Trem turístico Rio-Minas vai ligar 8 cidades; veja detalhes

Trajeto terá 168 quilômetros e vai ligar oito cidades nos dois estados

As obras de implementação do trem turístico Rio-Minas foram iniciadas na semana passada. A rota vai ligar as cidades de Três Rios, no sul fluminense, a Cataguases, na Zona da Mata mineira, num trajeto de 168 quilômetros.

A adequação dos trilhos será feita em módulos. O primeiro trecho terá 37 quilômetros e vai ligar Três Rios ao município mineiro de Chiador. A expectativa é que a obra seja finalizada em dezembro deste ano ou janeiro do ano que vem. A iniciativa é da ONG Amigos do Trem.

trem turístico Rio-Minas Crédito: Divulgação/Amigos do TremO trem turístico Rio-Minas vai percorrer 8 cidades dos dois estados

A linha irá operar com 15 carros de passageiros com a capacidade de transportar até 837 passageiros por viagem, em ambos os sentidos simultaneamente, quando estiver em funcionamento total.

O trem Rio-Minas vai passar por oito cidades: Três Rios e Sapucaia, no estado do Rio de Janeiro, e  Leopoldina, Recreio, Volta Grande, Além Paraíba e Chiador, e Cataguases, em Minas Gerais.trem turístico Rio-Minas Crédito: Divulgação/PMTRAs obras do trem turístico Rio-Minas já começaram na cidade de Três Rio, no sul fluminense

Trem turístico ‘Rio-Minas’

O projeto para implantação do trem turístico que vai ligar os estados do Rio de Janeiro e de Minas Gerais foi iniciado em 2016 e  idealizado por Paulo Henrique do Nascimento, que morreu aos 45 anos em 2018 por causa de um câncer.trem turístico Rio-MinasCrédito: Divulgação/Amigos do TremTrem turístico Rio-Minas terá capacidade de transportar até 837 passageiros por viagem

“A ONG atua há 22 anos no cenário ferroviário e ele [Paulo] resolveu aproveitar os trechos de Três Rios a Cataguases que estavam desativados. Nós buscamos parceiros no âmbito público e privado e conseguimos, na época, R$ 1 milhão em investimento pela iniciativa privada”, contou ao G1 a presidenta da ONG, Cyntia do Nascimento.

Com o investimento, foi realizada a compra de carros de passageiros, o que vai proporcionar uma capacidade total para o transporte de cerca de 837 passageiros.

FONTE CATRACA LIVRE

Obras para o retorno das atividades do trem turístico Rio-Minas devem começar em maio

Amigos do Trem anuncia que reforma do primeiro trecho do trem Rio-Minas começa neste mês, o que permitiria a primeira viagem ainda em dezembro

Iniciativa que há anos busca sair do papel para, enfim, entrar nos trilhos, o trem turístico Rio-Minas teve uma novidade promissora nos últimos dias. Segundo a presidente da Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip) Amigos do Trem, Cyntia Nascimento Leite, as obras de reforma dos 37 quilômetros do trecho Três Rios-Sapucaia (RJ), passando pelo município mineiro de Chiador, devem ter início ainda em maio, pois começaram a chegar em Três Rios os insumos para as obras de infraestrutura e superestrutura (troca de dormentes, trilhos, lastro). Ainda de acordo com Cyntia, o serviço deve ter duração de seis meses, o que permitiria iniciar as atividades do trem Rio-Minas um mês depois, em dezembro.

Em julho de 2021, foi publicada no Diário Oficial da União a aprovação da ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) para o pedido de reforma da concessionária Ferrovia Centro Atlântica (FCA)/VLI Logística, que antes de iniciar as obras teve que cumprir trâmites burocráticos, como a apresentação de um plano de trabalho, que foi apresentado em 29 de março, em uma reunião que aconteceu na Prefeitura de Três Rios. O projeto da Oscip prevê que o trem de passageiros percorra oito cidades entre os dois estados, num total de cerca de 170 quilômetros de extensão, chegando até Cataguases. As obras devem gerar cerca de 250 postos de trabalhos, com preferência para os moradores dos três municípios, segundo informou Cyntia.

