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Lafaiete registra o primeiro caso suspeito de morte por dengue

Foi sepultado neste domingo (14/02) o corpo de Marli Magalhães, moradora do bairro Sion, em Conselheiro Lafaiete. Marli estava internada no hospital São Camilo e teria dito a alguns amigos, dias atrás, que poderia ter contraído dengue. Contudo, circulam informações ainda não confirmadas de que ela tinha outras complicações de saúde.

Em entrevista ao Jornal Falado Carijós, da rádio Carijós, a senhora Valéria Ferreira, vizinha de Marli, relatou o clima de apreensão que tomou conta do bairro diante da suspeita de que tenha ocorrido ali a primeira morte por dengue na cidade: “Minha vizinha foi enterrada ontem e a filha dela disse que também está com dengue. Precisamos de ajuda porque, se isso estiver realmente acontecendo, é necessário um trabalho junto à comunidade, ao pessoal do bairro, todo mundo participando de um mutirão para acabar com o mosquito. Mas pra isso precisamos do auxílio das autoridades.”

Também ouvida pelo JFC, a especialista na área de saúde, Aparecida Brigoline, detalhou os procedimentos adotados pelo setor toda vez que dá entrada um paciente com suspeita de dengue: “A dengue é uma doença de notificação imediata. Portanto, todo profissional de saúde que suspeite, logo ao prestar atendimento, que a pessoa possa estar com dengue, aplica ao paciente os suportes clínico e de hidratação e comunica o caso imediatamente ao setor de Vigilância Epidemiológica. A informação é repassada ao setor de Endemias para que este realize as ações de controle do vetor na área de residência desta pessoa.”

Aparecida Brigoline salientou que somente o médico pode determinar se o paciente contraiu dengue ou não: “A partir da suspeita decorre um prazo para que o organismo desenvolva anticorpos que possam ser detectados pelo exame. São sete dias desde o início dos sintomas pra gente colher o sangue, que é enviado para a Fundação Ezequiel Dias em Belo Horizonte, laboratório de referência em Minas. Este exame é que confirma se o caso realmente é de dengue ou não. Normalmente, a Funed leva, no mínimo, três semanas para dar o diagnóstico.”

Em casos de suspeita e/ou confirmação de dengue  a recomendação é uma meticulosa varredura na casa da vítima e num raio de 200 metros ao redor da residência, priorizando a localização de criadouros do mosquito Aedes Aegypti para aplicação do tratamento adequado.

Imagem: reprodução 

Fonte:fato real

 

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