Grão Mogol, no norte de Minas, vira exemplo de transformação do turismo

A priorização do turismo e a implementação de políticas públicas de fomento ao setor aumentou o número de visitantes, gerando oportunidades de emprego e renda e tem atraído novos investimentos para o município

Situada na Cordilheira do Espinhaço, Grão Mogol vem se consolidando como um dos principais destinos turísticos de Minas Gerais. A cidade atrai visitantes de diferentes partes do Brasil, que vivem experiências de enoturismo e de turismo de natureza, admiram as construções históricas e se encantam com as trilhas, cachoeiras, paisagens e espécies endêmicas da flora e da fauna local.

Grão Mogol tornou-se um exemplo de transformação por meio do fomento ao turismo, com a expansão recente no número de visitantes e melhoria na geração de emprego e renda para a população. Essa mudança começou há três anos, quando foi implantado um plano de desenvolvimento e valorização do turismo na cidade.

“Tínhamos um território com muitas potencialidades, a paisagem da Cordilheira do Espinhaço, o parque estadual, o conjunto histórico arquitetônico tombado, as trilhas, cachoeiras, o Presépio Mão de Deus, que é o maior presépio a céu aberto do mundo, o charme das construções em pedra como a Igreja Matriz de Santo Antônio, uma diversidade e atratividade que é rara de se encontrar ao mesmo tempo. Mesmo assim, a população estava desanimada com o turismo”, recorda o Secretário Municipal de Turismo, Ítalo Mendes.

Para “virar o jogo”, relata Mendes, foram iniciadas uma série de ações e parcerias como as firmadas com o Governo do Estado, o Sebrae, o Sesc, o Senac e com agências e operadoras de turismo. O objetivo da mobilização foi realizar um esforço integrado que aproveitasse todo o potencial oferecido por Grão Mogol de modo a estruturar e qualificar o destino para que pudesse ser apresentado como um dos mais imperdíveis de Minas Gerais.

“Foram implementados programas de qualificação e de melhoria da infraestrutura da cidade. Houve um trabalho de divulgação para atrair turistas com maior gasto médio e mais tempo de permanência, interessados em conhecer a natureza, a história e a cultura local e ainda vivenciar as experiências do enoturismo e adquirir peças do nosso artesanato”, descreve o Secretário Municipal de Turismo de Grão Mogol.

Com a soma de esforços por meio das parcerias, houve um crescimento do turismo no município em torno de 20% ao ano e em momentos de alta visitação a taxa de ocupação nos empreendimentos de hospedagem chega a atingir 100%. Mas, o reflexo concreto do fluxo turístico é vivido na economia local, com o crescimento de 50% no número de empregos formais no setor de turismo desde o início da implementação da estratégia. Além disso, Grão Mogol vive a expectativa de atrair novos investimentos nas áreas da hotelaria e gastronomia.

“Mostramos que ao se priorizar o turismo e implementar políticas públicas sérias de incentivo ao setor, é possível atrair turistas que deixam seu dinheiro na cidade, gerando novas oportunidades de trabalho e renda especialmente para os jovens, fazendo com que eles permaneçam no território, ao invés de migrarem para os grandes centros”, observa Mendes. Ele lembra que as inovações realizadas também tiveram o reconhecimento com premiações de boas práticas de políticas públicas.

“Grão Mogol, aposta do turismo nacional”, diz fundador da CVC

Cada vez mais a cidade histórica do Norte de Minas passa a fazer parte dos roteiros e produtos comercializados por operadoras e agências de turismo. O potencial turístico de Grão Mogol é reconhecido por um ícone do setor no país, Guilherme Paulus, fundador da CVC, maior operadora nacional de turismo, que visitou a cidade em 2023.

“Grão Mogol é a próxima grande aposta do turismo nacional. É um local a ser descoberto no Brasil. É uma cidade histórica, bem gostosa, charmosa, que lembra Ouro Preto de anos atrás. Também é quase como uma Serra Gaúcha, que une paisagens deslumbrantes com história. É a cidade dos diamantes e tem investido bastante no turismo”, declarou Guilherme Paulus.

Enxergando a oportunidade apontada pelo fundador da CVC, Nilo Sérgio Lanza, dono de uma operadora de turismo em Brasília (DF), colocou Grão Mogol nas opções de pacotes vendidos por sua empresa, especializada em cicloturismo. A agência oferece viagens de bicicleta para o Brasil, em países da América Latina, América Central e na Europa.

“Vejo Grão Mogol como um expoente no turismo de vilarejo e também do turismo de experiências gastronômicas, histórico, cultural e do turismo de aventura. O município tem todas as condições agregadas para deslanchar e se firmar como um novo destino nacional, em especial, quando se fala no tema cidades históricas”. Avalia Nilo Lanza.

Rio Itacambiraçú faz parte dos atrativos naturais de Grão Mogol (Foto: divulgação)

Para ter certeza de que vale a pena conhecer determinado lugar o melhor mesmo é ouvir a opinião de quem visitou o destino como turista, pois a maioria ainda aposta na recomendação de parentes e amigos para escolher o destino da sua próxima viagem. Em relação a Grão Mogol, o testemunho é dado pelo engenheiro Jorge Luís da Silva, morador de Brasília, que disse que valeu a pena ter percorrido os 850 quilômetros que separam a Capital nacional da pequena cidade no Norte de Minas.

“Estive com minha esposa em Grão Mogol.  É um lugar lindo, parece uma cidade esquecida nas montanhas de Minas, que realmente nos surpreendeu, pelo seu povo acolhedor, a cultura, a gastronomia, as belezas naturais das cachoeiras e montanhas, além da vinícola que nos impressionou bastante, e espero em breve voltar a esta cidade tão acolhedora”, declara. Na opinião de Jorge Luís, a cidade precisa de maior divulgação de suas belezas naturais e históricas, além de promover competições de ciclismo e turismo de aventura. Afirmou ainda que acredita que a iniciativa privada venha investir em pousadas e restaurantes, melhorando a infraestrutura para a recepção dos turistas e promoção de eventos.