Por parte da Oscip, a presidente da Organização diz que já estão estruturados com todo o material rodante (locomotivas, vagões, guindaste) e que a burocracia está em dia.”Temos ainda toda a equipe preparada para atuar no projeto, já recebemos contato por parte das agências de turismo e as prefeituras estão bem envolvidas, assim como o Sebrae, que está fazendo um trabalho para capacitar a população para receber os turistas. O trem Rio-Minas poderá receber até 837 passageiros. Então é necessário uma estrutura para atender a essa demanda”, relata. “Um dos nossos projetos, o Ferrovia-Escola, deu uma parada por causa da reforma, pois é preciso fazer atividades de campo, mas retornará o mais breve possível, pois a mão de obra para o setor é escassa. E temos outras iniciativas pensadas para as regionais que a Amigos do Trem sedia no Espírito Santo, Sergipe e Pernambuco.”

Investimento público

Como exemplo do apoio recebido dos municípios para a iniciativa, Cyntia destaca o projeto “Estação de memórias”, da Prefeitura de Três Rios, que prevê um espaço para o resgate do acervo histórico da memória ferroviária. O local, quando inaugurado, deve ter atividades de registro, valorização e disseminação da história da localidade e da ferrovia, com espaço para exposições desses registros, entre outras atividades. As principais fontes e personagens deverão ser moradores, historiadores, ferroviários e seus familiares. “A Prefeitura de Três Rios construiu uma estação do zero, foi feito um investimento altíssimo na reestruturação do esgoto e saneamento. Chiador e Sapucaia também adequaram suas estações para receber os turistas, cumprindo as normas da ANTT”, anima-se.

Rio-Minas
Composições encontram-se em oficina localizada na cidade de Recreio, mas seguirão para Três Rios em junho (Foto: Divulgação)

Transferência das composições

Voltando à questão da obra, Cyntia Nascimento diz que a Amigos do Trem realizou diversas reuniões com o Ministério Público de Minas Gerais (MPF-MG) desde a aprovação da reforma pela ANTT, incluindo também vistorias de campo para notificar a Agência sobre manutenções necessárias.

“Sempre tivemos o apoio das prefeituras, do Ministério Público e da FCA, que nos cedeu o pátio e material rodante. Hoje, as quatro locomotivas, os 15 vagões e quatro autos de linha estão um uma oficina em Recreio, com toda estrutura. E vale destacar que os vagões, adquiridos em 2016, foram um investimento do Grupo Milç, que também nos apoia, no valor total de R$ 1 milhão.”

Outra novidade anunciada por Cyntia Nascimento é que as locomotivas, vagões e material rodante em geral serão transferidos para Três Rios no mês de junho, aguardando na cidade do Sul Fluminense o final das reformas e o início das atividades do trem turístico. Uma questão, aliás, que pode causar ceticismo em alguns de saber se a iniciativa terá um retorno financeiro condizente com os investimentos de tempo, esforços e dinheiro após tantos anos. A presidente da Amigos do Trem argumenta que foram feitos vários estudos para mostrar que o projeto seria financeiramente viável, um ponto que ajudou a convencer os municípios envolvidos a embarcarem na iniciativa.

Ela aproveita para explicar que toda a estrutura rodante será utilizada de acordo com a demanda. “O estudo que a gente fez mostra que a demanda no início seria alta, inclusive já tem gente querendo comprar. E não precisa ser apenas a viagem: teremos um pacote que inclui, além do bilhete do trem, restaurante e hotel. A pessoa poderá escolher o trecho que deseja percorrer, e vamos deixar as composições em Três Rios e colocar os vagões de acordo com a demanda.”

Sem desistir do sonho completo

Quanto ao futuro, a presidente da Oscip afirma que os 37 quilômetros já empenhados na reforma são importantes, mas que seguem firmes no propósito de alcançarem os 170 quilômetros e oito cidades para o trem Rio-Minas, de acordo com o idealizado pelo fundador do movimento, Paulo Henrique do Nascimento, que morreu em novembro de 2018, aos 45 anos, vítima de um câncer de pulmão.

