Novas ameaças rondam as serras de Minas Gerais

Ações de mineradoras e veto a legislações ambientais

Começamos o ano com as mineradoras aliadas ao governo Zema ainda mais ferozes para destruir nossas serras. Ao menos três mineradoras ameaçam a Serra do Curral e também sofremos ataques à Estação Ecológica de Fechos e à Serra da Moeda. Se esses ataques continuarem, Belo Horizonte corre o risco de ficar sem água. Por isso, é urgente uma forte pressão popular para garantir a defesa das nossas serras e águas.

No início de fevereiro, houve uma audiência pública em Sabará para tratar de uma tentativa de obtenção de uma licença corretiva da mineradora Fleurs na Serra do Curral. Participamos da Audiência trazendo as informações e contrapontos necessários para o debate. Importante lembrar que a Fleurs começou com licença de terraplenagem, mas fez extração e beneficiamento de minério de ferro de forma ilegal.

Outro fato relevante é que recentemente a Empabra teve autorização pela Agência Nacional de Mineração (ANM) para realizar operações de emergenciais de segurança na Serra do Curral, mas sabemos que o que querem é tirar mais minério.

A Tamisa (Taquaril Mineração) é outra mineradora que tenta se instalar na região e pressiona para que a Serra não seja tombada enquanto patrimônio do povo mineiro. Além disso, a empresa conseguiu licença para minerar em local que impactaria diretamente área já tombada enquanto patrimônio municipal, o Pico de Belo Horizonte.

O que acontece na Serra do Curral é um escândalo. Enquanto isso, o debate sobre o tombamento está travado na Justiça pelo governo Zema e a discussão a nível federal para a criação do Parque Nacional da Serra do Curral não avança.

Além das ameaças à Serra do Curral, sofremos novos golpes na defesa da Serra do Espinhaço, em especial nas localidades de Moeda, Arêdes e Fechos. Fizemos muita luta na Assembleia Legislativa e garantimos a aprovação de duas propostas fundamentais para o meio ambiente. No entanto, Zema vetou nossa emenda para criação do Corredor Ecológico Moeda-Arêdes (em Moeda e Itabirito). Não satisfeito, vetou o projeto de lei, aprovado por unanimidade na Assembleia Legislativa, que buscava ampliar a área de proteção da Estação Ecológica de Fechos. Depois, voltou atrás e, via decretos, estabeleceu áreas menores do que aquelas aprovadas nas leis na ALMG.

Pela preservação de toda a nossa Serra

 A Serra do Curral, além de patrimônio do povo mineiro, é uma importante área para assegurar o abastecimento de água em BH e na Região Metropolitana. Pesquisadores e ambientalistas apontam que a Serra é uma reserva natural de água que abastece o Rio das Velhas, onde fica o sistema de captação de água de Bela Fama, responsável pelo abastecimento de cerca de 70% da cidade de Belo Horizonte e de 40% da Região Metropolitana.

Defendemos o tombamento integral da Serra do Curral e a criação de um Parque Nacional capaz de proteger toda área. Desde vereadora, atuo na defesa desse território e no último ano, já como deputada estadual, fiz diversas reuniões e articulações na defesa da Serra e da criação do Parque Nacional.

Apesar das iniciativas para lucrar a custo de destruir nosso patrimônio ambiental, a luta segue viva! A população está alerta, inclusive trazendo a defesa das serras e águas em vários blocos de carnaval deste ano.

Precisamos seguir na pressão popular e garantir avanços institucionais concretos. Do governo Zema não esperamos nada, mas é necessário que o governo Lula abrace a defesa da criação do Parque Nacional da Serra do Curral. Além disso, a prefeitura de Belo Horizonte pode ter um papel importante. Neste ano decisivo, precisamos eleger uma prefeita com compromisso socioambiental e capacidade de realmente enfrentar interesses econômicos em prol da defesa da nossa Serra.

O futuro é fruto das decisões do agora e não podemos mais permitir a destruição do patrimônio de todo o povo mineiro. Salve as nossas serras e águas!

