Ferrovia Transoceânica vai turbinar o comércio entre China e América do Sul

A parceria econômica entre a América do Sul e a China está prestes a se intensificar com a planejada Ferrovia Transoceânica, um projeto que une Brasil, Peru e China.

Este esforço conjunto busca estreitar as relações comerciais entre os países sul-americanos e a Ásia, reforçando o papel da China como um importante ator no cenário global de comércio e investimento.

A China, reconhecida por seu crescimento econômico e iniciativas como a Cinturão e Rota (BRI), mira agora a América do Sul para ampliar suas parcerias comerciais e investir em infraestrutura.

O projeto da Ferrovia Transoceânica promete facilitar o comércio entre os continentes, reduzindo distâncias e custos, ao conectar o Brasil ao Oceano Pacífico e, por extensão, aos mercados asiáticos.

Apesar dos desafios logísticos e financeiros, dada a complexa geografia sul-americana, a expertise chinesa em grandes projetos de infraestrutura sugere que as dificuldades podem ser superadas.

Esta cooperação entre Brasil, Peru e China tem o potencial de transformar a logística regional, promovendo uma maior integração econômica e fortalecendo laços internacionais.

A China tem desempenhado um papel significativo no desenvolvimento econômico brasileiro, com investimentos em setores chave desde 2007.

A criação do Fundo China-Brasil, dotado de US$ 20 bilhões em 2017, visa apoiar projetos de infraestrutura e desenvolvimento industrial, incluindo a área ferroviária.

Este projeto simboliza a crescente globalização e interdependência econômica, com a China à frente de uma iniciativa que promete benefícios econômicos substanciais para a América do Sul.

A Ferrovia Transoceânica não apenas reforça as relações comerciais sino-sul-americanas mas também marca uma nova era de colaboração transcontinental.

 

FONTE O CAFEZINHO

China enfrenta “Maldição dos 35” no mercado de trabalho

Explore os desafios do mercado de trabalho chinês, enfrentando a “Maldição dos 35” e as barreiras de idade no emprego.

Em tempos de dificuldades econômicas, a busca por emprego se torna um desafio ainda maior para certos grupos demográficos. Recentemente, uma mercearia chinesa publicou um anúncio de vaga para caixas que aceitava candidaturas apenas de indivíduos entre 18 e 30 anos. Esse critério de seleção acendeu o debate acerca da discriminação etária no mercado de trabalho chinês, evidenciando uma questão maior que envolve não apenas o desemprego juvenil, mas também as dificuldades enfrentadas por profissionais de meia-idade.

Por que a Idade se Tornou um Obstáculo na Busca por Emprego na China?

Na prática, não há legislação específica na China que proíba a discriminação etária no recrutamento. Declaradamente, algumas empresas preferem candidatos mais jovens, acreditando que custam menos e são mais maleáveis. Esse fenômeno, amplamente discutido nas redes sociais e na mídia estatal, levou ao que é popularmente chamado de “Maldição dos 35”, uma referência à redução de oportunidades de trabalho ao atingir essa faixa etária.

Uma publicação na plataforma Weibo, mostrando o anúncio da vaga, viralizou com mais de 140 milhões de visualizações e 41 mil comentários. Usuários expressaram frustração e preocupação com a dificuldade de encontrar trabalho após os 30 anos. “Tenho 33 anos e procuro emprego há três anos”, relatou um deles, evidenciando a dimensão do problema.

Aposentadoria Atrasada e a Falta de Oportunidades: Qual o Impacto?

Além da questão da idade no recrutamento, a China enfrenta o desafio do envelhecimento populacional. O país planeja aumentar a idade de aposentadoria progressivamente, um sinal claro da necessidade de ajustar as políticas públicas à nova realidade demográfica. Atualmente, a idade de aposentadoria é de 60 anos para homens e varia para mulheres, dependendo do tipo de trabalho.

Essa medida, embora necessária do ponto de vista econômico, levanta questões importantes sobre o futuro dos trabalhadores mais velhos. Como encontrar emprego numa economia que valoriza a juventude, ao mesmo tempo em que se espera que as pessoas trabalhem por mais anos?

Iniciativas e Soluções: Há um Caminho a Seguir?

