E se o local do descobrimento do Brasil for este antigo vulcão?

O aniversário de 524 anos do Dia do Descobrimento do Brasil é celebrado nesta segunda-feira (22). Apesar da história consolidada, há quem discuta se o que sabemos sobre a chegada dos portugueses é 100% preciso. Inclusive, alguns historiadores sugerem que a descoberta ocorreu após o avistamento do Pico do Cabugi, no Rio Grande do Norte, em substituição ao Monte Pascoal, em Porto Seguro, na Bahia. O novo ponto é conhecido por ser parte dos remanescentes de um “antigo vulcão” de origem magmática.

Há uma disputa por narrativas em relação ao descobrimento do Brasil, mas faltam evidências históricas e científicas para justificar esta revisão da história. Então, o Pico do Cabugi, uma estrutura associada a um vulcão extinto e um dos remanescentes da atividade vulcânica do território nacional, não é reconhecido como o local de descoberta do país.

Oficialmente, “o litoral diante do Monte Pascoal foi o ponto de desembarque da esquadra de Pedro Álvares Cabral, em 22 de abril de 1500, fato que lhe confere um caráter simbólico, pois ali foram escritas as primeiras páginas da história do Brasil”, afirma o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), em artigo.

Pico do Cabugi, no Rio Grande do Norte

Localizado na cidade de Angicos, o pico também é conhecido pelos nomes de  Serra do Cabugi ou Serrote da Itaretama. A associação do ponto com o descobrimento do Brasil se deve a sua elevada altitude, o que poderia supostamente ter “sinalizado” um indício de terra firme para os portugueses, os atraindo para a praia da cidade de Touros, no estado.

“O Pico do Cabugi é uma das mais altas serras no estado do Rio Grande do Norte, com sua forma cônica elevando-se a cerca de 500 m acima da planície”, afirmam os pesquisadores do Departamento de Geologia Universidade Federal de Pernambuco (Ufpe), no livro Sítios Geológicos e Paleontológicos do Brasil.

Segundo os pesquisadores, a estrutura geológica é descrita como um neck (“pescocço”) vulcânico. Isso significa que, há milhões de anos, parte do cone vulcânico original foi preenchido por magma e, dessa forma, resistiu até os dias de hoje.

Descobrimento do Brasil?

Entre os defensores do local alternativo do descobrimento do Brasil, está o historiador Lenine Barros Pinto (1930-2019). Ele apresentou a tese nos livros Reinvenção do Descobrimento e Ainda a Questão do Descobrimento, onde conseguiu mobilizar outros defensores dessa visão.

Para justificar que os portugueses avistaram o Pico do Cabugi no lugar do Monte Pascoal, são usados diferentes argumentos, como o interesse da coroa portuguesa em manter imprecisa a localização da nova colônia, as correntes marítimas do Oceano Atlântico ou ainda à publicação tardia da carta de Pero Vaz de Caminha, aepnas nos anos 1810.

Versões do descobrimento do Brasil

Em busca de reescrever a história oficial do Brasil, Lenine não foi o único a sugerir fatos alternativos. Há supostos relatos de que o país já tivesse sido encontrado em 1498, por Duarte Pacheco Pereira, mas que, naquela época, ninguém desembarcou em solo brasileiro.

Também existe a “teoria” de que o Brasil foi descoberto, de verdade, pelo espanhol Vicente Yáñez Pinzón, após chegar no estado de Pernambuco, em janeiro de 1500, alguns meses antes de Cabral.

Povos originários

Apesar de toda a questão do ponto de chegada dos portugueses, é preciso lembrar que, de fato, o Brasil nunca foi descoberto e, há milhares de anos, o país com dimensões continentais já era habitado pelos povos indígenas, originários da nossa terra. Estudos recentes apontam que a ocupação na região da Amazônia ocorria há 10 mil anos, por exemplo.

Fonte: Iphan e Sítios Geológicos e Paleontológicos do Brasil  

FONTE CANAL TECH

Butequeiros: o maior festival de comida de buteco a céu aberto do país acontece em BH

Evento acontece neste final de semana (27/04) no tradicional bairro boêmio de Santa Tereza, em Belo Horizonte

BH vai sediar o maior festival de comida de buteco a céu aberto do país. E o melhor, com entrada gratuita. Será no sábado, dia 27 de abril, e o local escolhido não poderia ser melhor, o charmoso e boêmio bairro de Santa Tereza. O Festival Butequeiros promete reunir os clássicos dos bares de BH no Mercado Distrital de Santa Tereza. O evento tem lote de ingressos gratuitos com faixas de horário para entrada e por ordem de chegada, já disponíveis no Sympla.

