Um em cada quatro domicílios não teve comida suficiente ou adequada na mesa em 2023, aponta IBGE

Um em cada quatro domicílios brasileiros apresentou algum grau de insegurança alimentar em 2023, o que significa que os moradores não sabiam se teriam comida suficiente ou adequada na mesa, apontam dados da PNAD Contínua Segurança Alimentar divulgados nesta quinta-feira (25).

No total, cerca 64,1 milhões de pessoas viviam nesses domicílios, sendo que 11,9 milhões deles enfrentavam uma situação ainda mais dramática e outros 8,6 milhões beiravam a fome.

Melhora no cenário

Embora os números sejam alarmantes, a quantidade de lares com segurança alimentar aumentou nos últimos anos.

  • No ano passado, 72,4% dos domicílios no Brasil estavam em segurança alimentar. Esse número representa 151,9 milhões de brasileiros.
  • Na pesquisa anterior, realizada no biênio 2017-2018, eram 63,3% dos lares.
  • Essa é a quinta série de resultados que o IBGE produz. O índice de 2023 é o segundo melhor para a segurança alimentar, atrás apenas de 2013, quando 77,4% dos domicílios tinham acesso a uma alimentação de qualidade.

Segundo o IBGE, os motivos para essa melhora têm relação com fatores como investimento em programas sociais, recuperação econômica e preço dos alimentos.

Classificação

O IBGE, responsável pelo levantamento, classifica a insegurança alimentar em três níveis:

  • Insegurança alimentar leve: falta de qualidade nos alimentos euma certa preocupação ou incerteza quanto o acesso aos alimentos no futuro.
  • Insegurança alimentar moderada: falta de qualidade e uma redução na quantidade de alimentos entre os adultos.
  • Insegurança alimentar grave: falta de qualidade e redução na quantidade de alimentos também entre as crianças. Nessa situação, a fome passa a ser uma experiência vivida no lar.

Já a segurança alimentar é classificada como o acesso pleno e regular aos alimentos de qualidade, em quantidade suficiente, sem comprometer o acesso a outras necessidades essenciais.

Moderada x grave

O IBGE fez um recorte dos 27,6% dos domicílios com algum grau de insegurança:

  • Leve: 18,2% dos domicílios;
  • Moderada: 5,3% dos domicílios;
  • Grave: 4,1% dos domicílios.

Crianças em uma ponta, idosos na outra

Ao analisar a situação alimentar por faixa etária, o IBGE identificou que 37,4% das crianças com até 4 anos vivia em domicílios com algum tipo de insegurança alimentar – 26,6% delas em lares com insegurança alimentar leve, 6,3% com insegurança alimentar moderada, e outros 4,5% com insegurança grave.

Na faixa etária entre 5 e 17 anos, esse número é um pouco menor: 36,6%. Entre 18 e 49 anos, o percentual foi de 29%, enquanto o grupo de 50 a 64 anos registrou 26,8%.

 

FONTE G1

Pobreza e extrema pobreza atingem menores patamares no Brasil desde 2012, diz estudo

Índice caiu em 25 estados e no DF em 2023, mostram dados do IBGE

Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostram que em 2023 a pobreza recuou em 25 estados brasileiros e no Distrito Federal, o que representa 96% das Unidades Federativas. Houve apenas uma exceção: o estado do Acre.

Os dados foram compilados pelo Instituto Jones dos Santos Neves (IJSN), vinculado à Secretaria de Estado de Economia e Planejamento (SEP) do Espírito Santo. O levantamento mostrou também que houve queda na extrema pobreza em 25 estados. Nesse caso, as exceções foram Rondônia e o Distrito Federal.

Para critérios de classificação, são usados os valores definidos pelo Banco Mundial para definição de pobreza (famílias com rendimento diário de até US$ 6,85 por pessoa) e extrema pobreza (rendimento diário de até US$ 2,15 por pessoa). Com a conversão de acordo com critérios da Paridade do Poder de Compra (PPC), chegou-se aos valores de R$ 664,02 e R$ 208,42 por mês, respectivamente.

Segundo os dados apontados pelo IJSN, 27,5% das pessoas do Brasil estavam abaixo da linha de pobreza em 2023. É o menor índice da série histórica, iniciada em 2012. O ápice foi em 2021, quando 36,7% das pessoas estavam nessa condição.

Ainda de acordo com o mesmo levantamento, 4,4% das pessoas estavam em condição de extrema pobreza no país no ano passado, o que também marca o menor índice já registrado. A percentagem mais alta também foi registrada em 2021: 9% do total.

