Onda de calor pode causar salto de mais de 20% na transmissão da dengue em MG

Minas registra um caso provável da doença a cada 12 segundos; tempo de incubação do vírus no mosquito é encurtado com alta temperatura

A onda de calor deve agravar o pior surto de dengue, zika e chikungunya vivido em Minas Gerais. Uma pesquisa da Universidade de Michigan (EUA), realizada no Brasil, calculou que, em um aumento de temperatura de 2ºC, as transmissões de arboviroses podem aumentar. O crescimento pode chegar a 20%.

Para se ter ideia, a previsão da onda de calor em Minas Gerais é de temperaturas até 5ºC acima da média até a sexta-feira (15 de março). Infectologistas escutados pela reportagem alertam para um possível aumento no número de mosquitos Aedes aegypti e de diagnósticos diários das doenças. No Estado, a cada 12 segundos, um novo caso suspeito de dengue é registrado.

De acordo com o epidemiologista Carlos Henrique Nery Costa, um ajuste biológico ocorre naturalmente no Aedes aegypti conforme as condições de temperatura. Ele explica que o mosquito fica mais ativo durante o calor. “O inseto não tem controle de temperatura, então, à medida que fica mais quente, a transmissão dos vírus fica mais acelerada”, alerta ele, que é doutor em Saúde Pública Tropical pela universidade de Harvard. O processo é o mesmo que causa alta dos casos de arboviroses durante o verão, mas, dessa vez, intensificado pela temperatura ainda mais elevada pela onda de calor.

Na pesquisa da Universidade de Michigan, por exemplo, a cidade de Recife foi usada como base de estudo, e o número de novos casos após a primeira pessoa infectada por dengue saltou de quatro para seis em um aumento de temperatura de 2ºC. Nery Costa reforça que, quanto mais quente, o tempo de incubação do vírus no mosquito fica menor, isto é, ele passa a transmitir dengue, zika ou chikungunya mais rápido.

“Naturalmente, leva alguns dias para que o inseto passe a transmitir as doenças desde o primeiro contato com os vírus. Isso é o que chamamos de tempo de incubação. Mas, com as altas temperaturas, o vírus chega mais rápido às partes bucais do inseto. Então, à medida que a temperatura sobe, aumenta a proliferação da dengue”, analisa Nery Costa.

De fato, de acordo com o infectologista em medicina tropical Julio Croda, o ciclo de transmissão das arboviroses pode cair de até 10 dias para 6 a 7 dias por causa do aumento da temperatura. A maior preocupação, segundo o médico, é a multiplicação do vetor. Ele explica que os mosquitos se reproduzem mais rápido durante o calor. “O mosquito da dengue é muito eficaz em se proliferar e transmitir as arboviroses. Com a alta temperatura, o ciclo reprodutivo fica mais rápido. Mais calor, mais mosquito no ambiente. A frequência do vetor vai aumentar”, diz.

Clima e ambientes ideais para a proliferação do mosquito 

É o que também alerta Mário Giusta, professor de Biomedicina da Una Contagem. Ele chama de “tempestade perfeita” a ocorrência da onda de calor em meio à maior epidemia de dengue do Estado. “A onda de calor, consequentemente, gera aumento das chuvas. Seja imediatamente ou após o fenômeno. Isso é ideal para a intensificação do vetor da dengue. A eclosão dos ovos do inseto funciona muito bem nesse clima. Preocupa bastante o aumento de população do vetor, que vai ter consequência na alta de casos”, alerta.

Segundo o especialista, outro desafio em meio à onda de calor é a dificuldade do controle dos mosquitos no ambiente urbano. “Dentro dos centros urbanos, nós não temos um controle ecológico do Aedes aegypti, não há limitação para o aumento reprodutivo do mosquito. Então, isso intensifica ainda mais o problema. É perfeito para o mosquito: está quente, chove e não há controle ecológico”, continua.

