Nos últimos 20 anos a maior votação nominal pertence a Vicente Faria com mais de 64% dos votos válidos
Uma pesquisa feita pelo CORREIO DE MINAS tendo como base os resultados das últimas 3 eleições mostram que a diferença entre o vencedor do pleito e segundo colocado não passou de 11% de diferença. Outra variável é que a votação dos 3 últimos prefeitos eleitos não passou de 50%, o que evidencia que ele não conquistou a maioria dos votos.
Senão vejamos. Em 2004, Júlio Barros (PT) venceu com 31.758 votos, perfazendo 49,95%. Seu adversário direto, o então deputado José Milton (PSDB), conseguiu 24.604 votos, com 38.69%. Farley Augusto (PTB) chegou a 7.216 votos com 11,35%. A diferença entre o primeiro e o segundo não passou de 11%.
Em 2008, eram 6 candidatos, e José Milton sobrou na eleição com 26.115 votos, perfazendo quase 39%. O segundo colocado foi o ex prefeito Júlio Barros (PT) com 14.779, o que representou 22%. Á época Glaycon Franco (PMDB) chegou a pouco mais de 9 mil votos, o que representou 13,42%. Arnaldo Pena, Victor Bhering e Claudionei Nunes cada qual obtiveram respectivamente, 8.957 votos, 7.2121 e 1.094 votos.
Em 2012, Ivar Cerqueira (PSB) chegou a 25.481 votos, contra Júlio Barros com 22.124, uma diferença de cerca de apenas 6%. Em terceiro lugar veio o ex prefeito Vicente Faria(DEM) com 18.167 votos (27,23%). Ana Lúcia chegou a 1,39% dos votos.
As mais expressivas votações
Dos últimos 20 anos, as mais expressivas votações até agora não alcançadas pertencem ao ex prefeito Vicente. Em 1996, ele chegou a 60,94% dos votos válidos, com 31.712 votos. Se somados os outros 3 candidatos, as votações não passaram de 22 mil votos.
Em 2000, Faria Paiva aumentou sua votação chegando a 36.744 votos, perfazendo perto de 65%. Júlio Barros, candidato pela primeira vez, chegou a 19.144 votos (33,43%).
Se a maior votação alcançada nestes últimos 5 pleitos foi de Vicente Faria com 36.744 votos, em 2012, o então candidato a deputado federal, Ivar Cerqueira (PSDB) chegou a expressiva votação de 31.344 (50,11%). Em 2014, quando foi eleito deputado estadual, Glyacon Franco obteve 32.706 votos (52%).
E 2016?
Para o próximo dia 2 de outubro, cada candidato traça um cenário, supostamente embasados em pesquisas (que sempre não aparecem). Cada qual “puxa a sardinha para seu lado” mostrando números de pesquisas favoráveis. Resta saber agora se algum candidato tem potencial para superar as barreiras até então das votações anteriores. Alguns apostam que haverá equilíbrio e outros sinalizam que o vencedor vai superar a soma dos outros 3 concorrentes. Quem será? Quem viver, verá!