Estados

Santa Catarina é o estado com menor proporção de pessoas na pobreza, segundo o levantamento: 11,6%; seguido por Rio Grande do Sul (14,4%), Distrito Federal (15,6%) e São Paulo (16,5%). Por outro lado, Acre e Maranhão têm mais de metade de suas populações nessa condição, com 51,5% e 51,6%, respectivamente.

Em relação aos números de 2022, destaca-se a situação do Amapá, que teve redução de 29,8% no total de pessoas que ganham menos de R$ 664,02 por mês. Na média brasileira, a queda foi de 12,6%. O Acre foi o único estado que teve mais pessoas nessa condição: aumento de 2,2%.

A taxa de extrema pobreza mostra o Rio Grande do Sul e Goiás com os menores registros de pessoas nessa condição: 1,3% cada. Santa Catarina tem 1,4%. O Maranhão (12,2%) e o Acre (13,2%) novamente têm os índices mais altos. A média brasileira é de 4,4%.

Apesar de ter uma das menores populações em extrema pobreza, quando levada em conta a proporção, o Distrito Federal viu um aumento de 11,8% das pessoas nessa condição de 2022 para 2023. Rondônia, a outra única UF com subida nesse registro, teve alta de 8,3%. A média brasileira foi de queda de 24,8%.

 

FONTE BRASIL DE FATO

Próxima pandemia mundial pode vir de vírus conhecido no Brasil; saiba qual

Cientistas do consórcio europeu Vaccelerate, oriundo da Alemanha, mapearam riscos de uma nova pandemia mundial causada por um vírus de gripe; saiba mais

A próxima pandemia que o mundo poderá enfrentar virá de uma variação ou mutação do vírus influenza. Cientistas do consórcio Vaccelerate fazem o alerta ao coletar informações de profissionais de saúde e infectologistas de todo o mundo. Foi coletado um total de 187 respostas de especialistas de 57 países.

Segundo prévia de um relatório, que será apresentado ainda nesta semana pelos cientistas, o alerta ocorre em meio ao avanço de cepas da gripe aviária, que apenas circulavam em aves, mas que têm se disseminado entre mamíferos, como em gados nos Estados Unidos. Ainda segundo o pré-relatório da Vaccelerate, nos casos esporádicos relatados em humanos, a variante da influenza pode ter letalidade acima de 50%.

A Vaccelerate é uma rede de investigação clínica para a coordenação e condução de ensaios de vacinas contra a COVID-19. A rede é composta por instituições académicas de toda a Europa. O consórcio é liderado pelo Hospital Universitário de Colónia, na Alemanha, e inclui atualmente 31 parceiros nacionais em 18 Estados-membros da União Europeia e cinco países associados ao programa de investigação Horizonte 2020 da UE.

Saiba mais sobre a influenza

Segundo o Ministério da Saúde, a gripe causada pelo vírus influenza é uma infecção aguda do sistema respiratório, com grande potencial de transmissão. Existem quatro tipos de vírus influenza/gripe atualmente: A, B, C e D. O vírus influenza A e B são responsáveis por epidemias sazonais, sendo o vírus influenza A responsável pelas grandes pandemias.

  • Tipo A – são encontrados em várias espécies de animais, além dos seres humanos, como suínos, cavalos, mamíferos marinhos e aves. As aves migratórias desempenham importante papel na disseminação natural da doença entre distintos pontos do globo terrestre. Eles são ainda classificados em subtipos de acordo com as combinações de 2 proteínas diferentes, a Hemaglutinina (HA ou H) e a Neuraminidase (NA ou N). Dentre os subtipos de vírus influenza A, atualmente os subtipos A(H1N1)pdm09 e A(H3N2) circulam de maneira sazonal e infectam humanos. Alguns vírus influenza A de origem animal também podem infectar humanos causando doença grave, como os vírus A(H5N1), A(H7N9), A(H10N8), A(H3N2v), A(H1N2v) e outros.
  • Tipo B – infectam exclusivamente os seres humanos. Os vírus circulantes B podem ser divididos em 2 principais grupos (as linhagens), denominados linhagens B/ Yamagata e B/ Victoria. Os vírus da gripe B não são classificados em subtipos.
  • Tipo C – infectam humanos e suínos. É detectado com muito menos frequência e geralmente causa infecções leves, apresentando implicações menos significativa a saúde pública, não estando relacionado com epidemias. Em 2011 um novo tipo de vírus da gripe foi identificado. O vírus influenza D, o qual foi isolado nos Estados Unidos da América (EUA) em suínos e bovinos e não são conhecidos por infectar ou causar a doença em humanos.

