Carioca bira, Guincho do Salão, Chapéu, Nandinho da Reciclagem, Fábio Tigrão, Hélio Careca, Bel da Feira, Michael Jackson, Xuxu, Dé da Roupa, Mexerica, Charazinho, Mauro da 40, Nenen Mastiga, Preto, Patrício Jack do Juquinha, Paulinho da Iaiá, Renato Percentual, Abrão Chaveiro, Ademar Maladrinho, Arlindo Leiteiro, Ermano Barbacena, Fabrício Tucano, Márcio Macarrão, Massola, Patrício Charles Bronson, Zélia do Toco.
Você pode estar perguntando quem são estas pessoas, mas várias delas pode estar entre uma das 13 cadeiras do legislativo lafaietense nos próximos 4 anos.
Os apelidos listados são exemplos de auto intitulação adotada por cargo de vereador em Lafaiete cujos “nomes de guerra” estão sendo apresentados ao ao eleitor na campanha deste ano.
A Lei nº9.504/97, artigo 12,, autoriza o registro do apelido ou do nome pelo nome pelo quyal o candidato é mais conhecido desde que não estabeleça dúvida sobre a sua identidade, não atende contra o pudor e não seja ridículo”. Nomes também ligados a empresas públicas também não podem ser usados a exemplo, Cemig, Copasa, etc.
Como a lei não impede, haja criatividade para tantos apelidos, o que não é novidade na eleição proporcional.
Para muitos a intenção de alguns candidatos ao escolher a alcunha chamativa reside no fato de ser sua prática costumeira adotadas em pleitos eleitorais unindo a função que muitos exercem com o cargo a pleitear.
Entre os vereadores que buscam um novo mandato, Zezé do Salão é um bom exemplo onde a profissão ajuda na popularidade. Já Sandro José ficou proibido de usar o “nome de guerra” de Sandro da Cemig”, empresa na qual trabalha.
Outros atributos ligados ao verdadeiro ficam por conta da lógica da competição dos vereadores. Como são 273 candidatos, a probabilidade de o eleitor conhecer pessoalmente o candidato é muito maior do que ele identificar o candidato a prefeito.
A intenção então é tentar criar essa relação de proximidade com o eleitor. Isso para que ele identifique o nome imediatamente. São as regras do marketing político e armas eleitorais.
Outra possibilidade adotada é que a escolha é feita por aspirantes ou não ao cargo eletivo que abraçam uma bandeira de parcela determinada da sociedade e fazem dela o estandarte. Esse é caso
de Bel da Feira ou Nonô do América, este ligado ao esporte.
Ao assumirem nomes exóticos os candidatos mostram originalidade e personalidade. Estes são os casos de Michael Jackson e Patrício Charles Bronson. O primeiro é um sósia do famoso artista americano e vive o imitando seus trejeitos pelas ruas de Lafaiete. O segundo é referência ao ator americano, apelido colocado por amigos. E isso pode ser um trunfo eleitoral.
Outros nomes também marcam o pleito como Guincho do Salão, Dé da Roupa, Renato Percentual, Abrão Chaveiro, todos com nomes ligados as atividades do candidato.
Nas eleições, a escolha do nome é pontapé para fixar o nome na cabeça dos eleitores, já que a propaganda é alma do negócio.