O tom eleitoral contagiou os debates na sessão da Câmara na noite de ontem, dia 14. Um dia ao anúncio da dobradinha Benito Laporte e Júlio Barros, a chapa foi alvo de elogios como também de cobranças. “Quero aqui deixar público ainda mais que um grupo de 9 partidos escolheu nossa chapa. Do vereador de larga experiência, com 4 mandatos e 3 presidência. Ele teve o pai que dedicou 40 anos a vida pública. Estou falando do Benito Laporte. E temos o vice que será o ex prefeito Júlio Barros que foi injustiçada pela perseguido. Queremos um prefeito que faça o orçamento participativo, que ouça o povo nas escolhas das ruas asfaltadas e não hoje que uns poucos que indicam. Precisamos de convivência entre o legislativo e o Executivo. Vamos vencer as eleições”, discursou Toninho do PT. “Que vença o melhor para Lafaiete”, frisou Gildo Dutra (PV). “Lafaiete não pode permanecer parada. Precisamos resgatar bons projetos e investir na cultura”, disse o vereador Carlos Magno (PT).
Já o pré candidato, Benito Laporte (PROS) demarcou terreno e alfinetou seu concorrente à sucessão municipal, o prefeito Ivar Cerqueira (PSB). “A decisão de lançar minha candidatura tem algo de diferente e diferenciado. Minha virtude é saber ouvir. Se por ventura eu chegar lá não vamos estar em todos os
lugares para debater e dedicar ao trabalho. Fiz este compromisso de deixar a medicina. Não tem como um prefeito se dedicar a uma outra profissão. Medicina e prefeitura não combinam”, insinuou nas entrelinhas ao atual mandatário.
Novo candidato
Novamente o vereador Zezé do Salão (PMN) usou a tribuna para lançar seu nome ao pleito de 2 de outubro. Ele criticou as barganhas e “toma lá dá cá” da política lafaeitense. Ele indicou que um grupo político onde foi ventilado de “não poderia ser candidato por ser pobre”. “Fui humilhado quando disseram que eu não poderia ser candidato porque não tenho condições financeiras. O meu negócio não é ficar negociando cargos. Meu compromisso com a cidade. Por isso sei que estão discutindo é quem entra de secretário ou quem vai ocupar cargos. Se eleito vou acabar com muitas secretarias e enxugar a prefeitura. Assim vão sobrar recursos. Meu nome está disposição do meu partido”, comentou Zezé, afirmando que não foi na reunião da Frente de Esquerda em que foi humilhado.
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