O ex secretário de imprensa da prefeitura de Lafaiete, João Batista Silva Neto, mais conhecido como “Joãozinho”, está em peregrinação por diversos setores para mostrar que a sentença que o condenou foi um equívoco técnico. Há menos de 15 dias ele pediu exoneração após uma decisão do juiz José Aloísio Neves da Silva afastamento -o da função.
Joãozinho responde a uma ação criminal que apura possíveis irregularidades na contratação da empresa TJ Companhia de Rodeio, contratada em 2009, para as Expolaf. Tanto ele como a empresa foram condenados, porém o ex prefeito José Milton foi inocentado. Joãozinho foi condenado a cumprir a pena em regime aberto, suspensão dos direitos políticos, mas se defende categoricamente da acusação de que ele teria fraudado a licitação.
Munidos de provas ele visitou a redação do jornal e site CORREIO DE MINAS onde pontuou inúmeros pontos da sentença, mas rechaçou abertamente que não existe qualquer armação envolvendo o processo licitatório. Ele disse que a decisão foi baseada em testemunhas e não em provas materiais. “O que houve foi um equívoco técnico tanto da justiça quanto do Ministério público. A ação foi baseada em testemunhas que são os membros da comissão de licitação da época” manifestou.
Ele assinalou, que em qualquer etapa do processo de licitação, desde sua abertura a conclusão não houve qualquer interferência sua no certame. “Em momento algum houve uma assinatura minha dentro do processo. Para mim ele ocorreu com toda a lisura e não houve fraude como apontam”, assegurou o ex secretário. “Se houve alguma irregularidade à época a própria comissão, que é soberana, deveria ter levantado as questões e não assinar a homologação como se todo o processo foi legal”, indagou.
Em relação ao valor do pagamento, Joãozinho considera que a sentença não levou em conta a somas dos 2 itens da licitação, totalizando R$59 mil. “Não houve dando ao erário e vou demonstrar isso na minha defesa que será protocolizada nos próximos dias no Tribunal de Justiça”, afirmou.
Joãozinho se diz execrado publicamente diante da sentença. “Mais que qualquer um eu quero justiça no caso e quero provar minha inocência diante de tantos boatos infundados espalhados nas redes sociais. Tudo isso expõe também minha família’, encerrou.