Ele apresentou requerimento de audiência para discutir situações dos moradores dos Bairros Triângulo II e siderúrgico
O vereador Chico Paulo mais uma vez foi o centro das atenções e chamou a atenção da plateia presente na Câmara.
Ao usar a Tribuna ontem, dia 11, na sessão, o vereador Chico Paulo (PT) o falou sobre seu gabinete itinerante no qual pretende visitar os bairros mais carentes de Lafaiete. Na sua primeira edição, o vereador e sua equipe estiveram nas comunidades rurais de Caeté, São Gonçalo e Mato Dentro. “Quando a chega a estes moradores eles logo questionam por que parece que só agora que Lafaiete tem vereador. Ou falam que nunca viram um vereador vir nestes locais depois das eleições. Eu não tenho chefe e meu chefe é o povo”, disse arrancando risos da plateia.
Em seguida, Chico Paulo cobrou mais tempo para os vereadores usarem a palavra franca. “Esta cidade está parada há 8 anos e vemos tantas injustiças e situações de falta de dignidade humana. Então eu cobro mais tempo para gente poder discutir nossa cidade aqui na Casa e não apenas 4 ou 5 cinco minutos. Se tiver que mudar regimento vamos mudar. As leis foram feitas para mudar”, pontuou.
As cobras
Ao emitir sua opinião sobre a boa vontade e disposição do prefeito Mário Marcus, o vereador Chico Paulo fez um alerta de que ele estaria “cercado de jararacas, cascavéis e jiboias”, se referindo a seus assessores.
Audiência
Chico Paulo apresentou um requerimento para realização de uma audiência pública para discutir o saneamento básico e a regularização fundiária nos Bairros Siderúrgicos e Triangulo II. Os vereadores Pedro Américo (PT), Carla Sassi (PTB), André Menezes (PP) e Geraldo Lafayette (PP) também assinaram o requerimento.
A situação do Triangulo II está Justiça já que uma ação popular questiona o leilão realizado pela COHAB, em 2016, em que empreendedores de Lafaiete arremataram terrenos nos quais está o assentamento, como também o campo do América. Os moradores vivem sem água, saneamento e luz.
Situação idêntica também passam os moradores do Siderúrgico. Cerca de 50 famílias vivem sem as mínimas condições humanas já que os terrenos em que construíram suas casas pertencem a União. As denúncias apontam que em algumas casas a administração anterior concedeu autorização de número e moradores conseguiram água e luz.
Já são 4 audiências solicitadas em apenas 2 semanas de trabalho da nova legislatura.