Contra a explosão de casos, previna-se dos focos do mosquito

Para evitar grandes saltos na proliferação das arboviroses, Mário Gusta aconselha medidas de prevenção contra os focos do Aedes aegypti e proteção pessoal, como uso de repelentes. “O jeito, agora, é tentar evitar a presença do inseto. Então, o ideal é tomar muito cuidado essa semana, reforçar o uso de repelentes e cuidar do ambiente em que estamos, evitando focos de água parada e entulhos, como é amplamente divulgado”.

O que diz a PBH? 

A Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) informou que as ações de combate ao Aedes aegypti são realizadas durante todo o ano, em todas as regiões do município, independentemente da temperatura. “Cabe ressaltar que para o ciclo completo do mosquito é necessário água. Por isso, a principal forma de combater o mosquito é eliminar objetos que possam acumular água, interrompendo assim o  ciclo de vida”, acrescentou.

A reportagem também questionou o Estado de Minas sobre ações contra os focos da dengue durante a onda de calor e aguarda retorno.

Cuidados contra focos do mosquito: 

 

  • Eliminar água armazenada em vasos de plantas, pneus, garrafas plásticas, piscinas sem uso e sem manutenção é a melhor forma de evitar a proliferação do Aedes aegypti;
  • Deixe sempre bem tampados e lave com bucha e sabão as paredes internas de caixas d’água, poços, cacimbas, tambores de água ou toneis, cisternas, jarras e filtros;
  • Não deixe acumular água em pratos de vasos de plantas e xaxins. Coloque areia fina até a borda do pratinho;
  • Plantas que possam acumular água devem ser tratadas com água sanitária na proporção de uma colher de sopa para um litro de água, regando no mínimo, duas vezes por semana. Tire sempre a água acumulada nas folhas;
  • Não junte vasilhas e utensílios que possam acumular água (tampinha de garrafa, casca de ovo, latinha, saquinho plástico de cigarro, embalagem plástica e de vidro, copo descartável etc.) e guarde garrafas vazias de cabeça para baixo;
  • Entregue pneus velhos ao serviço de limpeza urbana, caso precise mantê-los, guarde em local coberto;
  • Deixe a tampa do vaso sanitário sempre fechada. Em banheiros pouco usados, dê descarga pelo menos uma vez por semana;
  • Retire sempre a água acumulada da bandeja externa da geladeira e lave com água e sabão;
  • Sempre que for trocar o garrafão de água mineral, lave bem o suporte no qual a água fica acumulada;
  • Mantenha sempre limpo: lagos, cascatas e espelhos d’água decorativos. Crie peixes nesses locais, eles se alimentam das larvas dos mosquitos;
  • Lave e troque a água dos bebedouros de aves e animais no mínimo uma vez por semana;
  • Limpe frequentemente as calhas e a laje das casas, coloque areia nos cacos de vidro no muro que possam acumular água;
  • Mantenha a água da piscina sempre tratada com cloro e limpe-a uma vez por semana. Se não for usá-la, evite cobrir com lonas ou plásticos;
  • Mantenha o quintal limpo, recolhendo o lixo e detritos em volta das casas, limpando os latões e mantendo as lixeiras tampadas.
  • Não jogue lixo em terrenos baldios, construções e praças;
  • Permita sempre o acesso do agente de controle de zoonoses em residência ou estabelecimento comercial.

 

FONTE O TEMPO

Dengue: Minas Gerais confirma 7.083 novos casos

O número de casos passou de 114.544 registrados nessa terça-feira (27/2) para 121.627 contabilizados nesta quarta (28/2).

Minas Gerais confirmou 7.083 novos casos de dengue nas últimas 24 horas. De acordo com o Painel de Monitoramento de Arboviroses da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG), os casos confirmados passaram dos 114.544 registrados na terça-feira (27/2) para 121.627 contabilizados nesta quarta (28/2).

Além disso, o estado registrou 334.532 casos prováveis, um aumento de 34.369 casos comparado ao número da terça-feira, de 327.908.