“Nossa intenção ainda é chegar até Cataguases. Continuamos a fazer reuniões com os outros municípios, que seguem nos apoiando porque sabem que haverá um retorno financeiro, não vai ser só o saudosismo do trem”, diz. Para o sonho se tornar realidade, tudo vai depender das negociações entre a Ferrovia Centro Atlântica e a ANTT. “Hoje, a concessão do trecho entre Três Rios e Cataguases pertence à FCA, que está devolvendo alguns trechos para a União, só que a empresa tem que pagar uma multa ou reformar o trecho, como é o caso dos 37 quilômetros que começarão a ser reformados e do trecho de Sapucaia até Cataguases. Por isso, estamos tentando com o Ministério Público uma reforma emergencial do trecho restante, pelo menos até Recreio. Caso não seja possível, pretendemos assumir os trechos e fazer as reformas com as prefeituras, existe um estudo que comprova a viabilidade da proposta.”

Como último argumento para quem duvida do potencial financeiro e turístico do trem Rio-Minas, Cyntia dá como o exemplo o sucesso do Restaurante Trem de Prata, inaugurado em 2015, na cidade de Santos Dumont, e que utiliza o antigo vagão restaurante do trem que fazia a viagem noturna entre Rio e São Paulo.

“O movimento aumentou após a melhora nos números da pandemia, porque o pessoal voltou a ter confiança para sair. Pudemos voltar a utilizar a parte externa, realizar shows nesse espaço, e estamos fazendo uma revitalização em parceria com a MRS. Muita gente vai ao restaurante só porque quer ver o trem, e a prefeitura tem investido, por enxergar que a questão ferroviária tem crescido muito.”

FONTE TRIBUNA DE MINAS

Trem turístico ligará Minas ao Rio de Janeiro

(Por Arnaldo Silva)  A imagem do trem de passageiros, serpenteando as montanhas e vales da Zona da Mata Mineira, passando por pontes, fazendas e paisagens deslumbrantes, ligando Minas Gerais ao Rio de Janeiro, voltará a propiciar essa nostálgica e saudosa viagem, pelo menos em parte. 

Isso porque será reativado, parte do ramal de Porto Novo, da antiga Estrada de Ferro Leopoldina (EFL). Inaugurada em 1884, para transporte de passageiros e carga. A partir de 1995, a linha passa a operar, sob concessão da Ferrovia Centro Atlântica (FCA)/VLI Logística, apenas para transporte de cargas. (Foto acima arquivo Ong Amigos do Trem/enviada por Cyntia Nascimento)

Cerca de 168 km do trecho do ramal, entre Cataguases MG, a Três Rios/RJ, não estavam sendo usados pela empresa, desde 2015. Desde essa época, a Organização da Sociedade Civil de Interesse Público/OSCIP – Amigos do Trem, presidida por Cyntia Nascimento Leite, vem se empenhando para reativar esse trecho, para transporte de passageiros para fins turísticos. (foto acima de Caio Corrêa Mello/Ong Amigos do Trem/Divulgação, o novo trem, já restaurado, em sua primeira viagem de testes)

Idealizado e iniciado por Paulo Henrique do Nascimento, mineiro de Juiz de Fora MG, que faleceu vítima de câncer, seu projeto e luta, foi abraçada por sua sobrinha, Cyntia Nascimento Leite, a partir de 2018, continuando a luta e o sonho de Paulo Henrique. (fotografia acima Ong Amigos do Trem/enviada por Cyntia Nascimento)

Foram anos de luta, tanto de Paulo, quanto de Cynthia Nascimento (na foto/arquivo pessoal), com trem e vagões reformados, através de parcerias e apoio das prefeituras locais, aguardando apenas as licenças da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), para que o projeto saísse do papel e esse trecho do antigo ramal ferroviário da Estrada de Ferro Leopoldina, fosse recuperado, para o trem circular novamente         

E saiu a autorização. Ao menos em parte.        

No dia 23 de julho de 2021, a ANTT, aprovou a reforma do trecho de Três Rios/RJ, entre Chiador MG e Sapucaia/RJ. São 37 km, inicialmente. A autorização foi publicada no Diário Oficial da União (DOU).

A empresa concessionária FCA/VLI Logística, executará o projeto, tendo prazo de 18 meses, a contar de 23 de julho de 2021, data da publicação no DOU, para concluir a reforma. Esse prazo vence em dezembro de 2022, data então, que o trem turístico, que ligará Minas Gerais ao Rio de Janeiro, entrará em operação.

