Em uma sessão bem polêmica, ontem, dia 24, os vereadores cobraram atualização das leis que tratam do ordenamento urbano. “Para falar em geração de emprego temos que remeter em plano diretor. Já estamos aguardando o executivo enviar a atualização desta lei que meu ver deveria ser 6 e 6 meses. Por causa do atraso de nossa legislação, que engessa a cidade, somente este ano nós perdemos pelo menos 6 novas empresas, uma delas geraria 10 empregos. Isso é o que posso contar do que passou em meu escritório de contabilidade. Precisamos rever este zoneamento da cidade que impede a vinda de empresas”, criticou o vereador Fernando Bandeira (PTB). O vereador Chico Paulo cobrou também a modernização do Plano Diretor.
Relatório da saúde e hospital regional
Os vereadores aprovaram um requerimento em que cobra um relatório detalhado da prestação de contas e receitas da área da saúde e realização de audiência quadrimestral. “Acredito que o envio deste relatório poderíamos ajudar a resolver a falta de medicamentos ou problemas da saúde. Hoje os pacientes têm de se dirigir a Barbacena para buscar os remédios de média e alta complexidade”, pontuou Sandro José.
Quando Chico Paulo (PT) pediu uma auditoria no hospital regional e culpou as sucessivas gestões tucanas estaduais por supostos desvios de recursos na obra, Sandro contra atacou e culpou o PT pelas mazelas do país. Quando o presidente usava o discurso, Chico Paulo retrucou o vereador que exigiu que seu colega respeitasse o momento em que estava opinando. “Quando o senhor falou eu respeitei agora eu exijo o mesmo o senhor”, atacou, quando os dois bateram boca. Chico Paulo insistiu na criação de uma comissão para investigar o hospital regional e recebeu apoio do vereador Carlos Nem (SD), mas a proposta não avançou.
Com os ânimos arrefecidos, os vereadores voltaram a discutir o requerimento. “Nem era para a gente apresentar este requerimento cobrando transparência da secretaria de saúde, deveria ser uma obrigação”, opinou Alan Teixeira (PHS).
Em outro requerimento, de autoria da vereador Carla Sassi, em que solicitava cópias de todos os processos licitatórios, pregões e contratos e compra direta neste ano, ela pediu a retirada dele sob a alegação que iria reformular o conteúdo do documento.