O balanço ainda contabilizou 33 mortes confirmadas, uma diminuição em comparação às 37 apontadas nessa terça, já que, de acordo com a SES-MG, o número de óbitos pode sofrer alterações após o fim do processamento dos casos. Na última atualização, eram 228 óbitos em investigação.

Em relação a chikungunya, foram registrados 37.322 casos prováveis da doença, um aumento de 4,79% comparado ao número divulgado anteriormente, de 35.615. Até o momento, sete mortes foram confirmadas por chikungunya, e 23 estão em investigação.

Quanto à zika, foram registrados 67 casos prováveis e sete confirmados para a doença. Não há mortes confirmadas ou em investigação por zika em Minas.

Casos em Belo Horizonte

A capital mineira acumula até o momento 7.665 casos confirmados de dengue, de acordo com boletim divulgado pela Secretaria Municipal de Saúde nesta terça-feira. Quanto aos casos suspeitos, são contabilizados 29.159. O número de mortes em BH permanece o mesmo do último boletim divulgado na sexta-feira (23/2), contabilizando sete.

Neste ano, foram confirmados ainda 542 casos de chikungunya em residentes de Belo Horizonte e um óbito pela doença. Há 549 casos em investigação. No dia 23, havia 452 casos registrados de chikungunya, sofrendo um aumento de 19,82%. Não há casos de zika confirmados na capital.

Vacinação em BH

Em meio ao aumento de casos das arboviroses transmitidas pelo mosquito aedes aegypti, a vacinação contra a dengue começou nesta terça-feira nos 152 Centros de Saúde de Belo Horizonte. A aplicação da vacina Qdenga será inicialmente em crianças de 10 e 11 anos.

A capital mineira recebeu do Ministério da Saúde 49,5 mil doses do imunizante, destinadas à aplicação de primeiras doses, contemplando as duas idades, que totalizam 48 mil pessoas. Como o esquema vacinal da Qdenga é composto por duas doses, que devem ser aplicadas em um intervalo de três meses, será necessário que o município receba mais vacinas para a posterior aplicação da segunda dose.

Outras 22 cidades do estado iniciaram a vacinação na terça. Ao todo, são 78.790 doses. Os municípios contemplados estão, em sua maioria, na Grande BH e na Região do Vale do Rio Doce.

FONTE ESTADO DE MINAS

Minas Gerais tem 70% dos casos prováveis de chikungunya registrados no Brasil; estado tem maior incidência da doença

Dos 31 mil casos prováveis no país, 23 mil estão em Minas Gerais. Segundo o governo de Minas Gerais, uma morte pela doença foi confirmada e outras 16 estão sob investigação.

Minas Gerais tem 70% dos casos prováveis de chikungunya do Brasil. Dos 31.237 registros investigados no país, 23.628 estão no estado.

O último boletim epidemiológico sobre arbovirores urbanas divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde (SES) apontou que, até esta quinta-feira (15), Minas Gerais havia confirmado 15.727 casos.

Ainda segundo a SES, uma morte foi confirmada e outras 16 estão sob investigação. Minas Gerais tem a maior incidência do doença. O coeficiente está em 110, quase cinco vezes mais que o Mato Grosso do Sul, estado que aparece na segunda posição com 23.

Veja abaixo os estados com maior incidência de chikungunya no Brasil

  1. Minas Gerais: 110
  2. Mato Grosso do Sul: 23
  3. Mato Grosso: 22,6
  4. Goiás: 20,2
  5. Espírito Santo: 19,3

Febre chikungunya

A chikungunya é uma doença causada por um vírus, com um conjunto de sintomas similares ao da dengue. A transmissão da doença ocorre por meio da picada do mosquito Aedes aegypti. O início dos sintomas pode levar de dois a dez dias.

Os principais sintomas da chikungunya são: febre acima de 38,5 graus, de início repentino; dores intensas nas articulações de pés e mãos – dedos, tornozelos e pulsos; dor de cabeça; dores nos músculos e manchas vermelhas na pele.