A mídia estatal, como o jornal Workers Daily, já se pronunciou contra a discriminação por idade, sexo, ou estado civil nos processos de recrutamento, apelando para uma mudança de atitude das empresas. Contudo, reconhece-se que a transformação cultural e organizacional demanda tempo.

A busca por inclusão e equidade no mercado de trabalho, portanto, envolve tanto políticas públicas quanto a conscientização e ação das empresas. Iniciativas que promovem a igualdade de oportunidades para todos, independente da idade, são fundamentais para construir uma economia mais justa e sustentável.

 

FONTE O ANTAGONISTA

China quer construir ferrovia transoceânica no Brasil, ligando Rio de Janeiro ao Peru

Um novo projeto promete revolucionar não apenas as relações comerciais, mas também a logística entre a América do Sul e a Ásia, abrindo novas rotas e oportunidades para ambos os continentes.

Em uma iniciativa ousada e visionária, o Brasil, o Peru e a China anunciaram uma parceria estratégica para o desenvolvimento da Ferrovia Transoceânica.

A Ferrovia Transoceânica surge como uma resposta à crescente influência econômica da China na América do Sul, refletindo sua busca por unir o Atlântico ao Pacífico e criar uma nova via comercial e cultural entre os hemisférios.

Este empreendimento ambicioso, impulsionado pela iniciativa Cinturão e Rota da China, tem como objetivo fortalecer os laços econômicos entre a Ásia e a América do Sul, prevendo investimentos em infraestrutura que podem mudar radicalmente a dinâmica econômica da região.

Entretanto, não se pode ignorar os desafios logísticos e financeiros que acompanham um projeto de tal envergadura. A complexa geografia sul-americana, que inclui a vastidão da Floresta Amazônica e a grandiosidade dos Andes, representa obstáculos significativos a serem superados.

Apesar desses desafios, a experiência da China em megaprojetos de infraestrutura sugere que esses obstáculos podem ser enfrentados com sucesso.

A relação econômica entre a China e a América do Sul tem visto um crescimento substancial nos últimos anos, com o comércio bilateral ultrapassando a marca de US$ 490 bilhões.

Nesse contexto, a Ferrovia Transoceânica surge como um passo adiante nessa parceria em expansão, oferecendo uma alternativa logística que pode reduzir custos e tempos de transporte.

A construção pretende beneficiar não só os países diretamente envolvidos, mas toda a região sul-americana ao melhorar o acesso aos mercados asiáticos.

Além disso, a presença crescente de empresas chinesas no Brasil desde 2007 demonstra o interesse e o compromisso do país asiático com o desenvolvimento econômico da região.

Empresas como, por exemplo, a State Grid e a China Three Gorges têm desempenhado papéis importantes na infraestrutura energética do Brasil.

O estabelecimento do Fundo China-Brasil em 2017, com recursos de US$ 20 bilhões destinados principalmente à infraestrutura, é um exemplo tangível desse compromisso mútuo.

A Ferrovia Transoceânica simboliza não apenas um avanço na conectividade global, mas também uma visão compartilhada entre nações, capaz de superar desafios físicos e geopolíticos.

A iniciativa ainda promove o desenvolvimento sustentável, além do crescimento econômico mútuo, em uma era marcada pela cooperação e interdependência entre as nações.

A Ferrovia Transcontinental – EF-354, também conhecida como Ferrovia Transoceânica, é uma iniciativa entre Brasil e Peru para conectar o Oceano Atlântico ao Oceano Pacífico, cruzando o continente Sul-americano de Leste a Oeste. A ferrovia terá uma extensão total estimada em 4.400 km no território brasileiro.

História

A ideia de um corredor bioceânico no Brasil data da década de 1950 com a proposta da Ferrovia Transulamericana, destinada a conectar os oceanos Atlântico e Pacífico. A proposta incluía a construção de um porto em Campinho, escolhido por suas condições oceânicas favoráveis. O percurso entre o litoral da Bahia e o oeste foi promovido por Vasco Azevedo Neto, destacado por seu trabalho como deputado federal, engenheiro civil e professor universitário. Outras iniciativas anteriores e alternativas incluem estudos de 1938 sobre a Estrada de Ferro Brasil-Bolívia e a ferrovia Paranaguá–Antofagasta, parte do Eixo Capricórnio da IIRSA.