 

FONTE O TEMPO

Bolsa Família chega a quase um quinto dos lares e atinge níveis recordes, diz IBGE

No primeiro ano da volta do Bolsa Família, recriado em março do ano passado, turbinado com um benefício mínimo de R$ 600 ao mês, o principal programa de transferência de renda do país atingiu um peso nunca visto no orçamento das famílias.

Em 2023, um quinto (19%) de todos os domicílios do país receberam o Bolsa Família, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad-C) divulgados nesta sexta-feira, dia 19, pelo IBGE.

É a maior proporção desde o início da série histórica da Pnad-C, iniciada em 2012. A abrangência só não supera a vista no Auxílio Emergencial, no auge da pandemia: em 2020, 23,7% dos domicílios do país recebiam o benefício de emergência.

Do Auxílio Brasil à volta do Bolsa Família

No governo Jair Bolsonaro, o programa social foi rebatizado como Auxílio Brasil, e chegou a ter o benefício mínimo elevado a R$ 600 por mês, em meados de 2022, em plena corrida eleitoral.

Quando foi recriado, em 2023, o Bolsa Família adotou o valor mínimo de R$ 600 por mês. Também foram criados dois benefícios complementares, para crianças de até seis anos e jovens e gestantes. E foi reajustado o valor da linha de pobreza, para R$ 218, o que permitiu que mais famílias fossem incorporadas ao programa.

Jaciara Guedes, de 27 anos, é beneficiária do Bolsa Família há cinco anos. Moradora de Queimados, na Região Metropolitana do Rio, ela é mãe solo, assim como 83,5% das responsáveis familiares que são contempladas, de acordo com o governo.

Jaciara, que recebe o Bolsa Família há cinco anos, diz que os recursos evitam que se passe fome — Foto: Arquivo pessoal
Jaciara, que recebe o Bolsa Família há cinco anos, diz que os recursos evitam que se passe fome — Foto: Arquivo pessoal

Segundo Jaciara, o reajuste do benefício do Bolsa Família evitou a fome:

—Hoje em dia, conseguir um emprego, está sendo muito difícil. (Com esse aumento) pelo menos você não morrerá de fome. O básico você consegue. Comprar um arroz, um feijão. Não consegue ter luxos, mas se sustenta no básico.

Com a ampliação dos beneficiários e o reajuste no benefício, o rendimento domiciliar médio por pessoa das famílias que recebem Bolsa Família foi de R$ 635 em 2023, alta de 14% ante 2022, atingindo o maior valor desde 2012. O avanço na comparação com 2019, último ano antes da pandemia, foi de 42,4%.

Jaciara ressalta que, apesar do aumento, é muito difícil viver somente com o valor do benefício:

— Se a pessoa for sobreviver só do Bolsa Família, ela pode passar fome, pois vai ter que gastar tudo com comida, mas ainda pode ter que dividir o valor com aluguel, internet. E vai fazendo uns bicos para conseguir complementar a sua renda.

Peso da transferência de renda no orçamento familiar subiu

O peso da transferência de renda no orçamento familiar também subiu. Em 2023, 5,2% do rendimento médio de todas as fontes vieram dos “outros rendimentos”, onde são classificadas as transferências, ante 4,6% em 2022.

É o segundo maior nível da série histórica da Pnad-C. Fica atrás apenas dos 7,2% registrados em 2020, auge da pandemia, quando o governo Bolsonaro distribuiu o Auxílio Emergencial.

A principal fonte do rendimento médio segue sendo o trabalho, que se mantém em torno de 75% ao longo dos anos. Em 2023, ficou em 74,2% do total.

FONTE O GLOBO

Estudo inédito lista os 5 parques do Brasil menos conhecidos

Desinformação, distância e custos são as principais barreiras; veja os 5 parques menos conhecidos e onde eles ficam.

Numa conversa qualquer sobre viagens, não é raro encontrar um brasileiro que conheça mais sobre as atrações da Disney do que as de um parque do Brasil. Ou então, alguém que saiba de cor como ir de Londres a Paris, mas não tem ideia de como chegar a um parque natural na cidade de São Paulo.