Diagnóstico

Segundo o Ministério da Saúde, o diagnóstico da chikungunya é clínico e feito por um médico. Todos os exames estão disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS). Em caso de confirmação da doença a notificação deve ser feita ao Ministério da Saúde em até 24 horas.

Tratamento

O tratamento da chikungunya é feito de acordo com os sintomas. Até o momento, não há tratamento antiviral específico para chikungunya, ainda de acordo com o Ministério da Saúde.

A terapia utilizada é analgesia e suporte. É necessário estimular a hidratação oral dos pacientes e a escolha dos medicamentos devem ser realizadas após a avaliação do paciente, com aplicação de escalas de dor apropriadas para cada idade e fase da doença.

Dengue

Com relação à dengue, há 181.645 casos prováveis (casos notificados, exceto os descartados).

Desse total, 62.872 foram confirmados, além de 18 mortesCem estão sendo investigadas.

Zika

Quanto ao vírus zika, foram registrados 22 casos prováveis e um foi confirmado.

Não há mortes confirmadas ou em investigação no estado.

FONTE G1

Alerta dengue! Levantamentos apontam o aumento da presença da larva do mosquito Aedes aegypti em Ouro Branco

Esse mosquito é o transmissor da Dengue, Chikungunya, Zica e Febre Amarela. Os Agentes de Endemias detectaram um número alto da presença de larvas nas residências em caixas de água, pneus, vasos de plantas, bebedouros de animais, calhas, tambores e sucatas. Foram confirmados também o aumento dos casos de Dengue na população. Faça sua parte! Limpe seu quintal e elimine possíveis focos do mosquito.

Fique atento aos sintomas. Em caso de necessidade, procure atendimento médico na UBS do seu bairro durante a semana e aos finais de semana na emergência do Hospital Raymundo Campos. Juntos vamos vencer essa batalha contra a dengue.

Recebam os Agentes de Endemias em sua casa!

Prefeitura de Ouro Branco Secretaria Municipal de Saúde – Vigilância em Saúde 3938 1162/ 1164 Prefeitura de Ouro Branco.

Urgência no Combate à Dengue em Lafaiete (MG)

Erivelton Jayme, vereador comprometido com as necessidades locais, alerta para o aumento dos casos de dengue em nossa cidade. Em recente artigo, além de expressar sua preocupação, destaca a necessidade imediata de ações para conter o avanço do mosquito Aedes aegypti e proteger a saúde da população.

No dia 25 de janeiro, protocolou requerimento na Câmara Municipal o Requerimento 43/2024, buscando detalhes sobre as estratégias do executivo para controlar o mosquito transmissor da dengue. Agindo proativamente, o vereador destaca a eficácia do caminhão Fumacê, uma ferramenta comprovada em outras regiões afetadas pela doença.

Em suas redes sociais e site convoca a população a adotar medidas preventivas, Erivelton destaca a importância da conscientização individual. Sua mensagem, acessível e inspiradora, reflete sua proximidade com a comunidade. Erivelton Jayme é parte integrante da nossa realidade, compartilhando as mesmas inquietações e responsabilidades.

Neste chamado à ação, Erivelton ressalta que, juntos, podemos enfrentar esse desafio. Suas palavras não são apenas um alerta, mas um convite à união pela saúde de todos.

Casos de dengue em Minas mais que dobram em apenas uma semana

A adoção da emergência em saúde pública permite, por exemplo, que o governo mineiro acelere os trâmites para a aquisição de insumos e materiais ligados ao tratamento médico

Três dias após Minas Gerais decretar situação de emergência devido ao aumento de casos de dengue e chikungunya, subiu para 35 o número de mortes em investigação por dengue em Minas Gerais.

Em apenas uma semana, os casos confirmados da doença em todo o estado mais que dobraram. De acordo com o Boletim Epidemiológico de Monitoramento, os casos confirmados saltaram de 11.490 para 23.389. Os números foram divulgados nessa segunda-feira (29).