Quando a reforma do trecho do antigo ramal da Estrada de Ferro Leopoldina, estiver reformado, o trem estará em condições de trafegar imediatamente.

Isso porque já está pronto, restaurado e revisado, tendo inclusive feito viagens de testes, pelo percurso. São dois trens e 15 vagões panorâmicos, do antigo trem Vitória/Minas, adquiridos da Vale (foto acima /ONg Amigos do Trem/Divulgação) e em perfeitas condições de uso. Quando todo o trecho do ramal, estiver em funcionamento, um trem sairá de Cataguases MG e outro sairá de Três Rios RJ, no mesmo horário, se encontrando no meio do caminho, em Além Paraíba MG.

168 km de trilhos por 8 cidades

O projeto original, prevê uma viagem de 168 km sobre trilhos, passando por 6 cidades mineiras, começando por Cataguases, seguindo por Leopoldina, Recreio (onde fica a oficina da Ong Amigos do Trem/na foto acima de Duva Brunelli), Volta Grande, Além Paraíba e Chiador em Minas, entrando no Rio de Janeiro por Sapucaia, indo até Três Rios/RJ.

Primeira etapa         

O percurso total do projeto, de 168 km, está programado para ser feito em 3 horas, pelas 8 cidades. De início, serão apenas 37 km de percurso passando por 3 cidades apenas, com tempo menor de viagem.

O trem sairá de Três Rios/RJ, com parada na estação Penha Longa, na charmosa e acolhedora cidade mineira de Chiador. Inaugurada em 9 de junho de 1887, no ramal de Porto Novo, a estação é tão atraente, quanto a cidade. Totalmente revitalizada, a estação Penha Longa (na foto acima de Duva Brunelli), aguarda apenas o início do funcionamento do trem Rio/Minas.Em Chiador, o turista poderá conhecer ainda a primeira estação de trem de Minas Gerais, inaugurada pelo Imperador Dom Pedro II, em 1869. Até pouco tempo, estava esquecida e em ruínas.

Em estilo neoclássico, tem o traçado retangular, com 55 metros de comprimento, por 7 de largura, com armazéns no centro, ocupando 40 metros da construção, além de dois pavimentos, com telhado, em duas águas. (fotografia acima arquivo Ong Amigos do Trem/enviada por Cyntia Nascimento)         

Por sua história e importância para a cidade e Minas Gerais, objetiva-se sua restauração, preservando assim, uma parte importante da história ferroviária de Minas Gerais.         

De Chiador/MG, o trem seguirá para Sapucaia/RJ. A volta é o caminho inverso, saindo de Sapucaia, passando por Chiador, finalizando em Três Rios/RJ.

Segunda etapa

O trem circulará nas outras cinco cinco mineiras, de acordo com o projeto original, na medida que os trechos do ramal ferroviário e estações, forem sendo reformados pela concessionária e prefeituras, respectivamente. (na foto acima da Ong Amigos do Trem/Divulgação, o novo trem, na Estação Simplício, em Além Paraíba MG, inaugurada em 1871 e reformada, pronta para ser uma das paradas do trem turístico)

O trem circulará nos fins de semana e feriados. Serão em média, 860 passageiros transportados por dia. Segundo estimativa da Ong Amigos do Trem, essa nova linha irá gerar cerca de 300 empregos diretos e fomentará a economia das oito cidades, por onde o trem passará.          

Isso porque, nas paradas, o turista poderá conhecer a gastronomia, artesanato, arquitetura, atividades culturais e ecológicas de cada cidade.

Para que o turista, possa aproveitar ao máximo, a viagem de trem, a Ong Amigos do Trem, planeja organizar atividades diversas dentro dos vagões. O objetivo é tornar o passeio mais atraente e inesquecível. (foto acima arquivo Ong Amigos do Trem/enviada por Cyntia Nascimento)     

Isso porque, além das belezas naturais, das charmosas estações de paradas e atrativos naturais, arquitetônicos, gastronômicos e culturais das 8 cidades que o trem passará, a viagem de trem contará com atrações variadas, organizadas pela Ong Amigos do Trem.

De Viçosa a Cajuri, até Cataguases         

Em novembro, chegaram à cidade de Cajuri, na Zona da Mata Mineira, duas composições, doadas ao município, totalmente restauradas, dando início assim ao tão sonhado retorno do transporte de passageiros por trilhos, entre Viçosa e Cataguases, abandonados pela concessionarias que administram esse trecho.         

