Torcedor tricolor defende desapropriação da área do estádio para fins esportivos
Amanhã, dia 7, o Guarani Esporte Clubes, um dos clubes mais tradicionais de Minas Gerais comemora 106 de fundação. O momento é oportuno para uma reflexão sobre os recentes acontecimentos envolvendo o clube que geraram inúmeras críticas na sociedade lafaietense, em especial no meio esportivo. A redação do nosso site recebeu uma carta enviada por nosso estimado leitor Pedro Belisário. O empresário, radicado em Belo Horizonte, tem sua maior paixão pelo clube do qual é fanático torcedor. Amante de Lafaiete, Belisário questiona o que fizeram com o estádio do Guarani e cobra uma solução. Ele defende a desapropriação da área para uma função de lazer, esportiva e social para a comunidade. “. O que mais intriga neste imbróglio é a omissão da população dos tricolores e da própria municipalidade para estes fatos, não se consegue consenso pratico e jurídico para questionar junto ao Ministério Público essa irresponsabilidade destruidora”, denuncia o lafaietense. Leia na íntegra a carta desabafo.
“Os motivos imperiosos reais e concretos que autorizaram a demolição do estadinho da Vista Alegre continuam escusos e silenciosos. “A atual diretoria do Guarany E.C não consegue justificativas plausíveis para tanta destruição, nem mesmo um contrato de seção de direitos contemplando obrigações e responsabilidades entre o clube e seus pseudos investidores foi apresentado. Fato administrativo imprescindível! Isso consiste em crime contra o patrimônio do clube cabível de punições legais.
Criaram factóide para a imprensa e o público em geral, que uma parceria com o Itaúna F.C estaria sendo firmado para disputa da segunda divisão do campeonato mineiro de profissionais, fato este nunca reconhecido pela F M F, tudo uma deslavada mentira, nunca houve registro oficial, passamos uma grande vergonha!
Simulam situações esdrúxulas para justificar a destruição do estadinho, pois não conseguem efetivar o Guarany jogando futebol em sua própria casa. O que mais intriga neste imbróglio é a omissão da população dos tricolores e da própria municipalidade para estes fatos, não se consegue consenso pratico e jurídico para questionar junto ao Ministério Público essa irresponsabilidade destruidora.
É difícil entender que uma prospera cidade como Conselheiro Lafaiete aceite todo este tipo de situação de desmando, o terreno é jogado a própria sorte desde a uma invasão, e a uma exploração imobiliária.
Conclamamos a população, ao próximo prefeito e aos vereadores eleitos pelo voto direto, que através de projeto de lei a desapropriarem este espaço e torná-lo público, onde poderá ser construído um parque multiuso de esporte, cultura e lazer, hoje tão carente no perímetro urbano desta cidade ou até mesmo uma recuperação das instalações da Vista Alegre entregando-o novamente ao clube, com uma nova direção constituída legalmente.
O vovô da Colina completa cento e oito anos, mais do que nunca temos que ser “FORTE DEMAIS PARA MORRER E VELHO DEMAIS PARA APANHAR”.
Principalmente de irresponsáveis e oportunistas”.