Na pesquisa inédita Parques do Brasil – Percepções da População, divulgada nesta terça-feira, 16 de abril, o Instituto Semeia, com apoio do ICMBIo (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade) e do Instituto Ekos Brasil, relata as percepções da população brasileira com relação aos parques naturais e urbanos do Brasil.

De acordo com o estudo, que ouviu 1.539 brasileiros de dez regiões metropolitanas do país, apesar da maioria da população conhecer algum dos 569 parques naturais no Brasil, cerca de um terço (29%) ainda não esteve em um nenhum desses lugares.

“Este cenário expressa o desafio de impulsionar a visitação nos parques brasileiros junto à opinião pública, enfrentado por gestores e especialistas dessas áreas”, analisa a coordenadora de Conhecimento do Instituto Semeia, Mariana Haddad, em nota enviada ao Viagem em Pauta.

A pesquisa mapeou a vivência da população com os parques, a partir de quatro pontos: conhecimento (o que), experiência (como), motivações (por que) e barreiras. E o não-conhecimento dessas áreas verdes não está vinculado à classe social, já que quase metade (48%) é da classe C e o segundo maior grupo (39%) compreende as classes A e B.

Mas quem viajou pelo Brasil, nos últimos anos, por exemplo, já deve até saber quais são as principais barreiras para o aumento de viagens do gênero: custo de deslocamento (33%), distância (22%), custo com hospedagens (20%), falta de informações sobre os parques (13%) e as atividades disponíveis neles (12%).

Já quem nunca visitou também indicou obstáculos para conhecer os parques, como custos com deslocamento (42%) e hospedagem (31%), distância (20%) e desinformação (13%).

CONHEÇA A DIFERENÇA

Parques Naturais

Grandes áreas demarcadas pelo governo para a conservação do meio ambiente. Geralmente, ficam em locais mais afastados dos centros urbanos e são procurados por visitantes em busca de atividades de aventura, contato com a natureza e contemplação de atrativos naturais, como o Parque Natural Municipal Jaceguava, às margens da Represa Guarapiranga, em Parelheiros, e o vizinho PNM Varginha.

Parques Urbanos

São áreas verdes públicas, dentro das cidades, procuradas pela população para a prática de esportes, atividades de lazer, entretenimento e contato com a natureza nos centros urbanos. O Ibirapuera e o Horto Florestal são alguns exemplos desse tipo de parque.

Entre os parques urbanos, cujas opções costumam ser gratuitas e de mais fácil acesso, 21% dos entrevistados disseram visitar um deles até uma vez por mês e outros 49%, nos últimos seis meses.

Com relação às barreiras para visitação desse tipo de parque, 30% responderam distância, 21% preferem ficar em casa, 14% optaram por outro tipo de passeio e 13% se referem aos custos. A pesquisa aponta também impeditivos como zeladoria (banheiros e instalações ruins, má iluminação, falta de equipamentos de lazer e segurança).

Próximos a grandes centros urbanos, os parques mais lembrados pelos brasileiros são o Parque Nacional da Tijuca e o Parque Estadual da Cantareira. Entre os mais distantes, foram citadas unidades de conservação como o Parque Nacional da Chapada Diamantina (BA), Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros (GO) e o Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses (MA).

Foto: Viagem em Pauta
Foto: Viagem em Pauta * fonte: Instituto Semeia

Parques menos conhecidos no Brasil

Para a elaboração do Parques do Brasil – Percepções da População, a pesquisa fez o seguinte pedido para os 1.539 entrevistados: marque na lista abaixo todos os parques naturais que você conhece, mesmo que seja só de ouvir falar.

Em outros estudos, o Instituto Semeia já apontava que um dos entraves do turismo em parques é o baixo reconhecimento desses espaços pela sociedade. Por isso, o Brasil ainda tem um longo caminho a percorrer no que se refere à divulgação e promoção de parques do gênero, sejam eles estaduais ou nacionais.

As unidades menos conhecidas ou mencionadas pelos entrevistados são o Parque Nacional da Serra da Capivara, no Piauí (22%), Parque Nacional da Serra da Bocaina, no Rio de Janeiro e São Paulo (17%), Parque Nacional de Aparados da Serra, entre o Rio Grande do Sul e Santa Catarina (8%), Parque Estadual do Ibitipoca, em Minas Gerais (8%), e Parque Nacional de Anavilhanas, no Amazonas (4%).

