Conforme já anunciado desde o ano passado, o vereador Zezé do Salão (PMN) fez 4 requerimentos durante sessão na noite do dia 22 pedindo a Mesa Diretora que apresente novos projetos de resolução.
O chamado de “pacote ético” inclui a redução pela metade do salário de vereador, prefeito, vice e secretário e a extinção do 13º salário. Mesmo coma briga na Justiça o pagamento do 13º é legal para a próxima legislatura.
Também está no pacote a exigência de cumprimento de carga horária de 20 horas semanais para os vereadores e eliminação do recesso parlamentar do meio do ano. Assim, haveria férias somente entre 1º a 31 de dezembro. A decisão agora está nas mãos do presidente Pedro Loureiro (DEM).
Mas entre os vereadores o clima é de insatisfação com o vereador Zezé do Salão. Para alguns representantes, Zezé incendiou os bastidores da Casa já que as propostas colocam os vereadores contra a população.
Já por outro lado, a redução de R$8,2 mil do atual salário pela metade vai proporcionar queda na qualidade da representação.
Na tribuna Zezé do Salão criticou seus colegas e reconheceu que errou ao aprovar o 13º salários aos vereadores. “Votei sim a favor do 13º. Mas reconheço que errei e agora estou consertando este erro Este é um pacote de trabalho e espero que esta moralidade que queremos aqui implantar chegue no Congresso e na Assembleia de Minas”, provocou.
O único vereador que fez críticas ao pacote proposto foi o Gildo Dutra (PV). Discorrendo na tribuna de maneira genérica ele fez um alerta e classificou as propostas como eleitoreiras. “Precisamos refletir sobre as nossas condutas que precedem as pessoas. Falo com tranquilidade não estou preocupado com a reeleição. Temos que analisar o comportamento de todos desde o dia 1º de janeiro de 2013 a até 31 de dezembro de 2016. Não podemos nos encantar com propostas eleitoreiras”, insinuou Dutra, sem direcionar as críticas às propostas de Zezé do Salão.
Nos bastidores a reação foi imediata e as propostas colocam os vereadores em confronto. O debate agora está inflamado.