FONTE BELLA GONÇALVES/O TEMPO

Como a mineração de ferro ameaça a biodiversidade e a as comunidades tradicionais na Chapada Diamantina

A Serra da Chapadinha, que abarca mais de 30 sítios arqueológicos não-catalogados, foi quase toda loteada a empresas autorizadas a investigar a existência do mineral; moradores temem falta de água e contaminação

A Serra da Chapadinha, que abarca mais de 30 sítios arqueológicos não-catalogados, foi quase toda loteada a empresas autorizadas a investigar a existência do mineral; moradores temem falta de água e contaminação , 39, vive há mais de duas décadas no Assentamento Europa, comunidade localizada na zona rural do município de Itaetê, na Chapada Diamantina (a cerca de 387 quilômetros de Salvador).

Lá, cerca de 50 famílias têm o sono e o despertar embalados pelo rumorejar das águas negras do Rio Una.

Há alguns meses, porém, a comunidade enfrenta o medo de ver o Una desaparecer. O temor nada tem a ver com a possibilidade de o rio secar por contra própria, uma característica dos rios perenes. É o avanço da

que tem colocado em xeque o acesso da comunidade à água e a biodiversidade da região. “Os afluentes do rio serão prejudicados, e o Una pode secar gradualmente”, diz Joilson a . “Assoreamento de rios, morte de peixes, tudo isso a gente teme.” headtopics.com

Está localizada em área protegida pela Lei da Mata Atlântica e rodeada por três unidades de conservação. Quase três séculos depois e apesar de sua importância e de mecanismos de proteção, a região ainda é cobiçada pelas gigantes da mineração:

Consulte Mais informação:
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Como a mineração de ferro ameaça a biodiversidade e a as comunidades tradicionais na Chapada Diamantina

A Serra da Chapadinha, que abarca mais de 30 sítios arqueológicos não-catalogados, foi quase toda loteada a empresas autorizadas a investigar a existência do mineral; moradores temem falta de água e contaminação

A Serra da Chapadinha, que abarca mais de 30 sítios arqueológicos não-catalogados, foi quase toda loteada a empresas autorizadas a investigar a existência do mineral; moradores temem falta de água e contaminação , 39, vive há mais de duas décadas no Assentamento Europa, comunidade localizada na zona rural do município de Itaetê, na Chapada Diamantina (a cerca de 387 quilômetros de Salvador).

Lá, cerca de 50 famílias têm o sono e o despertar embalados pelo rumorejar das águas negras do Rio Una.

Há alguns meses, porém, a comunidade enfrenta o medo de ver o Una desaparecer. O temor nada tem a ver com a possibilidade de o rio secar por contra própria, uma característica dos rios perenes. É o avanço da

que tem colocado em xeque o acesso da comunidade à água e a biodiversidade da região. “Os afluentes do rio serão prejudicados, e o Una pode secar gradualmente”, diz Joilson a . “Assoreamento de rios, morte de peixes, tudo isso a gente teme.” headtopics.com

Está localizada em área protegida pela Lei da Mata Atlântica e rodeada por três unidades de conservação. Quase três séculos depois e apesar de sua importância e de mecanismos de proteção, a região ainda é cobiçada pelas gigantes da mineração:

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As 10 ameaças cibernéticas mais espalhadas no mundo em maio de 2023: A necessidade urgente de proteção digital

Por Gustavo Oliveira, Head de Segurança da Informação da Ax4b

O mundo moderno está cada vez mais conectado digitalmente, mas essa conectividade também traz consigo uma série de ameaças cibernéticas. Em maio de 2023, algumas ameaças específicas dominaram o cenário cibernético global, exigindo uma atenção especial. Abaixo, discutiremos as 10 ameaças cibernéticas mais propagadas nesse período, com base nos dados recentes fornecidos pela ESET, que destacam a urgência de proteger nossos sistemas e informações.

HTML/ScrInject:

  1. Essa ameaça genérica afeta páginas da web HTML, contendo scripts ofuscados ou tags Iframe que redireciona automaticamente para o download de malware. Sua persistência indica a necessidade de medidas de segurança robustas para evitar a infiltração e propagação de código malicioso.

RDP.Attack.Bruteforce:

  1. Essa ameaça está relacionada a ataques bruteforce que exploram vulnerabilidades no Protocolo de Área de Trabalho Remota (RDP). É essencial implementar autenticação forte e monitoramento rigoroso para prevenir acessos não autorizados aos sistemas.

SMB.Attack.Bruteforce:

  1. Outra ameaça baseada em ataques de força bruta, direcionada ao protocolo SMB (Server Message Block). É crucial fortalecer a segurança do SMB e implementar medidas de autenticação e criptografia adequadas.

