Atraso na conclusão da obra de contenção de uma erosão, perto do Larmena, vem gerando transtornos a população
Uma obra paralisada há mais de um ano vem causando transtornos no Bairro Museu. Em maio do ano passado nossa reportagem denunciou que uma cratera tomava conta da rua Dr. Zebral, próximo ao Larmena, na divida entre o Museu e o Arcádia.
Pelo risco que corriam motoristas e pedestres a prefeitura interditou o local. Por outro lado, uma rota alternativa foi criada mas gerando um problema no trânsito da Rua Francisco Nascimento.
A via é de calçamento precário e o excesso de carros vem causando transtornos aos moradores. A rua passou a ser usada até por caminhões pesados e ônibus. Com o aumento expressivo do fluxo de carros surgiram os buracos e outros problemas. “Aqui era uma rua tranquila agora virou este caos. Não temos mais sossego. É barulho demais”, explicou o morador Vinicius Teobaldo.
Com os buracos a pedras soltam e quando passam os carros elas espirram nos portões. “Não temos mais seguranças na nossa rua. Esta via não suporta tantos carros”, expressou Vanilton Luz, cuja casa já apresenta rachaduras provenientes do excesso de carros transitando pelo local.
Revoltados com a situação, os moradores subscreveram um abaixo assinado que foi encaminhado a prefeitura. Cansados de esperar uma solução, os moradores se rebelaram e, por conta própria, bloquearam o acesso a rua. “Ou eles asfaltam nossa rua ou terminam a obra do Larmena. Ela que está gerando todos estes problemas”, frisou o morador Luiz Eduardo. “De madruga a situação piorava e até acidente foi registrado na rua”, comentou o morador Rômulo Cristiano.
A rua Dr. Zebral, que está interditada, é uma importante via de ligação de bairros ao centro. Ainda sem previsão de retomada ou término da obra a situação do trânsito pode piorar.
Com a demora uma cratera de mais de 5 metros tomou a rua. As obras de contenção da erosão foram iniciadas em março do ano passado. O projeto previa a construção de um murro de gabião de 4 camadas, de 2,50 metros de base.
Porém a obra não avançou e à época a prefeitura acusou a empreiteira vencedora da licitação pelo atraso. Como a má gestão ajuda no desperdício do dinheiro. O valor da obra está orçado em R$ 230 mil, mas com o atraso o custo deve dobrar já que a erosão aumentou. Até hoje a população aguarda uma solução e quem “paga o pato” é o povo.
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