Segundo André Leão, produtor do evento, BH ama esse astral de bar. “já que Minas não tem mar, vamos para o bar”, afirma. Outro conceito que a turma da capital gosta é de festivais gratuitos, com gastronomia, música, e essa proposta atrai muita gente. “Nosso desafio é fazer o maior festival a céu aberto com a temática de gastronomia de buteco que essa cidade já viu, reunindo clássicos das estufas e petiscos ideais pra acompanhar um chope gelado, explica André”.

 

FONTE TURISMO UAI

Lafaiete (MG) perde uma de suas principais vozes da era de ouro do rádio e deixa fãs órfãos

O rádio de Conselheiro Lafaiete está de luto. Morreu na quinta-feira, 25/4, aos 93 anos, o radialista Sebastião Monteiro, um dos grandes nomes do rádio lafaietense.

Por muitas décadas, Sebastião Monteiro atuou como locutor da Rádio Clube AM, uma das emissoras da Organização Agostinho Campos Neto. A sua voz marcante dava vida ao programa que tocava as antigas músicas que fizeram sucesso na era de ouro da radiofusão.

Sebastião Monteiro também era um grande torcedor do Guarany Esporte Clube, de Conselheiro Lafaiete. O corpo de Sebastião Monteiro foi sepultado na manhã desta sexta-feira, 26/4, no Cemitério Nossa Senhora da Conceição.

  • Lafaiete Agora

Reinauguração do prédio Cine Teatro Municipal mostra exuberância do patrimônio histórico de Piranga (MG) e marca compromisso com a arte

Após um período de reforma abrangente, o icônico Cine Teatro Municipal “Vereadora Geralda Lana Milagres”, fundado em 1940, marcando uma época de ouro em Piranga (MG), reabriu suas portas em uma cerimônia vibrante e cheia de cultura. O evento marcou não apenas a revitalização física do espaço, mas também um compromisso renovado com a valorização da arte local e o fortalecimento da comunidade.
A reforma, que abarcou desde a nova pintura, renovação do telhado e a instalação elétrica até a implementação de medidas de segurança contra incêndios, resultou em um ambiente renovado e acolhedor para os amantes da cultura.

Além disso, o teatro foi equipado com caixas de som estrategicamente posicionadas e mobiliado com cadeiras vermelhas, proporcionando uma experiência ainda mais imersiva para o público.
Durante a reinauguração, os visitantes puderam apreciar uma exposição de artesanatos, quadros e pinturas, apresentando obras de talentosos artistas piranguenses, incluindo nomes como Sandra Souza, Rafael Diniz, Rita Clara, Amelinha Quintão, Dácio Junio, Eustáquio e Helena. Esta iniciativa não apenas celebrou a riqueza da arte local, mas também destacou o papel vital que o Cine Teatro desempenha como um centro cultural para a comunidade.

A programação da reinauguração também incluiu apresentações musicais do renomado Maestro Fábio dos Santos Fernandes, cujo talento ressoou nos corações dos presentes, reafirmando a importância da música como uma forma de expressão cultural. Além disso, o público foi encantado com dois emocionantes shows de mágica apresentados pelo talentoso Mágico Marcelo, proporcionando momentos de fascínio e entretenimento para todas as idades.
O prefeito Luisinho, durante seu discurso, reiterou o compromisso da administração municipal em revitalizar o Cine Teatro e torná-lo um espaço vibrante e dinâmico para a comunidade. Prometendo uma programação diversificada de eventos culturais, o prefeito enfatizou a importância de preservar e promover a cultura e o lazer em Piranga.
Com a reabertura do Cine Teatro Municipal, Piranga dá mais um passo em direção à promoção da arte e da cultura local, demonstrando seu compromisso com a comunidade e seu desejo de criar um ambiente enriquecedor para todos os seus cidadãos.

Um brinde a cultura e sob o manto da Serra do Caraça: Nando Reis e Paulo Ricardo são atrações na Festa do Vinho

Um brinde a cultura. Vocês já estavam ansiosos para a programação completa da festa mais charmosa e tradicional da região né? Está chegando a XXIII Festa do Vinho de Catas Altas, que ocorre entre 17 a 19 de maio, com uma programação repleta de muita música, cultura, gastronomia, artesanato, economia criativa, além da atração principal, o tradicional vinho de jabuticaba, patrimônio imaterial de Catas Altas.

