14/10/2016
Eleições I
São várias as leituras que podem ser feitas das eleições, seus resultados e seus desdobramentos, tanto da ótica dos derrotados e dos vitoriosos, e assim podemos dividir o cenário. A taxa de reeleição na região chegou a 60%. Novas caras estarão na nova geopolítica regional. Se é que muda alguma coisa.
Eleições II
Algumas surpresas como em Entre Rios, Casa Grande e Itaverava. Em Congonhas, Zelinho foi reeleito dentro cenário das pesquisas e da expectativa geral da população. Ele fez um governo de boas obras. E em Lafaiete, o que resta dos cacos das eleições? Em 2016, foi o primeiro “tira teima” entre as duas principais lideranças de Lafaiete. Os dois são desafetos políticos e protagonizaram uma disputa a parte nos últimos anos. Desta vez, o deputado Glaycon Franco saiu a frente. Ivar foi vidraça nestas eleições e foi o maior derrotado. As pesquisas indicavam que sua rejeição passava de 50% ou mais. Neste cenário sua reeleição era bem hipotética. Alguns afirmam que a perda da eleição caiu com um jato de água fria dentro da prefeitura já que o atual governo aposta na recondução.
Eleições III
A vitória soma no curriculum do deputado, mas aumenta sua responsabilidade sobre seu pupilo já que foi o maior fiador de Mário Marcus, até então uma figura um tanto quanto desconhecida em Lafaiete, principalmente dos mais jovens. Se não fizer um bom governo, o deputado deve pagar caro o que pode afetar seu desempenho em Lafaiete. Glaycon vem para reeleição, agora no PV, o que exigirá pelo menos o dobro da sua votação. Ivar Cerqueira (PSB) já comentou que virá para a disputa, assim como os candidatos derrotados neste pleito, Benito Laporte e Edie Resende. As eleições neste cenário serão uma disputa caseira e já com vistas a 2020.
Eleições IV
O que se projetava é que Benito Laporte (PROS) daria um fôlego na campanha. Foi o contrário. Apesar de chegar a marca de quase 10 mil votos, o seu vice, Júlio Barros, citado como favoritos em todas as pesquisas de pré-campanha, não conseguiu a tal falada taxa de transferência de votos e Benito ficou pelo caminho. Já Ivar pagou por seus erros. Foi um governo muito tecnocrata e esqueceu da parte política.
Eleições V
As conjecturas são variadas. Mas como será o novo governo do recém eleito Mário Marcus? Apesar de ter sinalizado pistas de seu jeito e de sua postura, ele ainda é uma incógnita e está construindo sua própria maneira de governar. Ele está em meio a diversas eminências pardas como Vicente Faria, José Milton e outros e por isso foi tanto foi cobrado e criticado durante a campanha. Aguardemos o desenrolar do governo.
Eleições VI
Esta semana surgiram os nomes da comissão de transição. Alguns já sinalizam que vão compor o novo secretariado do futuro prefeito. Os cotados são aguardados com ansiedade pela população, mas podemos adiantar alguns nomes: José Antônio Reis Chagas (procurador), Moisés Matias (educação), Douglas Carvalho (chefia de gabinete), Geraldo Lafayette (cultura) e João Batista (imprensa). Alguns são especulações, mas outros estão bem confirmados. Para a saúde deve entrar Rita de Kássia que compõe a comissão de transição na área. Outro que deve entrar no futuro governo deve ser Jorcelino de Oliveira que foi procurado à época da gestão de José Milton.
Eleições VI
Apesar do tom de cordialidade, devemos esperar qual será o relatório final da comissão de transição. Quando assumiu o governo, Ivar não poupou seu antecessor citando que estava “apagando fogo” tal a situação precária que encontrou com dívidas, sucateamento de máquinas e prédios e outras mazelas. O relatório foi encaminhado do Ministério público. Vamos aguardar, mas há um suspense no ar.