HTTP/Exploit.CVE-2021-41773:

  1. Essa ameaça explorou uma vulnerabilidade específica no Apache HTTP Server 2.4.49, permitindo ataques de Traversal de Caminho. É imperativo manter os softwares atualizados e aplicar patches de segurança para evitar explorações dessa natureza.

EK-Mozi:

  1. O EK-Mozi é um código malicioso presente em várias famílias de malware, principalmente utilizado na criação de botnets que visam dispositivos IoT. Com o aumento da Internet das Coisas, é fundamental proteger esses dispositivos com soluções de segurança adequadas.

JS/Adware.Adport:

  1. Esse adware exibe anúncios intrusivos e redireciona os usuários para sites indesejados. Embora não seja considerado tão perigoso quanto outras ameaças, é essencial implementar soluções antivírus eficazes para evitar inconvenientes e possíveis riscos de segurança.

JS/Packed.Agent.N:

  1. Essa detecção genérica engloba códigos maliciosos em JavaScript que possuem técnicas de ofuscação. A ofuscação dificulta a detecção desses códigos, reforçando a importância de sistemas de segurança que possam identificar e neutralizar ameaças dessa natureza.

JS/Adware.TerraClicks:

  1. Trata-se de um código malicioso em JavaScript que redireciona os usuários para sites de publicidade, gerando comportamentos indesejados. A necessidade de proteção contra adware é fundamental para evitar interrupções e preservar a privacidade dos usuários.

Android/Packed.Jiagu.H:

  1. Essa detecção é direcionada a aplicativos inseguros que são empacotados com o software Jiagu. Com o aumento do uso de dispositivos Android, é crucial verificar a segurança dos aplicativos antes de instalá-los, a fim de evitar possíveis infecções e vazamentos de dados.

Android/Adware.Agent.AA:

  1. Essa detecção está relacionada a códigos maliciosos em JavaScript que redirecionam para anúncios e publicidade indesejados. Tais comportamentos podem levar a uma experiência de usuário negativa e, em alguns casos, abrir caminho para outras ameaças cibernéticas mais graves.

A lista das 10 ameaças cibernéticas mais propagadas em maio de 2023 destaca a complexidade e a constante evolução do cenário de segurança digital. A proteção eficaz contra essas ameaças requer uma combinação de medidas, incluindo atualizações regulares de software, implementação de soluções de segurança confiáveis e conscientização dos usuários sobre práticas seguras na internet. Somente através de uma abordagem proativa e colaborativa podemos mitigar essas ameaças e garantir a segurança de nossos sistemas e dados no mundo digital em constante mudança.

Diante das crescentes ameaças cibernéticas que enfrentamos em maio de 2023, é essencial contar com soluções eficazes de segurança digital. A Ax4b compreende a importância da proteção de dados e sistemas e oferece uma série de soluções para enfrentar esses desafios.

Para combater ameaças como códigos maliciosos, ataques bruteforce e explorações de vulnerabilidades, a Ax4b oferece um conjunto abrangente de ferramentas de segurança, incluindo firewalls avançados, sistemas de detecção e prevenção de intrusões e soluções de proteção contra malwares. Essas soluções trabalham em conjunto para identificar e bloquear ameaças em tempo real, mantendo seus sistemas protegidos contra ataques.

Além disso, a Ax4b entende a importância da conscientização dos usuários e oferece treinamentos e orientações para promover boas práticas de segurança cibernética. Isso inclui educação sobre phishing, uso seguro de senhas, proteção de dispositivos móveis e outras medidas preventivas.

A Ax4b também valoriza a atualização constante de softwares e sistemas, fornecendo serviços de gerenciamento de patches e atualizações para garantir que seu ambiente digital esteja protegido contra vulnerabilidades conhecidas.Com sua expertise em segurança digital, a empresa está comprometida em proteger seus clientes, oferecendo ferramentas avançadas, treinamentos e suporte contínuo.

Contar com a Ax4b é garantir uma abordagem proativa e eficaz para a segurança digital, permitindo que você navegue no mundo conectado com confiança e tranquilidade. Proteger seus dados e sistemas é essencial no cenário atual e a Ax4b está pronta para ajudá-lo nessa jornada de segurança cibernética.

Sobre a AX4B

A AX4B é uma organização que se especializou em soluções de tecnologia, sempre com inovação e suporte eficiente. Isto, com time de infraestrutura especializado para suportar migrações e grande transação de dados na nuvem.