Se liga em todas as atrações, separe o cachecol e venha tomar uma taça de vinho com a gente. A XXIII Festa do Vinho seguirá sendo realizada na Área de Eventos com uma estrutura incrível. Ah, e a entrada para o evento segue sendo gratuita.

A XXIII Festa do Vinho é uma realização da Prefeitura de Catas Altas, por meio da Secretaria de Turismo e Cultura, e APROVART, com patrocínio da Vale, apoio cultural da Pedreira Um e apoio da Emater e Polícia Militar. Participe, se engaje e venha brindar com a gente.

Um brinde à vida. Nossa gente, nossa história. Resgate da nossa cultura e do modo de fazer artesanal do vinho de jabuticaba, bem imaterial do nosso município. Venha comemorar brindar conosco.

Sobre o evento

A festa foi criada para enaltecer a produção do vinho de jabuticaba, que é conhecido nacionalmente por sua qualidade, e para homenagear uma tradição que vem passando de geração em geração desde que Anastásio de Souza deu início à produção da bebida em Catas Altas no ano de 1949, como uma alternativa à fabricação do tradicional vinho de uva iniciada no século XIX no município. Emoldurada pela belíssima paisagem da Serra do Caraça, Catas Altas se transforma em um espaço de cultura e gastronomia durante 3 dias de festa.

AGENDE-SE: Vem aí o maior e mais gostoso festival de quitandas do Brasil alinhando renda, tradição e resgate

O Festival mais gostoso do ano está se aproximando! De 17 a 19 de maio, acontecerá, na Romaria, o 22º Festival da Quitanda de Congonhas. E nesse ano com uma grande novidade: as quitandas também serão expostas no sábado a tarde.

O evento gastronômico mais delicioso do Estado apresentará a população, visitantes e turistas, as maravilhas das quitandeiras(os) de Congonhas e região. As noites de sexta-feira e sábado serão dedicados aos caldos e à viola, preparando o público para a chegada do inverno.

Quitandas tradicionais e artesanais serão comercializadas em diversos stands, resgatando e preservando a culinária mineira, no sábado e domingo. Os carros-chefes do evento, o cubu e o chá de congonha, serão oferecidos gratuitamente aos visitantes.

Apresentações culturais e musicais, que remetem às tradições rurais das cidades do interior mineiro, vão embalar a festa. Será realizado, ainda, o tradicional concurso de quitandas nas categorias Prata da Casa (melhor quitanda de Congonhas), Comércio Especializado (melhor quitanda entre padarias e confeitarias participantes) e Melhor Stand (melhor ornamentação da barraca).

Fomentar a cultura e a gastronomia e promover o desenvolvimento econômico com a oportunidade de melhorar a oferta de seus produtos e serviços. O 22º Festival da Quitanda de Congonhas alinha as tradições do campo e as antigas receitas com o cunho social e fonte de renda.

VALORIZAÇÃO

Criado em 2001 e idealizado pela vereadora Patrícia Monteiro, o Festival da Quitanda atrai turistas de todo o mundo. A Prefeitura agora celebra a assinatura da Lei nº 57/2023, que institui a isenção de quaisquer despesas e a criação de cotas para os participantes do Festival da Quitanda.
A Prefeitura quer valorizar e incentivar a economia na participação das quitandeiras e produtores rurais locais, fortalecendo e promovendo a identidade cultural de Congonhas.

Por Letícia Tomaino

“Solo da Cana”tem apresentação hoje (24) em Lafaiete (MG), discute ativismo ambiental e faz análise dos valores “modernos”

Solo da Cana é um trabalho cênico que trata do cultivo de afetos nas relações entre os seres. Para isso, ficcionaliza uma voz vegetal, na tentativa de ampliar a escuta para além da humanidade: a cana-de-açúcar, ícone da monocultura agro-pop, vem a público trazer uma perspectiva de resistência ao colonialismo e ao apagamento das diferenças. Solo da cana trata de uma batalha entre a ampliação da fronteira agrícola e a atrofia do sensível, entre o superávit e a fome, na luta por um terreno que recupere, regenere o todo.

