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Lafaiete é alvo de Operação do Ministério Público Estadual

Agentes cumpriram Mandado de Busca e Apreensão em imóvel de um dos envolvidos;

ex deputado tucano, Nárcio Rodrigues, (PSDB) foi preso

Lafaiete também foi alvo de operação que ganhou o noticiário nacional, ocorrida ontem, dia 30. A Promotoria de Defesa do Patrimônio Público de Frutal com o apoio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado de Uberaba (Gaeco), mais o Grupo Especial de Promotores de Justiça de Defesa do Patrimônio Público do Estado de Minas Gerais (GEPP), além das polícias Civil e Militar, cumpriram nesta segunda-feira, mandados de prisão, busca e apreensão em Frutal e Uberaba. Os trabalhos fazem parte da Operação ‘Aequalis‘, desencadeada pelo Ministério Público Estadual (MPE).

Além das duas cidades do Triângulo Mineiro, a ação que investiga desvios de dinheiro público também ocorreu em Belo Horizonte, São João Del Rei e Conselheiro Lafaiete, no estado de Minas Gerais, e São Paulo. Segundo nota enviada pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), uma auditoria da Controladoria-Geral de Minas Gerais, entre 2012 e 2014 constatou que foram desviados mais de R$ 14 milhões, que deveriam ter sido destinados à construção e a projetos da “Cidade das Águas”. Entre os presos está o ex deputado federal Nárcio Rodrigues (PSDB).

Em 2015, foram auditadas as obras da Fundação Centro Internacional de Educação, Capacitação e Pesquisa Aplicada em Água (Hidroex) em Frutal, terra natal do político, sob a suspeita de superfaturamento. Na ocasião, Nárcio era secretário de Estado de Ciência e Tecnologia e Ensino Superior.

Lafaiete e o caso

Segundo informações, Lafaiete também foi o centro de parte da operação onde os policiais cumpriram um Mandado de Busca e Apreensão em que um dos supostos envolvidos nos crimes tem um imóvel. Assim foi determinada pelo Juiz busca em todas as propriedades que os envolvidos possuem, inclusive em Lafaiete.
Segundo informações colhidas no Ministério Público, Curadoria de Patrimônio Público, a promotora Daniele Vignolli informou tratar-se de processo que tramita na Comarca de Frutal (MG), ao qual ela não teve nenhum acesso, cumprindo apenas o Mandado do Juiz. Ela disse que não contém nenhuma informação sobre qual o ilícito praticado.

Foto de capa:Reprodução

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