Após décadas de estagnação, o projeto foi incluído no Plano Nacional de Viação em 2008, sob o governo de Luiz Inácio Lula da Silva, sob a denominação de Ferrovia Transoceânica. Foi dividido principalmente em: Ferrovia de Integração Oeste-Leste (FIOL), Ferrovia de Integração do Centro-Oeste (FICO) e um trecho de Campinorte até o Porto do Açu.

Designada como EF-354, a ferrovia se divide em três grandes segmentos no Brasil:

  • Do Porto do Açu até a Ferrovia Norte-Sul;
  • De Campinorte até Porto Velho, às margens do Rio Madeira;
  • De Porto Velho a Cruzeiro do Sul, na fronteira Brasil-Peru.

A Lei 11.772 concedeu à VALEC a responsabilidade pelo trecho de Campinorte a Porto Velho, destacado como prioridade. Esse segmento tem 1.641 km de Campinorte a Vilhena, além de cerca de 770 km até Porto Velho.

Até 2009, apenas o trecho entre Campinorte e Vilhena teve seu pré-projeto finalizado, com estimativa de 1.641 km a um custo de 5,25 bilhões de reais, permitindo velocidades de até 120 km/h. A construção estava prevista para começar em abril de 2011 pela VALEC, mas as obras ainda não iniciaram.

Em 2014, um acordo foi firmado entre Dilma Rousseff e os governos do Peru e da China para financiamento e estudos da ferrovia. Em 2015, o governo chinês comprometeu-se a financiar parte do projeto, excluindo o trecho até o Porto do Açu. A construção, prevista para iniciar em 2015, atrasou.

Após reuniões do G20 em 2016, a China prometeu investimentos no Brasil, incluindo a Ferrovia Transoceânica, que já tinha estudo de viabilidade econômica concluído, visando reduzir custos de exportação para a Ásia.

O impeachment da presidente Dilma e o período de instabilidade política que se seguiu inviabilizou a continuidade de qualquer projeto de infra-estrutura mais audacioso.

Com a vitória de Lula em 2022, os estrategistas de infra-estrutura do Brasil, Peru e China voltaram a se mobilizar para levar adiante o projeto da ferrovia bio-oceânica, transcontinental ou transoceânica.

Com informações da Associação Brasileira da Indústria Ferroviária.

 

FONTE O CAFEZINHO

China lança táxi voador, começa a vender no mercado e já assusta aplicativos ocidentais

A EHang Holdings, uma renomada empresa chinesa especializada em drones, anunciou nesta segunda-feira, 18, o início das vendas de seu inovador carro voador.

O veículo, um marco na indústria de mobilidade urbana, foi disponibilizado para compra através da plataforma Taobao, uma das maiores do comércio eletrônico, operada pelo Alibaba.

Este veículo de decolagem e aterrissagem vertical (eVTOL), denominado EHang 216-S, destaca-se por ser pilotado de forma remota e automática, eliminando a necessidade de um piloto a bordo.

Originalmente previsto para ser lançado no dia 1º de abril, o táxi voador chegou ao mercado chinês antes do esperado, com um valor estipulado em aproximadamente 2,39 milhões de yuans (cerca de R$ 1,7 milhões), conforme reportado pela agência Reuters.

Essa inovação chinesa já tem causado estresse nas gigantes empresas de transporte por passageiro que operam no Brasil e usam de aplicativos para prestar o serviço.

EHang 216-S é capaz de transportar até duas pessoas e uma bagagem de mão, com dimensões de 5,73 metros de largura por 1,93 metros de altura e uma capacidade máxima de decolagem de 620 quilos.

Projetado para viagens curtas de até 30 km, o táxi voador atinge uma velocidade máxima de 130 km/h, operado por 12 baterias independentes e 16 motores.

Uma das grandes vantagens do eVTOL é a sua capacidade de decolar e pousar verticalmente, permitindo seu uso em diversos locais sem a necessidade de pistas convencionais.

Esta característica abre novas perspectivas para a mobilidade urbana, oferecendo uma alternativa inovadora ao transporte convencional.

