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Incentivo à leitura e escrita é destaque na abertura da FLIC

Com o tema “A Narrativa e a Cidade”, começou a 3ª Festa Literária de Congonhas (FLIC), que se estende até o dia 23 de novembro, com a inauguração da Biblioteca do Museu de Congonhas. A abertura oficial do evento, promovido pelo Governo Municipal, por meio da Secretaria de Educação em parceria com o Museu de Congonhas, foi realizada nessa quarta-feira, 26, no Museu de Congonhas. A noite contou com a mesa literária “Livro de Cabeceira” e o musical “L’Aurora, uma viagem musical da Itália ao Brasil”, com a cantora Carmem Célia. Também foi apresentado o “Bibliolino”, o nome do mascote da FLIC, eleito por meio de um concurso.

Durante um mês, uma vasta programação encanta os amantes da literatura.  Serão realizadas diversas atividades como biblioteca na praça, contação de histórias, “Esqueça um Livro”, bate-papo com a presença de escritores consagrados, além de outras manifestações artísticas e culturais.

A cerimônia contou com a presença do prefeito Zelinho; da primeira-dama, Miriam Schwab; da secretária municipal de Educação, Maria Aparecida Resende; da diretora da biblioteca municipal Djalma Andrade, Cristiane Melo; do diretor da FUMCULT e do Museu de Congonhas, Sérgio Rodrigo Reis; além de educadores, escritores e leitores.

flic-dentro

A secretária municipal de Educação, Maria Aparecida Resende, destacou o investimento do Governo Municipal no valor de R$ 2.700.000,00 para compras de livros e coleções. Além disso, incentiva a leitura por meio de ações desenvolvidas nas bibliotecas e da realização da Festa Literária. “A FLIC desperta o gosto de ler e falar do que se lê, além de incentivar a produção literária. Incentivamos o outro à arte da escrita, da leitura, da audição e da declamação”, completou.

Além de ler poemas que escreveu na época de estudante, o prefeito Zelinho destacou que o Município conta com 20 escolas em tempo integral, fazendo com que os alunos explorem ainda mais as bibliotecas das instituições. “Como é bom estar presente neste evento e ver que Congonhas incentiva a leitura, que é muito importante. É com prazer que estou aqui, como prefeito, participando dessa abertura maravilhosa da 3º FLIC”, disse.

O presidente da FUMCULT e diretor do Museu de Congonhas, Sérgio Rodrigo Reis, explicou que o acervo da Biblioteca do Museu de Congonhas é composto por livros de Fábio França, Myriam Andrade Ribeiro, doações da UNESCO e do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN). “Consideramos que essa biblioteca é da rede municipal de ensino, não nossa. É uma biblioteca de referência, que vai falar sobre Congonhas, Aleijadinho e todo o conteúdo que temos aqui na cidade”, destacou. Para ele, a presença da FLIC no centro cultural é muito importante, pois “o Museu de Congonhas é o primeiro museu de sítio do Brasil, feito para potencializar todo o conteúdo que temos o privilégio de absorver em Congonhas”.

Livro de cabeceira

Convidados especiais apresentaram seus livros preferidos, na mesa “Livro de Cabeceira”. Participaram o prefeito Zelinho; a secretária de Educação, Maria Aparecida Resende; o diretor do Museu de Congonhas, Sérgio Rodrigo Reis; a professora Neiva Cordeiro Freitas; Terezinha de Paula Costa, membro da Academia de Letras de Congonhas; a professora Mary Pires Gouvêa; o psicólogo Renan Senra Barbosa; o professor Josimery Aparecida Nogueira; o professor Wolmer Ricardo Tavares; e o professor-doutor Antônio Vicente Vieira.

Para a professora Neiva Cordeiro Freitas, falar sobre leitura cria em todos a vontade de ler mais. Além disso, “para quem tem um talento, a vontade de ler puxa a vontade de

Musical

A cantora Carmem Célia, uma das selecionadas no projeto “Congonhas faz Cultura”, apresentou o musical “L’Aurora, uma viagem musical da Itália ao Brasil”. O espetáculo celebrou a união entre Itália e o Brasil, com músicas conhecidas das duas culturas, como “Per Amore”, “Funilí Funiculá”, “Garota de Ipanema” e “O Bêbado e a Equilibrista”.

Vencedor do concurso

Este ano, o nome do mascote da FLIC foi escolhido por meio de um concurso cultural. Leitores de Congonhas e região enviaram sugestões de nomes utilizando o Facebook da Biblioteca Pública Djalma Andrade. O vencedor, Sócrates Resende, de Conselheiro Lafaiete, sugeriu o nome “Bibliolino” e irá ganhar um kit de livros de literatura.

Programação da 3ª Festa Literária de Congonhas FLIC

– 10 de novembro

9h

Biblioteca na Praça

Contação de Histórias com Rebeca

Atividades lúdicas literárias

Local: Praça Matriz

– 11 de novembro

14h

Biblioteca na Praça

Contação de Histórias com Adriane Vieira

Local: Roda Letras na Praça da Rodoviária

– 16 de novembro

9h

Biblioteca na Praça

Contação de Histórias com Júnia Ferreira

Atividades lúdicas literárias

Local: Praça Dom Oscar

20h

Palestra com a escritora Maria do Carmo Dias Camelo (Dona Carminha)

“Congonhas, do forno a lenha ao carro de bois”

Local: Museu de Congonhas

– 18 de novembro

20h

Palestra com a historiadora Dra. Myriam Andrade Ribeiro de Oliveira

“O Aleijadinho e o Santuário de Congonhas”

Local: Museu de Congonhas

– 19 de novembro

14h

Lançamento da obra do historiador Paulo Henrique de Lima

“Venenos adocicados: a trajetória do poeta e jornalista Djalma Andrade”

Local: Museu de Congonhas

– 23 de novembro

14h

Biblioteca na Praça

Contação de Histórias com Daniela Modesto

Atividades lúdicas literárias

Local: Praça JK

20h

Inauguração da Biblioteca do Museu de Congonhas

Palestra com o prof. Fábio França, historiador especialista em Barroco

“Aleijadinho, ilustre cidadão de Congonhas – Interpretação de sua obra”.

Local: Museu de Congonhas

Durante todo o mês do evento terá o “Esqueça um livro”. Quem quiser participar desapegue de um livro para que outros possam ler.

 

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