Na categoria Quitanda Regional, o1º lugar ficou com “Bolo de Casca de
Abóbora, da Assuap da Cidade de Piranga
Terminou por volta das 17h deste domingo, na Romaria, em Congonhas, o 16º Festival da Quitanda, com delícias da culinária mineira e shows de música regional, que resgatam as tradições mineiras. No sábado, durante a Noite de Caldos e Violas, Sá e Guarabyra e a dupla congonhense, Kadu e Leo, deram o tom. O Festival é coordenado pela Secretaria Municipal de Cultura. Apoio da Emater, FUMCULT, Educativa FM (97.5 mhz), Rádio Congonhas AM (1020 khz), Colonial FM (104.9) e Mercado Central.
Vencedores do Concurso de Quitandas
Categoria “Prata da Casa” – 1º lugar: Pão com torresmo, do estande Sabor e Arte. Categoria Quitanda Regional: 1º lugar: Bolo de Casca de Abóbora, da Assuap de Piranga. Categoria Comércio Especializado – 1º lugar: Biscoito de polvilho com queijo e fubá, da Padaria da Praia. Melhor Estande – 1º lugar: Barraca Quero Mais. A Secretaria de Cultura, em nome do Governo Municipal, parabeniza os ganhadores e todos os concorrentes.
Rafaela Ramalho, do bairro Ipiranga, ganhadora da categoria “Prata da Casa”, que valoriza a produção artesanal de quitandas em Congonhas. diz que foi incentivada a participar do festival anos atrás pela EMATER. “Gosto de coisas da roça, então as amigas disseram que o ‘pão com torresmo’ tinha mais a ver comigo, e inscrevi ele. Nem esperava vencer esta categoria, que é muito concorrida. Por isso trouxe somente 50 unidades, e a demanda foi bem maior que a oferta. O festival melhora muito nossas vendas, temos clientes para o resto do ano. Aceito encomendas, só pedir pelo telefone 9.8697-6160”, disse.
Parceria com o Mercado Central
O diretor superintendente do Mercado Central de BH, Luis Carlos Braga, jurado do Festival da Quitanda, anunciou uma parceria entre a Prefeitura e a instituição comercial. “Estreitamos a relação com a gastronomia e reconhecemos o trabalho do interior. No segundo semestre, vamos fazer, no estacionamento do Mercado Central, um festival de quitanda, com lanchonetes que vendem quitandas no mercado e cerca de 12 quitandeiras daqui de Congonhas. A ideia é propiciar a troca de conhecimentos entre as quitandeiras de Congonhas e de BH. O modo de fazer de cada local é diferente. Sem falar que sendo um centro gastronômico de Minas e do Brasil e o terceiro do mundo, temos de acolher estas produtoras”, afirmou.
Oferta de música regional e delícias de forno e fogão
Bolo canjiquinha, trança de Calabresa com queijo canastra, enrolado de mandioca com goiabada, pão de torresmo, rosquinha de amendoim, caçarola de fubá, bolo de laranja do quintal, sonho de aipim, bolo de farinha de milho Romeu e Julieta, biscoito de polvilho com queijo e fubá foram algumas das mais de trinta delícias que as quitandeiras da cidade comercializaram. As cidades participantes ofereceram mais 30 receitas.
Durante todo o domingo, acontecem apresentações culturais e shows com músicas de raiz e a comercialização de quitandas tradicionais e artesanais, com objetivo de resgatar e preservar a tradição da culinária mineira. Apresentaram-se neste domingo em frente ao palco do Festival da Quitanda, aqui na Romaria, a Banda Bom Jesus, o grupo de congado Marujo e N. Sra. Do Rosário e Santa Efigênia e a Capoeira Nagô. Na sequência, os cantor Gian Resende, Cleiber Tarcísio e João Ormond e Banda.
A faxineira Rita de Freitas, moradora do Alto Maranhão, todo ano participa do Festival da Quitanda. “Moro em Congonhas há 24 anos e, desde que conheci a festa, participo. Acho importante para o pessoal vender seus produtos. Também é muito bom para passear e divertir”, conta.
Pela primeira vez no festival, o gerente de pós-vendas, Sérgio de Miranda Brás, saiu de Belo Horizonte para prestigiar a festa. “Fui visitar amigos em Conselheiro Lafaiete e eles me indicaram o festival. Achei fantástico! Tem muitas iguarias e o lugar é muito bonito. Tem que manter a tradição. Com certeza vou voltar e indicar para outras pessoas”, destaca.
A dentista Janete Picinin, de Belo Horizonte, também participou pela primeira vez do Festival da Quitanda. “Achei muito bom! Soube da festa por amigos e talvez eu volte mais vezes”, completa.