Após anos de desenvolvimento e uma estreia na CES em 2016, o modelo obteve certificações oficiais da Administração de Aviação Civil da China em 2023, realizando demonstrações de voo comercial em várias cidades. O objetivo é atender às crescentes demandas do mercado e destacar o potencial dos eVTOLs no cenário da mobilidade aérea urbana.

No Brasil, a novidade foi apresentada pela Gohobby durante um evento na Arena XP, em São Paulo.

A empresa será responsável pela comercialização do EHang 216-S no país, com as primeiras unidades previstas para circulação ainda em 2024. Embora o preço no Brasil ainda não tenha sido divulgado, interessados já podem realizar reservas através do site da Gohobby, preenchendo um formulário de contato.

 

FONTE O CAFEZINHO

Por concorrência chinesa, Gerdau coloca funcionários em suspensão de atividades a partir de abril

A medida apresentada pela fábrica foi aprovada em assembleia nesta quarta-feira. O objetivo é evitar demissões

Sofrendo forte concorrência da China, a Gerdau decidiu colocar funcionários da planta de São José dos Campos em layoff (suspensão temporária do contrato de trabalho ou tempo de inatividade) por cinco meses, a partir de abril. Nesse período, segundo o sindicato dos metalúrgicos, 50 dos 380 trabalhadores da unidade ficarão afastados, mas ainda à disposição da companhia e com estabilidade.

A medida apresentada pela fábrica para evitar a demissão em caráter imediato foi aprovada em assembleias nesta quarta-feira. Antes, os operários haviam rejeitado a suspensão temporária dos contratos de trabalho sem garantia de emprego, nem do pagamento de direitos.

Weller Gonçalves, presidente do Sindicato, diz que, desde o ano passado, a Gerdau vem comunicando que iria fazer uma reestruturação devido à maior importação de aço chinês. De lá para cá, diversas demissões teriam acontecido em Mogi das Cruzes e Pindamonhangaba, em São Paulo, e em unidades do Rio Grande do Sul.

Para evitar o mesmo em São José dos Campos, o sindicato conseguiu firmar com a empresa um acordo que garante estabilidade a todos os trabalhadores da cidade entre abril e agosto. Os metalúrgicos que forem afastados de suas atividades terão garantia de emprego por mais três meses após esse período. Também terão direito a continuar recebendo vale-alimentação e poderão fazer cursos de qualificação.

— A grande ironia é que as mineradoras no Brasil exportam minério de ferro para a China, que transforma em aço e envia esse produto de volta mais barato que o próprio aço brasileiro. Nesse cenário, esse acordo a que chegamos é um fôlego para os trabalhadores de São José dos Campos — avalia.

De acordo com Gonçalves, parte do pagamento dos salários será custeada pelo Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).

Ao GLOBO, a Gerdau confirmou a negociação, junto ao sindicato local, de um programa de layoff na unidade de São José dos Campos (SP). A companhia ressaltou que o atendimento aos clientes não será alterado e que “o movimento tem como principal objetivo a preservação dos empregos”.

 

FONTE EXAME

Gerdau acelera demissões no país em resposta à concorrência do aço chinês

Em 2023, nível de utilização de capacidade de produção de companhia ficou em 60%

Diante da demora do governo federal brasileiro em decidir adotar medidas de proteção contra as importações de aço, principalmente da China, o grupo Gerdau avaliou que o tempo se esgotou agora em fevereiro. Por isso, a maior produtora de aço no país de capital nacional começa a implementar medidas de curto prazo em suas operações e a debater internamente, durante este ano, um plano de longo prazo de suas estratégias de investimentos futuros. Esse é o recado do presidente global da companhia, Gustavo Werneck, em coletiva de imprensa para falar do balanço financeiro do quarto trimestre e de 2023, nesta quarta-feira (21).
 
Segundo o executivo, no cargo desde o início de 2018, os danos das importações à indústria do aço no país foram fortes, levando à redução de produção das empresas e de queda nos ganhos e competitividade. Werneck lembrou que a participação dos importados no consumo aparente do mercado brasileiro dobrou em 2023, na comparação com 2020. Foi a 18,4%.

