 dias, parte de moradores de Gagé em Lafaiete (MG) está ilhada. Isso porque as chuvas intensas dos últimos dias promoveram o deslizamento da encosta do rio Bananeiras formando uma cratera há menos de 8 metros da MRS aumentando o risco de afetar a linha férrea.
O problema atinge principalmente a comunidade no deslocamento das pessoas, o transporte de alunos da rede municipal, acesso ao posto de saúde, além de outros transtornos e riscos de acidentes. Uma única estrada de acesso para cerca de 50 moradores do Sítio Bula foi tomada pelo desmoronamento do leito do rio, deixando eles qualquer meio de deslocamento. Ali moram acamados, crianças e idosos que já vivem o drama de estarem sem locomoção, afetando inclusive produtores rurais.
Na comunidade, o clima é de insatisfação. Para aumentar ainda mais os transtornos, haá quase um ano uma ponte caiu na Rua da Paciciência, e desde então os moradores vêm cobrando uma solução. Mariana Rafaela sente diariamente a dificuldade de levar a filha na escola. “Por tempos tive que levá-la pela BR 040 para chegar a escola após a queda ponte, passando pelo acostamento e muito perigo. Agora o carro tem de dar volta na rodovia para pegar minha filha”, comentou, afirmando foi alertado a prefeitura sobre o risco do desabamento da ponte. “Foram promessas e nada fizeram. Agora o povo está sofrendo com este problema”, completou.
Outro caso é do morador Célio Lobo cuja produção de leite foi atingida e não tem como escoar o produto. Ele contou que para fazer as compras de supermercado tem de levar o carro antes da linha férrea, atravessar com os produtos às costas e pegar veículo do outro lado e ir até sua casa. “Caso tivesse a ponte era um sofrimento a menos. E tem a cratera que se abriu atrapalhando nossas vidas. Diversas autoridades prometerem arrumar a ponte, mas ela caiu e não temos estrada. Estamos ilhados”, comentou Célio que tem um irmão acamado. “Imagina se alguém passar mal aqui?”, afirmou.
O morador Raimundo Euzébio também cobra a construção da ponte e a intervenção para restituir a única estrada de dezenas de famílias. “A situação está muito difícil. Não temos acesso, não temos ponte. Estamos abandonados”, protestou.
O outro lado
Enquanto padecem os moradores com o drama sem uma solução a curto prazo, eles cobram medidas paliativas para restabelecer o trânsito de carros, o fluxo de pessoas, o acesso de vans escolares no local.
Nossa reportem entrou em contato com a Defesa Civil de Lafaiete que informou que o órgão tem conhecimento do problema inclusive esteve no local na sexta-feira (11). A secretaria de obras deve proceder intervenções para melhoria do acesso em Gagé. A redação também enviou questionamentos a MRS e aguarda as respostas.
Um grande susto. Nesta tarde (20) um ônibus perdeu o freio à Rua Manuela Chagas, Nova Cidade, em Congonhas, local de reclamações com descidas e subidas com riscos de acidentes provocando tormento aos moradores.
Segundo informações, a agilidade, reflexo do motorista, desviando a direção do ônibus para o lote vago foram decisivos para evitar um gravíssimo acidente mas ninguém ficou ferido.
Moradores do Bairro reclamam do trânsito e do trânsito intenso das mineradoras. (Repórter Cidadão)