Hoje a AX4B trabalha com os principais fabricantes de tecnologia e softwares do mundo, visando oferecer soluções que atendam às necessidades de negócio, o desenvolvimento dos clientes e a transformação digital dos processos. Em constante crescimento, possui atuação nacional, com escritórios em São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Rio Grande dos Sul, Goiânia/ Distrito Federal, Pernambuco e Espírito Santo.

Privacidade ameaçada: WhatsApp escuta até seus roncos!

Engenheiro do Twitter fez post polêmico nas redes sociais sobre o mensageiro mais utilizado no Brasil. Meta reagiu e tentou esclarecer

A preservação da privacidade e a segurança dos próprios dados dominam boa parte do debate atual, em relação ao uso da tecnologia e de diferentes plataformas digitais.

No caso do WhatsApp, não é diferente, muito pelo contrário. O aplicativo, que é um dos mais utilizados no Brasil e líder no segmento de troca de mensagens, pode não ser tão seguro, assim, apesar de criptografado de ponta a ponta.

Uma notícia recente deixou os usuários do aplicativo preocupados, o motivo é plausível: o WhatsApp conseguiria ouvir você durante a noite de sono. Já imaginou? Vamos explicar como isso é aconteceu.

A privacidade está em risco no WhatsApp?

A criptografia de toda mensagem compartilhada no WhatsApp garante que apenas o remetente e o destinatário possam ler o conteúdo enviado.

O aplicativo alega que, com essa tecnologia, nem mesmo a plataforma poderia acessar o que foi escrito ou falado entre os usuários.

Recentemente, no entanto, um engenheiro do Twitter e especialista em segurança cibernética afirmou que o WhatsApp ouve as pessoas enquanto elas dormem, o que gerou enorme polêmica.

Segundo ele, a plataforma seria capaz de gravar áudios em segundo plano, mesmo quando ela não está sendo utilizada. E isso, conforme o engenheiro, é possível por um período de até 26 minutos.

Temor e reação

A informação divulgada pelo especialista gerou temor entre os usuários e uma pergunta importante ficou no ar: será que o mensageiro está tendo acesso a tudo que estamos falando?

O cientista-chefe de Inteligência Artificial da Meta, Yann LeCun, explicou que o problema identificado pelo engenheiro do Twitter foi um bug específico do Android.

O representante da companhia, que além do WhatsApp, possui ainda Facebook e Instagram, reforçou que a questão foi temporária e que o aplicativo não está espionando os usuários. A empresa informou que está trabalhando para evitar que algo do tipo ocorra, novamente.

Se você teme pela própria privacidade, adote algumas medidas preventivas, como: autenticação em duas etapas e limite de acesso do aplicativo a outras informações do dispositivo.

FONTE CAPITALIST

Pai ameaça filho com arma durante festa

Na noite de domingo (07), uma briga de família terminou com prisão na cidade de Alto Rio Doce. Durante uma briga entre irmãos, o pai ameaçou o filho com uma arma de fogo. De acordo com o filho ameaçado, ele precisou se esconder dentro do banheiro, de onde só pode sair com a chegada da Polícia.

Os militares encontraram a arma, uma garrucha calibre 22, além de 27 cartuchos. O homem apresentou o registro da arma, que estava vencido. O pai e os filhos foram conduzidos para a Delegacia de Barbacena para prestar esclarecimentos.

Impasse ameaça 400 empresas e 4 mil empregos em Minas

Estado lidera a geração distribuída no Brasil, mas mini e pequenas usinas reclamam da falta de acesso à rede da Cemig, que aponta falta de capacidade técnica

Nos últimos anos, Minas Gerais vem liderando no país a geração distribuída (GD) de energia  elétrica produzida por pequenas usinas. No entanto, o negócio, antes promissor, está ameaçado por um impasse entre a Cemig e as empresas que instalam as mini e pequenas usinas de energia solar fotovoltaica, com o risco de frear investimentos e de acabar com centenas de empregos no estado, especialmente no Norte de Minas e no Vale do Jequitinhonha, as áreas mineiras mais carentes, que sofrem com a seca..

“A situação é extremamente preocupante”, afirma o diretor regional da Associação Brasileira de Geração Distribuída (ABCD) em Minas Gerais, Walter Abreu. Segundo ele, a Cemig não está atendendo aos novos pedidos de interligação feitos pelas empresas que vendem os equipamentos para geração de energia pelos consumidores na maioria dos municípios mineiros, especialmente, no Norte de Minas, Jequitinhonha e Triângulo, sob alegação de falta de capacidade técnica – de que não há mais espaço disponível – para a conexão de novas usinas em sua rede elétrica.

