Caminhoneiros, responsáveis pela greve que parou o Brasil, ainda não sentem no bolso a redução de R$ 0,46 em Lafaiete
Enquanto os motoristas enfrentam enormes filas para abastecer nos postos de combustíveis em Lafaiete, com o preço acima do que era praticado antes da greve que parou o Brasil, os caminhoneiros ainda não sentem no bolso a redução de R$ 0,46 no diesel anunciada pelo governo Michel Temer (MDB). Em Lafaiete o preço subiu até 2% no geral.
Por outro lado, o preço da gasolina nas refinarias da Petrobras teve neste sábado um aumento de 2,25%, o equivalente a R$ 0,04, conforme a tabela de preços publicada no site da estatal.
A gasolina (tipo A), que custava R$ 1,9671 por litro nas refinarias, foi reajustada para R$ 2,0113, em valor que não inclui os tributos incidentes no combustível. Em menos de dois meses, o preço da gasolina já subiu 16% como resultado da política da Petrobras de acompanhar as variações de preços dos combustíveis no mercado internacional.
O diesel, por sua vez, está sendo vendido desde ontem a R$ 2,0316 por litro nas refinarias, já incorporando o desconto de R$ 0,30 permitido pelo programa de subvenção criado pelo governo para encerrar a greve dos caminhoneiros. O combustível ainda teve uma redução adicional de R$ 0,16 em decorrência da isenção da Cide (Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico) e da redução de PIS/Cofins do combustível.
Em Lafaiete e região,os consumidores sentem o peso do aumento nas bombas.