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Energia sustentável gera economia nos campi do IFMG em Congonhas e Ouro Preto

Com o objetivo de produzir energia de forma mais sustentável, gerando economia para o IFMG, os campi Congonhas e Ouro Preto receberam a instalação de uma usina fotovoltaica. Eles fazem parte do grupo de oito campi da Instituição que integram o projeto.

A usina é constituída por placas fotovoltaicas, um inversor e um transformador. O inversor tem como função transformar a energia elétrica das placas solares para o padrão distribuído pela Cemig, possibilitando a interligação entre as redes.

Congonhas/Reprodução

Em Congonhas, a usina foi instalada no telhado do Prédio de Laboratórios. “Ao gerar eletricidade, é possível utilizá-la no próprio campus. A CEMIG, quanto conecta a usina à rede, instala um medidor bidirecional, que mede tanto a energia injetada na rede, quanto a consumida”, explica o professor Fabrício Carvalho Soares que acompanhou a execução do projeto.

O valor correspondente à energia gerada pela Instituição é descontado na conta de luz e a energia não utilizada fica como crédito, por até 5 anos. Estima-se que a produção anual de energia será de aproximadamente 42 mil kWh, gerando uma economia de R$ 18 mil por ano (cerca de 15% do consumo médio de energia elétrica do campus).

Para Thiago Henrique, membro da Comissão de Sustentabilidade, além dos benefícios econômicos com a redução das despesas de energia, o projeto contempla questões ambientais como a redução do CO2 na atmosfera estimada em aproximadamente 30 toneladas por ano. Além disso, no Campus Congonhas, a instalação da usina vem sendo acompanhada também por outras iniciativas como a instalação de lâmpadas de LED e o uso de aquecedor solar nos vestiários.

O projeto prevê, ainda, o desenvolvimento de pesquisas a partir do banco de dados do sistema utilizado, a possibilidade de desenvolver estudos sobre energia eficiente nos cursos técnicos e superiores, a apresentação para a comunidade de soluções para redução da conta de energia e o acesso a informações meteorológicas que auxiliarão como parâmetro para planejamento e execução de obras.

Ouro Preto/Reprodução

Já em Ouro Preto, a implantação se deu no pavilhão de Edificações, devido à boa incidência de raios solares sobre o telhado do prédio, o que favorece o rendimento da usina. A usina é capaz de gerar, em média, 3600kWh por mês de energia, já consideradas as variações de incidência do sol ao longo do ano. Isso representa uma economia de cerca de 8% sobre o consumo médio mensal de energia elétrica no campus. Ou seja, em um ano, a instituição será capaz de economizar aproximadamente R$ 16 mil.

O professor e diretor de planejamento do Campus Ouro Preto, Ronaldo Trindade, explica que, assim como nos demais campi, após a interligação da usina à rede da Cemig, o valor correspondente à energia gerada na instituição é descontado na conta de energia. “Já a energia não utilizada fica à disposição da rede pública e o campus pode utilizá-la em até 5 anos”, reitera.

“Pelos cálculos, a usina se paga em 7,5 anos. A vida útil dela é de, no mínimo, 25 anos. Teremos, então, um período de aproximadamente 17 anos em que ela vai gerar lucro. Acredito que seja um bom investimento”, ressalta o diretor. A economia aliada à sustentabilidade é outra vantagem, uma vez que a eletricidade solar é uma energia renovável e que não libera o nocivo dióxido de carbono ou outros poluentes: “Vamos produzir energia limpa e amenizar, ao mesmo tempo, os impactos ambientais”.

Com o funcionamento da usina, o campus irá estimular o desenvolvimento de pesquisas a partir dos dados disponíveis sobre captação e consumo. Haverá, ainda, a proposição de cursos visando à qualificação de mão de obra para atuar com sistemas que envolvam energias renováveis, como o fotovoltaico. A experiência com a utilização da usina servirá, ainda, como base para estudos a respeito do consumo de energia do campus, o que pode levar, futuramente, à aquisição de novos módulos do equipamento.

Fonte: Indicador Congonhas

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