No curto prazo, diz o CEO, a empresa já começa a acelerar fechamentos de capacidade e demissão de pessoas em suas unidades operacionais, buscando adequar o tamanho da Gerdau à demanda do mercado brasileiro. Com o desligamento de 100 pessoas em Pindamonhangaba (SP), na unidade que faz aços especiais, o total de cortes no país já chegam a mil, segundo o CEO. “Não é possível manter o nível de produção sem que sejam tomadas as medidas de proteção. Fevereiro era o mês limite para essa situação”, destaca o executivo. 

Conforme dados divulgados pela siderúrgica, o nível de utilização de capacidade de produção de suas operações brasileiras ficou em 60% em 2023, e isso se deve em boa parte à competição com aço importado, destaca Werneck. “O patamar saudável para o setor é de 80%”, informou.

Desde setembro do ano passado, quando as importações ganharam velocidade e atingiram volume de 5 milhões de toneladas no ano – sendo 4,4 milhões de aços acabados, onde há o confronto o produto estrangeiro, com crescimento de 40% frente a 2023 -, o Instituto Aço Brasil vem pedindo ao governo brasileiro que imponha tarifas de importação de 25%, em linha com países como México e EUA.  São seis meses de seguidas reuniões com autoridades do governo, como ministros Geraldo Alckmin, do MDIC, e Fernando Haddad, da Fazenda, sem avanços. 

Segundo apuração do IM Business, o Aço Brasil aguarda encontro com Lula, presidente da República, que vem pedindo desde o ano passado, para demonstrar ao número 1 do Planalto a importância de conter a entrada de aço estrangeiro. O setor destaca que são medidas emergenciais e que as autoridades de comércio exterior podem avaliar alternativas, como cotas de volume de importação. Em 2023, a China despejou 90 milhões de toneladas no mercado mundial – o Brasil foi o sétimo maior comprador de aço chinês. 

Segundo Werneck, as importações continuam firmes neste início de ano. Por isso, diz Rafael Japur, diretor-financeiro da Gerdau, a empresa está avaliando entrar com pedidos de ações antidumping contra aço chinês e de outros países Rússia, Coreia do Sul, Turquia), tanto em aços planos (chapas e bobinas) quanto em longos(vergalhões, perfis, fio-máquina e outros). “A decisão já foi tomada e o processo já se iniciou”, acrescenta o CEO, lembrando que é uma decisão individual das empresas. A CSN já tinha saído na frente nesse caminho, em dezembro, como informou o IM Business no início de janeiro.

Numa visão mais longo prazo – cinco a dez anos -, informou Werneck,  a empresa já debate internamente, considerando os reflexos da reforma tributária até 2032, se vai olhar mais para outras geografias na hora de investir. Por exemplo, os EUA e o México, que está aproveitando a política de nearshoring e se tornando um grande exportador ao mercado americano. “Vamos avaliar se é o caso de direcionar para esses lugares os investimentos que seriam feitos no Brasil”. Até fim do ano essa ideia será amadurecida, considerando dois movimentos: atitude do governo e comportamento das importações vindas da China.

No momento, a Gerdau tem investimentos em curso no país de R$ 8 bilhões em vários projetos. Não há decisão de paralisá-los, pois avalia-se que são estratégicos para trazer retornos à empresa no futuro, lembrou o executivo. Grande parte estão em operações localizada em Minas Gerais. “Estamos alertando não só o governo federal do problema, mas também governadores e prefeitos das dificuldades para manter níveis de empregos”. 

O CEO da empresa destacou na coletiva de imprensa que o maior impacto nos resultados da companhia no Brasil no ano passado foi a entrada de aço em grande volume da China, a preços abaixo dos custo de produção. Lembrou que vários países (México, EUA e da União Europeia) adotaram ações de proteção contra o aço chinês – alíquotas de 25% e medidas de salvaguarda. “O Brasil não teve a mesma celeridade”. 

A Gerdau informou no balanço que terminou 2023 com recuo de 16,4% na receita líquida, para R$ 68,91 bilhões, ante 2022.  O lucro líquido da companhia caiu 40,9% , ficando em R$ 6,85 bilhões. Nas operações do Brasil, o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização – na sigla em inglês) teve retração de 47,6% e ficou com participação de 24,5% no valor total do grupo, que foi R$ 13,5 bilhões. As operações dos EUA responderam por quase 53,5% e uso de 82% da capacidade de produção de aços laminados.  O volume total de vendas da siderúrgica registrou recuo de 4,9% no ano. 