Enoturismo, mais uma atração na cidade de Grão Mogol

Um dos empreendimentos que incrementaram o turismo em Grão Mogol foi a Vinícola Vale do Gongo, que oferece passeios agendados, com jantar harmonizado e, claro, degustação do bom vinho produzido na região. O proprietário da vinícola, Alexandre Damasceno Rocha, enaltece o potencial turístico do município.

“Poucas são as cidades, como Grão Mogol, que podem, ao mesmo tempo, oferecer história, arquitetura, cultura, gastronomia e belezas naturais exuberantes”, assinala o empresário. “Aqui, temos tudo isso, aliado ao estilo simples e acolhedor do povo do interior mineiro”, completa.

Damasceno destaca a importância da sua atividade. “O enoturismo é a atividade que mais se desenvolve no mundo. Os países e regiões que souberam investir no enoturismo desenvolveram uma virtuosa cadeia que alimenta um forte mercado em crescimento: hotelaria, gastronomia, passeios em contato com a natureza, dentre outras atividades.” Tudo isso é possível aqui em Grão Mogol.

“Proporcionamos aos visitantes uma sofisticada experiência enogastronômica e sensorial que articula e envolve tudo que há de melhor no terroir da Cordilheira do Espinhaço”, assegura.

 

FONTE PORTAL UAI TURISMO

Conheça Ibitipoca, um paraíso verde em Minas Gerais

Recheado de cachoeiras e trilhas incríveis, o destino é a pedida certa para quem ama natureza!.

 

FONTE GUIA DA SEMANA

Xô, turista! Veneza, Machu Picchu e mais 5 destinos que não te querem lá

Assim como Veneza, que estabeleceu o pagamento de uma taxa para os visitantes diários a partir desta quinta-feira (25), diversos destinos do mundo impõem medidas para limitar a chegada maciça de turistas que deixa as cidades lotadas e prejudica seus moradores.

Grupos limitados

Na Espanha, segundo principal turístico mundial atrás da França e que caminha para bater este ano seu recorde de visitantes de 2023, diversas cidades à beira da saturação saíram na frente para acalmar a fúria de seus moradores.

A cidade costeira de San Sebastián, no País Basco, limitou a 25 pessoas os grupos turísticos em seu centro histórico e proibiu os guias de usarem megafone.

San Sebastián, Espanha
San Sebastián, Espanha Imagem: Gonzalo Azumendi/Getty Images

Barcelona, uma das cidades mais visitadas do país, também proibiu grupos de mais de 20 pessoas em seu famoso mercado de la Boqueria.

Por sua vez, a cidade andaluza de Sevilla quer fazer com que os não residentes paguem pelo acesso à célebre Plaza de España.

Guerra aos cruzeiros

A popular ilha espanhola de Mallorca, nas Ilhas Baleares, autoriza desde 2022 um máximo de três cruzeiros diários em seu porto, entre eles apenas um “mega-cruzeiro”. A ilha vizinha de Menorca limitará, por sua vez, o acesso de carros.

Símbolo do turismo de massa, o porto croata de Dubrovnik impõe desde 2019 um limite de dois cruzeiros por dia, com um máximo de 4.000 passageiros cada um, ante o acúmulo de visitantes em suas ruelas medievais retratadas na série “Game of Thrones”.

Ampliando sua longa lista de medidas contra o turismo maciço, Amsterdã proibiu no ano passado a chegada de cruzeiros ao seu centro histórico, uma medida vigente em Veneza desde 2021.

Acesso limitado a Machu Picchu

Um verdadeiro quebra-cabeça para as autoridades peruanas que, em várias ocasiões, restringiram o acesso, a cidade inca de Machu Picchu foi colocada em 2011 como Patrimônio Mundial da Unesco sob “alta vigilância” devido ao “excesso de visitantes”.

Machu Picchu
Machu Picchu Imagem: pawopa3336/Getty Images/iStockphoto

Atualmente, apenas cerca de 4.000 pessoas são autorizadas a entrar diariamente para ver as ruínas.

Reserva nas Calanques

No sudeste da França, o Parque Nacional de Calanques impõe um sistema de reserva para acessar a enseada de Sugiton, ameaçada pela erosão, com um máximo de 400 pessoas por dia no verão, contra 2.500 anteriormente.

As autoridades francesas também estabeleceram um limite para os visitantes de verão na ilha mediterrânea de Porquerolles ou na ilha de Bréhat, na costa da Bretanha, no Canal da Mancha.

Fechamento de ‘A Praia’

Na Tailândia, a ilha paradisíaca de Maya Bay, na ilha de Koh Phi Phi Ley, foi fechada entre junho de 2018 e janeiro de 2022 para a restauração completa dos recifes de coral.

Imortalizado em 2000 no filme “A Praia”, com Leonardo di Caprio, o local foi devastado por anos de turismo de massa.

Maya Bay, na Tailândia
Maya Bay, na Tailândia Imagem: Getty Images

Até 6.000 visitantes iam diariamente a essa praia estreita de 250 metros, causando uma catástrofe ecológica devido à erosão severa e à deterioração dos recifes de coral.

O local foi reaberto com uma vala que limitava o movimento.

Réplicas de grutas pré-históricas

Descoberta em 1940 no sudoeste da França, a caverna pré-histórica de Lascaux está fechada ao público desde 1963. O fluxo de pessoas e os ajustes feitos para facilitar o acesso desestabilizaram o local.

Entre 1983 e 2016, três réplicas foram erguidas, permitindo que os visitantes admirassem a caverna, que está listada como Patrimônio Mundial da UNESCO desde 1979.

Monte Fuji e gueixas

Também vítima de seu sucesso, o mítico Monte Fuji, perto de Tóquio, aplicará a partir deste verão uma taxa de 2.000 ienes (R$ 65) e uma taxa máxima para acesso à sua trilha de caminhada mais popular.

