Um caso vem chamando a atenção da região. De acordo com uma nota enviada a nossa redação no início da semana, a Polícia Militar relatava que uma locomotiva da MRS havia atropelado e matado Luiz Carlos dos Santos Coelho, 32 anos, no início do amanhecer do dia 7, segunda feira, perto da estação ferroviária, em Congonhas. A PM localizou o corpo e havia muito sangue no local. Assim que a perícia técnica terminou os trabalhos, o corpo foi liberado para o serviço de funerária que encaminhou o corpo para o IML (Instituto Médico Legal) de Conselheiro Lafaiete. A PM descreveu a ocorrência como homicídio provocado pela locomotiva.
Através da assessoria de comunicação, a MRS contestou a matéria publicada no nosso site informando o que chamaram de atropelamento foi, segundo os dados preliminares, um encontro de cadáver na ferrovia. Segundo a empresa, o corpo já estaria morto quando ocorreu atropelamento, sem informar as causas.
Nossa reportagem conseguiu acesso ao Boletim de Ocorrência no qual no histórico afirma que a PM acionada pelo maquinista Luiz Alberto Campos Dias. Ele afirmou que quando passava pelo local o corpo estava entre trilhos. Assim após a passagem da locomotiva o corpo foi decapitado. “Através de testemunhas arroladas aproximadamente a 4 metros onde o corpo estava tinha muita uma mancha grande de sangue, várias pedras do tipo bloquete cobertas de sangue e até o corpo localizava havia um rastro de sangue e próximo a ele mais pedras manchadas de sangue”, informou o boletim.
Segundo informações da PM, uma senhora identificada como Rosimar Cristina Pinto, que trabalha no posto de saúde da comunidade de Pequeri, em Congonhas, afirmou que Luiz Carlos fazia acompanhamento no local e fazia uso de bebida alcoólica. A vítima foi identificada pela carteira de identidade que se encontrava no bolso da calça.
Entre a versão da PM que aponta por atropelamento ou homicídio e a MRS que afirma que outros fatores levaram a morte de Luiz, a Polícia Civil investiga o caso.
Imagem:Reprodução/Ilustrativa