Abreu afirma que a negativa da concessionária está causando enorme prejuízos no segmento de geração distribuída no Norte e no Jequitinhonha, onde o imbróglio coloca em risco de fechamento cerca de 400 empresas do setor, podendo ter como consequência o fim de cerca de 4 mil empregos nas duas regiões situadas na Área Mineira da Sudene. Historicamente, ambas sofreram com a falta de chuvas. Com o surgimento da geração da energia solar fotovoltaica, o Sol forte, antes visto como problema, virou solução para a criação de emprego e renda.

Para o Norte de Minas, foram atraídas grandes usinas – da geração centralizada e pequenos e médios empreendimentos da geração  distribuida. Mas, como explica o diretor-regional  da ABGD, o impasse com  a Cemig não afeta as grandes usinas, porque elas são conectadas ao SIN (Sistema Interligado Nacional), mas afeta em cheio as pequenas e médias empresas que vendem e instalam os equipamentos para os consumidores produzirem a própria energia.

A Cemig sustenta que há regiões em que sua rede elétrica não tem capacidade técnica para novas conexões dos empreendedores fotovoltaicos da geração distribuída. Mas a concessinária garante que oferece aos investidores um mapa informando que os equipamentos podem ser direcionados para locais onde há condições imediatas de receber as novas ligações ou aguardar que “haja disponibilidade em regiões hoje saturadas”.

Walter Abreu afirma que desde o fim de 2022, sob a justificativa da falta de capacidade técnica, a  Cemig vem negando o acesso a sua rede de energia para novas usinas de micro (de até 75kW) e minigeração (de 75kW a 5MW). Ele explica que, neste caso, a concessionária dificulta o comércio de equipamentos da energia fotovoltaica para o autoconsumo local (consumo próprio no mesmo endereço onde é consumida) e autoconsumo remoto (geração de energia para consumo próprio, mas em endereço diferente de onde é produzida), envolvendo instalações residenciais (em telhados das casas) e comerciais e em propriedades rurais, além de clubes de lazer e outros empreendimentos

“A Cemig alega que não há mais espaço em suas redes para conexão de novas usinas, seja para autoconsumo, com usina de quatro módulos de energia (2kW) para atender uma conta de R$ 200,  ou usina de 5 MW, que é usina grande, que ocupa 15 hectares de solo. Em qualquer  situação, ela nega a conexão, com o mesmo argumento: é preciso consultar o Operador Nacional do Sistema (ONS) e que enquanto não existir a resposta e uma a solução proposta, nenhum parecer de acesso será concedido”, relata Abreu.

Ele salienta que as firmas atuantes no setor são chamadas de “empresas integradoras”, que revendem e montam os sistemas de geração de energia solar fotovoltaica. Mas, diante da negativa da Cemig, não estão conseguindo instalar os sistemas de geração para o autoconsumo. “Portanto, as empresas estão zero de vendas”, pontua.

O diretor regional da ABGD diz ainda que, na semana passada, participou de reunião com a diretoria da Cemig. A companhia, afirma Abreu,  informou que “enquanto não houver investimentos na rede de distribuição e nas subestações de energia, não haverá modificação no processo, vai continuar negando acesso a sua rede”. Ainda segundo ele, sempre que é procurada pelos investidores do setor no Norte de Minas, a companhia apresenta a mesma resposta, de que “(…) foi  suspenso o prazo para elaboração do orçamento de conexão, pelo(os) seguinte(s) motivo(s): houve necessidade de avaliação da conexão da usina pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), referente ao impacto no sistema de alta tensão e na rede básica, em função do volume de geradores conectados e de solicitações de acesso em andamento no sistema da região”.

“Pelo que foi dito, só terá uma solução a médio e longo prazo. O problema é que, sem receita, nenhuma empresa vai permanecer funcionando e mantendo seus compromissos em dia”, alerta Abreu. Ainda segundo ele, diversas firmas estão paradas, em vias de demitir todos os funcionários e fecharem de vez, caso  a  conexão das usinas a rede de energia não seja reativada em curto espaço de tempo.