O monte Fuji, um dos símbolos do Japão, visto da janela de uma aeronave
O monte Fuji, um dos símbolos do Japão, visto da janela de uma aeronave Imagem: Douglas Perkins/Creative Commons

Enquanto isso, a cidade de Kyoto, diante do aumento do número de visitantes intrometidos, proibiu a entrada de turistas nas ruas particulares do famoso bairro das gueixas.

Conheça os destinos brasileiros sustentáveis que ganharam certificação verde internacional

O estado de Santa Catarina é o que tem mais destinos reconhecidos pelas ações de sustentabilidade, à frente do Rio Grande do Norte

O que você leva em conta na hora de escolher o destino da sua próxima viagem? Para muitos, é importante que o local tenha paisagens naturais, uma gastronomia rica e muitos equipamentos culturais. Para viajantes ainda mais seletivos –e conscientes–, é preciso adicionar na equação as ações de sustentabilidade praticadas pela gestão daquela cidade ou distrito.

Pensando nisso, em 2014 foi fundada, na Holanda, a Green Destinations, uma organização global que busca apoiar destinos sustentáveis. Periodicamente, a instituição fornece certificações e prêmios para os destinos que atingem metas de sustentabilidade.

“A Green Destinations desenvolveu um programa de apoio que inclui mais de 40 ferramentas de avaliação e relatórios, incluindo cursos de formação”, descreve a página da organização.

Assim, os destinos sustentáveis ostentam selos que podem ser adicionados às páginas oficiais do local, assim como a sites parceiros de viagens.

Este ano, a organização premiou 17 destinos com certificados de platina, ouro e prata de sustentabilidade. Destes, quatro eram brasileiros. Confira:

    • Rota do Enxaimel, na cidade de Pomerode (SC), com a certificação prata;
A Casa Radünz, uma das atrações de visitação na Rota do Enxaimel, na pequena cidade de Pomerode, em SC, com menos de 35 mil habitantes
A Casa Radünz, uma das atrações de visitação na Rota do Enxaimel, na pequena cidade de Pomerode, em SC, com menos de 35 mil habitantes Foto: Divulgação/Rota do Enxaimel
  • Tibau do Sul, município no Rio Grande do Norte, também com a certificação prata;
Tibau do Sul, no Rio Grande do Norte
Tibau do Sul, no Rio Grande do Norte Foto: Enjoylife2/GettyImages
  • São Miguel do Gostoso, município no Rio Grande do Norte, com a certificação bronze;
Praia em São Miguel do Gostoso (RN)
Praia em São Miguel do Gostoso (RN) Foto: Fabricio Rezende/GettyImages
  • Fernando de Noronha, em Pernambuco, com a certificação bronze.
Fernando de Noronha, em Pernambuco
Fernando de Noronha, em Pernambuco Foto: Dedé Vargas/GettyImages

Além desses destinos, que se destacaram na cerimônia ocorrida em Berlim, na Alemanha, há outros destinos brasileiros que já receberam algum tipo de reconhecimento por parte da Green Destinations. Mais uma vez, Santa Catarina e Rio Grande do Norte são os estados que aparecem. A lista fica completa com:

  • Apodi (RN);
  • Orleans (SC);
  • Bombinhas (SC);
  • Navegantes (SC);
  • Urubici (SC);
  • Bom Jardim da Serra (SC);
  • Treze Tílias (SC);
  • Itá (SC).

FONTE TERRA

13 cachoeiras para visitar pelo menos uma vez na vida

Descobrir uma coleção de cachoeiras impressionantes para visitar pode ser uma das maneiras mais deslumbrantes de fazer isso. Essas belas maravilhas naturais são compostas pelos mesmo elementos que tornam qualquer disciplina visual interessante: contraste, equilíbrio, forma e estrutura.

A seguir, confira 13 cachoeiras incríveis, desde uma na Islândia com propriedades curativas até uma cachoeira semelhante a uma lava no Parque Nacional de Yosemite. Essas belezas provam que a Mãe Natureza pode ser a designer mais talentosa de todas. Confira cachoeiras imperdíveis para visitar em todo o mundo:

1. Niagara Falls (EUA e Canadá)

 — Foto: Getty Images/Westend61
— Foto: Getty Images/Westend61

Há debates sobre se as Cataratas do Niágara, ou Niagara Falls, são melhores do lado canadense ou do lado norte-americano. Em geral, acredita-se que o lado canadense tenha as melhores vistas, principalmente panorâmicas, enquanto o lado norte-americano oferece vistas de perto a muitas das cataratas, além de ser um pouco mais parecida com um parque. Por fim, qualquer uma das opções oferecerá experiências totalmente inesquecíveis em algumas das mais belas cachoeiras do mundo.

2. Parque Nacional dos Lagos Plitvice (Croácia)

 — Foto: Getty Images/Nikpal
— Foto: Getty Images/Nikpal

Parque Nacional dos Lagos de Plitvice é o maior parque nacional da Croácia e possui cachoeiras que conectam uma série de lagos impressionantes, acima e abaixo do solo. “O sistema de lagos é o resultado de milênios de processos geológicos e bioquímicos contínuos que criam barragens naturais conhecidas como barreiras de tufo”, explica a UNESCO. “A escala do sistema geral lagos e as barreiras naturais são uma expressão excepcional do fenômeno esteticamente impressionante, reconhecido desde o final do século XIX”. Aqui, as quedas fluem através de florestas densas e descem por cânions de calcário.

3. Cachoeira Skógafoss (Islândia)

 — Foto: Getty Images/Urban Cow
— Foto: Getty Images/Urban Cow

Localizada no sul da Islândia, a água que flui por Skógafoss não vem de um lago ou rio, mas diretamente das geleiras: Myrdalsjokull e Eyjafjallajokull. Caminhar até o topo das cataratas é uma atividade popular e oferece vistas da costa da Islândia. No entanto, diz a lenda que também pode haver mérito no que está por trás da beleza natural. De acordo com um conto popular, um viking chamado Thrasi escondeu ouro sob o poderoso riacho. Segundo a lenda, um corajoso aventureiro encontrou o baú que continha o tesouro e amarrou uma corda no anel da alça. Ele puxou, mas só voltou com o anel, que foi usado em uma porta na Igreja Skogar.

