Na semana anterior vimos sobre os anticoncepcionais em fêmeas e a castração. Porém rola muitos mitos circulando por aí sobre os efeitos da castração. A Dra. Vanessa G. Ribeiro CRMV MG 7468 médica veterinária da clínica Pró Bichos esclarece os mitos mais comuns.
- “Animal castrado é mais propenso a problemas de saúde.”
- MITO: a probabilidade de pegar doenças não aumenta com a castração. Pelo contrário: a retirada do útero e dos ovários, ou testículos, acaba com a possibilidade de infecções e tumores naqueles órgãos, e de complicações ligadas à gravidez e ao parto. Sem acasalamentos, as doenças sexualmente transmissíveis deixam de representar risco.
- “Acasalar deixa o animal emocionalmente mais estável.”
- MITO: dependendo das disputas, o acasalamento pode até causar instabilidade emocional.
- “A fêmea precisa ter pelo menos uma cria.”
- MITO: ter uma cria não acrescenta saúde ao animal e sim mais animais ao problema.
- “A falta de prática sexual causa sofrimento.”
- MITO: o que leva o cão à iniciativa de acasalar é exclusivamente o instinto de procriar, e não o prazer nem a necessidade afetiva. O sofrimento pode atingir machos não castrados. Por exemplo, se vivem com fêmeas e não podem cruzar, ficam mais agitados, agressivos, não comem e perdem peso.
- “Castrar reduz a agressividade do cão de guarda.”
- MITO: a agressividade necessária para a guarda é determinada pelos instintos territoriais e de caça e pelo treinamento, sem ser alterada pela castração. A dominância e a disputa sexual criam oportunidades para o cão usar a agressividade que tem, mas não são as causas dela.
- “Castração faz o animal engordar.”
- MITO: o animal não engorda devido à castração e sim pela diminuição de suas atividades físicas, necessitando, portanto, de mais exercícios.
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