26 de junho de 2024 11:07

A stalker de MG que mandou, em um dia, 1,3 mil mensagens para a vítima

A vítima, um médico, registrou 42 boletins de ocorrência contra a mulher. O caso ocorreu em Ituiutaba, interior de Minas Gerais

Uma mulher, de 23 anos, foi presa por stalking depois de perseguir durante cinco anos um médico e sua família, em Ituiutaba, cidade do Triângulo Mineiro, em Minas Gerais. Kawara Welch foi presa no dia 8 de maio após cometer os crimes desde 2021. O caso foi divulgado no domingo (19/5) pelo Fantástico. A defesa nega a prática de crimes.

Kawara era paciente do médico, que não teve o nome e especialidade divulgadas, e em 2019, teria começado a persegui-lo, alegando estar apaixonada por ele. O especialista teria parado de atender a mulher e ela passou a fazer ameaças e começou a ligar para familiares do profissional.

O médico e a mulher dele registraram 42 boletins de ocorrência por perturbação do sossego, ameaça e extorsão.

O homem disse que havia sido procurado pela jovem para tratar uma depressão, mas ela passou a tentar um relacionamento. Como ele se negava, ela enviava mensagens em que amarrava uma corda ao pescoço e simulava um enforcamento.

Depois passou a ameaçar de enviar conversas que eles tiveram à mulher dele. Em um dia, ela chegou a enviar 1.300 mensagens e a fazer mais de 500 ligações por celular.

A vítima disse que a mulher chegou a aparecer em congressos que ele participava em outras cidades e ainda o perseguiu no trânsito.

Em uma das ocasiões, a jovem invadiu o consultório do médico que atendia uma paciente e agrediu a mulher dele. A estudante teria ainda furtado o celular da mulher do médico dentro da clínica, o que levou a Justiça a expedir um mandado de prisão contra ela.

Ao Fantástico, a defesa de Kawara Welch disse que o médico e sua cliente tiveram um relacionamento e que ela apenas buscava manter a relação.  

De acordo com a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública de Minas Gerais, a ordem judicial foi expedida pelo Poder Judiciário da comarca de Ituiutaba. A PCMG realizou os trabalhos de polícia judiciária cabíveis e, na ocasião, a envolvida foi encaminhada ao sistema prisional, ficando à disposição da Justiça.

FONTE CORREIO BRAZILIENSE

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