Sem dinheiro, Prefeitura de Capela Nova para os serviços De acordo com a nota publicada
Luiz Gonzaga da Silva (PT), a Câmara Municipal de Capela Nova ainda não aceitou a abertura de créditos suplementares A Prefeitura de Capela Nova, no Campo das Vertentes, decretou nessa sexta-feira (22) a paralisação de todos os serviços municipais e a suspensão de contratos administrativos e de servidores. De acordo com a nota publicada e assinada pelo prefeito da cidade, Luiz Gonzaga da Silva (PT), a Câmara Municipal de Capela Nova ainda não aceitou a abertura de créditos suplementares que serviriam para o custeio das atividades, e, por conta disso, os serviços foram interrompidos por causa da incapacidade de financiar sua execução. Entre os serviços que foram paralisados estão o transporte de pacientes para tratamento médico e hospitalar fora do domicílio, o transporte de alunos das redes municipal e estadual, o serviço de limpeza e coleta de lixo domiciliar, o fornecimento de remédios e medicamentos em geral adquiridos e distribuídos por meio da Unidade Básica de Saúde Municipal, a suspensão das atividades de atendimento da saúde pública municipal, o fornecimento de merenda escolar, a aquisição de combustível e peças de reposição dos veículos da prefeitura, a suspensão de benefícios e outros serviços postos à disposição da comunidade. Também foram suspensos os repasses para a Emater, a Codamma (relativos à substituição de lâmpadas queimadas), as polícias Civil e Militar, as despesas com diárias e pessoal até o limite disponível e já empenhado e aditamentos aos contratos em execução. A situação revoltou a população da cidade, que já inicia movimentos em protesto contra a prefeitura e a Câmara Municipal. Com a paralisação total, a sede do Executivo nem sequer foi aberta, e, por isso, o Aparte não conseguiu contato com o prefeito Luiz Gonzaga. O presidente da Câmara Municipal, vereador Juvenal Viveiros (DEM), também não respondeu às ligações. Essa não é a primeira vez que a Prefeitura de Capela Nova se envolve em uma situação polêmica. Em 2013, o prefeito petista chegou a ser cassado por conta de uma ação movida pela coligação eleitoral rival, que acusava a chapa vencedora de captação ilícita, por meio de suposto oferecimento de vantagens, doação de bens e materiais de construção, entre outros. Em março do mesmo ano, no entanto, a decisão foi revertida pelo Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TRE-MG).
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