Izabel de Barros Stewart é idealizadora e autora de “Solo da Cana”; bailarina, improvisadora e artista brasileira atenta às transformações ocorridas na Terrra – e em especial no Brasil. Neste espetáculo, compartilha visões do mundo contemporâneo colocadas no papel, e que chegam agora ao palco sob direção do coreógrafo João Saldanha, parceiro da sua trajetória artística.

“Solo da Cana” reflete sobre como somos moídos pelas informações e valores impostos pelas engrenagens do mercado financeiro, da economia, dos avanços tecnológicos, da urgência e da superficialidade das relações humanas, carentes de transformação e de afeto.

O palco está praticamente vazio. Em cena, um pequeno banco, que é carregado pela atriz pelo espaço cênico, uma garrafa de cachaça e uma trouxa. A união entre texto, direção e demais colaborações preenche o espetáculo com forte carga imagética e conduz o público a uma reflexão necessária.

Zap Papo com Izabel Stewart

Gustavo Zubreu – Como foi a concepção do argumento e roteiro deste trabalho cênico? De onde veio o tema e desde quando você vem desenvolvendo este espetáculo?

Izabel Stewart – A concepção do projeto tem a ver com o meu engajamento no ativismo ambiental, com a educação ambiental, mas não se restringe a isso. A cana aparece no trabalho como uma personagem que encarna a cultura mono-agro-pop que se alastrou mundo afora, e vem transformando a vida em mercadoria, as pessoas em produtos e a natureza em recurso. Então, (esse argumento) vem da questão de como alargar nosso horizonte sensível. São inquietações que me atravessam e que encontrei esse modo de dar vazão: elaborando um texto e levando pra cena.

É a primeira vez que me atrevo na dramaturgia, como uma necessidade, uma urgência sem nenhuma pretensão maior; apenas esse sentimento de urgência de falar de coisas que me atravessam e que não dizem respeito só a mim. São assuntos que estão na pauta do dia e que encontrei nas artes cênicas um modo de dar vazão. Trata-se de uma arte viva, no sentido de que ela acontece presencialmente e se transforma a cada apresentação. Então, achei que este era um modo bem propício de colocar essas questões e de buscar uma cumplicidade com o publico. É um trabalho em que fico frente a frente com a plateia, tenho uma relação bem direta. Mas não é uma relação de enfrentamento, embora eu lance uma série de provocações. É sobretudo uma tentativa de alcançar uma cumplicidade sobre assuntos que dizem respeito a todos nós.

Gustavo Zubreu – Antes dessa temporada de outubro no Espaço Abu (no bairro de Copacabana, no Rio de Janeiro) , você fez apresentações únicas do espetáculo no Centro de Artes da Maré e na Fundição Progresso, dentro da programação do Plante Rio. Como foi a recepção do público e o que os novos espectadores vão receber após essas primeiras experiências do Solo no palco?

Izabel Stewart – Sobre a recepção na Maré e na Fundição, foram muito boas. São públicos bem diferentes. Na Maré, foi um público de curiosos que não sabiam nada a respeito do meu trabalho e nem do João (Saldanha, diretor do espetáculo). Teve um bate papo depois da peça que foi muito legal. É sempre muito interessante ver o que as pessoas enxergaram no trabalho, como as pessoas receberam, como elas foram tocadas. E nessa conversa surgiram várias coisas que convergem com aquilo que me propus a levar para a cena; (também) coisas que vão em direções que eu nem tinha pensado, percepções que tem a ver com o repertório da vida de cada um.

Na Fundição, foi um público que estava envolvido com o Plante Rio (evento realizado nos dias 29 e 30 de setembro, preparatório para o CBA – Congresso Brasileiro de Agroecologia), mergulhado na agenda agroecológica, que abrange também questões políticas, sociais, econômicas, culturais, que tocam muitos assuntos, assim como o Solo da Cana. Então, pra mim, foi super importante ter essa experiência de encontro com um público da periferia, e esse outro público, vamos dizer assim, especializado nas pautas agroecológicas. Me senti muito alimentada e isso me enriquece enormemente.

Gustavo Zubreu – O Solo da Cana tem direção e coreografia de João Saldanha, conhecido como expoente da dança contemporânea brasileira. O que esse trabalho com ele trouxe para texto e concepção da autora? Como está se complementando essa parceria?

