Aílton Evangelista passou por mais de 15 anos vendendo gás em um carrinho de mão pelas ruas e bairros em bairro em Lafaiete. Sua rotina desgastante era uma labuta diária para sustentar a família com 4 filhos.
Porém, há 5 anos, ele sofreu um AVC e desde então somente movimenta a cabeça. Não fala mais, porém entende as pessoas. Aílton alimenta por uma sonda o estômago. A sua realidade é que ele leva uma vida vegetativa em cima de uma cama.
Divorciado, Aílton mora na localidade do Itaqui Baixo, em Itaverava, e luta para sobreviver, ter um pouco de dignidade e receber o apoio do poder público local.
Após a doença, Aílton foi aposentado e recebe um salário mínimo com o qual vive. Ele recebeu o apoio incondicional de uma irmã e um cunhado que se desdobram para cuidar dele.
Os familiares reclamam da falta de assistência mais efetiva e reclamam do abandono em que Aílton passa, sem uma visita de um médico, enfermeiro ou até mesmo de um agente de saúde.
Acamado, ele está com pneumonia e precisa de acompanhamento médico e de um fisioterapeuta. A Secretaria Municipal de Saúde de Itaverava vem oferecendo um leite especial, mas a família busca um auxílio mais constante, como a visita constate de um médico a residência e um fisioterapeuta.
Após os lamentos e reclamações que vazaram nas redes sociais, o prefeito José Flaviano, mais conhecido como “Nô”, visitou a casa de Aílton quando se compromissou em apoiar a grave situação vivenciada pela família.