Cânion Itaimbezinho
Cânion Itaimbezinho Foto: Eduardo Vessoni / Viagem em Pauta

Apesar dos estragos que a pandemia de coronavírus causou na economia mundial, o estudo do Instituto Semeia aponta que a procura por parques voltou a crescer, passando de 27% na edição de 2022 para 44% na atual.

Porém, ainda não dá para afirmar que será possível retornar aos patamares de antes da covid-19, uma vez que a crise sanitária mundial deixou uma série de consequências, como o impacto da pandemia sobre a renda da população, apesar da ampla reflexão sobre a natureza e seus benefícios para a saúde.

Ainda assim, os entrevistados associaram suas experiências em parques a sensações como liberdade, paz e natureza. Para avaliar esses sentimentos, a pesquisa considerou a média das respostas – e, nesse quesito, vale ressaltar que as experiências podem variar consideravelmente de um local para outro.

Quanto aos parques naturais, as avaliações dos 12 aspectos sobre zeladoria, serviços aos usuários e educação ambiental variaram entre 63% e 73% nas atribuições de ótimo e bom. Além disso, 66% atribuíram notas 9 ou 10 e recomendariam a experiência a familiares e amigos.

Sobre parques urbanos, 40% dos visitantes o fizeram no último mês, sendo 56% com visitas que duraram entre 1 e 3 horas. Os sentimentos foram de natureza, paz e liberdade. Zeladoria, serviços aos usuários e educação ambiental foram avaliados como bom e ótimo pela maioria, com notas 9 e 10, e 68% das pessoas entrevistadas recomendariam a visitação.

 

FONTE TERRA

Confira os melhores cursos para quem não sabe qual profissão seguir

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FONTE PENSAR CURSOS

Governo de Minas investe em novas ações de preparação dos estudantes para o Enem

Secretaria de Educação vai disponibilizar, de forma gratuita, plataforma digital Estudo Play aos cerca de 185 mil estudantes do ensino médio da rede pública estadual

Promover uma educação de qualidade e acessível a todos é um objetivo fundamental para garantir o desenvolvimento integral e a igualdade de oportunidades na sociedade. Neste sentido, o Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais (SEE/MG), anunciou, nesta terça-feira (26/3), uma série de ações voltadas ao processo de aprendizagem e preparação dos estudantes da rede estadual de ensino para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

Uma das principais novidades para a preparação dos estudantes para o Enem é a plataforma Estudo Play, ambiente virtual em que os cerca de 185 mil alunos da rede estadual matriculados no ensino médio terão acesso gratuito às ferramentas que trazem recursos inovadores para potencializar o aprendizado dos mineiros da rede estadual de ensino.

O anúncio reuniu mais de 200 estudantes no auditório do Centro Universitário de Belo Horizonte (UniBH), na capital mineira, e contou com a participação da secretária adjunta de Estado de Educação, Geniana Guimarães Faria, que destacou a busca constante da secretaria para impulsionar, de formas variadas, o melhor desempenho dos estudantes em Minas.

“Hoje é um dia muito importante para a educação em Minas Gerais, especialmente para os estudantes do ensino médio, e ainda mais para os que estão no 3º ano. Temos um grande desafio pela frente: garantir que nossos estudantes possam acessar o Enem, fazer a prova e trilhar seus caminhos rumo à universidade. Nosso objetivo é assegurar que os estudantes façam a prova com qualidade, e estamos confiantes de que conseguiremos alcançar esse objetivo”, disse Geniana, que teve um momento de bate-papo com os alunos.

Para Alice Vieira, estudante do 3º ano do ensino médio na Escola Estadual Mendes Pimentel, em Belo Horizonte, a plataforma será uma grande ajuda nos estudos. “A plataforma vai nos auxiliar muito nos estudos, especialmente na correção de redações. Tenho notado essa dificuldade e acredito que essa plataforma será maravilhosa, corrigindo as redações rapidamente e apontando exatamente onde precisamos melhorar. Estou muito animada e com certeza vou utilizá-la”.

Beneficiados

Estudantes do 3º ano do ensino médio e dos 2º e 3º períodos da Educação de Jovens e Adultos (EJA) terão acesso à plataforma Estudo Play, disponível a partir da segunda quinzena de abril de 2024. Os alunos poderão acessá-la por meio de computador, tablet ou celular, tanto na escola quanto em casa, fortalecendo sua preparação para o Enem. Além disso, a SEE/MG planeja estender o acesso para todos os anos do ensino médio nos próximos anos.