Izabel Stewart – Trabalhei com o João muitos anos, há muito tempo atrás. E a gente mantem uma relação de amizade muito forte, uma intimidade muito grande. Quando eu estava escrevendo o texto do Solo da Cana e pensando em como levar pra cena, me dei conta de que somente o João poderia topar essa empreitada comigo: uma pessoa que me conhece profundamente e na qual confio como amigo-parceiro, por quem tenho grande admiração.

Além de tudo João é um jardineiro, um paisagista, uma pessoa que se relaciona com esse universo vegetal. Então, realmente estou convencida de que além da relação de amizade e admiração profissional, houve uma cumplicidade no interesse do tema que nos alimentou mutuamente durante todo o processo, e que é perceptível em cena.

O João teve toda a liberdade de interferir nas minhas intenções iniciais e participar comigo da concepção e da confecção do trabalho. É um trabalho de mutirão mesmo e ele, com certeza, está na frente comigo e com as produtoras. A gente formou uma equipe muito muito bacana: o Saraiva na trilha; o Mauro com os figurinos, o Pedrão no trabalho de voz, que eu nunca tinha feito… É uma turma bem massa que se formou!

Gustavo Zubreu – Por fim, gostaria de explorar um pouco do seu desejo com esse trabalho: como você espera que as pessoas levem pra casa ou pra vida do Solo da Cana?

Izabel Stewart – Essa é uma coisa que eu entrego. Não trabalho com a perspectiva do que as pessoas vão levar: depende do interesse, da trajetória e do repertório de cada um, o que cada um vai ficar (guardar) desse trabalho. Mas que possa de alguma forma mover as pessoas, sem expectativa de alguma coisa específica.

O trabalho, a encenação, como foi concebido e como está acontecendo, é sobre o cultivo de afetos e da busca de uma cumplicidade nas relações interespécies, já que estou ali propondo ficcionalizar uma voz vegetal, uma voz de uma cana de açúcar, em diálogo com seres humanos, partindo da pergunta: o que uma cana de açúcar teria a nos dizer? Pode atingir muitas outras camadas também, mas isso vai depender de como essa interação com o publico vai se dar e da história de cada um, como ela se liga, ou não, a todo esse universo que eu estou propondo em cena.

SERVIÇO

Solo da Cana – com Izabel de Barros Stewart

Dias: quarta-feira (24)
Horário: 19h
Onde: Teatro Muncipal ( Placidina de Queiróz)- Câmara Municipal)
Entrada: gratuita
Classificação indicativa: 10 anos

Pode chegar, tem café quentinho! Vem ai o Festival Gastronômico de Ouro Preto

O mineiro acorda, conversa, discute e celebra tomando café, por isso, o tema do Festival Gastronômico de Ouro Preto deste ano terá como tema o grão mais importante do Brasil. Através das redes sociais, o secretário de Cultura e Turismo de Ouro Preto Flávio Malta, fez o anúncio do evento juntamente com os organizadores. O local do festival, recheado de comida mineira e a boa cerveja Backer, será o Largo do Cinema, com um palco com atrações especiais, entre os dias 31 de maio e 2 de junho.

Após o sucesso da primeira edição, o Festival retorna este ano com um tema que é essência da cultura mineira: o café. Sob a coordenação da Secretaria de Cultura e Turismo de Ouro Preto e com o apoio de diversos organizadores, o evento promete celebrar o sabor e o aroma dessa bebida tão querida pelos mineiros.

Flávio, no anúncio, destaca que que o evento é uma grande celebração da gastronomia local, enfatizando os sabores e temperos característicos da região: “A equipe está preparada para fazer uma festa maravilhosa este ano, e contamos com a presença de todos vocês no evento. A temática deste ano é o cafezinho, a paixão do brasileiro, não é mesmo? Eu não sei vocês, mas uma xícara de café de 300 ml já está me esperando”, disse Malta no anúncio.

Pode chegar, tem café quentinho! Vem ai o Festival Gastronômico de Ouro Preto
Pode chegar, tem café quentinho! Vem ai o Festival Gastronômico de Ouro Preto

Cenas do Festival Gastronômico de Ouro Preto de 2023.

Se seguir o ritmo do ano passado, centenas de pessoas percorrerão o tradicional Largo do Cinema em busca do que há de melhor na região, o ótimo café e ainda se deleitarão com ótimos shows acompanhados de cerveja e mais comida.

Em breve, será anunciada a grade de shows e atrações do festival.