Financeiramente, a empresa encerrou o ano com alavancagem (na relação da dívida líquida sobre o Ebitda) baixa, de 0,40 vez. O caixa da empresa fechou o ano com em R$ 5,3 bilhões. O fluxo de caixa livre em 31 de dezembro era de R$ 7 bilhões, um resultado muito bom, de acordo com Japur.

A empresa informou que seu programa de investimentos para este ano é de R$ 6 bilhões, pouco acima dos R$ 5,7 bilhões do ano passado. Metade do valor se destinará a ganho de competitividade, destacou o executivo financeiro, sendo cinco projetos com maior potencial de geração de valor.

FONTE INFO MONEY

Gigante BYD presenteia Lula com carro de R$ 500.000 e vai começar as obras em sua fábrica na Bahia

BYD anuncia investimento bilionário no Brasil: Fábrica de carros e entrega de veículo para o presidente Lula

Segundo o site AutoEsporte, em uma reunião memorável no Palácio da Alvorada, a BYD e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva consolidaram uma parceria que promete redefinir o panorama da indústria automotiva no Brasil. 

O anúncio do início iminente das obras da fábrica em Camaçari, Bahia, e a entrega de um SUV elétrico Tan, avaliado em R$ 529.890, para uso da Presidência da República, sinalizam uma fase empolgante de inovação e sustentabilidade.

BYD investe R$ 3 bilhões na construção de fábrica de carros na Bahia

As próximas semanas marcarão um capítulo épico na história da BYD no Brasil. Com um investimento expressivo de R$ 3 bilhões, a fabricante chinesa está prestes a iniciar a construção de uma fábrica em Camaçari, Bahia. Essa empreitada ambiciosa, com capacidade inicial para produzir 150 mil carros por ano, representa a primeira incursão da BYD na fabricação de automóveis fora da Ásia. Além disso, a iniciativa promete criar 10 mil empregos diretos e indiretos, reafirmando o compromisso da BYD com o crescimento econômico brasileiro.

BYD define planos audaciosos: Carros elétricos, híbridos e desenvolvimento tecnológico

A BYD não apenas almeja ser uma fabricante de carros, mas também estabelece metas audaciosas para o desenvolvimento tecnológico no Brasil. Com a confirmação da produção do hatch Dolphin e do SUV Yuan Plus, a BYD demonstra seu ingresso marcante no mercado brasileiro. O compromisso com a economia local se estende à criação de um grupo de fornecedores, revitalizando a antiga fábrica da Ford, fechada em janeiro de 2021. Além disso, a BYD planeja estabelecer um Centro de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico, focado na inovação de um motor híbrido-flex, uma iniciativa ousada que visa unir eficiência e sustentabilidade.

O futuro da indústria automotiva brasileira ganha contornos eletrificados e inovadores com a chegada da BYD. A entrega do SUV elétrico Tan para a Presidência da República é mais do que um simples veículo; é um símbolo do compromisso da BYD com a sustentabilidade. Esta parceria entre BYD e Lula não apenas traz carros para o Brasil; ela inaugura uma era de inovação, empregos e avanços tecnológicos. A BYD está, literalmente, dirigindo o futuro da mobilidade elétrica no Brasil, e as próximas semanas prometem ser um capítulo emocionante nessa jornada de transformação.

FONTE CLICL PETRÓLEO E GÁS

Mega projeto bilionário: A construção mais cara da história que já empregou mais de 70 mil trabalhadores está saindo do papel

A China continua a impressionar com seus projetos ambiciosos, desenvolvendo agora um rio artificial que poderá se tornar a obra mais dispendiosa do mundo.

O ambicioso projeto de desvio de água na China, que se destaca como a construção mais cara do mundo, tem como objetivo mitigar a escassez de água na região árida e industrializada do norte do país. A iniciativa monumental visa redirecionar cerca de 44,8 bilhões de metros cúbicos de água potável anualmente para as áreas densamente povoadas do norte, fomentando significativamente o desenvolvimento socioeconômico dessa região. Sem duvidas, um dos mais ambiciosos projetos da indústria da construção civil desta década!

