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Caminhoneiros fazem manifestação na Barreira e cobram apoio da população; pistas estão liberadas para carros e ônibus

Em protestos contra a alta do diesel no país, os caminhoneiros continuam parados nas principais rodovias que cortam Minas Gerais.

Caminhoneiros se aglomeram na região da Barreira em Lafaiete/Reprodução

Hoje, em diversos trechos das rodovias que cortam o Estado acontecem manifestações da categoria como na BR 040 em Juiz de Fora de Matias Barbosa. Na região, os manifestantes se aglomeram na Barreira (km 618), Joaquim Murtinho (Km 627) e Barbacena (km 699).

Nossa reportagem esteve agora a pouco na Barreira onde ocorrem as aglomerações e constatou que o movimento é pacífico e ganha a simpatia e adesão da classe. Os caminhoneiros permitem a passagem de veículos pequenos como carros e motos e de caminhões carregados com medicamentos ou carga viva e ambulâncias e não causam retenção na rodovia.  “Nós só vamos sair daqui quando o Michel Temer (presidente) resolver a situação. Precisa abaixar o preço dos combustíveis. Estamos pedindo o apoio da população. Sem caminhoneiro este país para. Não aguentamos mais tantos aumentos e preço do frete é impraticável”, afirmou o caminhoneiro Nivaldo Júnior, de Lafaiete, que apoio o movimento.

Pelo segundo dia consecutivo, há manifestações em Joaquim Murtinho/Reprodução

“É desumano o que fazem com nossa classe. Alta de combustível e preço lá embaixo trazem prejuízos. A situação chegou ao limite”, avaliou Felipe Teixeira, também de Lafaiete.

O dono de caminhão, o lafaietense, Adão José, apoia o movimento, participa das manifestações. “Somente com a mobilização vamos vencer o governo que toca goela abaixo aumentos abusivos. Não vamos sair daqui”, comentou.

O caminhoneiro Nilson Alves, que trabalha em uma das mais transportadoras mineiras, vinha de Lavras e aderiu as manifestações. “Como vamos viver com um salário de R$1,04 mil”, desabafou.

Elias Fernandes, de Lafaiete, também protestou. “O governo não fiscaliza nada, as estradas são ruim e os deputados estão servindo aos interesses das grandes empresas. Somente parando nossas atividades que vamos ter nossos direitos. As empresas da região tinham que estar do nosso lado”, afirmou.

Segundo as lideranças, os movimentos tendem a crescer no país já que a causa é legítima.

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