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Há 50 anos o Aimoré conquistava o título mais importante da sua história

 

Há exatos 50 anos o Aimoré Esporte Clube, conquistava a Taça Centenário de Conselheiro Lafaiete. Um dos títulos mais importantes do clube alvinegro da Chapada foi conquistado em 1966 por um time que encantou os desportistas da época na cidade e é lembrado até hoje.

À época o torneio foi realizado para comemorar os 100 anos de emancipação política de Conselheiro Lafaiete que por um erro histórico festejava o aniversário em 02 de janeiro. No final da década de 80, o historiador e museólogo, Antônio Perdigão descobriu o erro histórico apontando que a Vila Real de Queluz foi desmembrada da Vila de São João Del Rei, atual Tiradentes, em 1790 e se tornou cidade em um dia 19 de setembro, data atual do aniversário de Conselheiro Lafaiete.

Com um futebol empolgante o Aimoré surpreendeu os principais times lafaietense da época, tendo como técnico, Laurentino Lobo Leite Júnior, o “Filhinho”. O presidente do clube era o saudoso João de Castro, um dos fundadores da agremiação esportiva. O Meridional foi outro destaque da Taça Centenário à época disputava a primeira divisão do Campeonato Mineiro e reverteu os seus atletas da categoria profissional para amador para disputar o torneio festivo de Conselheiro Lafaiete.

Aimore
Divulgação

Na grande final deu Aimoré e Meridional que foi considerado o favorito a conquisto por ter usado no torneio o mesmo time que vinha disputando o Campeonato Mineiro enfrentando os grandes clubes de Minas Gerais como Atlético, América e Cruzeiro. Nelson Severiano, um dos campeões do Centenário com o Aimoré, lembra com orgulho da final. Segundo ele, no tempo normal houve empate em 2 a 2, mas nos pênaltis o Aimoré sagrou-se campeão. “No campo do Meridional o alvinegro da Chapada conseguiu o título mais importante da história do Aimoré”, lembra o ex-jogador.

O time do Aimoré campeão do Centenário era composto pelos seguintes atletas: Birosca, Maranhão, Mena, Tadeu, Ovidinho, Atanásio e Nelsinho, Guará, Zé Hermógenes, Márcio e Marcinho. Atuaram ainda: Tingo, Jésus, Dito, Roberto, Murilo. Várias pessoas colaboraram com o clube à época como Zé Faustino, Nunuca, Pão Velho, Tampinha, Deuzinho, Nilson Canuto que é pai do radialista Nilson Canuto, dentre outros.

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