Localizada na fronteira da província de Misiones, na Argentina, e no estado do Paraná, no Brasil, as Cataratas do Iguaçu estão entre as cachoeiras mais famosas da América do Sul. A área é o maior sistema de cachoeiras do mundo e é tão impressionante que houve rumores de que a ex-primeira-dama Eleanor Roosevelt disse “pobre Niágara” quando as viu pela primeira vez.

5. Angel Falls (Venezuela)

 — Foto: Getty Images/Gummy Bone
— Foto: Getty Images/Gummy Bone

Com uma altura de 979 metros, Angel Falls é a cachoeira ininterrupta mais alta do mundo. A água flui do rio Churun e transborda na montanha Auyantepui. Localizada em uma selva densa, diz-se que as vistas são as melhores do ar.

6. Firefall de Yosemite (Estados Unidos)

 — Foto: Getty Images/Yajnesh Bhat
— Foto: Getty Images/Yajnesh Bhat

Existem muitas cachoeiras no Parque Nacional de Yosemite, e a Horsetail Fall raramente é considerada a mais impressionante. No entanto, isso muda todo mês de fevereiro, quando as condições naturais podem se alinhar para criar a aparência de fogo derretido fluindo na encosta da montanha El Capitan. As condições precisam ser perfeitas, explica o parque nacional, mas se o tempo estiver bom, o observador está no lugar certo e a água está realmente fluindo (ela vem do derretimento da neve e, por isso ocasionalmente seca), a luz do sol que incide sobre a montana cria um efeito semelhante a uma brasa. O nome vem de uma antiga atração turística que envolvia empurrar uma fogueira de verdade para fora das montanhas, mas essa tradição acabou.

7. Ruby Falls (Estados Unidos)

 — Foto: Getty Images/Pugalenthi
— Foto: Getty Images/Pugalenthi

Nas profundezas da Lookout Mountain, perto de Chattanooga, Tennessee, os viajantes podem encontrar a Ruby Falls, uma série de cachoeiras subterrâneas em cascata. Leo Lamberto, um químico e amante das cavernas, encontrou as cachoeiras por acidente e as batizou em homenagem a sua esposa, Ruby. De acordo com o conselho de turismo de Chattanooga, o local oferece a cachoeira subterrânea mais alta e profunda aberta ao público.

8. Victoria Fall (Zâmbia e Zimbábue)

 — Foto: Getty Images/Kelly Cheng Travel Photography
— Foto: Getty Images/Kelly Cheng Travel Photography

De acordo com o Victoria Falls Tourism, os visitantes próximos às enormes cataratas podem ouvir o barulho da água em cascata a quase 40 quilômetros de distância. Embora não seja a mais alta nem a mais larga, o local é considerado a maior cortina de água em queda do mundo. Um dos lugares mais emocionantes para observar a enorme maravilha natural é em Devil’s Pool, localizado no lado zambiano da queda. Como uma piscina infinita natural, os corajosos o suficiente para dar um mergulho podem observar a cachoeira da borda de uma parede de rocha. O acesso é feito através de visitas guiadas e apenas em condições de maré baixa.

9. Cachoeiras Krimml (Áustria)

 — Foto: Getty Images/EKH-Pictures
— Foto: Getty Images/EKH-Pictures

Diz-se que a maior cachoeira da Europa, Krimml, tem propriedades curativas. Segundo os pesquisadores, a névoa da água batida torna-se um aerossol, semelhante ao tipo de partículas finas que saem de um inalador. As pessoas próximas às cataratas podem inalar esse spray, que consiste em partículas de água com íons carregados negativamente. “Os íons aderem a gotas de água minúsculas”, explica o site oficial para visitantes da cachoeira. “O ar respiratório normal contém de 300 a 3.000 pares de íons por centímetro cúbico – até 70 mil foram medidos perto das cachoeiras de Krimml”. Diz-se que os íons negativos têm efeitos anti-inflamatórios, resultando na melhora dos sintomas de pessoas com asma e alergias.

10. Erawan Falls (Tailândia)

 — Foto: Getty Images/lkunl
— Foto: Getty Images/lkunl

Sete níveis de água corrente compõem a Erawan Falls, uma das mais belas cachoeiras do mundo. Localizada na Tailândia, a água verde-esmeralda se acumula em lagos rochosos, criando uma imagem impressionante. As cataratas recebem o nome de um elefante branco de três cabeças da mitologia hindu, com o qual se diz que a camada superior se assemelha.

11. Jog Falls (Índia)

 — Foto: Getty Images/Manjunath Undi
— Foto: Getty Images/Manjunath Undi

Jog Falls é particularmente impressionante porque é uma cachoeira segmentada. Os quatro riachos nascem do rio Sharavati e mergulham a 250 metros de altura. Durante as monções, os diferentes braços podem aparecer quase como um só.

12. Bigar Falls (Romênia)

 — Foto: Getty Images/Panfil Pirvulescu
— Foto: Getty Images/Panfil Pirvulescu

O riacho que desce pelas rochas cobertas de musgo em Bigar Falls, na Romênia, parece muito com as folhas de um salgueiro-chorão que de repente se transformassem em água. Localizada no Parque Nacional de Cheile Neire-Beusnita, a água flui sobre um conjunto de superfícies relativamente planas, forçando os riachos a se dispersarem pela paisagem.

13. Havasu Falls (Estados Unidos)

 — Foto: Getty Images/skiserge1
— Foto: Getty Images/skiserge1

Há poucas coisas tão fascinantes quanto o contraste entre as rochas vermelhas do Grand Canyon e as águas cristalinas das Cataratas Havasu, ou Havasu Falls. Embora deslumbrante, não é uma cachoeira fácil de chegar. É preciso fazer uma caminhada de 16 quilômetros até as profundezas no cânion e os visitantes são obrigados a acampar aqui durante a noite.

