Mineradora assegura que vai priorizar mão de obra da região
O diretor geral da CSN, Márcio Melilo, anunciou que a mineradora vai contratar pelo menos 2 mil trabalhadores e pretende investir R$ 440 milhões nos próximos 2 anos. A notícia foi divulgada aos prefeitos da Associação dos Municípios da Micro Região do Alto Paraopeba (Amalpa) e lideranças políticas regionais. O evento aconteceu no Museu de Congonhas agora há pouco, em Congonhas.
O representante da mineradora discorreu sobre os projetos e fez uma análise positivo do mercado, mesmo diante de um quadro de retração econômica. “Vamos manter o nível de empregos e ao longo deste ano e em 2019 vamos fazer contratações para ampliar a produção mineraria”, salientou.
Hoje a CSN tem cerca de 6 mil funcionários diretos e 2,3 mil indiretos e cerca de 91% são oriundo dos municípios quem compõem a Amalpa. Em 2016 a produção de minério alcançou 32 milhões de toneladas e vai chegar neste ano a 40 milhões. A CSN iniciou a exportação de minério em 2007 com a expansão da Casa de Pedra a segunda maior mina do Brasil, atrás apenas de Carajás (PA), da Vale.
Somente neste ano foram 400 novos contratados e a CSN pretende investir na qualidade e otimização da produção com a conclusão de obras entre quais ao aproveitamento do minério das barragens de rejeitos. “A empresa não tem planos de enxugamento”, assegurou Melilo.
Ele adiantou que a CSN absorveu um contingente trabalhadores da CGPAR que agora faz parte do quadro de funcionários da mineradora. Melilo adiantou que as contratações estão sendo feira através dos SINE’s com priorização de mão da região.
Movimentação
O gerente geral da CSN explicou que a empresa movimenta R$ 3 bilhões/ano sendo que R$660 milhões são provenientes de folha de pagamentos e encargos. O Prefeito de Lafaiete e presidente da Amalpa, Mário Marcus (DEM), reforçou o pedido de disponibilização de mão obra aos trabalhadores da região. “Dê prioridade a nossa região”, cobrou o prefeito de Congonhas, Zelinho (PSDB).