O prefeito de Congonhas, Zelinho (PSDB) prestou solidariedade e apoio a permanência do Capitão Ronaldo Rosa de Lima a frente do Comando da 2ª Cia de Bombeiros de Lafaiete. “Eu liguei ao Ronaldo e fui procurado pelo presidente da Câmara de Lafaiete, o Sandro, que me pediu apoio. Quero deixar meu testemunho de sua atuação, sempre solícito e dedicado. Espero que esta situação se reverta, pois é um funcionário exemplar inclusive dentro da corporação”, disse.
Zelinho criticou a linha e o teor da matéria veiculada no Jornal Estado de Minas, na semana passada que acendeu a polêmica em torno de uma declaração do Capitão sobre a barragem. “O Capitão me disse que foi uma conversa com o jornalista e ele pensou o que interessava ao jornal, dando uma repercussão nacional”, assinalou. “Esta conversa de barragem dá IBOPE no Brasil. Vamos continuar ouvindo isso por mais tempo e esta notícia vende jornal. È um assunto nacional”, salientou.
Zelinho afirmou que os técnicos do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) garantiram a estabilidade da barragem. “Eles afirmam que a barragem é mais segura que eles têm conhecimento”, disse.
Por outro lado ele criticou os órgãos ambientais que liberaram a construção da barragem Casa de Pedra. “Foi um grande erro à época, há mais de 20 anos, quando os órgãos ambientais permitiram a construção desta barragem perto da zona urbana. Hoje temos que resolver o problema. Em nenhum lugar do mundo deixariam construir uma barragem desta perto de uma área residencial”, refletiu. “Não fui eu que autorizei a construção desta barragem. A empresa não tem como mudar agora a barragem ou vamos parar a mineradora e perder 7 mil empregos?”, questionou Zelinho.
Ele disse que está em constante contato com CSN para que ao longo dos anos desative a barragem e faça contenção de rejeitos a seco, revegetando o local. “Esta conversa está bem adiantada de construir uma outra barragem a seco e desativar esta perto da zona urbana. Mas isso vai levar anos. Este é o nosso entendimento com a CSN e de cobrar mais segurança aos moradores”, frisou
Ele também pediu a mineradora a implantação do Plano de Contingência. “A empresa já deveria ter implantado o Plano de Contingência para levar mais segurança e treinamento aos moradores em caso de algum perigo. Ela deveria ter feito este programa e é uma obrigação dela dentro da legislação ambiental”, comentou. “O nosso papel é levar tranquilidade a população e monitorar a situação. É o que estamos fazendo através da secretaria de meio ambiente”, finalizou.