“Através do uso de ferramentas pedagógicas e estratégias eficientes, esse incentivo proporciona aos estudantes uma perspectiva de futuro, permitindo que tenham um excelente desempenho no exame, ingressem na universidade e realizem seus sonhos e projetos de vida”, avaliou a subsecretária de Desenvolvimento da Educação Básica da SEE/MG, Kellen Senra.

Com a experiência de quem alcançou a pontuação de 980 na redação do Enem do ano passado, Marcela Rodrigues Medeiros, de 18 anos, destacou a importância do auxílio de plataformas como a Estudo Play durante seus estudos. “Como estudante, certamente gostaria de ter um suporte gratuito que me guiasse para alcançar a nota mil. Uma das maiores dificuldades é encontrar bons temas e dicas que sigam uma mesma linha na construção do texto. Então, com uma plataforma como essa, que oferece suporte aos alunos, os mineiros vão alçar voos mais altos” observou Marcela, que concluiu os estudos na Escola Estadual Maria da Conceição Gonçalves Carrara, em Pedra Dourada.

Ela ressaltou ainda que esse suporte ágil para correção da redação, juntamente com dicas de aprimoramento, pode ajudar os alunos das escolas públicas a obterem notas melhores. “Os testes são muito importantes e as correções, ainda mais. Com a oportunidade de sempre testar, corrigir e melhorar, não só eu, mas muitos outros alunos poderiam ter um desempenho ainda melhor no Enem”, acrescentou.

Funcionamento da plataforma

O conteúdo da plataforma Estudo Play está baseado nos livros que abrangem as quatro áreas do conhecimento: Linguagens e suas Tecnologias, Ciências Humanas e Sociais Aplicadas, Ciências da Natureza e suas Tecnologias, e Matemática e suas Tecnologias. Além disso, os  livros digitais possuem lições com videoaulas e questões comentadas, correção de redação manuscrita e relatórios de desempenho de estudantes, turmas, escolas e regionais.

SEE/MG / Divulgação

Desenvolvida com uma metodologia cuidadosamente elaborada, a plataforma considera pilares essenciais do processo de aprendizagem, como trilhas de aprendizado personalizadas, levando em conta as características individuais de cada estudante.

A coleta de dados para gestão auxilia no acompanhamento de indicadores educacionais e na tomada de decisões dos gestores, enquanto a avaliação diagnóstica é baseada nas matrizes do Enem e do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb). Além disso, a correção ágil da redação é realizada de forma automatizada por meio de Inteligência Artificial.

De acordo com dados fornecidos pela plataforma, 95% dos temas abordados na prova de 2023 estavam contemplados no material, resultando em um aumento de 86% na aprovação do Enem PPL (voltado para pessoas privadas de liberdade) de 2021 para 2022 no estado da Paraíba. Em todo o país, os conteúdos já atenderam a estudantes de 16 estados brasileiros.  Além disso, ela também é utilizada pela rede privada, de maneira personalizada para as suas necessidades.

A subsecretária Kellen Senra explica que a escolha da plataforma se deu por apresentar características relevantes de apresentação e qualidade do conteúdo disponível. “A Estudo Play foi escolhida por ser uma plataforma adaptativa, ter correção de redação manuscrita, o que facilita para o jovem que faz o conteúdo em sala de aula. Levamos em conta também o fato de funcionar via plataforma ou aplicativo para o celular, ter aulas ao vivo, além de oferecer a possibilidade de realizar o monitoramento das aprendizagens e desempenho dos estudantes”, complementou.

O professor e diretor pedagógico da Estudo Play, Erik Anderson, avaliou que a aquisição da ferramenta pelo Governo de Minas será de grande valor. “Buscamos promover uma maior equidade na educação, melhorar os indicadores educacionais e estimular o acesso dos estudantes da rede pública às universidades. A plataforma, portanto, vai potencializar os estudos e garantir mais oportunidades para os alunos da rede mineira”, concluiu Erik.

Fortalecimento das ações e ampliação do acesso ao Enem

Além da plataforma Estudo Play, a Secretaria de Estado de Educação está planejando uma série de iniciativas ao longo do ano letivo para impulsionar os estudos para o Enem e aumentar a participação dos estudantes mineiros no exame.

Entre essas iniciativas está a realização de simulados e aulões nas escolas, onde os estudantes e professores terão a oportunidade de simular a aplicação do exame ou estudar temas específicos com maior probabilidade de cair na prova. Os aulões ao vivo reforçam os pontos de deficiência coletiva e oferecem interação, incluindo momentos para tirar dúvidas e receber feedback.