 

FONTE JORNAL GALILÉ

Jovem Orquestra de Ouro Branco abre temporada de concertos 2024 com apresentações em BH e em sua terra natal

Com o tema “Acentos”, JOOB se apresenta dia 27 de abril, sábado, na Capela de Santana da Fazenda Pé do Morro, em Ouro Branco, e dia 28 de abril, domingo, no Teatro Feluma, na capital mineira. Os concertos terão a participação especial da flautista Renata Xavier

A Jovem Orquestra de Ouro Branco – JOOB – realiza dois concertos esta semana que inauguram a temporada de atividades 2024. Com tema Acentos, a primeira apresentação será 27 de abril, sábado, às 18h, na Capela de Santana da Fazenda Pé do Morro, em Ouro Branco. Já a segunda será em Belo Horizonte, 28 de abril, domingo, às 11h, no Teatro Feluma.

A regência é do maestro Marcos Silva-Santos e o concerto conta com a participação especial da flautista Renata Xavier, integrante da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais.

Sobre o tema escolhido, o regente explica que a palavra acento tem várias acepções. Em música, acentorelaciona-se à acentuação, e quer dizer dar relevo, destacar determinada pulsação, altura, acorde etc. Em outros contextos, esse vocábulo pode funcionar como sinônimo da palavra sotaque.

“Nesse programa, escolhemos obras de quatro compositores para que possamos experimentar sotaques musicais distintos. Através de peças de Sibelius, Arensky, Ginastera e Skalkottas vamos explorar obras que expressam características nacionais dos seus países Finlândia, Rússia, Argentina e Grécia, respectivamente”, afirma Marcos. 

Para o concerto em BH, no Teatro Feluma, os ingressos custam R$10,00 e R$20,00 e podem ser comprados pela plataforma Sympla. Já em Ouro Branco a entrada é gratuita. 

Patrocínio: Lei de Incentivo à Cultura- Lei Rouanet, Lei Estadual de Incentivo à Cultura, Patrocinador master: Gerdau,

Patrocínio: CORI-MG, 1º Ofício de Registro de Imóveis de Belo Horizonte, White Martins, Milplan Engenharia. 

Apoio: MMGerdau- Museu das Minas e do Metal, Teatro Feluma, Hotel Verdes Mares e Amigos da Orquestra 

Realização: Casa de Música, Governo de Minas e Governo Federal

Amigos da JOOB

Em 2023, a JOOB se transformou em um grupo estável, em que alunos e ex- alunos recebem uma bolsa mensal. Mas para conseguir manter isso, precisamos do apoio de pessoas e empresas. Por isso lançamos o programa de doação – AMIGOS DA ORQUESTRA. 

Qualquer empresa ou pessoa física pode colaborar com a quantia que for possível, de acordo com sua realidade econômica. Se você̂ quer fazer parte da nossa história e se tornar um Amigo da Orquestra envie um e-mail para casademusicaob@gmail.com ou acesse nosso site (www.casademusica.org) para mais informações. 

 JOVEM ORQUESTRA DE OURO BRANCO – JOOB

Criada em 2001, a JOOB é formada por cerca de 20 alunos das oficinas de instrumentos da Casa de Música de Ouro Branco. A Orquestra tem regência do maestro Marcos Silva- Santos. Desde sua fundação, o grupo realiza diversos concertos em Ouro Branco e nas cidades da Estrada Real, além de se apresentar diversas vezes em Belo Horizonte. Destacam-se projetos como o Gastrofônica, que une música e gastronomia e foi sucesso de público e crítica, o espetáculo cênico-musical Sítio do Pica-pau Amarelo e o musical “O Mundo Mágico da Orquestra”, a apresentação em projetos sociais como na APAC de Santa Luzia, os concertos na Semana da Música e no Festival de Violoncelos de Ouro Branco, além de obras como “A Paixão Segundo São João”, de J.S. Bach,; “A Missa em Sol de Schubert”, com o Coral do Sesiminas, em Mariana e Ouro Branco; “Magnificat”, de C. Ph. Emanuel Bach e “Come, Ye Sons of Arts, away”, de Henry Purcell e “Requiem”, de W.A Mozart, com o Coro da UFMG.