BUSCA POR SOLUÇÕES

O representante dos investidores cobra providências da própria Cemig e das autoridades governamentais para a busca de solução e impedir a desativação dos empreendimentos e o fim dos empregos. “A primeira coisa que pedimos é transparência porque a argumento, tecnicamente, é insustentável. O ONS publicou nota dizendo que, em resumo, a Cemig precisa resolver a situação”, salienta.

Por outro lado, Walter Abreu reclama que, ao mesmo tempo que afirma que não está autorizando o acesso à sua rede para novas usinas de micro e pequenos geradores de energia, a Cemig criou, em 2019, uma subsidiária para atuar na área de geração de energia distribuída, a Cemig Sim, concorrendo com as pequenas e médias empresas do setor. Na divulgação dos serviços da Cemig Sim, em sua página na internet, a companhia destaca que seu “plano de expansão prevê investimentos de R$ 3,25 bilhões até 2025.

Falta conexão para projetos de energia solar

A Cemig informou à reportagem do Estado de Minas que há regiões mineiras com falta de capacidade técnica para a conexão dos projetos fotovoltaicos de geração distribuída e que a informação foi repassada aos empreendedores do setor. A empresa alega também que disponibiliza mapa, informando as regiões onde há disponibilidade para novas ligações das usinas de geração própria de energia solar fotovoltaica.

“A Cemig informa que, atualmente, há regiões em que a rede elétrica não possui capacidade técnica de ligar novas conexões de empreendimentos fotovoltaicos de geração distribuída. Essa é uma informação passada de forma transparente em reuniões com representantes do setor e disponibilizada de forma pública no Mapa de Disponibilidade de Minigeração, solução pioneira no setor elétrico brasileiro que informa a disponibilidade de cada uma das subestações de energia da empresa para novas conexões. Com o Mapa, os interessados em realizar investimentos podem direcioná-los a regiões com disponibilidade imediata ou aguardar que haja disponibilidade em regiões hoje saturadas”, informou a empresa em nota.

A companhia também esclarece que a Cemig Sim é sua subsidiária voltada para o segmento de geração distribuída, mas que “ atua em mercado competitivo nas mesmas condições das outras empresas do setor”. A empresa informou também que executa o maior plano de investimentos de sua história, com destinação de R$ 18,4 bilhões para melhorias na distribuição de energia. “Um dos programas estruturantes do plano de investimentos e já em andamento é o Mais Energia, que está ampliando em quase 50% o número de subestações de energia em todas as regiões do estado até 2027 – algo fundamental para novas ligações. As melhorias já possibilitadas pelos investimentos permitiram que a Cemig fizesse mais de 74 mil conexões em 2022, ante 53 mil em 2021 e 34 mil em 2020.

A Cemig esclarece ainda que a Cemig SIM, subsidiária da companhia que atua no segmento de Geração Distribuída, atua em mercado competitivo nas mesmas condições das outras empresas do setor, que é regulado e fiscalizado pela Aneel. Ela e outras empresas do setor vêm direcionando investimentos para áreas com disponibilidade de conexão”.

MAIOR POTÊNCIA

A Associação  Brasileira de Geração Distribuida (ABGD), informou que, em julho de 2022, a potência instalada em projetos de geração distribuída alcançou 12GW no Brasil. Minas Gerais chegou à liderança no país,  com 2GW de potência instalada, à frente de São Paulo, com 1,6GW e Rio Grande do Sul, com 1,3 GW. Segundo a entidade, em 13 de abril do passado, Minas atingiu a marca de 1GW, depois de mais de 10 anos do lançamento da modalidade. E em cerca de 15 meses o estado dobrou sua capacidade de geração própria de energia. Os sistemas de geração distribuída estão presentes em 841 dos 854 municípios mineiros, sendo Uberlândia a cidade com maior volume de potência instalada, com 93MW.

FONTE ESTADO DE MINAS

PCMG participa de reunião para discutir estratégias preventivas relacionadas às ameaças de ataques em escolas

Participaram do encontro as Polícias Civil e Militar, autoridades municipais, a comunidade escolar, pais de alunos e a equipe multidisciplinar de educação.
A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) participou, na segunda-feira (17/4), de uma reunião no salão da Escola Municipal Conjurados Resende Costa, para discutir a respeito de medidas a serem adotadas diante das atuais divulgações de notícias de possíveis atentados contra crianças e adolescentes em ambiente escolar, no município de Resende Costa.
Participaram do encontro as Polícias Civil e Militar, autoridades municipais, a comunidade escolar, pais de alunos e a equipe multidisciplinar de educação. O objetivo da reunião foi buscar a integração de esforços entre os órgãos componentes do Sistema de Defesa Social (federais, estaduais e municipais), para ampliar a discussão e melhorar a prestação dos serviços em ambientes escolares.
As principais orientações das autoridades policiais foram para que a população não compartilhe notícias falsas e sem comprovação, e que os pais observem o comportamento das crianças e adolescentes.