Será disponibilizado à rede estadual um caderno complementar destinado aos professores responsáveis pelo Projeto de Vida, contendo orientações e reflexões sobre a relevância da participação no Enem. Além disso, os estudantes do 3º ano receberão apoio socioemocional, por meio da organização de grupos de diálogo e estímulo à continuidade dos estudos, promovendo uma perspectiva positiva em relação ao futuro. O incentivo à participação dos estudantes em Feiras e Mostras de Profissão, tanto em universidades públicas quanto privadas, será ampliado.

Os estudantes também contam com as teleaulas do “Pré-Enem do Se Liga”, exibidas 24 horas por dia, de segunda a domingo, na programação da Rede Minas. Na capital e região metropolitana a exibição é no canal digital 9.2.Para saber qual o número do canal em cada cidade do interior do estado, acesse o site da Rede Minas, neste link. Produzido em parceria com a Empresa Mineira de Comunicação (EMC), o cursinho preparatório é composto por teleaulas e Tira-Dúvidas exibidas gratuitamente na multiprogramação da emissora.

Além disso, para a aplicação das provas do Enem, marcadas para os dias 3 e 10/11, a SEE/MG irá apoiar, com transporte e lanche, os estudantes que residem em municípios onde não há aplicação da prova, facilitando a participação de mais estudantes no exame.

Essa iniciativa também visa evidenciar ao Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) a necessidade de ampliar os locais de aplicação das provas em Minas Gerais. Atualmente, o estado, que possui 853 municípios, realiza o exame em apenas 188 deles, conforme dados de 2023 do Inep.

Destaque nacional

Em pesquisa realizada pela pela startup de tecnologia educacional AIO Educação, Minas Gerais se destacou nacionalmente mais uma vez, alcançando a maior média por escola pelo terceiro ano consecutivo, atingindo 561 pontos em 2022, considerando as pontuações das provas objetivas e da redação do Enem. O estudo, divulgado em outubro do ano passado, também identificou as unidades escolares da rede estadual de ensino mineira que se destacaram com notas elevadas entre as escolas públicas do país que não realizam prova de admissão.

Apesar desse destaque, o estado ainda precisa melhorar a participação dos estudantes no exame. Por isso, a SEE/MG lançou a campanha “Jovem+Cidadão, seu CPF na mão”, incentivando os jovens do ensino médio a registrarem ou regularizarem a situação do documento. O CPF é obrigatório para realizar a inscrição no Enem e para solicitar a isenção da taxa de inscrição do exame.

 

FONTE AGÊNCIA MINAS

Após 4 anos de análise do home office, pesquisa aponta que trabalhar de casa nos torna mais felizes

Estudo teve início antes mesmo da pandemia de Covid-19

trabalho remoto era um sonho inatingível para muitas pessoas antes mesmo da pandemia de Covid-19. Há quatro anos, milhões de pessoas de repente conseguiram evitar as horas desperdiçadas no deslocamento para o trabalho. Em vez disso, elas só precisavam se levantar e, ainda de pijama, ligar o computador para começar o home office.

A par da situação de saúde, dos novos hábitos e das formas de convivência que deixou, a pandemia de coronavírus também permitiu que muitas pessoas realizassem as suas tarefas fora do escritório. E muitas delas simplesmente gostaram da possibilidade de trabalhar de casa.

Se isso já é um senso comum observado por nós no dia a dia, tivemos a confirmação por um estudo da University of South Australia. A pesquisa da universidade australiana analisou como o trabalho remoto influenciou a vida das pessoas.

Este estudo não abordou apenas os efeitos do trabalho remoto durante a pandemia, mas também começou antes mesmo do início dela. Quando a Covid espalhou, a equipe já havia concluído metade da obra. Durante esse período de quarentena, eles examinaram o estilo de vida e o bem-estar dos adultos australianos e puderam observar as mudanças desde o início.

De acordo com os resultados, detalhes interessantes foram revelados já nos primeiros dias de confinamento, como o fato de as pessoas que trabalhavam de casa dormirem quase meia hora a mais e também consumirem mais álcool. Embora alguns dados fossem contraditórios, o estudo mostrou que dar aos trabalhadores flexibilidade para escolherem trabalhar a partir de casa também foi benéfico para a saúde física e mental.