Novo rio artificial mais caro do mundo estará pronto até 2050

O grande empreendimento do rio artificial envolve a interligação dos principais rios da China ao longo das rotas Leste central e Oeste, desafiando limites de engenharia e enfrentando preocupações ambientais e logísticas.

A rota Leste inicia no Rio Yangtzé passando pelo Rio Yangtzé, pela passagem de Kedia chegando à cidade de Tianjin, no norte, por meio de vias navegáveis e tubulações. Já a rota Central parte do Rio Danube, fluindo por rios e vias navegáveis em direção a Pequim, no norte, passando por várias províncias incluindo Enan e Hubei. A rota Oeste conecta o rio Yangtzé à região noroeste da China, passando por áreas como Qinghai e Xinjiang, levando água a regiões propensas à seca.

A expectativa é que a construção mais cara do mundo seja concluída até 2050, proporcionando tranquilidade para milhões de pessoas e transformando a paisagem da China. A história do projeto do rio artificial remonta a resposta audaciosa do governo chinês à crescente escassez de água no norte do país com a rápida industrialização, aumento populacional e demandas agrícolas.

A região passava por uma crise hídrica grave ameaçando o abastecimento de água potável e o desenvolvimento socioeconômico. A construção mais cara do mundo, que começou há quase 50 anos, envolveu um extenso planejamento, pesquisa e construção.

Construção do Rio Artificial necessitou de 70 mil trabalhadores

A construção do projeto de transferência de água Sul e Norte na China foi amplamente financiada pelo governo chinês. Este é um grande projeto de infraestrutura incluído no plano de desenvolvimento nacional, portanto o financiamento provém, principalmente, do orçamento do governo Central.

A construção mais cara do mundo envolveu mais de 70.000 trabalhadores chineses utilizando mais de 200.000 toneladas de concreto e aço. Enfrentando desafios geográficos, como a travessia dos Rio Yellow e Yangtzé, foram construídos túneis subterrâneos para superar as barreiras naturais.

O projeto segue um cronograma complexo abrangendo fases como viabilidade, planejamento, licenciamento ambiental, aquisição de terras, escavação, construção de infraestruturas e conclusão das rotas. Comparando o projeto do Rio artificial chinês com a transposição do Rio São Francisco no Brasil, ambos visam solucionar problemas relacionados à disponibilidade de água em suas regiões específicas. No entanto, há diferenças significativas em escala, cronograma, gastos e estratégias adotadas.

Construção mais cara do mundo já gastou 79 bilhões de dólares

O projeto chinês é a construção mais cara do mundo com um orçamento estimado em 62 bilhões de Dólares, mais que o dobro do custo da barragem das Três Gargantas, enquanto o projeto brasileiro tem um orçamento inicial de cerca de R 10 bilhões de reais. Até 2014 mais de 79 bilhões de dólares haviam sido gastos, tornando-o um dos projetos de engenharia mais ambiciosos e caros da história humana.

Os impactos do projeto chinês abrangem aspectos positivos e negativos, visto que o desvio de água beneficia áreas no norte, aliviando a escassez hídrica e impulsionando o desenvolvimento econômico, mas há consequências ambientais como a perda de habitats e o reassentamento forçado de comunidades locais.

O futuro do projeto de Rio artificial enfrentará transformações e desafios com uma expansão planejada para atender às crescentes demandas por água no norte da China. Em conclusão o principal benefício deste projeto é atender as necessidades de água na região norte, que tende a sofrer com a escassez de água especialmente em grandes cidades como Pequim e Tianjin, isso apoia o crescimento econômico e o bem-estar da comunidade.

FONTE CLICK PETRÓLEO E GÁS

PF descobre rota de envio de minério quartzo verde do Brasil para a China em contêineres

Investigação aponta que extração é realizada em uma propriedade rural no interior da Bahia e minério é enviado via Porto de Salvador

A Polícia Federal (PF) descobriu uma rota de exportação do minério quartzo verde de forma ilegal do Brasil para a China em um esquema envolvendo garimpeiros da Bahia com estrangeiros.

Segundo a PF, uma fazenda em Jaguarari, que é uma propriedade rural no interior da Bahia, tem pontos de garimpo, onde há uma organização dos garimpeiros da região e permissão ilegal para extração do minério valioso.