FONTE CASA VOGUE

Linha Rio-Lima volta a operar; trajeto é uma das maiores viagens de ônibus do mundo

Passagem com destino ao Peru já está disponível no site da Novo Rio por R$1.350; saídas acontecem às quintas-feiras

Uma das maiores rotas de ônibus do mundo voltou a operar nesta quinta-feira (13). Saindo da rodoviária Novo Rio, no centro do Rio de Janeiro, a viagem cruza diversos estados brasileiros até chegar ao Peru.

A companhia TransAcreana assumiu a linha Rio-Lima em cerimônia com a presença do Cônsul Geral do Peru, Juan Prieto, e representantes do setor. O valor da passagem é de R$ 1.350,00 e já está disponível no site da rodoviária. As saídas são semanais e ocorrem sempre às quintas-feiras, às 13h.

Os veículos tem dois andares e assentos na categoria leito. A empresa ainda oferece wi-fi, tomadas usb, travesseiro, manta e cortinas de privacidade. O trajeto é feito pela Estrada Interoceânica do Sul, que liga a costa peruana do Oceano Pacífico ao litoral atlântico brasileiro, segundo informações do jornal O Dia.

Com duração de cinco dias, a rota percorre mais de seis mil quilômetros passando pelas seguintes cidades peruanas: Ica, Nazca, Abancay, Cuzco, Puerto Maldonado e Iñapari. Já no Brasil, as paradas são em Assis Brasil, próximo à fronteira, Rio Branco, Porto Velho, Cuiabá, Campo Grande e São Paulo. Além do Rio, embarque e desembarque acontecem nas cidades de São Paulo, Campo Grande, Cuiabá, Porto Velho e Rio Branco.

A linha cruza cinco estado brasileiros e sete peruanos, passando pela Amazônia e a Cordilheira dos Andes. Os motoristas precisam de habilidade para realizar as curvas fechadas da Estrada do Pacífico e se manter lúcidos em trechos com cerca de cinco mil metros de altitude.

O serviço, antes oferecido pela viação peruana Expresso Internacional Ormeño, foi interrompido na pandemia com a falência da empresa. Em comparação, uma viagem de avião ligando as mesmas cidades, que dura cerca de 6h, está na média de R$ 1.800 reais ida e volta. 
FONTE BRASIL DE FATO

As sete cachoeiras mais altas do Brasil

Do Amazonas ao Rio Grande do Sul, quedas d’água gigantescas que fazem do país um prato cheio para o ecoturismo

O ecoturismo vem crescendo cada vez mais no Brasil e as cachoeiras estão entre os cenários favoritos de quem gosta de fazer esse tipo de viagem. Bom que o país tem opções de cachoeiras para todos os gostos – pequenas, grandes, com ou sem poços para banho. Na lista a seguir estão as sete maiores cachoeiras do Brasil em termos de altura, sendo que cinco delas podem ser visitadas:

1 – Cachoeira da Neblina (450m), Rio de Janeiro

A maior cachoeira em altura do Brasil é a Cachoeira da Neblina, uma gigante de 450 metros que fica dentro do Parque Nacional da Serra dos Órgãos no estado do Rio de Janeiro. Como a sua queda d’água é fortíssima e ela está localizada em uma área perigosa, os banhos e as visitas são terminantemente proibidos.

2 – Cachoeira do El Dorado (353m), Amazonas

A segunda maior cachoeira do país fica no Amazonas. Com 353 metros de altura, a Cachoeira do El Dorado tem um acesso bastante difícil. Saindo de Manaus, é preciso encarar 30 horas (!) de barco até o município de Barcelos. E não pense que acabou: El Dorado fica em um local bastante isolado a cerca de 211 km da sede do município. As expedições para conhecê-la são trabalhosas e passam por trilhas muito extensas, o que acaba tornando-as mais caras. É permitido chegar até o topo da cachoeira, o que envolve cerca de 10 km de trilha. Para alcançar de fato a queda d’água, é mais uma hora de caminhada.

3 –  Cachoeira da Fumaça (340m), Bahia

Importante destino de ecoturismo, a Chapada Diamantina na Bahia guarda a Cachoeira da Fumaça. A trilha de acesso que leva à cachoeira de 340 metros de altura tem cerca de 12 km e leva cerca de cinco horas entre ida e volta. A recompensa é a vista linda em seu pico. O banho ali não é permitido, mas existem outras cachoeiras bem próximas que podem refrescar os trilheiros.

4 – Cachoeira da Boa Vista (310m), Santa Catarina e Rio Grande do Sul

Bem na divisa entre Santa Catarina e o Rio Grande do Sul, a Cachoeira da Boa Vista é a quarta maior queda d’água do país, com 310 metros de altura. Está localizada em um grande cânion chamado Monte Negro, onde é possível chegar de carro. A queda, apesar de alta, tem pouco volume de água.

5 – Cachoeira Véu da Noiva (289m), Rio Grande do Sul

Rio Grande do Sul guarda outra gigante, a Cachoeira da Véu da Noiva, com 289 metros de altura. Ela fica dentro do Parque Nacional dos Aparados da Serra, no Cânion do Itaimbezinho, e pode ser admirada durante a Trilha do Vértice: a caminhada de apenas 1,5km é fácil, bem sinalizada e pavimentada em vários trechos. Não é possível acessar o topo ou o poço da cachoeira – apreciar a sua enorme queda já é um espetáculo.

6 –  Cachoeira da Bel (280m), Bahia

Bahia volta a aparecer no ranking com a Cachoeira da Bel, de 280 metros de altura. Essa fica na colônia Monte Alegre, em Guaratinga, dentro do Parque Nacional do Alto Cariri. A trilha que leva a ela é de nível fácil, com 1,8 km de extensão. A cachoeira também é bastante procurada para a prática de rapel.

7 – Cachoeira do Tabuleiro (273m), Minas Gerais

A representante de Minas Gerais da lista é uma das maiores e mais belas do país. Com 273 metros de altura, está localizada na Serra do Espinhaço, a 19 km do município de Conceição do Mato Dentro. Uma das suas particularidades é a parede rochosa em formato de coração, que chama atenção de longe. Há diferentes trilhas que permitem o acesso ao topo e à base da cachoeira.