 CASA DE MÚSICA DE OURO BRANCO

A Casa de Música é uma entidade sem fins lucrativos que desenvolve ações na área de ensino e divulgação da música erudita. Criada em 2001 por um grupo de professores e pais de alunos, a entidade tem como principais objetivos promover a difusão e a divulgação do acesso à música, criar alternativas de inserção e incentivar o intercâmbio cultural e a carreira de jovens músicos.

Mais informações: www.casademusica.org

Instagram: @jovemorquestradeourobranco / @casademusicaob

 RENATA XAVIER – Flautista 

Renata iniciou seus estudos aos sete anos de idade no Conservatório Estadual de Música Juscelino Kubitschek de Oliveira, em sua cidade natal, Pouso Alegre, interior de Minas. Em 1999, ingressou no Instituto de Artes da Universidade Estadual Paulista, concluindo seu bacharelado em 2002 sob orientação de Jean Noel Saghaard, tendo também sido aluna de Rogério Wolf.

Renata participou dos principais festivais de música do país, dentre eles o de Campos do Jordão, a Oficina de Música de Curitiba e o Música nas Montanhas, em Poços de Caldas.

Como musicista convidada, apresentou-se junto às orquestras sinfônicas de São José dos Campos, de Rio Claro e de Santos. Integrou grupos brasileiros, como a Banda Sinfônica Jovem do Estado de São Paulo, a Orquestra Sinfônica Jovem do Estado de São Paulo, a Orquestra Jovem de Guarulhos, a Sinfônica Heliópolis, a Banda Sinfônica de Cubatão e a Orquestra Sinfônica da USP (Universidade de São Paulo).

 SERVIÇO 

CONCERTO JOVEM ORQUESTRA DE OURO BRANCO – JOOB

ACENTOS 

Realização: Casa de Música de Ouro Branco

27 de abril, sábado 

18h

Capela de Santana – Fazenda Pé do Morro – Ouro Branco

Entrada gratuita

 28 de abril, domingo

11h

Teatro Feluma (Alameda Ezequiel Dias, 275 – 7º Andar – Centro, Belo Horizonte)

Ingressos: R$10,00 e R$ 20,00 (venda pela plataforma Sympla)

Link: https://bileto.sympla.com.br/event/93280/d/252211/s/1719630

Regência: Marcos Silva Santos

Participação especial: Renata Xavier, flauta 

 PROGRAMA

 

Sibelius

            Romance em Dó 

 

Arensky, Anton

            Variações sobre um tema de Tchaikovsky 

 

Ginastera, Alberto

            Renata Xavier, flauta

            Impressiones de la Puna

                        I. Quena (Lento) 

                        II. Canción (Moderato) 

                        III. Danza (Animado)

                        Renata Xavier, flauta

 

Skalkottas, Nikos 

            Cinco Danças Gregas    

Prefeitura de Entre Rios (MG) lança concurso literário em diversas categorias

A Secretaria Municipal de Cultura, Esporte, Lazer e Turismo por meio da Biblioteca Pública Municipal Prof. Luiz Balbino, em comemoração ao aniversário de 50 anos, lança o 2º Concurso Literário de Poesia, Conto e Causo Entrerriano – 2024 aberto a toda comunidade escolar nas categorias: infantil, adolescente e juvenil. E a toda comunidade entrerriana na categoria adulto.
Com o tema: VIVER ENTRE RIOS o concurso tem o intuito de trazer à luz o jeito entrerriano de ser e viver, seu cotidiano, com suas belezas naturais e vida cultural local.

O Concurso abre espaço para a escrita por meio de poesias, contos e causos, sentimentos em relação ao local, descrições, escrita livre de qualquer elemento que permeie sensações sobre VIVER ENTRE RIOS.

INSCRIÇÕES
Os interessados em participar na categoria adulto (acima de 18 anos) poderão se inscrever na @biblioteca.pública.er no período de 17/04/2024 a 14/06/2024 através do preenchimento de ficha de inscrição, conforme Anexo I (POESIA) ou Anexo II ( CONTO e CAUSO), disponíveis na BIO e site da prefeitura, e da entrega da Poesia, Conto e Causo produzida.

CATEGORIAS
• Categoria infantil – alunos de 9 a 10 anos 11 meses e 29 dias;
• Categoria adolescente – alunos de 11 a 14 anos 11 meses e 29 dias;
• Categoria juvenil – alunos acima de 15 anos a 17 anos 11 meses e 29 dias.

Demais informações no Regulamento disponível no link https://linktr.ee/Secult.erm  ou no site da Prefeitura Municipal.

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