As investigações revelaram que a extração ocorre sem qualquer autorização da Agência Nacional de Mineração (ANM) ou licença ambiental, mediante o pagamento de valores.

Na sequência do inquérito, os investigadores descobriram que o mineral era exportado para a China, através do Porto de Salvador, em contêineres.

O Porto de Salvador é conectado ao centro de Salvador pelo centro histórico e está localizado na região da Cidade Baixa. Encontra-se na ponta de uma península que separa a baía de Todos os Santos do Oceano Atlântico. O local tem chegadas de 75 navios por mês e um terminal específico para contêineres.

Como desdobramento da investigação, a PF deflagrou a Operação Gameleira na quarta-feira (17) contra esse grupo de garimpeiros.

Eles são investigados por crimes de mineração ilegal, usurpação de bens da União, porte ilegal de explosivos e associação criminosa armada, em conjunto com garimpeiros estrangeiros. Houve buscas em Salvador, Jaguarari, Campo Formoso (BA), Oliveira dos Brejinhos (BA) e Petrolina (PE).

Setenta policiais cumpriram mandados de prisão preventiva e um mandado de prisão internacional, em parceria com a Interpol. Se condenados, as penas dos investigados podem chegar a 15 anos de prisão.

FONTE CNN BRASIL

Confira os 15 carros inéditos da China que agitarão o Brasil em 2024

BYD, GWM, Jac Motors e outras empresas são as montadoras que farão de 2024 o ano ter diversas novidades no setor de carros

O mercado automotivo brasileiro está prestes a viver uma revolução com a chegada de 15 novos modelos de carros chineses em 2024. Entre eles, estão elétricos, picapes, SUVs e até mesmo veículos de marcas que farão sua estreia no país, conforme o site Auto Esporte.

BYD: eletrificação acessível e novos SUVs

A BYD, conhecida por seus carros elétricos, prepara-se para lançar o Dolphin Mini, que promete ser o carro elétrico mais acessível do Brasil, com um preço estimado em torno de R$ 130 mil. Além disso, o Song Pro, um SUV mais acessível, também está nos planos da marca para o segundo semestre de 2024, com um motor 1.5 aspirado de 195 cv.

GWM: produção nacional e SUVs Off-Road

A GWM planeja iniciar a produção na fábrica de Iracemápolis (SP) e trazer quatro modelos de carros para o Brasil em 2024. A picape Poer pode ser produzida localmente, enquanto o Haval H4, um SUV menor, pode ser lançado se a produção nacional for viável. A marca também planeja lançar o Tank 700, um SUV off-road, e o Wey Coffee 01, um luxuoso SUV híbrido plug-in.

Jac Motors: Retorno dos Carros a Combustão e Novos Elétricos

Após um ano discreto, a Jac Motors está pronta para voltar com força em 2024. A marca lançará a picape Hunter T9, com motor 2.0 turbodiesel de 170 cv, seguida por uma versão elétrica mais potente. Além disso, o SUV QX PHEV, com um motor híbrido plug-in, e o elétrico Yiwei 3 estão nos planos da empresa para 2024.

Jaecoo e Omoda: novas marcas no mercado brasileiro

Duas novas marcas chinesas, Jaecoo e Omoda, entrarão no Brasil em 2024. A Jaecoo trará os modelos J7 e J9, SUVs grandes com proposta premium, enquanto a Omoda lançará o C5, um SUV com motor 1.5 turbo e sistema híbrido leve, além do E5, a versão elétrica do C5.

Volvo: elegância e sustentabilidade

A Volvo, conhecida por sua qualidade e segurança, lançará os carros EX30 e EX90 em 2024, ambos elétricos e produzidos na China. O EX30 será um SUV compacto rivalizando com modelos a combustão, enquanto o EX90 será um SUV de luxo, com dois motores elétricos que oferecem uma potência impressionante de 517 cv e uma autonomia de 600 km.

Com uma oferta tão diversificada e inovadora, o mercado automotivo brasileiro está prestes a receber uma gama de opções chinesas que prometem mudar a forma como os consumidores enxergam os carros elétricos ou não produzidos no país.

FONTE CLICK PETRÓLEO E GÁS

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