 

FONTE VIAGEM E TURISMO

O trem mais incrível do Peru em uma viagem até Machu Picchu

Nenhuma aventura peruana está completa sem uma visita à aldeia inca de Machu Picchu, protegida pela UNESCO. É a parada turística número um do Peru e, sem dúvidas, um dos lugares mais bonitos para se visitar – afinal, há uma razão para ser uma das novas sete maravilhas do mundo.

Mas chegar lá e reservar passagens não é tão simples quanto se espera. Os ingressos devem ser comprados com pelo menos 30 dias de antecedência na alta temporada e o acesso envolve pelo menos três meios de transporte. Claro, o local é acessível a pé através da Trilha Salkantay para caminhantes interessados, mas a rota envolve uma caminhada de 75 quilômetros durante quatro a cinco dias pelas montanhas e pelo terreno da selva, terminando com um despertar às 3h da manhã no último dia para descer a Machu Picchu para o nascer do sol.

Em 2024, a Belmond comemora 25 anos de serviço no Peru — Foto: Sophie Knight
Em 2024, a Belmond comemora 25 anos de serviço no Peru — Foto: Sophie Knight
Há dois carrinhos de jantar que comportam até 84 passageiros — Foto: Sophie Knight
Há dois carrinhos de jantar que comportam até 84 passageiros — Foto: Sophie Knight

Entre em Hiram Bingham, A Belmond Train, uma viagem de trem inesquecível que começa na estação Poroy, em Cusco, e te leva até a cidadela. O Hiram Bingham (nomeado em homenagem ao explorador que divulgou amplamente a existência de Machu Picchu para o mundo ocidental no início do século 20), é composto por vários vagões decorados. Ele inclui dois vagões-restaurante com capacidade para até 84 passageiros, um vagão-bar onde são servidos Pisco Sours e um vagão de observação ao ar livre para apreciar as vistas panorâmicas. Veja como é o dia.

Chegamos à estação de Poroy (a 20 minutos de carro do centro de Cusco) às 8h30, com música ao vivo e uma apresentação de dança com artistas vestidos com roupas tradicionais incas. Recebemos uma bebida de boas-vindas de prosecco com pisco e groselha, que bebemos rapidamente antes de sermos levados à nossa cabine de jantar para uma partida imediata às 9h.

O trem mais incrível do Peru em uma viagem até Machu Picchu — Foto: Sophie Knight
O trem mais incrível do Peru em uma viagem até Machu Picchu — Foto: Sophie Knight
A equipe distribui bandejas de prosecco, pisco e groselha — Foto: Sophie Knight
A equipe distribui bandejas de prosecco, pisco e groselha — Foto: Sophie Knight

Os convidados se enquadram em uma de duas categorias: metade está pronta para uma passarela e a outra metade está pronta para explorar o terreno da selva. Nós nos encaixamos confortavelmente na equipe de caminhada com nossos tênis e leggings, mas os hóspedes mais sofisticados usam sapatos Chanel, chapéus de sol e bolsas de grife.

O sol entra no vagão-restaurante quando o trem começa a descer — Foto: Sophie Knight
O sol entra no vagão-restaurante quando o trem começa a descer — Foto: Sophie Knight
Os campos de cultivo passam - os platôs altos são a altitude ideal para o cultivo — Foto: Sophie Knight
Os campos de cultivo passam – os platôs altos são a altitude ideal para o cultivo — Foto: Sophie Knight

Nosso capitão, Martin, explica a viagem que temos pela frente quando começamos a avançar – ela durará duas horas e meia, descendo 3 mil metros acima do nível do mar até 2.400 metros. A queda de altitude é muito bem-vinda.

Começamos a viagem em um terreno relativamente plano. Campos de cultivo de milho e batata passam rapidamente. E às 10h30, entramos na icônica floresta nublada do Vale Sagrado, uma região do planalto andino do Peru.

O Hiram Bingham serpenteia pelas montanhas em direção a Machu Picchu — Foto: Sophie Knight
O Hiram Bingham serpenteia pelas montanhas em direção a Machu Picchu — Foto: Sophie Knight
O carrinho de bar é o local ideal para ouvir música ao vivo durante toda a viagem — Foto: Sophie Knight
O carrinho de bar é o local ideal para ouvir música ao vivo durante toda a viagem — Foto: Sophie Knight

Fazemos uma rápida parada em Ollantaytambo para pegar mais passageiros antes do início do serviço de brunch. A refeição de três pratos começa com pão quente e tortinha de milho crocante, seguida de espetinhos de carne Angus com batata nativa e termina com uma deliciosa mousse de banana doce e maracujá. Depois, o que importa são as vistas.

Um brunch de três pratos é servido enquanto o trem passa pela zona rural andina — Foto: Sophie Knight
Um brunch de três pratos é servido enquanto o trem passa pela zona rural andina — Foto: Sophie Knight
Espere pratos como carne bovina com batatas nativas — Foto: Sophie Knight
Espere pratos como carne bovina com batatas nativas — Foto: Sophie Knight

A paisagem lá fora se transforma em montanhas rochosas enquanto seguimos o caudaloso rio Urubamba, que deságua no rio Amazonas. O carrinho de observação é o local para passar a maior parte da viagem, absorvendo as paisagens inigualáveis.

O trem serpenteia por altas montanhas e uma selva verde exuberante – samambaias, bromélias e muita folhagem verde ocupam o lado direito do trem. Observamos as nuvens rolarem sobre as montanhas rochosas antes de chegarmos à estação de Machu Picchu.

As bebidas são apreciadas no carrinho de bar — Foto: Sophie Knight
As bebidas são apreciadas no carrinho de bar — Foto: Sophie Knight
A folhagem bate nas janelas do trem — Foto: Sophie Knight
A folhagem bate nas janelas do trem — Foto: Sophie Knight

Seguimos para a sala de espera privada de Belmond antes de sermos guiados ao nosso ônibus para uma subida com muito vento de 30 minutos até a entrada de Machu Picchu. Seguiremos pela Rota Um – a rota mais alta e popular – ao redor da cidadela com um guia que fala inglês ou espanhol e que compartilha a fascinante história dessa cidade inca que se acredita ter sido construída no século XV.