A entrega das composições teve a presença da Ong Amigos do Trem, que deu apoio à iniciativa, autoridades regionais e entusiastas da volta dos trens.          

Inicialmente, serão recuperados o trecho entre Viçosa e Cajuri, previsto para julho de 2022, com previsão de extensão para outros trechos seguindo de Cajuri para Coimbra, São Geraldo, Ubá, terminando na Estação de Trem de Cataguases fechando a ligação com a linha Cataguases/Três Rios MG.

A retomada das ferrovias em Minas Gerais         

Os trens de passageiros, mesmo que de início, seja apenas para turismo, é um sonho abraçado por mineiros que lutam pela retomada dos trens nos trilhos de Minas. Aos poucos, os resultados do esforço e persistência, vem sendo superados e os trens, estão voltando aos trilhos, de onde nunca deviam ter saído.          

Quem quiser saber mais sobre o Trem Minas Rio, pode entrar em contato com a Ong Amigos do Trem através da fanpage: Amigos do Trem.

FONTE CONHEÇA MINAS

Homem com sintoma de embriagues é atropelado por trem

Um homem foi atropelado por um trem na noite de Domingo (10) na rua Engenheiro Custódio Drumond, local conhecido como Ponte Seca, em Barbacena.

Compareceram ao local para prestar socorro a vítima guarnições dos Bombeiros e uma equipe do SAMU. A vítima estava estável, e segundo a assessoria dos Bombeiros, com sintomas de haver ingerido bebida alcoólica, tendo ainda ferimentos na face e pelo corpo. Ele foi encaminhado ao Hospital pela equipe do SAMU.

Trem Rio-Minas deve começar a operar em 2022 com foco no turismo

A paisagem bucólica entre a Zona da Mata mineira e o estado fluminense está prestes a ganhar mais um atrativo: as viagens de trem que marcaram a história da região. A luta pelo transporte de trilhos, que sai do Rio de Janeiro e passa por Minas Gerais, começou em 2015 e agora, com o aval da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), poderá retornar em dezembro de 2022, e em grande estilo.

O trem Rio-Minas, que terá foco exclusivo no turismo, terá um trajeto de 37 km, saindo da cidade de Três Rios, no Rio de Janeiro, e passando por Chiador, em Minas, finalizando a viagem em Sapucaia, no estado fluminense. Na última semana, a ANTT aprovou a reestruturação do trecho.

As viagens devem acontecer aos fins de semana, e sempre com atrações para todos os gostos. Em Chiador, o trem vai parar na estação de Penha Longa – a primeira do estado, inaugurada em 1869 pelo imperador dom Pedro II. A atração, que esteve perto de virar ruína, está em processo de restauração por parte da prefeitura, que contou com uma ajuda da Furnas Centrais Elétricas para bancar a reforma.

Mas o passeio pela história também tem atrações mais modernas, especialmente para quem curte natureza. Em Três Rios, no Rio de Janeiro, a prefeitura apostou nos passeios de rafting pelo rio Paraíba do Sul e outras atrações ecológicas para atrair o turismo.

FONTE: O TEMPO

ANTT abre caminho para viabilizar trem ligando o Rio de Janeiro a Minas

Agência aprova reforma do trecho Três Rios-Sapucaia (RJ), primeiro passo para restabelecer viagem de 168 quilômetros por linha férrea entre os dois estados

O desejo de viajar no trem turístico Rio-Minas, planejado para trafegar entre Cataguases, na Zona da Mata Mineira, e Três Rios, no lado fluminense, está mais perto de ser realizado – pelo menos em parte. Depois da longa espera dos defensores da iniciativa, a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTTaprovou reforma do trecho Três Rios-Sapucaia (RJ), que passa pelo município de Chiador, em Minas. O pedido foi apresentado pela concessionária Ferrovia Centro Atlântica (FCA)/VLI Logística, com autorização já publicada no “Diário Oficial da União”.

