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Ofício das quitandeiras de Congonhas e região será tombado como patrimônio de Minas

Quitandeiras de Congonhas e região se reuniram com a equipe do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) esta semana para tratar do andamento do registro do Ofício das Quitandeiras de Minas Gerais como Patrimônio Cultural Imaterial. A superintendente do órgão em Minas, Célia Corsino, mostrou o caminho que o projeto deve percorrer até ser registrado. “Estamos na fase da realização de pesquisas que justifiquem este registro. Não estamos registrando receitas, estamos eternizando o fazer, o ofício. Isto é o que fica. Patrimônio Imaterial não é só memória, são as ações do cotidiano”, explicou. Segundo Célia Corsino a expectativa é que até 2019 o registro seja aprovado.

A responsável técnica do Núcleo Focal do Patrimônio Material de Minas Gerais, Vanilza Rodrigues, também participou da reunião e enfatizou a importância do envolvimento das quitandeiras nesse processo. “Agora que vamos disponibilizar a pesquisa no site do IPHAN precisamos que respondam e repassam para outras quitandeiras. Essa mobilização é muito importante para o nosso trabalho”, afirmou Vanilza.

O pedido para o reconhecimento do Oficio das Quitandeiras de Minas Gerais foi feito pelas quitandeiras de Congonhas e pelo Governo Municipal em 2013 graças à dissertação de mestrado “O ofício das quitandeiras: tradição e patrimônio cultural de Minas Gerais”, da pesquisadora mineira Juliana Bonomo, que também esteve presente nesta reunião. Em 2015, O IPHAN acolheu o processo que agora segue para a fase de pesquisas.

A pesquisa deverá ser disponibilizada na próxima semana no site: http://portal.iphan.gov.br/

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