Até agora, uma pessoa morreu pela doença, mas os números de mortes em investigação subiu de 14 para 35. Os casos de chikungunya também tiveram aumento de mais de 100% dos casos confirmados. Em sete dias o total passou de 3.067 para 6.206. Uma morte foi confirmada pela doença e outras duas estão em investigação em todo o estado.

Já os casos de Zika, o primeiro paciente foi confirmado. Ao todo, oito estão sendo investigados e não há mortes sobre investigação por Zika em Minas Gerais.

Diante da alta procura por atendimento de casos suspeitos de dengue, chikungunya e zika no fim de semana, a Prefeitura de Belo Horizonte avalia o cenário epidemiológico da capital para definir se há a necessidade de abertura de postos de saúde nos próximos sábado e domingo.

Segundo o município, no último sábado (27) e domingo (28), foram 759 atendimentos nas unidades do Barreiro, Leste, Norte, Oeste e Venda Nova. Segundo o balanço mais recente da Secretaria Municipal de Saúde, BH possui 665 casos confirmados da doença.

Governo de Minas decreta emergência em saúde pública por causa de dengue e chikungunya

O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), decretou situação de emergência em saúde pública no estado por causa do aumento no número de casos de dengue e chikungunya. A determinação consta na edição deste sábado (27) do Diário Oficial do Estado.

Dados da Secretaria de Estado de Saúde (SES) apontam que, até o último dia 22, Minas já havia registrado 11.490 casos confirmados de dengue em 2024. No mesmo período, foram detectados, ainda, 3.067 pacientes com chikungunya.

A adoção da emergência em saúde pública permite, por exemplo, que o governo mineiro acelere os trâmites para a aquisição de insumos e materiais ligados ao tratamento médico. Há, inclusive, a possibilidade de dispensa de licitação. Uma pessoa morreu por causa da dengue em Minas neste ano.

Centro de Emergência será instituído

Ainda de acordo com o decreto de Zema, a Secretaria de Saúde vai instituir o Centro de Operações de Emergências de Arboviroses (COE Minas Arboviroses). O comitê será responsável por monitorar o avanço da dengue e da chikungunya nas cidades do estado.

Durante a semana, Bacchereti projetou um ano epidêmico em relação à dengue em 2024. O pico de casos deve acontecer entre fevereiro e março.

“No ano passado, foram registrados 400 mil casos. Neste ano será, certamente, muito mais do que isso”, projetou.

FONTE ITATIAIA

Dengue, zika e chikungunya: Minas registra mais de mil casos por dia

A primeira morte por dengue em Minas foi confirmada em 22 de janeiro. Estado aguarda chegada de vacinas

Minas Gerais tem registrado quase mil casos de dengue, zika e chikungunya por dia. Segundo os dados da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG), até o momento o estado contabilizou 23.389 casos confirmados de dengue, 5.867 de chikungunya e uma de zika, um total de 29.257, o que dá, em média, cerca de 1.008 ocorrências por dia.

Apesar do número, apenas uma pessoa morreu por dengue e uma por chikungunya em Minas neste ano. A morte provocada pela dengue foi confirmada em 22 de janeiro, sendo a vítima uma mulher idosa de Monte Belo, no Sul do estado. Um segundo óbito havia sido confirmado na sexta-feira (26), mas o caso voltou para análise, e o cenário segue com apenas uma situação confirmada em 2024.

Os casos de dengue estão aumentando rapidamente. Na data da confirmação da primeira morte, o estado tinha 11.490 casos confirmados, mas atualmente os números estão em 23 mil. Além disso, a SES-MG está investigando outros 64.724 casos da doença e 34 óbitos.