O trecho Três Rios-Sapucaia compreende inicialmente 37 quilômetros e consiste no primeiro módulo do trajeto completo de 168 quilômetros. Em Chiador, o trem vai parar na estação de Penha Longa, já que a antiga e primeira do estado, inaugurada em 1869 pelo imperador dom Pedro II (1825–1891), aguarda obras de restauração, informa a presidente da Oscip (Organização da Sociedade Civil de Interesse Público) Amigos do Trem, Cyntia Nascimento Leite, que está à frente da empreitada.

“Nossa expectativa é de que o trem turístico comece a circular até o fim do ano que vem, pois o prazo para a obra é de 18 meses. A autorização da ANTT nos animou bastante. Estamos esperando há muitos anos, com luta, fé e determinação, para ver o trem cheio de passageiros interessados em curtir as belezas da região”, afirma Cyntia. A Amigos do Trem foi criada há 20 anos por Paulo Henrique do Nascimento, mineiro de Juiz de Fora, na Zona da Mata, que faleceu há três anos após dedicou décadas à tarefa de  estruturar as bases do projeto e colocar em prática suas ideias.

Passando por estações de oito municípios, a maioria em Minas, o trem percorrerá futuramente os 168 quilômetros em três horas, nos fins de semana e feriados. No roteiro, Cataguases, Leopoldina, Recreio, Volta Grande e Além Paraíba, na Zona da Mata, Sapucaia (RJ), Chiador (MG) e Três Rios (RJ) – enquanto uma composição fizer o trecho Três Rios-Cataguases, a outra vai operar no sentido inverso, ambas com partidas programadas para a parte da manhã e encontro no meio do caminho. Trata-se do antigo ramal ferroviário Leopoldina, e todos os 15 vagões, que pertenceram à Vale para a rota Belo Horizonte-Vitória (ES), foram restaurados na oficina de trens em Recreio.

Em nota, a VLI, administradora da Ferrovia Centro-Atlântica, informa que executará a reestruturação do trecho entre Três Rios (RJ) e Sapucaia (RJ) conforme deliberado pela ANTT. O cronograma estabelecido prevê a apresentação de um plano de trabalho dentro de três meses, e a execução e entrega da reestruturação do referido trecho em um período de 18 meses, a contar de 23 de julho deste ano.

DIVERSÃO E CONHECIMENTO Primeiro trem turístico interestadual do Sudeste do país, o Rio-Minas pretende pôr nos trilhos diversão, conhecimento e histórias do início ao fim. “Acreditamos que o Rio-Minas será importante para fortalecer não só o turismo, mas também a cultura e o comércio de maneira geral, gerando renda. Há muitos atrativos ao longo da ferrovia. No entorno, vivem cerca de 900 mil pessoas”, conta a presidente da Oscip. Entusiasmada, ela diz que os passageiros poderão ver futuramente, no trajeto completo, os rios, a represa de Furnas, fazendas centenárias, as próprias estações, que são um patrimônio histórico, e belas paisagens.

Quem viajar no Rio-Minas terá à disposição 15 vagões com capacidade para 870 pessoas. Vale destacar que, além de restaurante e lanchonete, haverá vagão específico para eventos e acessibilidade para passageiros com deficiência. A velocidade deverá chegar a 30 km/h. 

“Nestes anos de espera, contamos com a colaboração de várias instituições e ‘amigos do trem’, como o Grupo Mil, FCA/VLI, o Ministério Público Federal em Minas, o Sebrae Rio, as prefeituras de municípios localizados ao longo do trecho, a empresa mineira Sumicity e, claro, os voluntários”, diz a presidente da Oscip. Com o sinal verde da ANTT e do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), obras de recuperação do trecho podem começar finalmente a ser feitas, acrescenta.

Primeira viagem-teste

Em 19 de maio de 2018, a pacata cidade de Recreio, na Zona da Mata, viveu um momento histórico. Bem cedo, veio gente de todo lado para ver a partida do trem Rio-Minas, que, naquele dia, fazia uma viagem-teste em direção a Cataguases, num trajeto de 60 quilômetros. A equipe do Estado de Minas estava presente e divulgou um vídeo que viralizou na internet. Tendo à frente Paulo Henrique do Nascimento (foto), idealizador do projeto, que faleceria em novembro daquele ano, a viagem envolveu 15 pessoas, sendo sete a bordo e oito de carro, munidos de rádios de comunicação para fazer acompanhamento. Naquela viagem-teste, os passageiros ficaram de fora, apenas acenando de longe para o trem que trafegava em velocidade baixa (de 3 a 5 km/h) com duas  locomotivas e três vagões. 

