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Crise faz as 3 maiores cidades da região perderem mais de 4,8 mil empregos

Número de desempregado de 2016 equivale a quase os habitantes de São Brás e Queluzito; Ouro Branco é mais atingida pela crise

Em Ouro Branco 2.999 trabalhadores perderam postos de trabalho enquanto Senhora de Oliveira gerou 97 novos empregos/Reprodução

 Uma pesquisa realizada pela reportagem do CORREIO DE MINAS, com dados registrados pelo CAGED (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) sobre os dados fechados em 31 de dezembro com o saldo de vagas fechadas no mercado de trabalho no Brasil em 2016 mostra que o resultado foi negativo para 60% das cidades da região. Das 20 cidades, 9 conseguiram criar empregos.

Segundo o CAGED, Ouro Branco é a mais atingida pela crise e 2.999 trabalhadores perderam postos de trabalho em 2016. Com 38.249 habitantes, o desemprego atinge quase 8% da sua população. Por outro lado, o numero de pessoas sem emprego equivale a quase uma cidade como São Brás do Suaçuí (3.250) ou bem maior do que Queluzito (1.850).

Em seguida vêm Lafaiete e Congonhas, respectivamente com 947 e 876 postos de trabalho fechados em 2016.

Somadas as três principais cidades do Alto Paraopeba e que concentram mais de 70% do PIB regional o número de desempregados chega a 4.822, o equivale a população de Jeceaba.

Outras cidades

A crise também atingiu as médias cidades como Barbacena que perdeu 676 empregos e São João Del Rei com 419 novos desempregados no ano passado.

Cidades mineradoras como Ouro Preto e Mariana deixaram sem empregos 142 e 859 desempregados respectivamente.

As cidades com emprego

Na vertente oposta, o CAGED aponta as cidades do Vale do Piranga não sofreram com o desemprego, ao contrário, criaram vagas de trabalho em 2016.

Senhora de Oliveira criou 97 novos empregos; Capela Nova, 28, Santana dos Montes 12 e Piranga, 7.

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