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Câmara X Ivar: Prefeito mostra fragilidade e vereadores aprovam comissão processante

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Câmara ficou lotada/Foto:Correio de Minas

Na mesma sessão, por 11 votos favoráveis (um voto contrário), a Câmara abriu uma Comissão Processante para investigar possíveis irregularidades.O vereador Carlos Magno (PT) justificou sua ausência por motivo de saúde.

A denúncia foi apresentada duas horas antes da sessão, pelo Valdney Alves, presidente do sindicado dos servidores públicos, foi alvo de críticas por parte dos vereadores. Temos sim que investigar, mas apresentar uma denúncia sem que sequer conhecíamos o teor nos deixa numa posição complicada”, revelou Gildo Dutra. “Recebemos a denúncia em cima da horas, mas mesmo assim vamos votar favorável. Caso contrário a opinião pública vai nos massacrar”, disse Benito. “Tantos prefeitos já passaram por investigações e não será agora que vamos deixar de investigar uma denúncia”, frisou Toninho. “este pedido de abertura da comissão vem cercado de interesse político”, criticou Sandro José.

Vereador Sandro José /Foto:Arquivo/Correio de Minas
Vereador Sandro José /Foto:Arquivo/Correio de Minas

Novo cargo

A denúncia apresentada se baseia na acusação de que o cargo de monitor educacional de inclusão, alvo de tanta polêmica, não poderia ser atribuição do Executivo. Para a sua criação a Câmara que tem esta atribuição através de um projeto de lei.

Assim a denúncia alega que o prefeito cometeu ato que configura ilegalidade administrativa, previsto pelo Decreto 201, de 1967, o que pode levar até a cassação de Ivar.

A Comissão deve começar seus trabalhos já nesta semana e deve ouvir todos os envolvidos para concluir seu relatório final que vai a votação do plenário.

Darci e Luis Antônio não convenceram os vereadores, mas garantiram legalidade dos atos/Foto:Correio de Minas
O secretário e Vice-prefeito Darci Tavares e o procurador Luis Antônio /Foto:Correio de Minas

Além da Comissão Processante também tramita na Câmara uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar aprovações de loteamentos e desmembramentos de terrenos em Lafaiete nos últimos 3 anos. A criação do cargo de monitor educacional de inclusão levou a câmara, na mesma noite, a convocar o secretário municipal e vice prefeito, Darci Tavares, e o procurador, Luiz Antônio. Eles explicaram os motivos que levaram a prefeitura a trocar os professores de apoio por monitores. A sessão foi marcada por vaias e aplausos.

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