FONTE ESTADO DE MINAS

Trem arrasta caminhão por mais de 200 metros; moradores cobram viaduto

Por pouco uma tragédia já anunciada. Agora a tarde (25) por volta das 16:00 horas, uma carreta, ao atravessar a ferrovia, no Bairro Pires, em Congonhas, foi atingida pela composição sendo arrastada por mais de 200 metros.

O motorista pulou da carreta e teve fratura na perna. O trânsito no bairro foi interrompido revoltando os moradores que cobram há mais de 5 anos a construção de um viaduto sobre a linha férrea.

Carandaí: trem arrasta veículo

Um acidente ocorreu na noite desse sábado, 13 de junho de 2020, em Carandaí, envolvendo o trem e um veículo na encruzilhada próxima ao supermercado Sales.

O maquinista relatou que ao se aproximar da travessia e ver o carro, acionou os freios de emergência, e o carro foi arrastado por alguns metros e felizmente ninguém ficou ferido.

A Polícia Militar está no local e em breve divulgaremos mais informações. (Uai News)

Volta do trem de passageiros com reativação do ramal do Paraopeba ligará Lafaiete a Capital Mineira; deputado propõe união regional para discutir investimentos ferroviários

Revitalização da Estação Ferroviária de Lafaiete; chegada da linha de ferro em 1873 provou desenvolvimento; história e formação da cidade está ligada a ferrovia

“Lafaiete pode ser dividida entre antes e depois da linha ferro”. Assim expressou o Deputado Estadual Glaycon Franco (PV) na abertura da audiência pública da Comissão Extraordinária Pró-Ferrovias Mineiras da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), realizada nesta sexta-feira (27/9/19), na Câmara de Lafaiete.

A renovação antecipada da concessão ferroviária da MRS Logística vai trazer investimentos para cidade onde a empresa opera. Uma das obras asseguradas pela empresa é um viaduto sobre os trilhos que cortam o município e são um gargalo no trânsito, conforme antecipou o prefeito Mário Marcus Leão Dutra.

Mas durante audiência ficou claro que moradores e lideranças querem, principalmente, a volta do trem de passageiros no chamado Ramal Paraopeba, que chega a Belo Horizonte. “Esse transporte de passageiros alavancaria ainda mais o desenvolvimento da nossa região. É demanda e sonho do nosso povo”, sintetizou o deputado Glaycon Franco (PV), que solicitou a audiência. Para ele é necessário garantir esse investimento nas discussões da renovação do contrato da MRS. “Conselheiro Lafaiete é uma antes da estrada de ferro e outra depois da estrada de ferro”, reiterou.

Além de ser um anseio da cidade, vereadores e prefeitos destacaram que os trens de passageiros e de pequenas cargas seriam uma solução para evitar os constantes acidentes na BR-040, impulsionar o turismo e fazer o transporte de produtos da agropecuária, sobretudo o leite. Muitos participantes também relataram ser ex-ferroviários ou filhos de ferroviários, com histórias de vida ligada às ferrovias.

Houve, porém, quem duvidasse da realização desse “sonho”, que já teria sido anunciado em outros anos e não seria de interesse das concessionárias. O presidente da comissão, deputado João Leite (PSDB), destacou o momento diferente e propício a investimentos, em função da renovação das concessões e também da elaboração do Plano Estratégico Ferroviário (PEF), pelo governo de Minas. Segundo ele, a Fundação Dom Cabral (FDC) já foi contratada para fazer o diagnóstico do PEF.

“No início, nós éramos contrários à renovação antecipada. Mas percebemos que estávamos diante de uma oportunidade para o retorno do trem de passageiros. Isso vai acontecer”, apostou. Ele também comunicou apresentação da Proposta de Emenda à Constituição 43/19, que busca garantir na Carta mineira o cumprimento do PEF.

Lideranças de Conselheiro Lafaiete entregaram à comissão um documento com o estudo de viabilidade técnica do trecho até Belo Horizonte, feito pela Universidade Federal de Minas Gerais. Ele será encaminhado à FDC, conforme garantiu João Leite. Eles sugeriram, ainda, visita técnica ao trecho. Representantes de outros municípios da região também participaram da audiência.

