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Feira de carros é alvo de polêmica e divide vereadores

A realização da feira de carros no Parque de Exposições Tancredo Neves foi alvo de polêmica na Câmara na noite do dia 17. O debate dividiu as opiniões após o vereador Sandro José (PSDB) apresentar um requerimento cobrando esclarecimentos sobre as mudanças, já que feira era realizada dentro das dependências do parque, porém há pelo menos 2 anos foi transferida para parte exterior.

A prefeitura alegou que não havia uma organização ou uma pessoa que responsabilizasse pela realização da feira, o que poderia acarretar transtornos e problemas legais. Houve reuniões com representantes, mas sem um consenso. “A gente sabe que deveria haver um responsável mas a prefeitura deveria facilitar a atividade e ajudar na criação de oportunidades e não impor dificuldades”, disse Sandro. “A feira tem de ter um responsável ou associação legal. Caso contrário se houver um carro roubado ou furtado no local quem será o responsável? Isso poderia cair sob a responsabilidade da prefeitura o que não é correto, justificou o Vereador Tarciano Franco (PRTB), acompanhado pelo Vereador Gildo Dutra que compartilhou da mesma opinião.

Já Toninho do PT classificou como burocrática a decisão de levar a feira para fora do parque. “Há mais de 15 ou 20 anos existe a feira e nunca houve problema. Isso é uma bobagem e puro excesso de burocratismo. Agora se alguém entrar no parque para caminhar, em qualquer horário, e tiver o carro roubado quem será o responsável para arcar com os prejuízos?”, questionou, apontando que falta ousadia a administração. “Nunca vi falar em carro roubado na feira. Porque então a prefeitura não disponibiliza uma estrutura, através de um convênio com Detran para que os organizadores e até mesmo os negociadores possam ter garantia nas transações”, sugeriu Sandro.

Em resposta, Benito questionou quem pagaria pelo serviço de consulta. “Isso seria transferido ao usuário? Não fica barato. O correto é que a organização cobre uma pequena taxa para disponibilizar o serviço com uma funcionária”, comentou.

Em seguida completou Tarciano. “Acredito que a criação da taxa não sacrificaria o comprador. O que não pode é a poder público ser penalizado”. João Paulo Pé Quente insistiu que a prefeitura criasse uma alternativa para os feirantes. “Acredito que a intenção da prefeitura não é impor obstáculos a realização da feira, mas cobro bom senso para que se resolva a situação. A feira já um espaço tradicional de negócios de Lafaiete e região como também de lazer”, pontuou Pastor Boaventura.

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