Acredita-se que Machu Picchu tenha sido construída por volta do século XV — Foto: Cavaleiro Sophie
Acredita-se que Machu Picchu tenha sido construída por volta do século XV — Foto: Cavaleiro Sophie
Lhamas e alpacas são residentes de Macchu Pichu — Foto: Sophie Knight
Lhamas e alpacas são residentes de Macchu Pichu — Foto: Sophie Knight

Ficamos maravilhados enquanto a nuvem flui pela antiga vila e tiramos fotos enquanto ela se desprende do Monte Machu Picchu.

Às 16h, seguiremos para o Sanctuary Lodge, um hotel Belmond na entrada da cidadela, para o chá da tarde antes de retornarmos ao ônibus para a viagem de volta.

A vila inca foi declarada Patrimônio Mundial da UNESCO em 1983 — Foto: Sophie Knight
A vila inca foi declarada Patrimônio Mundial da UNESCO em 1983 — Foto: Sophie Knight
1,5 milhão de pessoas visitam Machu Picchu todos os anos — Foto: Sophie Knight
1,5 milhão de pessoas visitam Machu Picchu todos os anos — Foto: Sophie Knight

Um serviço de jantar requintado e bebidas ilimitadas nos mantém entretidos enquanto o céu escurece. Um banquete de quatro pratos é o combustível perfeito após um dia de exploração. A viagem termina com um delicioso chocolate quente com especiarias (em uma taça de champanhe, claro).

Um jantar de quatro pratos completa a viagem de trem, com coquetéis à base de Pisco — Foto: Sophie Knight
Um jantar de quatro pratos completa a viagem de trem, com coquetéis à base de Pisco — Foto: Sophie Knight

O trem chega por volta das 21h30 para mais música ao vivo e uma despedida da equipe que fez a viagem sem problemas. Quem diria que escalar Machu Picchu poderia ser tão chique?

Uma reserva no Hiram Bingham, A Belmond Train inclui a viagem de trem de ida e volta com entretenimento, uma refeição de três pratos e bebidas ilimitadas, entrada para Machu Picchu, acesso à trilha mais popular e um guia particular.

Matéria originalmente publicada na Condé Nast Traveller
FONTE CASA VOGUE

 

Barra do Cahy: conheça a primeira praia do Brasil e seus encantos

Praia foi o primeiro ponto de chegada dos portugueses no Brasil e causou deslumbramento imediato.

A Barra do Cahy, local de belezas naturais encantadoras, é uma praia de grande importância histórica por ter sido primeiro ponto de chegada dos portugueses da tripulação de Pedro Álvares Cabral ao cair da tarde da quarta-feira do dia 22 de abril de 1500. O deslumbramento dos europeus em relação à descoberta do “Novo Mundo” é bem evidente nos registros feitos por Caminha. Na Carta ele descreve suas impressões sobre o território que viria a ser chamado de Brasil.

A Praia da Barra do Cahy está há 47 Km ao norte da cidade do Prado, há 15 Km ao norte do distrito de Cumuruxatiba e há 28 Km em linha reta do Monte Pascoal (no município de Porto Seguro). Olhando do mar para terra, o monte fica aos fundos das falésias, fazendo sombra na praia, numa ingênua ilusão de ótica. Até hoje a imagem proporciona a mesma perspectiva de visão que tiveram os portugueses em 22 de abril de 1500.

Atualmente a Barra do Cahy, está inserida no território da RESEX CORUMBAU  e envolvida pelas comunidades de Veleiro, Imbassuaba ,Cumuruxatiba e comunidades indígena das Tis Comexatiba e Barra Velha que têm no extrativismo pesqueiro sua principal fonte de vida. Outra atividade promissora é a etno vivência em turismo de base comunitária – Uma abordagem inovadora e sustentável para o turismo na região, enfatizando a inclusão e o benefício das comunidades locais.

Prado

Com um movimento calmo e tranquilo durante todo o ano, Prado se torna um refúgio de belezas naturais. A riqueza vegetal preservada na cidade, grandes falésias de areia, vários coqueiros e as tradicionais canoas e jangadas coloridas, utilizadas para a pesca artesanal, são adicionais à paisagem da orla marítima e seus 84 km de extensão. Algumas praias não devem faltar em seu roteiro, como o Balneário de Guaratiba, Cumuruxatiba, Corumbau e as praias mais próximas ao centro, como Paixão e Tororão. Por conta das águas mornas e cristalinas, que variam entre tons de azul e verde, Prado com toda certeza encantará os turistas.

As praias de Prado estão localizadas no litoral baiano em uma região conhecida por Costa das Baleias. Este nome se dá por conta da migração de baleias jubartes entre junho e outubro na região. Os animais descem das águas polares até a costa brasileira para acasalarem nas águas quentes. Prado é um dos melhores pontos de observação do mundo e atrai milhares de turistas ansiosos por esse espetáculo em alto mar, todos os anos.

Esse verdadeiro show das gigantes do mar pode ser admirado com passeios de barco saindo de Prado, Cumuruxatiba e Corumbau. Conhecer as belezas que temos em alto mar como o Recife de Guaratiba, onde também é possível praticar mergulho livre e se surpreender com as diversas espécies de peixes e corais da região, deve fazer parte do seu roteiro.

 

FONTE UAI

Estudo inédito lista os 5 parques do Brasil menos conhecidos

Desinformação, distância e custos são as principais barreiras; veja os 5 parques menos conhecidos e onde eles ficam.

Numa conversa qualquer sobre viagens, não é raro encontrar um brasileiro que conheça mais sobre as atrações da Disney do que as de um parque do Brasil. Ou então, alguém que saiba de cor como ir de Londres a Paris, mas não tem ideia de como chegar a um parque natural na cidade de São Paulo.

