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Infestação do mosquito da dengue tem nível baixo em Congonhas

Os dados foram apresentados nesta quarta-feira, 15, na 31ª reunião do Comitê Municipal de Combate à Dengue, que aconteceu no Auditório da Secretaria Municipal de Saúde (SMS)/Divulgação

O Levantamento do Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa), realizado nos últimos dias 6 e 7 em Congonhas, apontou para um Índice de Infestação Predial de 0,7%, considerado de baixo risco pelo Ministério da Saúde. Valores entre 1% a 3,9% são considerados de médio risco e, acima disso, alto risco. Os dados foram apresentados nesta quarta-feira, 15, na 31ª reunião do Comitê Municipal de Combate à Dengue, que aconteceu no Auditório da Secretaria Municipal de Saúde (SMS).

Durante o encontro, também foram apresentados o cenário epidemiológico da febre amarela em Minas Gerais e o plano de contingência para o enfrentamento da dengue, Chikungunya e Zika Vírus. Entre janeiro e março, foram notificados 45 casos de dengue no Município, sendo que três foram confirmados.

O LIRAa é realizado pelos agentes de combate às endemias, que investigam os focos de infestação e fazem o levantamento dos criadouros predominantes. Com base nesses dados, é definido o Índice de Infestação Predial, que possibilita a intensificação das ações de combate à dengue nos locais com maior presença do mosquito Aedes aegypti. Foram fiscalizados 743 imóveis e encontrados oito focos positivos do Aedes aegypti.

Dos 31.400 imóveis cadastrados em Congonhas, somente 15% não foram vistoriados. Antes, este número chegava a 34%. Segundo a agente de combate às endemias, Fátima Oliveira, o trabalho e a relação com a população melhoraram. “Estamos sendo bem recebidas pelos moradores. Está muito mais tranquilo”, diz.

 Plano de Contingência

O Governo Municipal, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, elaborou ações de combate à dengue, Chikungunya e Zika Vírus. Entre os objetivos estão: organizar estratégias de prevenção e controle da dengue; promover assistência adequada ao paciente; capacitar profissionais; e fortalecer a articulação entre as áreas e serviços envolvidos no enfrentamento das doenças.

Febre amarela

Durante a reunião, também foi apresentado o cenário epidemiológico da febre amarela no estado. Até 15 de fevereiro, Minas Gerais contava com 208 casos confirmados da doença, segundo dados apresentados pela Sala de Situação da Secretaria Estado de Saúde.

Em Congonhas, que não está na área de risco, casos de febre amarela não foram notificados. Mais de 12 mil pessoas foram vacinadas entre janeiro a março. A vacina chegou, ainda, a 92% dos moradores das áreas rurais.

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