Família “Forno de Minas” oferece propriedade de Piranga para turismo de experiência
O espírito empreendedor da empresária Hélida Mendonça sóciafundadora e diretora de recursos humanos e comunicação da Forno de Minas , transformou um refúgio familiar em um novo modelo de negócios na região Central de Minas. Certa de que aquele “pedacinho do céu” poderia ser compartilhado com outras famílias e ainda gerar emprego e renda para a população do entorno, ela abriu o espaço para o turismo de experiência. Há 16 anos, a compra da fazenda Iáia, no município de Piranga, era a realização de um sonho da família. Ao lado do marido Adolfo Nunes e dos três filhos do casal, ela promoveu a restauração e modernização do imóvel principal, construiu anexos, açude, campo de futebol, implantou ordenha mecânica e fez outras benfeitorias. Ao todo, o investimento está estimado em cerca de R$ 4 milhões. “Queríamos uma fazenda nossa. Procuramos bastante e quando encontramos esse lugar nos apaixonamos. É uma região de natureza muito preservada, rica em águas, porém muito pobre. Fomos nos envolvendo com a população local, desenvolvendo projetos e gerando empregos na fazenda. Agora vimos que podíamos fazer um modelo de negócio diferente. Daí veio a ideia de abrir a fazenda para aluguel”, explica Hélida Mendonça.
A fazenda Iáia ocupa uma área de 450 hectares, com jardins, açude e um belo casarão colonial. Localizada a 140 km de Belo Horizonte, está preparada para receber eventos sociais, particulares e corporativos, com uma estrutura de sete suítes e acomodações para até 20 pessoas. Entre os espaços, destacamse: capela, sauna, fogão a lenha, pomar e horta de orgânicos, produção de leite, lareiras, açude com bica, campo de futebol, quarto de brinquedos, playground e salão de jogos. “Chegamos a pensar em fazer um hotelfazenda, mas eu queria algo diferente. Queremos oferecer aos nossos hóspedes uma experiência original. Com o apoio apenas de uma copeira e uma arrumadeira, eles farão a administração da casa enquanto estiverem lá. Poderão, ainda, vivenciar as atividades cotidianas da fazenda. A ideia é que se livrem um pouco da rotina da cidade, esqueçam a internet e que conversem, brinquem com as crianças ao ar livre e desfrutem da natureza com toda a privacidade”, afirma a empresária. A estrutura pode receber famílias, eventos sociais e corporativos. Nem mesmo a crise econômica desanimou o casal, que aposta na presença de um público que valoriza a preservação da natureza e do patrimônio histórico. Os hóspedes devem se preparar para a temporada no campo. Contar com o pequeno centro de Piranga para a compra de alimentos e outros itens não é a melhor opção. “Quero que as pessoas se sintam donas, sequer estarei lá. Podemos auxiliar fazendo uma ou outra indicação, de um violeiro da região, por exemplo, mas não seremos fornecedores”, destaca.
Foto:Reprodução
Fonte:Diário do Comércio