O deputado Glaycon Franco propôs que através do Codap, os municípios da região aglutinem propostas comuns de investimentos para inserção oPlano Estratégico Ferroviário.

Empresa pode ceder passagem para trem de passageiros

Os deputados Glaycon Franco e João leite e os vereadores de Lafaiete

A MRS deve ceder o direito de passagem para trens de passageiros a empresas interessadas. É o que prevê o contato atual da companhia, conforme atestou o gerente de Controle e Fiscalização de Infraestrutura e Serviço da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Daniel de Oliveira Santos. A MRS, porém, não pode operar essa linha, como a Vale faz na Estrada de Ferro Vitória à Minas.

Durante entrevista, o consultor Ferroviário da MRS Logística Sérgio Henrique Carrato afirmou que a necessidade de altos investimentos na linha férrea intimida eventuais interessados. Segundo ele, o Ramal Paraopeba tem linha única (singela), o que poderia comprometer o transporte de passageiros do ponto de vista da segurança. “Temos que lutar para ter linhas duplas”, reiterou.

Para o consultor, porém, o PEF será um norte dentro das políticas públicas do Estado a determinar os investimentos no modal. Carlos Magno Rodrigues, diretor do Sindicato dos Trabalhadores Ferroviários de Conselheiro Lafaiete, reiterou que o transporte de passageiros junto com o de cargas seria arriscado. “Haveria muitos atrasos também”, completou.

Ele defende que, a partir dos novos contratos de concessão, a duplicação das linhas seja uma exigência. “A maioria das estações do Ramal Paraopeba estão recuperadas ou passíveis de recuperação”, afirmou. Segundo a ANTT, em dois ou três meses, será finalizada a análise das contribuições colhidas na fase de audiências da renovação da concessão da MRS.

 

Comissão Extraordinária Pro Ferrovia vem a Lafaiete debater a volta do trem de passageiro Lafaiete a BH

O Deputado Glaycon Franco é autor do requerimento /DIVULGAÇÃO

Requerimento de autoria do Deputado Estadual Lafaietense, Glaycon Franco, membro efetivo da Comissão Extraordinária Pro Ferrovia da Assembleia Legislativa de Minas virá na próxima sexta-feira, 27/09, ás 18h na Câmara dos Vereadores de Cons. Lafaiete debater com a população a reativação da volta do trem de passageiro de Lafaiete a BH. O projeto está incluso no Planejamento Estratégico Ferroviário, documento elaborado em parceria com o Governo de Estado, a CNTT e a ALMG. Segundo João Vicente, mobilizador e coordenador do Movimento Pro Ferrovia, ressaltou que a reativação do trem de passageiro regional, passa primeiro, por uma grande mobilização da sociedade da região das Vertentes e do Alto do Paraopeba, já que os investimentos provenientes da antecipação das concessões em Minas em torno de 6 bilhões estão concentrados para a RMBH e no estado de São Paulo.” Além de investimentos de construção de novas bitolas nos ramais existentes para a passagem do trem de passageiro, defendemos também o direito de passagem para transporte de outras mercadorias que não seja somente o minério e produtos siderúrgicos. Hoje, o modelo vertical ferroviário, dá a MRS o monopólio do transporte de carga, impedindo o direito de passagem tanto para passageiro quanto para outros tipos mercadoria que não seja o minério”.

Cia Santa Matilde e Escola Ferroviária

O Movimento Pro Ferrovia de Lafaiete e região, surgiu em 2015 e desde lá, o movimento em parceria com Associação do Trem Bão de Minas-ATBM com sede em Sarzedo, participou e realizou audiências, reuniões e seminários em várias cidades onde passa o ramal Centro e o ramal Paraopeba. Dentre as propostas discutidas pelos defensores da volta do trem de passageiro, no caso de Lafaiete foi a reativação da Cia Sta Matilde na produção de material rodante e da Escola Profissional com cursos técnicos de Ferrovia. Vale relembrar que a Comissão Extraordinária em visita a Lafaiete em 13/08/2018, mencionaram no Relatório da Final essas duas propostas.

Veja o vídeo:

https://www.youtube.com/watch?v=-r1sW7tM4ZU&feature=youtu.be

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