O Museu, que foi criado para informar sobre a devoção ao Bom Jesus, preparou uma ampla programação cultural para receber os milhares de visitantes e romeiros que chegam a Congonhas nesta época. São exposições, apresentações artísticas, programas de rádio e ações educativas que tem um único objetivo: oferecer aos fiéis uma nova experiência mesclando arte, fé e devoção. E o que é melhor: tudo de graça. Venham conhecer o Museu de Congonhas que fica ao lado do Santuário.
A devoção a Bom Jesus de Matosinhos em Congonhas existe há 260 anos. Em 1757, o português Feliciano Mendes chegou a Congonhas e fundou nestas terras uma das maiores devoções do Brasil: a de Bom Jesus. Acometido por grave enfermidade, fez uma promessa (um voto), que caso obtivesse a cura, dedicaria o resto da vida a criar uma devoção semelhante à da terra natal. Assim foi feito. Para pagar o milagre, chamou o maior escultor da época – Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho – , encomendando-o um ex-voto: a construção do Santuário de Bom Jesus de Matosinhos, exemplo máximo da representação da arte e fé no País. Toda esta história está no Museu de Congonhas. Venha visitar! É de graça durante o Jubileu.
O Portugues Feliciano Mendes fez um oratório com a imagem de um crucifixo a assentou uma cruz no alto do Morro Maranhão, em Congonhas no início da devoção a Bom Jesus de Matosinhos. Naquela época, conseguiu as autorizações eclesiástica e régia para construir o Santuário. Feliciano morreu em 1765, quando a construção do Santuário já havia sido finalizada. Seus sucessores deram prosseguimento às obras do Conjunto, que se estenderam até o século 19. O “Oratório de Feliciano Mendes”, peça que deu origem a devoção, pela primeira vez pode ser visto. Estará durante o Jubileu no Museu de Congonhas. A entrada é gratuita.
Os visitantes que passarem por Congonhas no Jubileu serão recebidos, todas as noites, também com uma agenda cultural musical. De 7 a 14, às 20h, em frente ao Museu de Congonhas, vai ser montada uma estrutura para apresentações artísticas com participações das bandas da Polícia Militar de Minas Gerais, da Secretaria Municipal de Educação e da Roda de Violeiros – tradicional programa de rádio transmitido ao vivo pela Rádio Congonhas, com participação de artistas populares. Para encerrar a festa, dia 14, está programado uma versão especial do projeto Caixa Acústica, desta vez no anfiteatro do Museu, com Dona Jandira e Túlio Mourão. Toda programação é gratuita.
Venham conhecer o Museu de Congonhas. Foi feito para você romeiro! Lá estão toda as informações sobre a devoção do Bom Jesus de Matosinhos. Durante o Jubileu a entrada é gratuita. Imperdível!