Em dezembro do ano passado o vereador Carlos Nem (SO) usou a tribuna da Câmara quando relatou que esteve no PSF do Museu chamado pela falta de lâmpadas, quando levou o eletrecista ao local para resolver o problema. Enquanto isso, o vereador percebeu que uma senhora relatando um problema arterial e que na unidade de saúde os aparelhos de aferir pressão estavam estragados. Sensibilizado com a situação, o vereador tomou iniciativa e levou os aparelhos ao conserto e retornado com a solução. À época, ele disse que com menos de 10 minutos resolveu a situação bancando do próprio bolso o conserto. A situação gerou uma tremenda polêmica quando a secretaria de saúde solicitou ao vereador que apresentasse os custos do conserto para o reembolso do valor pago.
Ontem, durante a sessão da Câmara, uma situação similar ocorreu porém agora envolvendo o vereador Chico Paulo (PT). Ele contou que há mais de um ano esteve no PSF Bellavinha quando presenciou que uma pia não funcionava por falta de sifão. Segundo ele, a unidade passava por outros problemas como salas mofadas. Ele contou que ontem, dia 16, voltou ao local e constatou que o local em condições piores e a pia não funcionava. “È um absurdo esta situação. E pior a massa das paredes caíram e estão no tijolo. E pia estava lá estragada. Como fez o vereador Carlos Nem, me deu vontade de mandar arrumar o sifão que custa menos de R$25,00. Se continuar nestas condições eu mesmo vou lá comprar e consertar”, disparou.
Já o vereador Pedro Américo (PT) afirmou que no PSF do Albinópolis o banheiro está fechado por falta de manutenção. “Falta gestão. Como disse o colega Chico Paulo dá vontade mesmo de ir e consertar”, propôs o petista.
O vereador tucano Lúcio Barbosa que, na semana passada, elogiou o fim de filas de diversos exames, consultas e cirurgias ontem, dia 17, mudou o tom do discurso e criticou a secretaria. Segundo ele, na semana que vem vai apresentar um requerimento cobando explicações pela demora o atendimento de exames de alta complexidade. “Tem paciente na fila há mais de ano”, reclamou.
Trator
Após diversas denúncias do vereador Pedro Américo, o Legislativo deve aprovar um requerimento para investigar a situação de contratação de um trator para trabalhar no antigo lixão. Américo alega que o conserto do equipamento da prefeitura, que está estragado, custaria menos de R$1,4 mil e não precisaria a terceirização do serviço. “Ficaria bem mais em conta a prefeitura consertar o trator dela do que pagar pelo serviço terceirizado. Como o valor já gasto há mais de um ano daria até mesmo para comprar um trator novo”, protestou o petista.