Combate à doença

O Ministério da Saúde divulgou, na sexta-feira (26), as 22 cidades mineiras que vão receber a dose da vacina contra a dengue. O secretário de Estado de Saúde, Fábio Baccheretti, explicou que o ministério vai encaminhar as doses para os estados que apresentem números elevados de casos, incluindo Minas Gerais, e que o imunizante será destinado, a princípio, ao público com idade entre 10 e 14 anos.

“Minas vai receber, em breve, as doses para distribuir aos municípios que estejam com incidência alta de casos. Assim que as doses estiverem disponíveis, vamos pactuar o cronograma de vacinação e definir o público-alvo. Provavelmente, a partir de fevereiro, vamos iniciar a vacinação do público prioritário no estado”, pontuou o secretário.


Além do mais, a SES-MG informa que trabalha de forma contínua para monitorar e controlar a infestação do mosquito Aedes aegypti e para impedir o avanço da dengue, zika, chikungunya e ainda da febre amarela. Dentre as ações realizadas durante todo o ano, destacam o monitoramento constante dos casos, incluindo os casos graves, incidência e óbitos, com atualização do Painel Arboviroses.

“Também estão sendo investidos R$ 30,5 milhões para que os municípios contratem o serviço de drones que serão utilizados na identificação, monitoramento e tratamento dos focos e criadouros do Aedes aegypti, permitindo uma atuação mais direcionada e eficaz por parte das Secretarias Municipais de Saúde”, termina.

FONTE ESTADO DE MINAS

Minas Gerais registra primeira morte por dengue em 2024

De acordo com Boletim Epidemiológico de Monitoramento, a vítima é da cidade de Monte Belo, no Sul do estado; outras 14 mortes em decorrência da doença são investigadas

Minas Gerais registrou a primeira morte por dengue em 2024. Segundo Boletim Epidemiológico de Monitoramento, divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG) nesta segunda-feira (22/1), a vítima seria de Monte Belo, no Sul do estado.

O documento aponta ainda que Minas tem 11.490 casos confirmados para a doença e outros 32.316 prováveis. Além disso, há ainda 14 mortes em investigação.

O boletim registra também casos de chikungunya e zika, já que o mosquito transmissor – Aedes aegypti – é o mesmo da dengue.

Em relação à chikungunya são 3.067 casos confirmados e 4.353 prováveis. O documento também aponta uma morte confirmada e duas em investigação. A vítima seria de Sete Lagoas, na Região Central de Minas.

Porém, mais cedo, a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) divulgou uma nota esclarecendo que: “Diferentemente do que foi divulgado no Boletim Epidemiológico das Arboviroses do dia 15/1/2024, o óbito por chikungunya no município de Sete Lagoas ainda está em investigação e não foi confirmado. Os óbitos com suspeita de arboviroses têm 60 dias, a partir da data de notificação, para serem investigados e encerrados, podendo a conclusão ser alterada neste período.”

Quanto à zika, até o momento não há nenhum caso confirmado e dois prováveis. 

FONTE ESTADO DE MINAS

Dengue, zika e chikungunya: não dá pra contar com a sorte

Os casos estão aumentando, principalmente pelas chuvas, mas hábitos simples podem prevenir as doenças.

Minas Gerais está novamente sob ameaça de epidemia de doenças provocados pelo mosquito Aedes aegypti. De 2022 até novembro de 2023, aumentaram em 430% os casos prováveis de dengue no Estado. Os registros de ocorrências para chikungunya subiram 700% e para zika, em 260%, conforme dados da Secretaria de Estado de Saúde.

O inseto, principal transmissor dos vírus que provocam essas doenças foi encontrado em 97,8% dos municípios mineiros. Com a estação de chuvas e calor, a proliferação do mosquito se acelera, ampliando os riscos de contaminação e óbitos.