Menos tempo de viagem, mais lazer

 

Um dos principais elogios ao home office é evitar o trânsito e o tempo perdido nos engarrafamentos (Imagem: Victor Sánchez Berruezo/Unsplash)

O estudo revela que antes da pandemia, o australiano médio gastava 4,5 horas por semana no deslocamento para o trabalho. Usar esse tempo para transporte, segundo pesquisadores, está relacionado a uma pior saúde mental. Considerando que muitos aqui no Brasil enfrentam essa média diariamente, nossos amigos aussies estão reclamando de “barriga cheia”.

As horas extras que estão disponíveis com o home office (aquelas que não são perdidas no transporte público ou particular) podem ser aproveitadas até para trabalhar mais. Porém, o ponto mais positivo é se dedicar a outras atividades ou cuidados pessoais.

Por exemplo, algumas pessoas têm utilizado esse tempo adicional não só para o essencial lazer, mas também para mudança de hábitos alimentares, como reduzir o consumo de lanches rápidos para comer opções mais saudáveis, como verduras, frutas e laticínios – que podem ser preparados com mais cuidado em casa.

Poder relaxar em um ambiente mais particular é outra vantagem do trabalho remoto (Imagem: Anthony Tran/Unsplash)

As vantagens e desvantagens do home office

Este estudo confirma várias coisas, como o impacto na saúde mental. Por exemplo, quando foi necessário trabalhar de casa, como no início da pandemia, a saúde mental e o bem-estar diminuíram. No entanto, quando as pessoas puderam escolher e decidiram pelo home office, o efeito foi positivo.

A pesquisa também abordou outros detalhes, como preocupações sobre trabalhar em casa, pois pode afetar negativamente a coesão, a colaboração em equipe e os laços sociais, bem como as oportunidades de promoção. Apesar disso, o estudo indica que, embora a ligação com os colegas seja difícil de reproduzir remotamente, o desempenho e a produtividade no trabalho parecem permanecer estáveis ​​e até melhoram quando se trabalha a partir de casa.

Outros detalhes também são mencionados, como o de que aquelas pessoas que trabalham em tempo integral em casa ou em modelo híbrido têm satisfação no trabalho e maior bem-estar. O estudo conclui que o home office “parece posicionar-se como uma opção entre muitas outras para apoiar um ambiente de trabalho melhor, mais inclusivo e flexível”, apesar da opinião contrária da Amazon e de outras big techs.

 

FONTE IGN

Microsoft abre 5 mil oportunidades para mulheres estudarem TI de graça

As inscrições vão até 17 de março e o curso começa já no dia seguinte.

 

FONTE ESCOLA EDUCAÇÃO

Viver a menos de 1 km de bares pode fazer mal para a saúde, mostra novo estudo; entenda

Estar perto de restaurantes de comida pronta e lanchonetes tipo fast-food aumenta a o risco de insuficiência cardíaca

Morar perto de bares e restaurantes fast-food pode aumentar o risco de insuficiência cardíaca, de acordo com uma nova pesquisa.

Esses locais, que oferecem alimentos prontos para consumo, normalmente servem comidas e bebidas não saudáveis, que têm sido associadas a doenças cardiovasculares.

“A maioria das pesquisas anteriores sobre a relação entre nutrição e saúde humana concentrou-se na qualidade dos alimentos, negligenciando ao mesmo tempo o impacto do ambiente alimentar”, disse o autor sênior do estudo, Lu Qi, professor do departamento de epidemiologia da Universidade de Tulane em New York. “Nosso estudo destaca a importância de levar em conta o ambiente alimentar na pesquisa nutricional.”

Os pesquisadores avaliaram a associação utilizando dados do UK Biobank – uma base de dados em grande escala que contém informações de saúde de mais de 500 mil adultos no Reino Unido. Eles mediram a exposição dos inscritos a três tipos de locais de alimentação: pubs ou bares, restaurantes ou cafeterias e restaurantes do tipo fast-food. A exposição foi determinada pela proximidade (viver a menos de 1 Km ou a uma caminhada de até 15 minutos) e densidade (o número de estabelecimentos de comida pronta dentro do limite definido).

Paralelamente, o estudo documentou quase 13 mil casos de insuficiência cardíaca durante um período de acompanhamento de 12 anos, registados em bancos de dados nacionais.

A análise descobriu que uma maior proximidade e uma maior densidade de restaurantes ou bares de comida pronta para consumo estavam associados a um risco elevado de insuficiência cardíaca.

FONTE O GLOBO

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