PC identifica homem suspeito de postar mensagens de ataques escolares e apreende arma e celular

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) recebeu diversas denúncias de que um indivíduo, na cidade de Barbacena, estaria postando mensagens ameaçadoras em seu status em um aplicativo de mensagens instantâneas, fazendo referências a ataques em escolas, incentivando seus contatos a “não levarem as crianças à escola essa semana”, entre outras afirmações de conteúdo semelhante.

Por meio de investigações da equipe de policiais civis e com a cooperação do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, o indivíduo foi identificado e localizado, sendo cumprido mandado de busca e apreensão em sua residência, no bairro Grogotó.

Durante a ação policial foram apreendidos um telefone celular usado para propagar as mensagens e uma réplica de arma de fogo em desacordo com a regulamentação aplicável.

O investigado, de 32 anos, foi levado à 1ª Delegacia Regional de Polícia Civil em Barbacena, onde prestou esclarecimento sobre os fatos. A investigação e o monitoramento de investigados suspeitos prosseguem com absoluta prioridade e, tão logo concluídos, serão encaminhados ao Poder Judiciário e ao Ministério Público para as devidas providências legais.

Monitoramento

Polícia Civil realiza monitoramento de escolas em Barbacena e região

Assim como vem ocorrendo em toda região, a 1ª Delegacia Regional de Polícia Civil em Barbacena criou um grupo de pronta resposta com o objetivo de monitorar, apurar e investigar fatos vinculados a possíveis ameaças que possam ocorrer em escolas  também na região de Barbacena.

O grupo de policiais civis tem visitado e monitorado todas as escolas da cidade e região, fazendo uma leitura de risco detalhada, bem como a análise dos ambientes e de potenciais vulnerabilidades, visando coibir qualquer tentativa de ataque.

Ainda, no sentido de trazer mais segurança e tranquilidade para a comunidade escolar, a Polícia Civil está em constante articulação com a Secretaria Municipal de Educação e com a Superintendência Regional de Ensino, além de prosseguir com as investigações relativas aos recentes fatos de maneira célere e com a prioridade devida.

Fonte e foto: PCMG

Columbine e Hitler: por que autoridades se preocupam com ameaças de ataques a escolas em 20 de abril?

Ministro da Justiça, Flávio Dino, comparou marcos para grupos de extrema direita e recomendou reforço no policiamento nos estados

Autoridades em todo o país têm repercutido preocupação com mensagens de discurso de ódio e ameaças de ataques contra escolas na próxima semana que vêm sendo compartilhadas em redes sociais. As publicações são monitoradas por policiais que atuam em conjunto com o Ministério da Justiça e da Segurança Pública.

O alerta está relacionado ao dia 20 de abril, que marca duas datas significativas para grupos extremistas suspeitos de articularem as ameaças por meio de plataformas digitais e na ‘deep web’. A data é o aniversário do ditador alemão Adolf Hitler, nascido em 1889. Também em um dia 20 de abril ocorreu o Massacre de Columbine, ataque a uma escola nos Estados Unidos, em 1999. Dois alunos da escola mataram outros 12 alunos e uma professora. O atentado chocou o mundo e foi um dos primeiros e mais violentos do tipo.

Nesta quarta-feira (12), durante entrevista coletiva, o ministro da Justiça Flávio Dino anunciou ter recomendado aos governadores que reforcem o policiamento nos arredores de escolas devido a ameaças relacionadas à data.

“Sugerimos o reforço do policiamento ostensivo nos próximos dias em razão da multiplicação de postagens ou boatos atinentes ao dia 20”, recomendou.

20 de abril

Dino revelou, ainda, que operações recentes envolvendo autoridades do Maranhão, Goiás e São Paulo identificaram grupos de jovens identificados com movimentos neonazistas que estariam “assediando” outros jovens para propagarem discurso de ódio e ameaças contra escolas no estado da região Nordeste. Um grupo foi apreendido em Goiás e em São Paulo nos últimos dias.

FONTE ITATIAIA

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