Hábitos simples podem evitar a reprodução do mosquito: 


  • evitar água parada em pneus, pratinhos de vasos de plantas, piscinas sem uso, garrafas ou qualquer objeto que possa servir para o acúmulo de líquido
  • manter fechadas e limpas caixas d´água e lixeiras
  • evitar acúmulo de lixo e entulhos
  • conservar vazios e secos reservatórios de água de ar-condicionado, geladeira e umidificador
  • colocar baldes e garrafas de cabeça para baixo

O cidadão deve ainda buscar ajuda médica, imediatamente, caso sinta algum dos principais sintomas:

  • febre alta
  • dores nas articulações
  • fraqueza
  • manchas vermelhas pelo corpo

Campanha orienta o cidadão

Preocupada com a situação do Estado, a Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) realiza campanha de utilidade pública para orientar o cidadão sobre os perigos e os cuidados necessários para evitar as doenças, assim como feito em 2019 e 2023. A campanha começa a circular nesta terça-feira (16/1/24).

A finalidade é alertar a população sobre a importância de atitudes individuais para reduzir os focos do mosquito e para a importância de buscar atendimento médico, aos primeiros sinais.

“Todos devemos fazer a nossa parte na prevenção a essas doenças. A Assembleia entende a importância da conscientização e do acesso às informações para nos ajudar a identificar e acabar com os focos do mosquito, e adotar medidas para evitar se expor ao risco da doença.” – Dep. Tadeu Martins Leite -Presidente da ALMG

O objetivo do Parlamento mineiro é que a mensagem chegue a todos os municípios, especialmente os mais afetados, garantindo engajamento e mobilização para a causa. “O Legislativo também está nesta luta e vamos fazer o que for preciso para conter o crescimento dos casos no nosso Estado”, ressalta o presidente da ALMG, deputado Tadeu Martins Leite (MDB).

A campanha é composta por peças gráficas, que serão publicadas em mídias impressas e plataformas digitais, além de vídeo a ser veiculado em emissoras de TVs e também na internet.

Vacina contra dengue integra o Programa Nacional de Imunização

A partir de fevereiro, a vacina contra a dengue, conhecida como Qdenga, começará a ser disponibilizada pelo governo federal nos postos de vacinação. Em um primeiro momento, a vacinação vai ser direcionada ao público e às regiões prioritárias, onde a incidência da doença é maior.

A escolha foi definida porque o laboratório Takeda, que produz o imunizante, tem uma capacidade restrita de fornecimento de doses. 

O ciclo completo de imunização é atingido com as duas doses do imunizante. A eficácia geral é de 80,2% contra a dengue causada por qualquer sorotipo após 12 meses da segunda dose. A vacina também reduziu as hospitalizações em 90%. 

FONTE ALMG

Prefeitura realiza mutirão da limpeza como ação de combate a proliferação do Aedes Aegypti

A Secretaria Municipal de Saúde, por meio do setor de Combate as Endemias, em parceria com a Secretaria Municipal de Obras e Localix, com o objetivo de intensificar as campanhas e ações de prevenção à Dengue, Vírus Zika, Chikungunya e Febre Amarela realizou, no último dia 26 de agosto, o mutirão de limpeza em pontos da cidade onde foram encontrados focos positivos do Aedes Aegypti, mosquito transmissor destas doenças. A ação visa principalmente a prevenção, sobretudo, neste mês que antecede o período chuvoso e quente, que representa o maior risco para a proliferação do Aedes Aegypti.

O trabalho dos agentes de endemias é permanente e realizado diariamente em todos os bairros do município, mas para que o resultado seja positivo é preciso a colaboração e envolvimento de toda a população. É de fundamental importância que todos fiquem atentos e contribuam cuidando, ao menos uma vez por semana, de suas casas, quintais e locais de trabalho.

Desta forma a Secretaria de Saúde orienta para que as pessoas estejam sempre atentas e observem periodicamente locais que possam se transformar em criadouros do mosquito em sua residência e no trabalho. Caixas d’água, calhas, piscinas, pratos de vasos de plantas, latas de lixo, baldes, garrafas, pneus, entre outros, se não cuidados adequadamente podem representar grande risco para a proliferação do Aedes Aegypti.

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