Na pesquisa inédita Parques do Brasil – Percepções da População, divulgada nesta terça-feira, 16 de abril, o Instituto Semeia, com apoio do ICMBIo (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade) e do Instituto Ekos Brasil, relata as percepções da população brasileira com relação aos parques naturais e urbanos do Brasil.

De acordo com o estudo, que ouviu 1.539 brasileiros de dez regiões metropolitanas do país, apesar da maioria da população conhecer algum dos 569 parques naturais no Brasil, cerca de um terço (29%) ainda não esteve em um nenhum desses lugares.

“Este cenário expressa o desafio de impulsionar a visitação nos parques brasileiros junto à opinião pública, enfrentado por gestores e especialistas dessas áreas”, analisa a coordenadora de Conhecimento do Instituto Semeia, Mariana Haddad, em nota enviada ao Viagem em Pauta.

A pesquisa mapeou a vivência da população com os parques, a partir de quatro pontos: conhecimento (o que), experiência (como), motivações (por que) e barreiras. E o não-conhecimento dessas áreas verdes não está vinculado à classe social, já que quase metade (48%) é da classe C e o segundo maior grupo (39%) compreende as classes A e B.

Mas quem viajou pelo Brasil, nos últimos anos, por exemplo, já deve até saber quais são as principais barreiras para o aumento de viagens do gênero: custo de deslocamento (33%), distância (22%), custo com hospedagens (20%), falta de informações sobre os parques (13%) e as atividades disponíveis neles (12%).

Já quem nunca visitou também indicou obstáculos para conhecer os parques, como custos com deslocamento (42%) e hospedagem (31%), distância (20%) e desinformação (13%).

CONHEÇA A DIFERENÇA

Parques Naturais

Grandes áreas demarcadas pelo governo para a conservação do meio ambiente. Geralmente, ficam em locais mais afastados dos centros urbanos e são procurados por visitantes em busca de atividades de aventura, contato com a natureza e contemplação de atrativos naturais, como o Parque Natural Municipal Jaceguava, às margens da Represa Guarapiranga, em Parelheiros, e o vizinho PNM Varginha.

Parques Urbanos

São áreas verdes públicas, dentro das cidades, procuradas pela população para a prática de esportes, atividades de lazer, entretenimento e contato com a natureza nos centros urbanos. O Ibirapuera e o Horto Florestal são alguns exemplos desse tipo de parque.

Entre os parques urbanos, cujas opções costumam ser gratuitas e de mais fácil acesso, 21% dos entrevistados disseram visitar um deles até uma vez por mês e outros 49%, nos últimos seis meses.

Com relação às barreiras para visitação desse tipo de parque, 30% responderam distância, 21% preferem ficar em casa, 14% optaram por outro tipo de passeio e 13% se referem aos custos. A pesquisa aponta também impeditivos como zeladoria (banheiros e instalações ruins, má iluminação, falta de equipamentos de lazer e segurança).

Próximos a grandes centros urbanos, os parques mais lembrados pelos brasileiros são o Parque Nacional da Tijuca e o Parque Estadual da Cantareira. Entre os mais distantes, foram citadas unidades de conservação como o Parque Nacional da Chapada Diamantina (BA), Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros (GO) e o Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses (MA).

Foto: Viagem em Pauta
Foto: Viagem em Pauta * fonte: Instituto Semeia

Parques menos conhecidos no Brasil

Para a elaboração do Parques do Brasil – Percepções da População, a pesquisa fez o seguinte pedido para os 1.539 entrevistados: marque na lista abaixo todos os parques naturais que você conhece, mesmo que seja só de ouvir falar.

Em outros estudos, o Instituto Semeia já apontava que um dos entraves do turismo em parques é o baixo reconhecimento desses espaços pela sociedade. Por isso, o Brasil ainda tem um longo caminho a percorrer no que se refere à divulgação e promoção de parques do gênero, sejam eles estaduais ou nacionais.

As unidades menos conhecidas ou mencionadas pelos entrevistados são o Parque Nacional da Serra da Capivara, no Piauí (22%), Parque Nacional da Serra da Bocaina, no Rio de Janeiro e São Paulo (17%), Parque Nacional de Aparados da Serra, entre o Rio Grande do Sul e Santa Catarina (8%), Parque Estadual do Ibitipoca, em Minas Gerais (8%), e Parque Nacional de Anavilhanas, no Amazonas (4%).

Cânion Itaimbezinho
Cânion Itaimbezinho Foto: Eduardo Vessoni / Viagem em Pauta

Apesar dos estragos que a pandemia de coronavírus causou na economia mundial, o estudo do Instituto Semeia aponta que a procura por parques voltou a crescer, passando de 27% na edição de 2022 para 44% na atual.

Porém, ainda não dá para afirmar que será possível retornar aos patamares de antes da covid-19, uma vez que a crise sanitária mundial deixou uma série de consequências, como o impacto da pandemia sobre a renda da população, apesar da ampla reflexão sobre a natureza e seus benefícios para a saúde.

Ainda assim, os entrevistados associaram suas experiências em parques a sensações como liberdade, paz e natureza. Para avaliar esses sentimentos, a pesquisa considerou a média das respostas – e, nesse quesito, vale ressaltar que as experiências podem variar consideravelmente de um local para outro.

Quanto aos parques naturais, as avaliações dos 12 aspectos sobre zeladoria, serviços aos usuários e educação ambiental variaram entre 63% e 73% nas atribuições de ótimo e bom. Além disso, 66% atribuíram notas 9 ou 10 e recomendariam a experiência a familiares e amigos.

Sobre parques urbanos, 40% dos visitantes o fizeram no último mês, sendo 56% com visitas que duraram entre 1 e 3 horas. Os sentimentos foram de natureza, paz e liberdade. Zeladoria, serviços aos usuários e educação ambiental foram avaliados como bom e ótimo pela maioria, com notas 9 e 10, e 68% das pessoas entrevistadas recomendariam a visitação.

 

FONTE TERRA

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